Arquivo mensais:abril 2014

O abraço de Eduardo Galeano no Rio de Janeiro

Na noite de terça-feira, 15 de abril de 2014, Eduardo Galeano levou uma verdadeira multidão à PUC do Rio de Janeiro. Gente que queria vê-lo, ouvi-lo e, quem sabe, até tocá-lo. O evento, que aconteceria em um auditório para 150 lugares, acabou transferido para o ginásio com capacidade para 3.ooo pessoas, onde o escritor uruguaio leu trecho de Os filhos dos dias, o mais recente livro publicado pela L&PM. Hoje, o dia seguinte inunda as redes sociais de fotos e relatos emocionados com o de Caio Renan, um jovem que, logo depois do encontro, publicou um texto que transcrevemos aqui:

O dia em que ganhei um abraço de Eduardo Galeano

Um relato bobo, escrito logo depois do encontro com um ídolo

Por Caio Renan – Via medium.com/@caiorenan

A partir de uma certa idade, eu adquiri o hábito de ler. Ler bastante. A enorme quantidade de tempo dentro de ônibus pelo Rio de Janeiro me deu bastante tempo pra exercitar o hábito. Daí, como qualquer um que conheça a obra dele, tornei-me admirador de Eduardo Galeano.
A visão latina, o viés político, poético, filosófico, o gosto pelo futebol… Tudo nesse gigante inspira admiração.

Há um tempo soube que ele viria ao Rio. A data: hoje, dia 15 de abril de 2014. A partir daí enchi o saco de vários que possivelmente estão lendo isso atrás de contatos que pudessem me levar a Galeano. Uma entrevista, uma conversa, uma foto, um autógrafo… Qualquer coisa que pudesse guardar na memória eu queria. Cheguei a um uruguaio. Este é amigo de Galeano há mais de uma década, trabalha em uma mídia fundada por Galeano. Num espaço pequeno e com contato com o escritor, ele garantiu que eu poderia ter alguns minutos com o gigante.

Cheguei a PUC, encontrei a Rebeca Letieri, pegamos as senhas e entramos no auditório. Esperávamos. Mas Galeano não é um qualquer. Além de genial e inspirador, é popular. Levou uma multidão à universidade católica. Multidão ensandecida do lado de fora. Evento movido pro ginásio. Ótimo, porque todos que queriam conseguiriam ouvir as palavras de sabedoria do uruguaio. No entanto, a aproximação que queria o amigo Gabriel foi perdida. Ainda tentamos nos aproximar. Mas o mau humor atestado por Gabriel e a veemência que Galeano disse a seu editor “Não vou dar entrevistas!” encerraram qualquer esperança de contato com ele.

Depois disso, sentamos e ouvimos. Rimos, pensamos, duvidamos (tudo precisa ser questionado, afinal), aplaudimos de pé e absorvemos o que foi possível.

Na hora de sair, a surpresa. Isso era o que eu procurava: algo pra me recordar do encontro com um ídolo, com uma mente que admiro. Quando descia uma escada, fecharam meu caminho para que Galeano passasse. Depois que ele passou, fui. No fim da escada, duas moças que sorriam de orelha a orelha disseram: “Muchas gracias, Galeano!”. Ele se virou tranquilo. Sorriu, pegou a mão da primeira, deu um abraço. Repetiu o ritual com a segunda. Fez o mesmo comigo. Riu de novo. Agradeceu. E seguiu viagem.

Pode ser bobeira minha. Idolatria desmedida. Mas ganhar um abraço e um aperto de mão de um cara que escreveu obras que moldaram minha mente e tantas outras… Pra mim, foi algo que não vou deixar de lembrar. O riso de um cara que trazia um semblante tão mau humorado antes de receber o calor daqueles admiradores todos, o agradecimento e a simpatia… Vou lembrar.

Hoje, o corpo é festa.

(Momento sem foto por causa do inexplicável sumiço de Rebeca Letieri, que tava atrás de mim e quando fui pra escada, sumiu como um avião da Malaysia Airlines)

Eduardo Galeano lotou o ginásio da PUC-RJ / Foto Ivan Pinheiro Machado

Eduardo Galeano lotou o ginásio da PUC-RJ / Foto Ivan Pinheiro Machado

Foto de Ivan Pinheiro Machado

Foto de Ivan Pinheiro Machado

Curso sobre a obra de Freud em Porto Alegre

A Sociedade Psicanalítica Après Coup promove em Porto Alegre o curso “Iniciação à obra de Sigmund Freud” sobre os textos sociais do escritor. As aulas já começaram, mas ainda há vagas. Os interessados devem escrever para aprescoupportoalegre@gmail.com

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(clique para ampliar)

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A psicanalista Lúcia Bins Ely trabalhando o livro Totem e Tabu, da Coleção L&PM Pocket

O mangá de “O contrato social”

Acabou de chegar na Coleção L&PM Pocket O contrato social em versão mangá. O clássico de Jean-Jacques Rousseau segue atual mesmo contando uma história que se passa no século 18, quando a Europa vivia em meio à miséria e à opressão promovidas pelas monarquias absolutistas. É neste contexto que o filósofo ousa lançar a pergunta: qual seria o sistema de governo mais legítimo e socialmente mais justo?

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Manuscrito Sartre vai a leilão em Paris

Um manuscrito até então desconhecido do livro As Palavras, de Jean-Paul Sartre, será leiloado este mês em Paris, segundo a casa de leilões Artcurial. O rascunho de 24 páginas, conservado até então numa coleção privada, tem um preço inicial avaliado entre 40.000 e 50.000 euros (algo em torno de 122.000 e 150.000 reais). De acordo com o leiloeiro, as páginas, escritas com tinta azul, constituem “a verdadeira matriz de As Palavras“.

Poucos meses após ser publicado, em 1964, há 50 anos, As Palavras rendeu a Sartre (1905-1980) o Prêmio Nobel de Literatura, que foi rejeitado pelo filósofo.

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“Sinto-me sufocado de tanto carinho”, diz Eduardo Galeano em Brasília

Por Lúcio Flávio (publicado originalmente no caderno Ilustrada da Folha de S. Paulo em 12 de abril)

O escritor uruguaio Eduardo Galeano iniciou nesta sexta (11) a programação da 2ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, em Brasília. Um dos homenageados do evento – ao lado do escritor e dramaturgo Ariano Suassuna -, o autor de obras marcantes como “As Veias Abertas da América Latina” (1971) e a trilogia “Memória do Fogo“, escrita entre os anos 1982 e 1986, se surpreendeu com o tamanho do afeto do povo brasileiro. “Sinto-me sufocado de tanto carinho”, afirmou.

A força do prestígio do escritor uruguaio pôde ser conferida nas filas enormes e no princípio de bagunça durante sua chegada ao auditório do Museu Nacional da República Honestino Guimarães, na noite desta sexta (11), onde participou de palestra. Ovacionado de pé pelas centenas de pessoas que lotaram o espaço, Eduardo Galeano brindou os presentes com histórias trágicas e tragicômicas de personagens, lendas, paisagens, acontecimentos históricos e políticos da América Latina e do mundo.

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Como muito senso de humor, o escritor fez o público rir e refletir com textos divertidos e críticos sobre luta pela liberdade, racismo, identidade, futebol e comportamento.

“São textos dramáticos, que podem fazer algumas pessoas sensíveis chorarem”, ironizou elegantemente.

COLETIVA DISPUTADA

Horas antes, durante uma coletiva descontraída realizada com a imprensa no hotel onde estava hospedado, o escritor falou abertamente sobre as manifestações realizadas nas ruas do país, o corporativismo no futebol e as expectativas da Copa do Mundo no Brasil.

“Não acredito nos profetas bíblicos, muito menos nos profetas esportistas. O melhor a fazer é esperar e calar a boca”, disse Galeano, que participa neste domingo (13), às 16h, do debate “Futebol e Ditaduras na América Latina”.

Sobre o livro (“As Veias Abertas da América Latina“) que o tornou referência no mundo todo para artistas, políticos, revolucionários e utópicos, confessou não ter mais nenhuma ligação afetiva.

“Depois de tantos anos, não me sinto mais ligado a ele”, admitiu o escritor. “O tempo passou e descobri outras maneiras de me aprofundar na realidade. É uma etapa superada. Se fosse reler o livro hoje cairia desmaiado, não aguentaria”, brincou.

Foi cauteloso ao responder a uma pergunta da Folha sobre a possível derrota da esquerda no continente. “É uma afirmação arriscada. A esquerda foi demolida muitas vezes por ter dado certo”, observou.

“Foi castigada pelas ditaduras, pelos sacrifícios humanos e pelas barbaridades cometidas em nome da paz, do progresso e da democracia. Por períodos, a esquerda também cometeu erros gravíssimos. A realidade tem o poder da surpresa. Até porque dá respostas a perguntas não formuladas”, refletiu Galeano, que teceu elogios ao amigo e presidente do Uruguai, José Mujica, o chamando de um homem de “grande sensibilidade”.

Bike, bambu e livros

Em Porto Alegre, quem resolve passear pelo Parque da Redenção num sábado de sol pode se deparar com a inusitada Bambucicloteca, uma biblioteca móvel conduzida por uma bicicleta feita de bambu que funciona como plataforma de trocas e ponto de leitura e artes. A ação é fruto de uma parceria entre o Cabaré do Verbo, a FestiPoa Literária e a Art Bike Bamboo e conta com o apoio do coletivo Cidade baixa em Alta e com a colaboração do Instituto Estadual do Livro.

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Além do Parque da Redenção, a ação também acontecerá em outros locais de grande circulação de pessoas como praças, avenidas, largos, escolas e centros culturais. Ao ver a Bambucicloteca é só se aproximar e escolher um livro para ler. Quem tiver livros em casa para doar também pode contribuir com o projeto. São aceitos quaisquer livros de literatura, só não vale livros didáticos, religiosos, ou apostilas e enciclopédias.

Mais informações na página da Bambucicloteca no Facebook ou pelo e-mail cabaredoverbo@gmail.com

Um gostinho da vingança de Claudia Tajes

O colunista do jornal O Globo, Alcelmo Gois, publicou ontem uma foto da atriz Camila Morgado na gravação da minissérie Por isso eu sou vingativa, baseada no livro homônimo de Claudia Tajes. Ela faz o papel de Sara Gomes, a personagem principal da história, que resolve se vingar de seus 8 últimos namorados. A estreia está marcada para o dia 28 de abril no Multishow.

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Juremir vence o Prêmio Brasília de Literatura

O escritor e jornalista Juremir Machado da Silva ganhou o Prêmio Brasília de Literatura de 2014 na categoria Reportagem com seu mais recente trabalho, Jango: a vida e a morte no exílio, publicado pela L&PM no ano passado.

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No total, o Prêmio distribui R$ 320 mil entre os ganhadores das oito categorias literárias participantes (Biografia, Conto, Crônica, Infantil, Juvenil, Poesia, Romance e Reportagem). O prêmio será entregue no dia 17 de abril, às 12h, no Auditório Jorge Amado, durante a II Bienal Brasil do Livro e da Leitura. O primeiro colocado de cada categoria receberá R$ 30 mil e o troféu. Já o segundo lugar ficará com uma premiação de R$ 10 mil, além do troféu.

 

 

O efeito Werther

Livro que marcou toda uma geração em 1770, é considerado o precursor do estilo epistolar na literatura e do movimento romântico na Europa

Por Mellissa R. Pitta (publicado originalmente no jornal Cândido da Biblioteca Pública do Paraná)

A relação de forças entre vida e arte certamente é tão antiga quanto as primeiras manifestações artísticas. Uma grande obra é capaz de criar o imaginário coletivo de uma sociedade ou é apenas a representação de fatos imateriais do cotidiano? A medição é, nesse caso, complicada, mas certamente trata-se de uma via de mão dupla. O artista recebe influência de seu meio, mas também o influencia.

Retrato de Johann Wolfgang v. Goethe – Georg Melchior Kraus c.1775O romance epistolar Os sofrimentos do jovem Werther, nesse sentido, é um marco. Lançado em 1774, o romance escritor por Johann Wolfgang Von Goethe causou grande furor ao trabalhar em uma linha tênue entre ficção e autobiografia. O livro reúne cartas do protagonista Werther para o amigo Wilhelm, que retratam uma sensibilidade romântica e o sofrimento da alma diante de sua paixão obsessiva e impossível por Charlotte, ou Lotte, mulher culta da alta sociedade alemã, pronta para se casar com Albert. O protagonista, sem livrar-se da paixão arrebatadora pela moça, dá cabo da própria vida com um tiro acima do olho direito.

O livro, dividido em duas partes,inicia com um narrador onisciente e onipresente, o editor fictício que reúne as cartas do jovem Werther enviadas à Wilhelm, e aparece somente no início e no fim do livro. Apesar das presenças do editor e do amigo, as cartas redigidas resumem-se a um grande monólogo de Werther, nas quais narra todo o desenrolar de sua paixão impossível e todo o sofrimento vivido até chegar ao seu grande ápice: o suicídio.

Percebe-se, na construção da obra, que o autor tratou de atrelar o destino de seu personagem principal à força do ambiente, qual vive sua paixão no mesmo ritmo (e densidade) das estações do ano. Ao conhecer e se apaixonar por Lotte, passava-se pela primavera, a beleza das flores, das paisagens; no verão, época em que a natureza já não possuía todo seu frescor primaveril, entra o personagem de Albert, noivo de sua dama; o casamento entre Charlotte e Albert acontece no outono, época em que as folhas secam e caem; por fim, no inverno, a alusão ao possível suicídio perpetua, servindo de base a época de tempestades e degelo, onde as paisagens já estão destruídas por completo.

Segundo o diretor do departamento de letras da PUC-Rio Karl Erik Schollhammer, “Goethe criou uma figura poética cuja relação emocional com a natureza foi emblemática, com uma compreensão das possibilidades do sentir subjetivo. O artista era visto como aquele sujeito particularmente receptivo desse impacto e cuja paixão se expressava igualmente no amor e na criação.”

Na época de sua publicação, a comoção foi tão grande que os jovens se reuniam em grupos para fazer a leitura dramática da obra e discutir sua força poética. Alguns desses jovens, que se identificaram fortemente com as características e o romantismo exacerbado de Werther, chegaram a aderir à vestimenta do protagonista: casaca azul, colete e calções amarelos. A indumentária tornou-se referência e identificação de uma alma inquieta romântica, como o personagem que dá nome ao livro.

Porém, a vestimenta não foi a única influência que o livro teve na sociedade. Em diversas regiões, a obra, que daria a Goethe reconhecimento literário em âmbito mundial, chegou a ser censurada por conta da onda de suicídios que gerou entre jovens leitores. Esse fato gerou a expressão Wertherfieber, ou Efeito Werther, utilizado na literatura técnica para designar os suicídios que seguem um modelo, isto é, são imitativos. No caso claro de Werther, os jovens de sua época que viveram uma paixão arrebatadora com a qual não sabiam lidar, que vivenciavam conflitos existenciais, preferiram ter o mesmo fim do protagonista, seguindo seus passos de fuga e escapismo.

De acordo com a professora da UFRJ, especialista em literatura alemã, Magali Moura, Werther foi uma verdadeira febre. Em um artigo publicado na Revista Cult, Moura conta que a presença sombria do protagonista era notada nas pessoas encontradas mortas abraçadas com exemplares do livro.

PRODUÇÃO

sofrimento do jovem wertherOs sofrimentos do jovem Werther foi escrito em apenas quatro semanas, durante um período de reclusão de seu autor. Jovem, ainda com 24 anos, Goethe se inspirou na própria história para escrever o livro. A malfadada história de amor vivida pelo colega Karl Wilhelm Jerusalém também foi determinante para que Goethe escrevesse seu primeiro sucesso.Em Poesia e verdade, o escritor alemão deixa claro a estreita relação entre a narrativa de Os sofrimentos do jovem Werther e sua própria biografia.

Conta, por exemplo, que na primavera de 1772, conheceu em um baile Charlotte Buff, moça da elite alemã já comprometida com Christian Kestner. A paixão arrebatadora pela moça foi instantânea, mas não correspondida. Goethe, enclausurado pelo amor à jovem, muda-se abruptamente para Frankfurt, período em que se torna amigo do casal, trocando correspondências diárias. Em uma delas, é informado que o amigo, também jurista, sensível e dotado de talento artístico, Karl Wilhelm Jerusalém, pôs fim à própria vida, tomando emprestado um par de pistolas de Kestner. O motivo: também estava perdidamente apaixonado por uma mulher casada.

A aproximação da história de Goethe e Jerusalém com Werther é assombrosa, tanto que o autor toma emprestado o nome do amigo para ser o correspondente do protagonista, o destinatário dos lamentos e dramas vividos ao longo da narrativa. A dama dos olhos de Goethe também não foi perdoada. No livro, a paixão de Werther tem o mesmo nome da mulher por quem o autor foi apaixonado.

CLÁSSICO

O lançamento de Os sofrimentos do jovem Werther se deu na Feira do Livro de Leipzig, dando início ao movimento conhecido como Stum und Drang (tempestade e ímpeto), caracterizado principalmente pela exaltação sentimental das emoções subjetivas, que serviria de indicação para o início do romantismo oitocentista.

1ª edição
Primeira edição do livro, lançado durante a Feira de Leipzig

O romance foi um divisor de águas na literatura germânica e também mundial. Críticos e estudiosos da obra afirmam que a literatura na Alemanha setecentista ainda não contava com nenhum romance marcante antes do surgimento de Werther, livro que deu início à prosa moderna e antecipou a entrada da Europa no romance burguês. Vários elementos que viriam a fazer deslanchar o sucesso do movimento romântico na Europa, um século depois, podem ser encontrados na obra-prima de Goethe, tais como a figura idealizada da mulher culta e erudita, o indivíduo sendo limitado pela sociedade, a mistura de gênerosliterários e a exaltação da natureza.

As características de Werther possibilitaram o nascimento de uma nova literatura, cuja principal característica é a estreita ligação entre autor e obra. “De certa maneira, inventou-se na obra a figura do poeta, característica do romantismo e da compreensão moderna de alguém que vive a literatura e sofre seu impacto, às vezes arriscando a própria vida”, comenta Schollhammer.

A obra foi, sem dúvida, um dos maiores acontecimentos literários do século XVIII, sendo considerada o primeiro best-seller da literatura europeia, e traduzida e publicada em diversos países. Devido a sua influência, Napoleão Bonaparte chegou a confessar a Goethe, em 1808, que havia lido o livro sete vezes.

“A metamorfose” em mangá

Acabou de chegar mais um título na Série L&PM Pocket Mangá: o clássico A metamorfose, de Franz Kafka.

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Ao amanhecer um dia transformado em um inseto gigante, Gregor Samsa viu sua vida e a de sua família se tornar um pesadelo absurdo e interminável. Escrita em 1912, A metamorfose é a história mais conhecida e estudada de Franz Kafka, uma preciosa porta de entrada para a obra de um dos autores mais peculiares do século XX, que retratou como ninguém a perplexidade do ser humano diante de um mundo cada vez mais injusto e sem sentido. Na série L&PM Pocket Mangá, o clássico é adaptado para a linguagem ágil de dinâmica das histórias em quadrinhos japonesas.

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