Arquivo mensais:novembro 2012

Martha Medeiros e Assis Brasil autografam na Feira do Livro de Porto Alegre

Hoje, 10 de novembro, Martha Medeiros e Luiz Antonio de Assis Brasil têm encontros marcados com os leitores na Feira do Livro de Porto Alegre. Martha autografa seu livro, Um lugar na janela, às 16h. E Luiz Antônio de Assis Brasil falará sobre Figura na sombra na Sala Oeste do Santander Cultural às 18h e, às 19h, vai autografar seu novo livro. Leia aqui os textos publicados hoje no Caderno Especial Feira do Livro do Jornal Zero Hora.

O jeito Martha de viajar

Escritora lança “Um Lugar na Janela: Relatos de Viagem”

Por Rosane Tremea – Jornalista

É bem lá no final de Um Lugar na Janela que Martha Medeiros deixa clara a impressão das primeiras páginas do livro. Seus relatos de viagem podem ser traduzidos como anotações despretensiosas, daquelas que os mais ou menos viajantes fazem ao final de cada dia, recostados à cama da pousada, na sacada do hotel ou na mesa de um café. Tudo para não deixar escapar um detalhe, para não esquecer uma sensação, um sabor, um aroma, para não ser traído pela memória. Ainda que não se tenha, como ela diz, pretensões jornalísticas ou literárias.

Para perceber isso, não seria preciso chegar exatamente ao final do livro, que será lançado hoje, às 16h, na Praça de Autógrafos. Desde o início, Martha esclarece não se tratar de um guia de viagens, nem de tratados filosóficos ou antropológicos de autores como Paul Theroux ou Alain de Botton, ou da literatura que emerge das incursões de Pablo Neruda e Erico Verissimo.

Muito antes de se tornar uma escritora, Martha viajava. Diz ela, aliás, que a aventura começou às 14h do dia 20 de agosto de 1961, em Porto Alegre. Ou seja, os motivos que a levam a se mover por cidades, países e continentes são os que a fazem viver desde a hora do nascimento: o desejo da descoberta, para resumir.

É assim desde a primeira ida à Europa, aos 20 e poucos anos (naquele tempo, e não faz tanto tempo, a primeira vez não era tão precoce!), pulando de país em país, hospedando-se na casa de amigos de amigos, até o mais recente pouso em Nova York, a última escala descrita, na companhia das duas filhas.

Há de tudo no diário de bordo de Martha. De situações prosaicas – como embriagar-se de um pôr do sol, esperar em vão pela bagagem ao lado de uma esteira –, a outras nem tanto, como sentar perto de Harrison Ford num aeroporto sem conseguir dirigir-lhe a palavra. Ou, ainda, aquelas que a própria abominava, como cantar em coro num ônibus de excursão a caminho de Marrakesh.

Há passagens em que se imiscui a cronista, e ela dá um toque de autoajuda materna ao revelar momentos da convivência com uma das filhas, então com 19 anos, no longínquo Japão:“Só mesmo se afastando da rotina para estabelecer uma intimidade menos invasiva e mais calorosa. Viagens propiciam isso, uma quebra de hierarquia e uma democrática união diante do desconhecimento mútuo”.

Em Um Lugar na Janela, Martha confessa render-se a alguns de seus preconceitos, a manter muitos de seus princípios, a não se render ao consumismo e nem ao invasivo e às vezes inadequado hábito de fotografar tudo o tempo todo, de não abrir mão de uma boa companhia – ainda mais se for o amor de sua vida –, mas de não deixar de embarcar quando houver só a sua própria parceria.

Martha revela seu jeito de viajar. Que não é melhor nem pior que o de ninguém. É apenas o seu jeito, leve, de ver o mundo.

* * *

Ilustres visitantes

Por Luiz Paulo Faccioli – Escritor

Porto Alegre, 1998. Luiz Antonio de Assis Brasil trabalha com avidez em seu novo romance, muitas páginas já escritas – talvez 80 –, quando estaca. A obra vai tomando a forma dos romances que o fizeram um dos mais importantes autores de sua geração. O texto à sua frente tem a prosa luxuosa, o andamento lento e as sutilezas estilísticas que sempre foram sua marca registrada. Mas o escritor sente que precisa mudar. Fiel ao que sempre ensinou a seus alunos, ele não tem dúvidas: deleta impiedosamente tudo o que havia escrito e recomeça do zero.

Em 2001, surge O Pintor de Retratos, obra demarcadora da nova fase. O público não estranhou: detrás daquela prosa agora econômica, atenta ao essencial – e, por isso mesmo, muito mais forte –, está o mesmíssimo autor, só que renovado.

De lá para cá, foram quatro romances formando uma espécie de tetralogia: todos eles são protagonizados por visitantes que chegam ao pampa e o decifram com olhos forasteiros. Esses personagens são o italiano Sandro Lanari, de O Pintor de Retratos, o cronista emissário do imperador, de A Margem Imóvel do Rio, o Maestro Mendanha, de Música Perdida. No mais recente, Figura na Sombra, figuram dois ainda mais ilustres: o médico e botânico francês Aimé Bonpland, que empreendeu diversas expedições científicas mundo afora acompanhando o naturalista e geógrafo alemão Alexander von Humboldt. A expedição às Américas, que durou cinco anos, definiu uma mudança de rumo: Humboldt retorna à Europa com o objetivo de escrever uma grande obra abrangendo todas as descobertas que fez, enquanto Bonpland decide deixar para trás o prestígio que tem na corte de Napoleão Bonaparte, e um amor incompleto pela imperatriz Josefina, para se estabelecer no pampa, interessado sobremaneira em nossa erva-mate.

Aqui, Aimé vira Don Amado, que aparece no belíssimo prólogo recebendo um emissário de Humboldt em sua estância Santa Ana, em Corrientes, Argentina, no ano de 1858.

Em suas pouco mais de 260 páginas, Figura na Sombra descreve as peripécias dos dois aventureiros em suas fabulosas expedições, em que ficção e história outra vez se mesclam. Porém, o que mais importa é a grande aventura humana: Bonpland e Humboldt têm uma relação tão rica quanto conflituosa, e Assis Brasil nos faz vivê-la em toda sua magnitude e complexidade em outro de seus magistrais romances.

Um link mágico

O Metropolitan Museum of Art de New York – como você sabe – é um dos maiores e melhores museus do mundo. Na minha opinião, o melhor. Pois ele consegue unir o peso clássico do Louvre (claro, não tem a Monalisa) ao despojado modernismo do MoMA (Museu de Arte Moderna de Nova York). Ou seja, você tem desde as tumbas dos faraós, até o mais estonteante Andy Warhol, passando por esculturas gregas, armaduras medievais, quartos decorados da renascença, além de uma poderosa coleção de pintores modernos, onde despontam dezenas de Picassos, Van Goghs, Cezannes, Gauguins, Modiglianis etc, etc. Dia 18 de setembro foi inaugurada uma exposição brilhante sobre arte pop americana, “Regarding Warhol: sixty artists, fifty years”.

Através de um olhar sobre a obra de Andy Warhol, o espectador tem a oportunidade de conhecer os artistas contemporâneos de Warhol e de seu universo pop. O resultado é a expressão desta que é mais genuína expressão artística da América. Foram selecionados 60 pintores, cujas obras estão expostas numa ala do Metropolitan, sempre intercalando entre elas algumas das mais representativas obras do inventor (descobridor?) da arte pop.

Neste link que conduz ao site do Metropolitan -> http://bit.ly/UrCHPk está uma seleção de alguns dos melhores momentos da exposição ou, como eles dizem, o “selected highlighs”. (Ivan Pinheiro Machado)

Assis Brasil conta como deu à luz ao livro “Figura na Sombra”

Por Fernanda Scherer*

Luiz Antonio de Assis Brasil, além de escritor, é Secretario de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul, professor universitário e ministrante da Oficina de Criação Literária mais antiga do Brasil. No evento de ontem, em São Paulo, Assis Brasil falou sobre técnicas literárias e sobre seu novo livro, Figura na sombra.

Figura na sombra marca uma nova estética da obra do escritor, com capítulos, parágrafos e frases mais curtas. Cada capítulo é uma unidade autônoma, o romance é fragmentado e o que dá consistência orgânica à obra é a personagem. Na entrevista exclusiva que Assis deu a L&PM WebTV em outubro de 2012, o autor reforça que uma grande história, mesmo uma história real como a do Aimé Bonpland, não é suficiente para um grande romance. Um grande romance, segundo ele, precisa de uma grande personagem e, em Figura na sombra, ele constrói a personalidade e os conflitos de Aimé, preenchendo com a imaginação os pormenores que as pesquisas dos acontecimentos reais não trouxeram.

A história de um francês, reconhecido médico e botânico, que vem parar em uma estância no Rio Grande do Sul já é por si só curiosa, mas, durante o evento de ontem, Assis Brasil revelou de onde veio a inspiração para contar tal história. E a história sobre a história de como ele escolheu o tema também renderia uma nova história.

Tudo começou há décadas atrás, quando Assis Brasil ganhou de um colega professor um livro artesanal, com o título escrito em francês, mas cujo significado era “Viagem de São Borja a Porto Alegre pela serra”. Pois o livro de capa verde foi para a prateleira da biblioteca de Assis e por lá ficou durante muitos anos. Foi somente em 2006 que, embalado por uma taça de vinho, Assis resgatou o livro e resolveu finalmente dar uma olhada. Abriu em uma página aleatória e viu um nome conhecido. Era o nome de seu bisavô. Em seguida, viu também o nome de sua bisavó. Só podiam ser eles. E pensando em tamanha coincidência, leu toda a obra de um gole só e foi em busca de sua origem. Descobriu então que aquele “carnet de Voyage” havia sido copiado à mão por um aluno da UFRGS em visita a uma biblioteca argentina onde estavam guardados todos os cadernos de viagem de Aimé Bonpland. E assim começaram as pesquisas sobre esse fascinante naturalista.

E por que os bisavós do escritor estavam na história? Aimé queria um sócio para entrar com capital para a fabricação de erva-mate em Porto Alegre. O bisavô, felizmente, não aceitou (o porquê do “felizmente” você descobrirá lendo o livro).

Amanhã, sábado, 10 de novembro, Assis Brasil autografa Figura na sombra na Feira do Livro de Porto Alegre às 19h. Mas nesse mesmo dia, às 18h, o autor fala sobre a história do livro no evento “Aimé Bonpland: uma figura na sombra”, na Sala Oeste do Santander Cultural.

No evento em São Paulo, Assis Brasil contou de onde veio a inspiração para escrever "Figura na Sombra". Ao seu lado, Rosangela Petta que mediou o bate-papo

*Fernanda Scherer é gerente de marketing da L&PM Editores e acompanhou o evento de Assis Brasil em São Paulo.

Vai começar a maratona de leitura elétrica

Já sintonizou na Rádio Elétrica (www.radioeletrica.com)? Vale a pena, pois além de música, há bastante literatura por lá. Incluindo até leitura de livros ao vivo. Sob o comando da radialista Katia Suman, a partir do próximo sábado, 10 de novembro, a rádio online vai promover o volume 1 da Maratona de Leitura Elétrica. A partir das 10 da manhã até sabe-se lá que horas, escritores vão se revezar na leitura de Pornopopeia, de Reinaldo Moraes, sendo que o primeiro capítulo será lido pelo próprio autor. Reinaldo também é o tradutor de Mulheres, de Bukowski, obra da Coleção L&PM Pocket que, aliás, será lida no próximo volume da Maratona Elétrica.    

Então anota aí pra não esquecer: leitura das 465 páginas de Pornopopeia, de Reinaldo Moraes, ao vivo na programação da Rádio Elétrica, sem interrupções, por Reinaldo Moraes (via Skype), Claudia Tajes, Carol Bensimon, Pedro Gonzaga, Paula Taitelbaum, Luís Augusto Fischer, Daniel Pellizzari, entre outros. Pra completar, durante a leitura, serão sorteados livros. 

E para os que já têm compromisso no sábado, Katia Suman avisa que a leitura será publicada como podcast no site da Rádio Elétrica.

“On the Road” segue na estrada

Depois de passar pro Cannes, países europeus e chegar ao Brasil, On the Road (Na estrada), o filme de Walter Salles baseado no livro homônimo de Jack Kerouac, acaba de estacionar no American Film Institute Film Festival. Ao ser apresentado em uma sala lotada no início desta semana, o filme de Salles arrancou aplausos calorosos da plateia.

On the Road estreia nos cinemas norteamericanos em dezembro e aqui você poderá ver o novo trailer que já está sendo divulgado na terra natal dos beats. Na nossa opinião, ele é ainda mais dinâmico e envolvente do que aquele apresentado por aqui. E tem ainda mais cenas: 

Para completar, o Huffington Post publicou uma resenha super positiva sobre o filme. Leia aqui.

Estados Unidos de bolso

Para entender melhor um pouco da história dos Estados Unidos da América, que acaba de (re)eleger seu novo presidente, aqui vão quatro sugestões de títulos da Série Encyclopaedia: Lincoln, Guerra da Secessão, A Crise de 1929 e Guerra Fria.

A despeito dos mútiplos ressentimentos contra a dominação econômica e financeira do Norte, os sulinos não estão dispostos a renunciar a essas relações de negócios. Sabem que precisam dos industriais nortistas como fornecedores, dos negociantes da Nova Inglaterra como corretores, dos financistas nova-iorquinos para obter créditos. Por sua vez, os grandes empresário do Norte, que conseguem aprovar em 1857 uma tarifa protecionista bastante moderada, tampouco têm interesse em se separar de seus importantes parceiros comerciais do Sul. Na verdade, para a maioria dos contemporâneos, a data de 6 de novembro de 1860 desperta grandes temores. (Trecho de Guerra da Secessão)

Obama vence com emoção e povo vai às ruas

Por Ivan Pinheiro Machado direto de Nova York

Foi dura, renhida e emocionante a batalha eleitoral entre Barack Obama e Mitt Romney. Como convém a um show televisivo – pois as eleições aqui nos EUA só aparecem mesmo é na TV – teve emoção e suspense. As principais redes abertas, ABC e CBS, mais as poderosas redes de TV a cabo Fox e CNN, foram ao ar por volta das 18 horas, horário de NY – 21h em Brasília – e entraram madrugada a dentro sem interrupção, dando um verdadeiro show de cobertura. Pode-se dizer que o país parou, acompanhando a batalha, estado por estado, que confirmou o que as pesquisas previam: 49% para cada um. Até às 11h da noite, Romney se encaminhava para uma vitória aparentemente folgada. Nos bares e restaurantes de NY, reduto de Obama, se via a apreensão no rosto das pessoas. Pelo complicado sistema eleitoral, o primeiro que fizesse 270 delegados estaria eleito. Das 19h às 23h, Romney esteve sempre à frente, quando então os grandes estados passaram a despejar votos para Obama. Ohio, Illinois e Flórida fizeram a diferença e, às 23h20min, o atual presidente alcançou o sonhado  número de 270 delegados e a reeleição. E, finalmente, apesar do frio fora de época de -1 grau, a disputa eleitoral foi para as ruas. Carros buzinando e uma multidão no Times Square comemoravam a eleição daquele que novamente ocupará seu lugar na Casa Branca para cumprir o 57º mandato como presidente dos Estados Unidos. E assim foi em Chicago, Dallas, San Francisco, Los Angeles e em quase todas as grandes cidades. As TVs mostraram os festejos pelo país afora e os clássicos discursos dos candidatos. E como cara de quem ganha não é como cara de quem perde, o mundo viu via satélite um Romney breve e desapontado em Boston e um Obama eufórico e aliviado falando com grande emoção para uma enorme multidão em Chicago.

Cara de quem ganha...

...é diferente de cara de quem perde

Enquanto Obama falou por mais de meia hora, Romney não passou de cinco minutos.

Operação Condor: um relato corajoso e necessário

Por Amanda Zulke*

Em mais um final de ano, como uma espécie de ritual, ganhei da minha mãe um grande livro. Conhecedora que é dos meus gostos, ela me presenteou, na virada de 2009 para 2010, com o livro Operação Condor: o sequestro dos uruguaios da L&PM Editores. Como jornalista, já admirava o trabalho e a coragem do autor, Luiz Cláudio Cunha, jornalista brasileiro dos mais valorosos; como militante de esquerda, aguardava ansiosa para ler esse que prometia ser um relato fiel e visceral de uma das tantas operações militares que esmagou os direitos humanos durante pesadas ditaduras na América do Sul.

Não me enganei. Cunha, que foi testemunha viva do sequestro de Lílian Celiberti e Universindo Diaz pelos órgãos de repressão uruguaios no Brasil, em 1978, em Porto Alegre, concebeu um dos melhores livros-reportagem dos últimos anos. À época, ele trabalhava na sucursal da revista Veja no Rio Grande do Sul e, alertado por um telefonema anônimo, foi conduzido com o fotógrafo J.B. Scalco até o apartamento em que militares uruguaios e policiais brasileiros mantinham escondido o casal. Pela primeira vez no continente, jornalistas testemunhavam a Condor em pleno vôo.

Luiz Cláudio Cunha cumpriu uma honesta e difícil missão como jornalista: contou a história do sequestro de um casal e seus dois filhos pelas forças repressoras, reconstruiu aqueles tempos duros de ditadura militar e, mais do que isso, com as reportagens conseguiu que as vidas de Diaz e de Lilian fossem poupadas. São os dois únicos casos conhecidos de pessoas sequestradas na Operação Condor que ficaram vivas.

Para quem, como eu, não viveu a escuridão da ditadura, mas acredita na máxima de que para entender o presente é preciso reconhecer o passado, Operação Condor é um livro necessário. Uma obra-prima que revela em detalhes a face cruel de uma época, onde ter voz era permitido apenas a quem tinha poder. Em 2008, o fatídico seqüestro completou 30 anos. Universindo Diaz morreu de câncer em setembro de 2012. No mesmo mês, Cunha foi convidado pela presidenta Dilma Roussef a integrar a Comissão Nacional da Verdade. E a luta para que o país possa reparar erros históricos continua…

* Toda semana, a Série “Relembrando um grande livro” traz um texto assinado em que grandes livros são (re)lembrados. Livros imperdíveis e inesquecíveis.

Encontro especial com Assis Brasil em SP

Nesta quinta-feira, 8 de novembro, na Livraria da Vila do Shopping Higienópolis, em São Paulo, a OFICINADEESCRITACRIATIVA (assim mesmo, em maiúscula e tudo junto), com o apoio da L&PM Editores, promove um lançamento especial para Figura na sombra, o novo romance de Luiz Antonio de Assis Brasil. Antes da sessão de autógrafos, marcada para às 21h, acontecerá o “O livro ao vivo”, um mix de sarau e workshop. Às 19h30min, no auditório da Livraria da Vila, os presentes poderão acompanhar a leitura de trechos do livro, feita pela repórter Neide Duarte, seguida de bate-papo com Assis Brasil sobre técnica literária que terá a mediação de Rosangela Petta.

Como o auditório só tem lugar para 65 pessoas, é bom solicitar o convite gratuito no site da OFICINA.  Já a sessão de autógrafos não tem limite de lugares e é só chegar…

Sábado, 10 de novembro, tem encontro com Assis Brasil na Feira do Livro de Porto Alegre. Às 18h, acontece o bate-papo “Aimée Bonpland: uma figura na sombra” na Sala Oeste do Santander Cultural. Às 19h, o escritor autografa seu livro na Praça dos Autógrafos.

O livro de não ficção mais vendido dos EUA será lançado pela L&PM em 2013

E por falar em presidente do EUA, Kennedy voltou a ser manchete. Pelo menos nos editoriais de cultura. Isso porque o livro “Killing Kennedy: The End of Camelot” (Matando Kennedy: o fim de Camelot), escrito por Bill O’Reilly, âncora de um programa notícias da Fox, e também por  Martin Dugard, tornou-se instantaneamente o número 1 da lista dos mais vendidos da categoria não ficção do The New York Times ao ser lançado no início de outubro.

Os direitos para a edição de “Killing Kennedy” no Brasil foram adquiridos pela L&PM e a tradução já está sendo feita por Otávio Albuquerque. Com previsão de lançamento por aqui em meados de 2013, “Killing Kennedy” é uma narrativa histórica fascinante dos eventos que cercam o assassinado de John F. Kennedy. O´Reilly narra em detalhes emocionantes este brutal episódio que mudaria o rumo da história dos EUA, sem deixar de mencionar os eventos que antecederam o crime mais famoso do século XX.

Muito já foi escrito sobre o assassinato do mais popular presidente dos Estados Unidos da América. Mas “Killing Kennedy” com certeza tem muito para contar – e de forma totalmente envolvente. Não é à toa que ele está no topo da lista dos mais vendidos dos EUA.

"Killing Kennedy" na vitrine da livraria Barnes & Nobles em Nova York com os mais vendidos do "The NY Times" em destaque / Foto: Ivan Pinheiro Machado