Arquivo mensais:maio 2010

Aniversário em ritmo punk: Sid Vicious faria 53 anos hoje

“Todo mundo sabia que Sid Vicious estava no Hurrah´s naquela noite. Quando alguém famoso como Sid está num lugar, você sabe onde ele está, você fica dando umas olhadinhas por cima do ombro, só pra ficar de olho nele pra ver se ele vai fazer alguma coisa bárbara, e, é claro, vi Sid dar uma garrafada em Todd Smith, irmão de Patti Smith”. O depoimento de Jim Marshall é um dos tantos sobre Sid Vicious que ilustram Mate-me por favor (Please Kill me), uma história sem censura do punk, editada em dois volumes pela Coleção L&PM POCKET. Sid Vicious, nome artístico de John Simon Ritchie-Beverly, nasceu em Londres há exatos 53 anos atrás, em 10 de maio de 1957. Ícone da cultura punk, foi baterista do Siouxsie & The Banshees e baixista da banda Sex Pistols. Filho de um ex-guarda com uma hippie, aos vinte anos, conheceu Nancy, a namorada que viria a matar não muito tempo depois. Em homenagem ao aniversário dele, convidamos você a assistir a versão punk de My Way. Cante com ele. Se for capaz, é claro.

O monumento chamado Comédia Humana


“Aprendi mais sobre a sociedade francesa na Comédia Humana (…) do que em todos os livros de economistas, historiadores e estatísticos da época, todos juntos” (F. Engels em carta a Karl Marx)

“Saúda-me, pois estou seriamente na iminência de tornar-me um gênio”.

Esta mensagem pouco modesta foi enviada por Balzac à sua irmã Laure quando “caiu a ficha” de que ele estava criando um grande projeto literário. A chave de tudo foi conceber um mundo onde os personagens perambulariam por diferentes romances. Ou seja, o protagonista de uma história faria uma “ponta” em outra e, conforme a cronologia, esse mesmo personagem apareceria mais jovem num livro e mais velho em outro. Assim, Balzac criou uma grande galeria para pintar um retrato preciso do mundo e da época em que viveu.

Este era o seu objetivo e aí estava a causa de sua euforia. O escritor francês tinha a convicção de que, no final, o conjunto da sua obra seria um verdadeiro “estudo sociológico”, servindo de ferramenta para os pesquisadores “do futuro” saberem exatamente como eram as pessoas e como era o mundo daquela época. Do ponto de vista da técnica narrativa, esta ida e vinda de personagens é a chave que torna a Comédia Humana fascinante. Fatos ocorridos em um livro são citados em outro que, teoricamente, nada tem a ver com o primeiro. Quando um novo personagem entra num romance, frequentemente estabelece relações de parentesco com outros personagens já citados em histórias anteriores. Enfim, a Comédia é uma verdadeira comunidade com aproximadamente 2.500 personagens que circulam e se entrelaçam por 90 romances diferentes. Há o banqueiro oficial que atua em dezenas de histórias, o poderoso Barão de Nuncingen (inspirado no barão de Rotschild) e o agiota que é sempre o avarento Gobscek. Os médicos que atendem aos doentes da Comédia são invariavelmente o jovem Bianchon e o experiente Dr. Desplein. Os “playboys”, ou melhor, os “dândis” nunca deixam de ser Henry de Marsay, Rastignac e Vandenesse, entre outros tantos canalhas fascinantes. E também há os tabeliões, os militares, enfim, são muitos os personagens que às vezes aparecem somente numa festa, num baile ou numa tarde de domingo nas Tulherias. Porém, mais importante do que tudo e todos são as mulheres de Balzac. Mas isto fica para outro post.

Leia também:
Por que ler Balzac
Balzac: a volta ao Brasil mais de 20 anos depois

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Por que ler Balzac


Por Ivan Pinheiro Machado

Você tem muitas razões para ler Balzac.

Em primeiro lugar, é fácil ler Balzac, afinal, ele é considerado não só o inventor do romance moderno, mas um dos maiores romancistas de todos os tempos. Sua COMÉDIA HUMANA é composta de 89 histórias, algumas das quais verdadeiras celebridades, como A mulher de 30 anos, Ilusões perdidas, O Pai Goriot, Eugénie Grandet, O lírio do vale, entre tantas outras.

Mas o que é importante para o leitor é que Honoré de Balzac escreveu histórias fascinantes. Pintou Paris com palavras como poucos pintores conseguiram com suas tintas. Seus personagens são tão vivos que parecem prontos a se materializar na nossa frente. Poucos escritores entenderam tão bem a alma feminina. Poucos souberam descrever paixões tão avassaladoras como as que encontramos em seus livros. Dinheiro, poder, sedução, paixão e intriga; a grandeza e a miséria da condição humana. Junte a isso o estilo impecável, delicioso e o humor sem precedentes na literatura da sua época. E mais uma coisa: muitos dos principais personagens deste monumental conjunto de histórias transitam por vários romances em histórias diferentes. Esta foi uma das grandes sacadas de Balzac. Personagens que vão e vem e acabam se tornando velhos conhecidos do leitor da Comédia.

Você precisa ler Honoré de Balzac para conhecer o encantamento que a grande literatura é capaz de proporcionar. E então vai entender porque Balzac é – e sempre será – Balzac.

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Maio de 68: Paris vivia outra Revolução #2

Quando decidimos dedicar um post ao movimento de maio de 68, apareceu aqui na editora uma revista PHOTO de maio de… 78.  Era uma edição especial com fotos inéditas tiradas dez anos antes por fotógrafos como Cartier-Bresson e Gilles Caron. Resolvemos então dividir essa pequena preciosidade com vocês:

Em 6 de maio de 1754, vinha ao mundo o “incorruptível” Robespierre

Maximilien Robespierre nasceu no dia 6 de maio de 1754 e morreu em 28 de julho de 1798. Foi, juntamente com Danton (1756-1794) e Marat (1743-1793), uma das figuras que personificaram a Revolução Francesa no seu lado mais radical. Robespierre foi a principal cabeça do golpe de 31 de maio de 1793 que suspendeu as garantias individuais e instituiu os julgamentos sumários para os suspeitos de serem contrarrevolucionários. Este período ficou célebre como “Terror” e durou quase um ano. Terminou no dia 24 de julho exatamente com a prisão de Robespierre. Ironicamente, ele foi guilhotinado quatro dias depois de um julgamento sumário, exatamente nos termos que havia instituído. Foi o último dos radicais a morrer no processo de autodestruição de líderes que a revolução sofreu na sua política interna – uns foram provocando a morte dos outros, com exceção de Marat, que foi apunhalado quando estava na banheira.

Maximilien foi advogado, pensador e dedicou sua vida à causa da revolução. Era místico e acreditava na influência de um “ser supremo”. Sua austeridade e dureza na condução dos negócios de estado lhe renderam o epíteto de “O incorruptível”. Sua morte simboliza o fim do período do “Terror”, quando a sociedade francesa já não suportava mais o macabro espetáculo diário da guilhotina ensanguentando a Place de la Revolution, que a partir da morte de Robespierre passou a chamar-se Place de la Concorde.

Maio de 68: Paris vivia outra revolução #1

A agitação começou em 2 de maio de 1968. Quatro dias depois, no dia 6, 13 mil estudantes bateram de frente com a polícia. A partir daí, Paris virou um campo de batalha entre jovens que protestavam e policiais que tentava reprimir a massa. Foi um combate que teve a participação de intelectuais como Jean-Paul Sartre (na foto abaixo, entregando jornais durante as agitações) e que culminou numa greve geral com a participação de milhões de europeus. 

© Bruno Barbey / Magnum Photos

O movimento que durou menos de um mês foi suficiente para eternizar o Maio de 68. Desde então, tornou-se impossível, por exemplo, escrever sobre a história de Paris sem tocar nesse episódio. A seguir, trechos de dois livros publicados pela L&PM Editores que falam sobre o assunto:
 

 Paris: uma história, de Yvan Combeau – L&PM POCKET ENCYCLOPAEDIA
Em 1968, da Rue Gay-Lussac ao Odéon, da Sorbonne aos Champs-Élysée, os dias do mês de maio apresentaram uma agitação bastante parisiense. Após um primeiro ato nos edifícios da recém-fundada Universidade de Nanterre, o movimento dos estudantes transcorreu (dia e noite) nas ruas, nos bulevares e nos teatros da capital. 

 
Paris – Biografia de uma cidade, de Colin Jones – L&PM EDITORES
“Esses acontecimentos começaram como um protesto contra as condições de superlotação e empobrecimento das universidades, mas acabaram se tornando um esforço de estudantes rebeldes de reviverem a tradição de militância nas ruas da Esquerda do século XIX. Durante várias semanas, revoltas e barricadas novamente tornaram-se característica principal da vida urbana parisiense, e o Quartier Latin transformou-se num campo de batalha entre estudantes arremessadores de pedras e policiais repressores de rebeliões. Os eventos de Maio de 68 também providenciaram um fórum para questionamentos fundamentais dos valores da sociedade capitalista e de seu consumismo emergente.

O poema roubado

No dia em que se completam 16 anos da morte de Mario Quintana, resolvemos fazer uma homenagem bem descontraída  em nosso blog. Para isso, separamos um trecho do programa Palavra de escritor, com Claudia Tajes. A autora de Dez quase amoresSó as mulheres e as baratas sobreviverão,  entre outros, conta, de um jeito super divertido, que quando era criança, Mario escreveu um poema só para ela. Claudia recita os versos exclusivos e fala que, ao levar o presente do poeta para a escola, a professora o pegou e nunca mais devolveu. “Dona Didia, se vocês estiver  ouvindo, devolva o meu poema” diz a escritora.

Festa de Separação

Por Carol Teixeira

Ninguém gosta de falar do fim de um amor. O fim lembra morte e ninguém gosta de pensar em morte. Isso porque a experiência do amor nos dá a sensação de continuidade, logo, cria a ilusão de eternidade. Então é compreensível que o fim de um romance leve a essa inevitável associação ao oposto do eterno, mesmo que inconsciente. Por isso as pessoas quando vêem seus relacionamentos terminados, não se permitem assimilar com calma, refletir muito sobre, simplesmente querem se livrar logo daquela sensação ruim e da incompreensão – é mais fácil sentir raiva, mágoa e jogar tudo para baixo do tapete.


Foi justamente o que não fez o ex-casal que escreve e protagoniza a peça que vi ontem, “Festa de Separação – um documentário cênico”. A história pré-peça é real: a atriz Janaína Leite e o filósofo e músico Fepa tiveram um relacionamento de vários anos. Até que ele acabou. Ao invés de simplesmente agir como a maioria, eles decidiram ritualizar esse fim, fizeram diversas “festas de separação” e gravaram trechos e depoimentos, num exorcismo positivo de todo aquele sentimento. E surgiu a ideia de fazer algo que refletisse sobre esse fim sobre o qual ninguém gosta de falar. Daí veio essa linda peça que me virou do avesso. Me identifiquei muito com a maneira com a qual eles abordam o assunto, mostrando trechos de filme, trechos das gravações feitas nas tais festas de separação, trechos de livros, músicas, citações de filósofos. Me senti em casa, porque é assim que eu vejo a vida e reflito sobre as questões, sempre filtrada através de pedaços de arte, de irrealidades. Então, pelo fato de eles falarem a minha língua, a peça me tocou de uma forma mais absurda ainda.
O legal é que eles satisfazem nossas curiosidades voyerísticas (lemos um antigo e-mail dele para ela, ouvimos uma mensagem dela tristíssima gravada da secretária eletrônica, vemos vídeos…), mas ao mesmo tempo eles universalizam a questão do fim, através da arte (citações, leituras, músicas, metáforas e a própria realização da peça), levando todos juntos naquele delicado processo catártico.
Me vem à mente agora a frase do Nietzsche que tenho tatuada nas costas, “a arte existe para que a verdade não nos destrua”. Ou aquele mito do Perseu que só olhava para Medusa através da imagem refletida em seu escudo de bronze, para que o olhar dela não pudesse o petrificar.
A arte, com seu olhar indireto, curando. A arte fazendo transcender. A arte como a única maneira possível de superar nossa natureza trágica.

Para assistir à entrevista de Carol com Janaína e Fepa, clique aqui.

Mônica, Cebolinha, Magali, Cascão e eu

Por Paula Taitelbaum

Cheguei no prédio da Turma da Mônica uma hora depois do combinado. Tudo porque um nevoeiro emparedou a cidade de Porto Alegre, fechou o aeroporto e fez meu avião decolar com cinco horas de atraso. Ou seja: desembarquei do táxi, na Lapa paulista, esbaforida, nervosa e faminta. Enquanto esperava pelo meu crachá na fila, notei que havia uma garota sentada. Juro que ela era a cara da Mônica adolescente. Fiquei pensando se seria algum teste para filme, alguma vaga para recepcionista de parque temático ou se tudo não passava de delírio meu. Ainda na fila da portaria, prestei atenção em quatro estudantes que estavam ali pelo mesmo motivo que eu: entrevistar Mauricio de Sousa. Antes mesmo de conhecê-lo, percebi o quão acessível é o pai da Turma da Mônica.

Com o crachá pendurado no peito, entrei sozinha no elevador e apertei no número cinco. Ao descer no andar indicado, não consegui achar nenhuma recepção, só o que me pareciam ser duas portas de saídas de emergência. Abri a primeira e encontrei a escada. Abri e segunda e, bingo, lá estava a ilha particular de Maurício. Depois de me apresentar e me desculpar pelo atraso, em segundos fui levada ao escritório do chefe. Entrei em uma sala enorme, com uma mesa de trabalho cheia de coisas das mais variadas espécies. Pelas paredes, quadros clássicos com Mônica e Cebolinha. Pelos cantos, estantes, livros de quadrinhos e bichos de pelúcia da turma.

Mauricio chegou sorridente como nas fotos que vemos dele. Mas apesar do sorriso sincero, não consegui relaxar totalmente. Eu estava atrasada, mareada, insone, faminta, lembram? E pior: tinha que montar o tripé, ligar a câmera de vídeo, plugar o microfone, conectar os fones de ouvido, enquadrar, testar… Pode parecer simples pra você, mas pra mim foi uma tarefa de gincana. Normalmente quem faz isso por aqui é a Cris e a Cris não estava lá comigo.

Aparentemente, tinha conseguido fazer tudo direitinho. Quando ia começar a gravar, uma das filhas de Mauricio, Marina, que deve ter uns vinte e poucos anos, entrou. Depois de eu ser apresentada a ela, pai e filha conversaram amenidades. Quando ela saiu, ele me explicou que o assunto era o apartamento novo da moça, que está saindo de casa para morar sozinha. “Já meu filho disse que não sai de casa de jeito nenhum, Inclusive perguntou se, quando casar, pode continuar morando lá”, falou ele entre sorrisos.

Tentando ser o mais rápida e ágil possível, fiz a primeira pergunta: como tudo começou? Com um livro da Turma da Mônica da Coleção L&PM POCKET nas mãos, ele contou que planejou tudo nos mínimos detalhes, usando os quadrinhos americanos como modelo. Falou que sempre quis fazer o pacote completo que incluía brinquedos, filmes, alimentos e até parque temático. E emendou dizendo que o que gostava mesmo de fazer eram as tirinhas iguais as que a L&PM publica. Foi então que a câmera apitou e apagou. Por sorte, diga-se de passagem. Porque eu simplesmente tinha esquecido de apertar no Rec e, por isso, a câmera entrou no modo stand by (só que isso eu só fui descobrir depois). Comecei de onde ele tinha parado, dessa vez captando tudo (o vídeo logo estará disponível na L&PM Web TV). Ai, que atrapalhação…

Como Mauricio estava com pressa, a entrevista foi curtinha. Mas já valeu. Saí da sua sala cheia de gibis para minha filha, ganhei sanduíche e suco de uva e fui conhecer o estúdio. Antes, no entanto, Mauricio avisou que, de jeito nenhum, eu poderia captar imagens dos desenhos que estavam sendo feitos. Era sexta-feira, dia de fechamento de capas, e nenhuma delas poderia vazar na internet. Ele contou que tinha tomado essa decisão desde que a capa do beijo da Mônica e do Cebolinha tinha sido divulgada antes de chegar nas bancas, estragando a surpresa. Sacudi a cabeça dizendo que ele não precisava se preocupar e lá fui eu conhecer onde nascem as histórias da turma.

O estúdio divide-se em mesas de desenhos onde tudo é feito à mão. Repito: à mão! Juro que achei que só artesanato de feirinha hippie ainda era feito à mão… Mas além dos habilidosos desenhistas, também vi computadores bem modernos. Depois de conversar com um roteirista que inventa histórias, de captar algumas imagens (tortas, diga-se de passagem) e trocar endereços eletrônicos com as amáveis secretárias de Mauricio de Sousa, saí com a certeza de que eles são uma grande família. Pena que eu não tirei nenhuma foto com Mauricio. Esqueci, vocês acreditam?

Balzac: a volta ao Brasil mais de 20 anos depois


Esta é a primeira parte de uma série de posts sobre Balzac, autor genial e contraditório, cuja imaginação prodigiosa concebeu a Comédia Humana, um dos maiores monumentos da literatura mundial de todas a épocas.

Por Ivan Pinheiro Machado

Honoré de Balzac nasceu em Tours, França, em 1799 e morreu em Paris em1850. Escreveu quase 200 histórias e ensaios nos quais, em pouco mais da metade, colocou seu próprio nome. O restante foram livros de iniciação ou obras escritas meramente para ganhar a vida. Ele achava que o mundo não merecia seu nome e por isso assinava com pseudônimos variados.

Balzac reuniu 90% da sua obra reconhecida sob o nome geral de Comédia Humana, numa clara paródia à “Divina Comédia” de Dante Alighieri. Obra monumental ­ –composta de 89 histórias –, a Comédia Humana ainda é muito pouco conhecida no Brasil. Na década de 40 e 50, foi publicada na íntegra pela Editora Globo de Porto Alegre sob a supervisão geral de Paulo Ronai. Depois disso, foi reeditada apenas na década de 80. A edição brasileira tinha 17 volumes que incluía as 89 histórias longas, médias e curtas escritas por Balzac e divididas em 3 partes: ESTUDOS DE COSTUMES que se subdivide em Cenas da Vida Privada, Cenas da Vida Provinciana, Cenas da Vida Parisiense, Cenas da Vida Política, Cenas da Vida Militar e Cenas da Vida Rural, ESTUDOS FILOSÓFICOS e ESTUDOS ANALÍTICOS.

Esgotada ainda na década de 80, A Comédia Humana esteve quase 30 anos fora das livrarias. No começo da década de 2000, a L&PM Editores começou a por em prática seu projeto de reeditar Balzac em traduções modernas e de alta qualidade. Abraçamos a responsabilidade de trazer, se não toda, pelo menos o principal desta grande obra. Os primeiros volumes saíram em 2006 na coleção L&PM POCKET. De lá para cá, já lançamos 17 de seus principais romances em 14 volumes e deveremos lançar nos próximos dois anos mais 15 histórias. Aqui neste blog faremos uma série de posts sobre Balzac, para dar aos leitores uma idéia geral deste autor genial, contraditório, cuja imaginação prodigiosa concebeu a Comédia Humana, um dos maiores monumentos da literatura mundial de todas a épocas.

Volumes lançados na coleção L&PM POCKET:

Ascensão e queda de César Birotteau – Trad. Herculano Villas-Boas
O coronel Chabert seguido de A mulher abandonada – Trad. Paulo Neves e Rubem Mauro Machado
A duquesa de Langeais – Trad. Paulo Neves
Esplendores e misérias das cortesãs – Trad. Ilana Heineberg
Estudos de mulher (Estudo de mulher seguido de Outro estudo de mulher) – Trad. Rubem Mauro Machado e Ilana Heineberg
Eugénie Grandet – Trad. Ivone C. Benedetti
Ferragus – Trad. William Lagos
Ilusões perdidas – Trad. Ivone C. Benedetti
O lírio do vale – Trad. Rosa Freire d’ Aguiar
A menina dos olhos de ouro – Trad. Ilana Heineberg
A mulher de trinta anos – Trad. Paulo Neves
O pai Goriot – Trad. Celina Portocarrero e Ilana Heineberg
A pele de onagro – Trad. Paulo Neves
A vendeta seguido de A paz conjugal – Trad. William Lagos
Como fazer a guerra: máximas e pensamentos de Napoleão – Trad. Paulo Neves

Edição convencional (formato 23 x 16 cm, acabamento luxo):

História dos treze (Incluindo Ferragus, A duquesa de Langeais e A menina dos olhos de ouro) – Trad. William Lagos, Paulo Neves e Ilana Heineberg

Sobre Balzac:

BalzacFrançois Taillandier (Série BIOGRAFIAS L&PM POCKET) – Trad. Ilana Heineberg

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