Arquivo mensais:novembro 2012

A dança das cadeiras de Van Gogh

Agende-se: vai estrear no Rio de Janeiro um espetáculo de dança contemporânea inspirado em Van Gogh dentro da programação do “Dulcina em cena”. Corvos e girassois é estrelado pelos dançarinos Renata Reinjeimer e vai ser apresentado no Teatro Dulcina sempre às quintas-feiras. Segundo a produção, este espetáculo é “uma verdadeira celebração a Van Gogh e busca refletir os tacos firmes e ondulados do artista holandês, remetendo a plateia à atmosfera visceral de suas pinturas”.

Entre os objetos cênicos estão girassois, botas e cadeiras, elementos presentes na arte de Van Gogh. Buscando interação com a plateia e uma troca de sensações sobre o universo do pintor, cinco espectadores serão convidados, a cada sessão, a assistir à apresentação sentados em cadeiras instaladas sobre o palco.

SERVIÇO

Corvos e Girassois

Companhia de dança Marcio Cunha

De 6 a 20 de dezembro

Sempre às quintas-feiras às 19h

Teatro Dulcina na Cinelândia

Van Gogh é um dos nomes da Série Biografias L&PM.

Sucesso de Martha Medeiros no Rio de Janeiro

Quando a Martha Medeiros lança um novo livro, milhares de fãs correm até as livrarias para garantir um exemplar. E ontem, na Livraria da Travessa de Ipanema, no Rio, acabamos conhecendo um pouco mais desses fãs. E de suas histórias. O tamanho da fila da sessão de lançamento de Um lugar na janela começou cedo, indicando que seria uma bela – e longa – noite. A primeira fã chegou na livraria às 16h e, três horas depois, ganhou o carinho da Martha e um autógrafo no livro. Nervosa, esqueceu de tirar uma foto e teve que pedir licença para voltar à fila. Logo em seguida, uma família de fãs: Fabio, Marise e a filha Lívia. Para não dar briga em casa, levaram logo dois exemplares. Um senhor veio reforçar o pedido de casamento para a Martha – mas só para a próxima “reencarnação”, pois nessa ele acha que já passou um pouco da idade. E o seu Rubens conseguiu garantir a assinatura da Martha nesse contrato de casamento. Muita gente deu uma de Papai Noel e levou livros para a família toda. Todos assinados pela escritora com o nome de quem será presenteado. A maioria declarou seu livro preferido. Sua crônica preferida. Foi uma noite de confissões de fãs fiéis e apaixonados que dividiram suas histórias com Martha e com seus novos “amigos de fila”. Uma noite para ser lembrada, de muitos autógrafos, abraços e fotos que se estandeu até quase 23h. Uma bela troca de carinho entre Martha e seus leitores. (Fernanda Scherer)

A fila para pegar um autógrafo de Martha Medeiros atravessava a Livraria da Travessa de Ipanema

Família unida para garantir o seu “Lugar na janela”
Seu Rubens conseguiu a assinatura de Martha no “Contrato de casamento para a próxima reencarnação”
A escritora e atriz Elisa Lucinda também estava lá

Amanhã tem mais: sábado, 1 de dezembro, Martha Medeiros autografa Um lugar na janela em São Paulo, às 11h da manhã na Livraria Cultura do Conjunto Nacional.

Decreto do governo pode adiar acordo ortográfico para 2016

Agência Estado – 29/11/2012 – Por RAFAEL MORAES MOURA

Alvo de controvérsia e ressentimento entre os países de língua portuguesa, o novo acordo ortográfico deverá ter a implementação adiada no Brasil por meio de decreto. O assunto foi discutido na quarta-feira (28) na reunião entre representantes do Ministério das Relações Exteriores, Cultura, Educação e Casa Civil, mas a decisão caberá à presidente Dilma Rousseff, que dará a palavra final.

A previsão era a de que a transição entre a norma ortográfica em vigor e a nova fosse concluída em 31 de dezembro de 2012. Segundo o Estado apurou, o governo já admite alterar a implementação do acordo para 1.º de janeiro de 2016 – um tempo extra de três anos. O Itamaraty ficará encarregado de construir o texto do novo decreto.

Na terça-feira (27), a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, ouviu o apelo por um prazo maior de uma comitiva formada pelos senadores Lídice da Mata (PSB-BA) e Cyro Miranda (PSDB-GO) e pelo professor Ernani Pimentel, idealizador do movimento Acordar Melhor, que propõe a simplificação ortográfica. “Não houve planejamento (para que o acordo fosse implementado), assinaram há quatro anos esse acordo com essa data, mas ninguém se mobilizou para colocá-lo em prática. As coisas foram andando a passo de tartaruga”, critica Miranda. “Imagine um vestibular sem os alunos saberem as regras”, completa.

Entre outras coisas, o acordo ortográfico suprime o trema – a exceção fica nos casos de nomes estrangeiros -, retira o acento dos ditongos abertos “ei” e “oi” das palavras paroxítonas (como assembleia e ideia), altera as regras do hífen e inclui as letras “k”, “w” e “y” no alfabeto português. Procurado pela reportagem, o Ministério da Educação (MEC) informou que todos os livros didáticos do ano que vem vão respeitar o novo acordo.

“Há uma necessidade de adiamento porque a implementação está sendo muito precipitada, havendo choque entre a filosofia que norteou esse acordo e a filosofia que norteia a educação moderna. Ouvi da delegação de Moçambique, de Angola, que os professores não aprendem essas regras, e no Brasil também não”, afirma Pimentel. O manifesto do professor por uma ortografia brasileira “com base racional, objetiva, sem exceções”, já recebeu mais de 20 mil assinaturas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Para Pimentel, as autoridades brasileiras estão percebendo que há necessidade de fazer ajustes. “O grande problema desse acordo é que veio fora de época, nasceu velho, o estudante de hoje quer raciocinar para entender, não quer decorar”, critica. “Como vou ensinar que cor de capim é sem hífen, cor de qualquer coisa é sem hífen, mas cor-de-rosa é com hífen?”, completa. O cronograma de implementação foi assinado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em setembro de 2008 na Academia Brasileira de Letras (ABL).

Cenas de Nova York

Percorri as ruas, as pontes, Times Squares, cafés, o cais, visitei todos os meus amigos poetas beatniks e perambulei com eles, tive casos com garotas do Village e fiz tudo isso com aquela imensa e louca alegria que se sente quando se retorna a Nova York.

Tenho escutado grandes cantores negros a chamarem de “A Maçã”! “Ali está agora a vossa cidade insular dos manhattoes, envolta pelo cais”, cantou Herman Melville. “Envolta por marés flamejantes”, recitou Thomas Wolfe.Vistas completas de Nova York por toda parte, de New Jersey, dos arranha-céus.

O Bickford’s é o maior palco da Times Square – muita gente tem perambulado por ali há anos, homens e meninos em busca sabe Deus do que, talvez de algum anjo da Times Square que transforme aquela grande sala em um lar, o velho lar doce lar – a civilização precisa disso. – Aliás, o que a Times Square está fazendo ali? O melhor mesmo é aproveitá-la. – A maior cidade que o mundo jamais viu. – Será que há uma Times Square em Marte?

Vamos nos embebedar na Bowery ou comer aquele macarrão comprido com copos de chá no Hong Pat’s em Chinatown. – Por que estamos sempre comendo? Vamos dar uma caminhada pela ponte do Brooklyn e abrir o apetite outra vez. – Que tal um pouco de quiabo na Sands Street? Oh, fantasmas de Hart Crane!

Ah, vamos voltar para o Village e parar na esquina da Eighth Street com a Sixth Avenue para ver os intelectuais passarem. – Repórteres da AP correndo para seus apartamentos de subsolo na Washington Square, colunistas femininas com grandes cães policiais quase rebentando a corrente, detetives solitários passando como sombras, desconhecidos peritos em Sherlock Holmes (…)

Texto: trechos de Cenas de Nova York, de Jack Kerouac, tradução de Eduardo Bueno.

Fotos: Ivan Pinheiro Machado.

“Crime e castigo” para diminuir a pena dos detentos de Santa Catarina

Sábado, 24 de novembro, foi uma data especial para os presos de Joaçaba, no Oeste de Santa Catarina. Na manhã deste dia, os apenados receberam um livro Crime e Castigo, acompanhado de um dicionário. 

O presente faz parte de um projeto da Vara Criminal de Joaçaba que prevê a redução de até quatro dias na pena de detentos que lerem obras clássicas, como Crime e Castigo, de Dostoiévski. A proposta, chamada ‘Reeducação do Imaginário’, é coordenada pelo juiz Márcio Umberto Bragaglia. 

Edição de "Crime e Castigo" da Coleção L&PM Pocket foi entregue para os apenados de SC

Após lerem os livros, magistrado e assessores vão realizar entrevistas com os leitores. “Os participantes que demonstrarem compreensão do conteúdo, respeitada a capacidade intelectual de cada apenado, poderão ser beneficiados com a remição de quatro dias de suas respectivas penas”, explica o TJ. 

 “O projeto visa a reeducação do imaginário dos apenados pela leitura de obras que apresentam experiências humanas sobre a responsabilidade pessoal, a percepção da imortalidade da alma, a superação das situações difíceis pela busca de um sentido na vida, os valores morais e religiosos tradicionais e a redenção pelo arrependimento sincero e pela melhora progressiva da personalidade, o que a educação pela leitura dos clássicos fomenta”, explicou o juiz Bragaglia. Ainda segundo ele, a inspiração veio do filósofo Olavo de Carvalho.  

O primeiro módulo prevê a leitura de Crime e Castigo. No segundo módulo, os apenados devem ler O Coração das Trevas, de Joseph Conrad. Depois, estão previstas obras de autores como William Shakespeare, Charles Dickens, Walter Scott, Camilo Castelo Branco, entre outros. Os livros serão adquiridos em edições de bolso, com verbas de transação penal destinadas ao Conselho da Comunidade.

As avaliações estão previstas para ocorrer após 30 dias. Ainda conforme o TJ, o projeto tem o apoio do Ministério Público de Santa Catarina.

O escritor Stefan Zweig é o próximo nome da Série Biografias L&PM

Stefan Zweig quando jovem

No início de 2013, a Série Biografias L&PM – a maior série de biografias do Brasil – vai lançar mais um título que conta, de forma primorosa, a vida de uma grande personalidade. E o próximo volume é sobre o aniversariante de hoje: o escritor austríaco Stefan Zweig. Leia abaixo, com exclusividade, trechos dessa biografia:

Stefan Zweig nasceu em Viena, no dia 28 de novembro de 1881. Tanto o impulso econômico como o crescimento demográfico da cidade eram extraordinários. A partir de 1857, uma das mais brilhantes manifestações do programa de reabilitação da cidade foi a demolição das antigas fortificações para dar lugar à construção da Ringstrasse (“rua do Círculo”) que, conforme seu nome indica, tinha a forma de um grande quarteirão circular.

(…)

Após o nascimento, sua avó materna, a sra. Brettauer, passara a morar com a família e, embora a mencione muito pouco, o menino era muito apegado a ela. As crises de raiva de Stefan eram notórias, e seus anos de menino devem ter sido semelhantes aos que descreveu na novela “Segredo ardente” (Brennendes Geheimnis). O personagem principal, Edgar, estava com cerca de 12 anos, “e parecia desconhecer a moderação. Ele falava de qualquer pessoa, ou de qualquer objeto, ou com entusiasmo, ou com um ódio tão violento que o rosto ficava todo contorcido, o que lhe dava um aspecto quase maldoso e assustador”.

(…)

Zweig abre o livro com o soneto “Ô Enfance, étroite prison” (“Ó Infância, estreita prisão”), no qual relembra seus choros, seus desejos, e sua louca impaciência. Ele dedicou essa obra a Ellen Key (1849-1926), uma famosa pedagoga suíça, com quem manteve uma longa correspondência. Como Friderike, sua primeira mulher, contará mais tarde, Stefan era uma criança que se revoltava com frequência, o que o marcou com uma sede insaciável de liberdade. Adulto, ele sempre teve dificuldade para usar colarinhos duros, símbolos de um controle desagradável dos pais. As tensões familiares foram reais, e deixaram nas suas reações em relação à sua mãe um certo distanciamento irônico que Zweig terá dificuldade de superar.

Quando ainda era uma criança, Zweig cresceu rodeado de governantas, mas da sua memória emergem apenas algumas impressões um pouco embaçadas, não muito felizes. Ele fala muito pouco do irmão mais velho com quem, aparentemente, não tinha interesses em comum. Alguns passeios no Prater o fizeram conhecer sua primeira decepção amorosa. Um dia, ele terá a honra de ser notado pela princesa imperial Estefânia, que parou na frente daquele menino tão bem educado, e tão bem vestido, e conversou com ele durante alguns instantes.

"Brasil, um país do futuro" na Coleção L&PM Pocket e com prefácio de Alberto Dimes

Ao visitar o Rio de Janeiro, Stefan Zweig ficou encantado com o que encontrou por aqui e escreveu o livro Brasil, um país do futuro. De enorme repercussão na época em que foi lançado, graças a este livro o Brasil ganhou internacionamente, nas décadas de 50 e 60, o “slogan” de “país do futuro”. Apaixonado, emotivo e de extrema sensibilidade, Zweig passou seus últimos anos em Petrópolis, na serra carioca. Deprimido pela guerra, pelo avanço do nazismo e da intolerância contra os judeus, principalmente na Áustria, sua terra natal, suicidou-se juntamente com sua mulher em 1941.

De Zweig, além de Brasil, um país do futuro, a Coleção L&PM Pocket publica 24 horas na vida de uma mulher e Medo e outras histórias.

“Dias e noites de amor e de guerra” de Eduardo Galeano

Por Nanni Rios*

Dias e noites de amor e de guerra é um livro pra se ter na cabeceira, daqueles que você nunca termina de ler, porque está sempre indo e voltando numa história que não tem pontas, nem fim, nem começo, pois tudo é amarrado pelo mesmo fio da poesia. São vários textos curtos, alguns com apenas um parágrafo, com relatos do cotidiano de um exilado – ninguém menos do que Eduardo Galeano – durante os anos de chumbo na América Latina.

Suas andanças por vários países, os amigos que desapareciam sem aviso, os filhos crescendo longe, o tempo passando em descompasso com o calendário e a humanidade em volta definhando sob a nuvem negra das ditaduras. A esperança, no entanto, resistia com bravura, apesar da dor lancinante de viver num mundo sem liberdade. Ao fim, há de se admitir: foram todos salvos pela poesia.

Além do cotidiano opressor, Galeano narra visões, alucinações e sonhos, provando que até mesmo o inconsciente humano está exposto à insanidade de uma vida sem liberdade.

Sonhos
Os corpos, abraçados, vão mudando de posição enquanto dormimos, virando para cá, para lá, sua cabeça em meu peito, minha perna sobre o seu ventre, e ao girarem os corpos vai girando a cama e giram o quarto e o mundo. ‘Não, não’, você me explica, achando que está acordada: ‘Não estamos mais aí. Mudamos para outro país enquanto dormíamos’.”

Uma moça navega cantando entre as pessoas
Na estação do metrô, a multidão abre caminho para a moça cantora. Ela caminha balançando o corpo docemente. No violão leva pendurado um cesto de palha, onde as pessoas jogam moedas. A moça tem cara de palhaço e, enquanto caminha, canta e pisca para as crianças. Ela canta melodias quase secretas em meio ao barulho da estação.”

Os filhos
(…)
Chegou muito triste. No elevador fez beicinho. Depois deixou que o leite esfriasse na xícara. Olhava o chão.
Sentei-a em meus joelhos e pedi que me contasse. Ela negou com a cabeça. Acariciei-a, beijei sua testa. Deixou escapar uma lágrima. Com o lenço sequei sua cara e assoei seu nariz. Então, pedi outra vez:
– Vamos, conta.
Contou-me que sua melhor amiga tinha dito ‘Eu não gosto mais de você’.
Choramos juntos, não sei quanto tempo, abraçados os dois, ali na cadeira.
Eu sentia as mágoas que Florência ia sofrer pelos anos afora e quisera que Deus existisse e não fosse surdo, para poder rogar que me desse toda a dor que tinha reservado pra ela.”

Sempre que a vida perde um pouco da doçura, é bom ter um livro como Dias e noites de amor e de guerra (Coleção L&PM Pocket) à mão, nem que seja só para lembrar que pode haver algum lirismo até mesmo nas realidades mais duras.

* Toda semana, a Série “Relembrando um grande livro” traz um texto assinado em que grandes livros são (re)lembrados. Livros imperdíveis e inesquecíveis.

O trailer de “Life of Pi” de Ang Lee

Estreou neste fim de semana nos Estados Unidos o filme “Life of Pi” de Ang Lee, baseado no livro homônimo de Yann Martel, vencedor do Booker Prize em 2002. Além da honraria, o livro ficou conhecido na época por causa de uma polêmica sobre um suposto plágio apontado pelo jornal The Guardian envolvendo o livro Max e os felinos (Coleção L&PM Pocket), obra que Moacyr Scliar lançou em 1980 e que havia sido traduzida para o inglês em 1990.

A estreia nos cinemas brasileiros será em 14 de dezembro. Mas enquanto o filme não chega ao Brasil, dá tempo de ler Max e os felinos e assistir ao trailer de “Life of Pi”, que já está circulando em alguns cinemas por aqui:

Quem vai nos autógrafos de Martha Medeiros?

Na próxima quinta, dia 29 de novembro, Martha Medeiros vai ao Rio de Janeiro lançar Um lugar na janela. Depois segue para São Paulo, onde autografa o livro no sábado, 1º de dezembro. Colunista do jornal O Globo, Martha é conhecida nacionalmente e Um lugar na janela já ocupa a quarta posição entre os mais vendidos da Revista Veja

Há umas duas semanas atrás, Karen Kounrouzan, do Caldeirão do Huck e atual capa da Playboy, foi vista no aeroporto Santos Dumont carregando o livro anterior de Martha: Feliz por nada. Será que a moça vai comprar o livro novo e aparecer em alguma das sessões de autógrafo? Aguardemos. 

Karen Kounrouzan e o seu "Feliz por nada" de Martha Medeiros

RIO DE JANEIRO: 29 DE NOVEMBRO, quinta-feira, às 19h na Livraria Travessa de Ipanema

SÃO PAULO: 1º DE DEZEMBRO, sábado, às 11h na Livraria Cultura do Conjunto Nacional

Ópera Werther em temporada paulista

 

Estreou neste domingo, 25 de novembro, no Theatro São Pedro em Barra Funda, São Paulo, a Ópera Werther, do francês Jules Massenet, baseada no livro Os sofrimentos do jovem Werther, de Goethe.  

Com direção dos premiados Luiz Fernando Malheiro (diretor artístico do Festival Amazonas de Ópera) e André Heller-Lopes (ganhador por dois anos consecutivos do Prêmio Carlos Gomes de melhor diretor cênico de ópera). 

Em 1885, Massenete vai para Bayreuth para escutar Parsifal. Visita, em Wetzlar, a casa onde Goethe escreveu Os sofrimentos do Jovem Werther, romance epistolar e autobiográfico. O romance o entusiasma. Após dois anos de trabalho, apresenta sua ópera ao diretor da Ópera-Comique, Léon Carvalho, que recusa Werther sob pretexto de que “esse triste tema não desperta interesse”! Representada em Viena, numa tradução alemã com o célebre tenor Can Dyck no papel-título, o triunfo é imediato. Carvalho pede então a Massenet para repatriar sua ópera. (Trecho de Guia da Ópera, Coleção L&PM Pocket, livro que encontra-se atualmente esgotado).

Werther segue em cartaz na capital paulista até início de dezembro

SERVIÇO

O QUE: Werther, ópera de Jules Massenet
QUANDO: 25 de novembro e 2 de dezembro às 17h – 27 e 29 de novembro, 1 e 4 de dezembro às 20h
ONDE: Theatro São Pedro – Rua Albuquerque Lins, 207 (esquina com Rua Barra Funda) São Paulo
T 11 3667.0499 – Metrô Marechal Deodoro
INGRESSOS: R$ 40,00, R$ 30,00 e R$ 20,00 desconto de 50% para professores, estudantes e pessoas com mais de 60 anos). Bilheteria: quarta a domingo, das 14 às 19 horas.
Ingresso rápido: Tel: 11 4003.1212 / www.ingressorapido.com.br