Arquivo mensais:março 2015

Teatro de bolso

Teatro do Absurdo, da Crueldade, de Revista, de Rua, do Oprimido, Elisabetano, Épico, Japonês, Invisível, Grego… estes são só alguns (nem a metade!) dos tipos listados no Dicionário de Teatro, de Luiz Paulo Vasconcellos (Coleção L&PM Pocket). E por falar nisso, 28 de março é o Dia Mundial do Teatro, de todos estes teatros, que em sua essência têm o mesmo objetivo: tocar o público, fazer rir ou fazer chorar.

A santíssima trindade do teatro grego – Ésquilo, Sófocles e Eurípedes – fazia o público chorar como ninguém. As tragédias escritas por eles há mais de dois mil anos como Édipo Rei, Sete contra tebas e Antígona são reencenadas ainda hoje em todo o mundo e a dramaturgia contemporânea ainda se alimenta de personagens como Édipo, Medeia, Helena de Troia, Antígona e Electra.

Cena de “Antígona”, de Sófocles.

No volume Tragédias gregas, da série Encyclopaedia, você pode conhecer em detalhes a biografia dos principais autores trágicos e o contexto de sua obra. Já se o assunto for comédia, o maior representante foi Aristófanes, autor de Lisístrata –  A greve do sexo.

Avançando mais de um milênio, em plena Londres do século 16, eram exibidas as primeiras peças de um tal William Shakespeare, que veio a se tornar um dos autores mais encenados de todos os tempos. Textos como Hamlet, MacbethSonho de uma noite de verão inspiraram adaptações, paródias e versões para cinema e TV. São cerca de 20 títulos do autor na Coleção L&PM Pocket e um volume inteiro dedicado ao dramaturgo inglês na série Ouro: Shakespeare – Obras escolhidas.

Confira a lista completa de textos teatrais publicados pela L&PM, que contém entre outros autores os brasileiros Millôr Fernandes e Martins Pena, os russos Anton Tchekhov e Máximo Gorki e o francês Molière.

Saint-Exupéry na Paris Ocupada

A L&PM prepara para este ano o lançamento da trilogia “Paris”, formada pelos livros Paris Boêmia (1900-1930), Paris Libertária (1931-1939) e Paris Ocupada (1940-1044). Escritos por Dan Franck, eles criam um verdadeiro monumento histórico e literário e dão a dimensão exata do que a cidade de Paris representa para o mundo. O primeiro volume a ser lançado foi Paris Ocupada, pois este ano marca os 70 anos do final da Segunda Guerra Mundial. Neste livro, há um capítulo chamado “O Pequeno Príncipe” que narra a participação de Antoine de Saint-Exupéry na guerra. O texto conta como nasceu a ideia de publicar o seu mais famoso livro. Leia alguns trechos deste capítulo:

O Pequeno Príncipe

Em 31 de julho [de 1944], em Drancy, o último comboio de deportados é embarcado para Auschwitz. No mesmo dia, em uma base aérea perto de Bastia, um avião se prepara para decolar. É pilotado por um veterano da Aéropostale, um ás da aviação: Antoine de Saint-Exupéry. O escritor vestiu outra vez o uniforme especial que vai protegê-lo do frio nas alturas. Certificou-se de que os mapas, os livros de anotações, as provisões, os lápis, as moedas estrangeiras (em caso de queda fora das fronteiras) e o revólver estavam no devido lugar, na jaqueta multibolsos sobre a qual vestiu um salva-vidas inflável (em caso de naufrágio). O mecânico ajustou sob o queixo do piloto o microfone que vai conectá-lo à base. Fixou em sua perna um cilindro de oxigênio para emergências. Assim paramentado, Antoine de Saint-Exupéry subiu na carlinga do Lockheed P-38 Lightning norte-americano. Verificou que as câmeras fotográficas colocadas nos paióis estavam funcionando bem. Então fez um sinal para seu mecânico, e os motores roncaram.

(…)

Em certo dia do verão de 1942, Saint-Exupéry almoçava com seu editor norte-americano no café Arnold, local de encontro dos franceses exilados. Na toalha de mesa do restaurante, desenhava mecanicamente um homenzinho com olhos redondos e cabelos desgrenhados. O editor observava o contorno aparecer. Foi quando lhe ocorreu uma ideia:

– Por que não faz um livro com ele? Um livro para crianças?

O homenzinho nascera da pena de Saint-Ex um ano antes. Padecendo de sequelas de inúmeros acidentes, o escritor-aviador havia sido hospitalizado em uma clínica em Los Angeles. O cineasta René Clair o visitara, presenteando-o com um estojo de aquarelas. Esse seria o passe de mágica que daria à luz O Pequeno Príncipe, texto e ilustrações de Antoine de Saint-Exupéry, oitenta milhões de exemplares vendidos no mundo todo.

No começo de 1943, o editor publicou simultaneamente uma versão em inglês e outra em francês. Gallimard publicou o livro em cores em 1946. Por não dispor das aquarelas originais, mandou reproduzir os desenhos do autor por um designer que os copiou a partir da edição norte-americana (apenas em 1999 foi publicada na França a obra abrilhantada com as verdadeiras ilustrações do autor).

Antes da publicação de O Pequeno Príncipe, Saint-Exupéry provavelmente era o escritor francês mais célebre nos Estados Unidos: Terra dos homens (Wind, Sand and Stars) recebeu o National Book Award em 1939, e Piloto de guerra (Flight to Arras) fez enorme sucesso. Essa obra havia sido publicada na França, depois de passar pelo cutelo de Gerhard Heller.

(…)

Quando os aliados desembarcaram no norte da África, Saint-Exupéry decidiu se reaproximar da França. Não suportava mais as peregrinações psicológicas de seus compatriotas de Nova York nem sua própria inércia. A pena já não bastava: precisava lutar. Com o quê? Ainda não sabia. Seu objetivo: reencontrar os companheiros de 1940, aqueles do grupo de reconhecimento 2/33 que ele passou para cumprimentar em Túnis, antes de embarcar para os Estados Unidos.

Em 6 de abril, com quatro meses de atraso, O Pequeno Príncipe era publicado em Nova York, com ilustrações do autor. Saint-Exupéry deu um exemplar a Sylvia Hamilton, uma jovem jornalista com quem dividia algumas de suas noites. Depois buscou um alfaiate capaz de lhe fazer um uniforme sob medida. Por falta de tempo, comprou um nos bastidores do Metropolitan Opera: um uniforme azul-marinho, botões de cobre, dragonas douradas, quepe estranho. Prendeu ao conjunto sua Legião de Honra e sua Cruz de Guerra, cumprimentou os amigos, beijou Consuelo e, em 20 de abril, entrou a bordo de um navio de transporte de tropas, que chegava à Argélia três semanas depois.

Exupery em 1944

Exupéry em 1944

 A L&PM publica  O Pequeno Príncipe em dois formatos com nova tradução de Ivone C. Benedetti.

Site oficial de Moacyr Scliar está publicando suas crônicas

Moacyr Scliar nasceu em 23 de março de 1937. Estaria completando 78 anos hoje. Para marcar a data, o site oficial do escritor vai presentear os leitores com todas as crônicas publicadas por ele nos jornais Zero Hora e Folha de S. Paulo.

Todo sábado será publicado um texto. E assim tentamos amenizar a saudades de nosso querido Scliar.

SCLIAR CRONICAS

A L&PM publica mais de 30 livros de Moacyr Scliar. Clique aqui para ver os títulos.

Show para comemorar os 60 anos de “Howl”

Este ano marca o 60º aniversário de “Howl” (Uivo), o clássico poema de Allen Ginsberg que foi escrito em 1955 e publicado no ano seguinte. Para comemorar, o famoso produtor Hal Willner  anunciou um show beneficente com vários artistas notáveis, atores e comediantes: Courtney Love, Devendra Banhart, Broken Social Scene Kevin Drew, Van Dyke Parks, Andy Kim, Will Forte, John Mulaney, Tim Robbins, Amy Poehler, Lucinda Williams, Red Hot Chili Peppers Chad Smith, e muito mais. O evento será realizado no dia 7 de abril próximo no Hotel Ace em Los Angeles .

60AnosUivo

O panfleto do evento (acima) também menciona “convidados especiais surpresa”. Os rendimentos serão revertidos para a Fundação David Lynch que tem como objetivo ajudar aqueles que sofrem de transtorno de estresse pós-traumático, através da educação e da aplicação de técnicas de Meditação Transcendental.

Ouça a Ginsberg lendo um trecho de “Howl” que é publicado pela L&PM em dois formatos e com tradução de Claudio Willer:

Espanha anuncia ter encontrado restos mortais de Miguel de Cervantes

Parece que a ossada que descansava na cripta de um convento de Madri é mesmo do autor de “Dom Quixote”. Pelo menos é o que afirma a equipe de pesquisadores que há mais de um ano trabalha no local. “À vista de toda a informação gerada no caso de caráter histórico, arqueológico e antropológico, é possível considerar que entre os fragmentos da área localizada no solo da cripta da atual igreja das Trinitárias se encontram alguns pertencentes a Miguel de Cervantes”, disse o antropólogo Francisco Etxeberría, coordenador da equipe. “São muitas as coincidências e não há discrepâncias”, completou Etxeberría, que reconheceu que não foi possível rastrear indícios dos ferimentos sofridos pelo escritor na batalha de Lepanto quando Cervantes foi ferido no peito e na mão esquerda por um arcabuz. “Não conseguimos verificar esta circunstância porque o nível de conservação do osso não permitiu, não conseguimos descobrir nenhum sintoma de patologia traumática”, disse o antropólogo. Apesar da boa conservação dos restos mortais para exames de DNA, a única descendência atual da família de Cervantes procede de seu irmão Rodrigo. “E depois de 12 gerações, o DNA que poderia ter em comum com Cervantes é mínimo”, já havia afirmado o historiador Fernando de Pardo. Os restos mortais daquele que é considerado o maior escritor espanhol da história foram localizados na cripta da igreja do Convento de “San Ildefonso de las Madres Trinitarias”, no conhecido bairro da Letras, centro de Madri. Nascido em 1547 em Alcalá de Henares, perto da capital espanhola, o autor de Dom Quixote de la Mancha viveu seus últimos anos neste bairro madrileno e faleceu em 22 de abril de 1616. Cervantes foi sepultado na igreja do convento um dia depois, 23 de abril, data que foi oficializada como a de sua morte, já que na época o dia do enterro era considerado a data do óbito.

Equipe de arqueólogos examinam restos encontrados em caixão que foi determinado como o de Miguel de Cervantes (Foto: AP Photo/Aranzadi Science Society)

Equipe de arqueólogos examinam restos encontrados em caixão que foi determinado como o de Miguel de Cervantes (Foto: AP Photo/Aranzadi Science Society)

A L&PM publica Dom Quixote de La Mancha em dois volumes pocket e também na Série Clássicos da Literatura em quadrinho.

Para ler as cartas originais de Van Gogh

 

O site Vincent Van Gogh – The letters é um achado. Nele, toda a correspondência conhecida, enviada e recebida por Van Gogh, pode ser consultada de acordo com a data, o lugar ou o destinatário. É possível ver a versão digitalizada ao lado da original, em facsimile. Na versão digital, há ainda um hiperlink em todos os nomes, que redireciona para uma breve biografia dos citados nas correspondências. A L&PM publicou, em 2002, Cartas a Théo, uma antologia organizada por Georges Philippart e editada em Paris na década de 1930 e lançará uma nova edição em 2015. Neste livro, estão as 200 cartas mais importantes trocadas entre Van Gogh e seu irmão Theo.

Van Gogh costumava desenhar nas cartas que enviava.

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Nosso DNA ainda acha que estamos na savana africana, diz autor de “Sapiens”

Jornal O Globo – Por William Helal Filho – 15/03/2015

Livro de Yuval Noah Harari, que leciona em Jerusalém, usa narrativa eloquente para refletir sobre quem somos e para onde vamos

Pintura egípcia no túmulo de Unsou mostra trabalho de agricultores

Pintura egípcia no túmulo de Unsou mostra trabalho de agricultores

RIO – Evolucionistas têm explicação para tudo. As nossas dores nas costas, por exemplo, são o preço que pagamos por cérebros avantajados e por andar com “apenas” duas pernas, em posição ereta. Nossos bebês nascem assim, tão subdesenvolvidos e molengos, porque o caminhar ereto exige quadris estreitos e canais de parto apertados, o que não combina com nenéns de cérebros grandes. As mulheres que davam à luz antes do tempo tinham mais chances de sobreviver, o que levou a seleção natural a favorecer, e perpetuar, nascimentos “precoces”. Tudo aconteceu ao longo de milhões de anos, até chegar o Homo sapiens. A espécie surgida há 150 milênios passou a reinar no planeta há 70 mil anos, depois da “revolução cognitiva”, a primeira de uma série de revoluções que, segundo o livro “Sapiens — Uma breve história da humanidade” (Editora L&PM), recém-lançado no Brasil, ditou e continua direcionando o caminhar da civilização.

A obra é uma tentativa de resumir nossa presença e nosso impacto na Terra, assim como de especular para onde a inteligência artificial e a “revolução biológica” vão nos levar. Tudo isso em 418 páginas, o que soa bastante pretensioso. Mas o autor Yuval Noah Harari, um israelense de 39 anos com doutorado em História pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, usa amarrações inteligentes e bem-humoradas, sempre do ponto de vista da evolução, para sobrevoar informações que, se estivessem lá, fariam do livro uma impossível enciclopédia.

— Muitas pessoas não conhecem bem a história da nossa espécie. A gente vê filmes, ouve falar um pouco na escola, mas esses detalhes não se conectam. É um problema porque o passado tem influência direta em nossas escolhas — diz, em entrevista por telefone, o professor da Universidade Hebraica de Jerusalém, cuja obra entrou para a lista de mais vendidos do “New York Times”, sob elogios da crítica internacional.

Antes da tal revolução cognitiva, o Homo sapiens não era muito diferente dos outros animais. Mas, há 70 mil anos, começamos a pensar de forma diferente e a criar códigos de comunicação complexos. Isto permitiu ao homem se organizar em grandes grupos, o que foi um dos motivos para ele prevalecer enquanto centenas de animais, inclusive outras espécies humanas, eram extintas:

— Mas as características impressas no nosso código genético por todos os milênios na selva continuam lá. Nossos hábitos alimentares, conflitos e sexualidade são resultado de como as mentes de caçadores-coletores interagem com celulares, metrópoles e tudo mais. Nosso DNA ainda acha que estamos na savana africana.

Nossas faculdades mentais fizeram de nós a única espécie capaz de criar ficção. Foi isto, diz Harari, que tornou possível a expansão da sociedade. Religiões, empresas e dinheiro seriam obras de ficção. “Toda cooperação humana — seja um Estado moderno, uma igreja medieval (…) — se baseia em mitos partilhados que só existem na imaginação coletiva”, afirma o livro. Mas são esses elementos que nos unem em torno das diferentes comunidades.

A revolução cognitiva nos levou à revolução agrícola, há cerca de dez mil anos. Há 500 anos, veio a revolução científica e 250 anos depois, a revolução industrial. Chegou a revolução da informação, há cinco décadas, que nos trouxe à revolução biotecnológica. Harari acha que o sapiens pode estar perto do fim. Seria substituído por castas de humanos geneticamente modificados e “amortais”.

— Estamos confiando cargos de trabalho e até decisões pessoais a computadores. A Amazon faz um ótimo trabalho usando meus dados para escolher o próximo livro que vou ler. Os humanos estão correndo o risco de se tornar obsoletos — alerta o autor, rejeitando o rótulo de pessimista. — Sou apenas realista.

Sapiens

Livro de Yuval Harari acaba de sair no Brasil pela L&PM Editores

“Otello” abre a temporada lírica no Theatro Municipal São Paulo

O Theatro Municipal de São Paulo deu início, na quinta-feira, 12 de março, a mais uma temporada lírica. O título escolhido para abertura é “Otello”, penúltima obra de Giuseppe Verdi, que foi baseada na peça sobre o mouro de Veneza, escrita por William Shakespeare.

A montagem inédita tem direção cênica do italiano Giancarlo Del Monaco e regência do maestro e diretor artístico John Neschling. Depois da estreia no dia 12, vão acontecer mais apresentações em março, nos dias 14, 15, 17, 18, 21, 22, 24 e 27.

No elenco estão nomes de destaque como o tenor americano Gregory Kunde, que será Otello, e considerado por muitos como um dos mais elegantes e completos cantores da cena lírica atual. O barítono brasileiro Rodrigo Esteves, vencedor de dois prêmios Carlos Gomes, viverá Iago. A soprano croata Lana Kos encarna Desdemona. Completam ainda o primeiro elenco Marius Brenciu, Giovanni Tristacci, Felipe Bou, Ana Lucia Benedetti, Leonardo Pace e Rogério Nunes.

Os ingressos já estão quase todos esgotados, mas para maiores informações, ligue para o teatro: (11) 26260857.

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A L&PM publica Otelo, de Shakespeare, na Coleção L&PM Pocket.

Os anos mais importantes da vida de Kerouac

1922 – Jack Kerouac nasce em 12 de março.

1926 – Morte do seu irmão Gerard.

1934 – Encontra a sra. Dinneen, professora de literatura, e a srta. Mansfield, bibliotecária, que o encorajam a escrever. É apaixonado pela leitura de histórias em quadrinho policiais e fantásticas.

1939 – Seu talento como jogador de futebol americano lhe permite obter uma bolsa na universidade Columbia.

1940 – Entra na universidade. Machuca a perna e não pode mais jogar. Lê o romancista Thomas Wolfe e essa leitura será determinante para sua escolha de se tornar escritor.

1941 – Aprofunda seu envolvimento com Jazz. Abandona a universidade.

1942 – Engaja-se na marinha mercante. Escreve o esboço de O mar é meu irmão (The sea is my brother).

1943 – Sai da marinha.

1944 – É apresentado a Lucien Carr e, por intermédio dele, em maio, encontra Allen Ginsberg. Em junho, conhece William Burroughs.

1946  – Morte de seu pai, Leo Kerouac, que lhe pede para cuidar da mãe Gabrielle aconteça o que acontecer. Em dezembro, Neal Cassady chega a Nova York.

1947 – Trabalha em um volumoso romance inspirado em Thomas Wolfe: Cidade pequena, cidade grande. Em julho faz sua primeira viagem de carona de Nova York a Denver.

1948 – Termina Cidade pequena, cidade grande. Atravessa os EUA de leste a oeste. Viaja pelo sul com Neal Cassady. Começa On the road.

1949 – Novas viagens com Neal Cassady pelos EUA.

1950 – Viagem ao México. Prossegue On the Road. Casa-se com Joan Haverty.

1951 – Em abril, termina On the Road.

1952 – Estadia em São Francisco, na casa dos Cassady. Ligação com Carolyn Cassady. Em fevereiro, fruto do relacionamento com Joan, nasce sua filha Janet Michelle. Escreve Visões de Cody. Na casa de Burroughs, começa O livro dos sonhos.

1953 – Escreve Os subterrâneos. Descobre o budismo.

1955 – Na cidade do México, conhece Esperanza Villanueva que dará origem ao livro Tristessa.

1956 – Entre junho e setembro trabalha como guarda florestal em Desolation Peak e começa a escrever Anjos da desolação.

1957 – Publica On the road.

1958 – Publica Os vagabundos iluminados.

1960 – Entrega-se cada vez mais ao álcool.

1961  – Última viagem ao México. Termina Anjos da Desolação e Big Sur. No outono, encontra-se pela primeira vez com a filha Janet, então com nove anos e meio.

1962 – Publica Visões de Gerard e Big Sur. Afasta-se ainda mais dos amigos dos anos 1940.

1964 – Último encontro com Neal Cassady. Sua irmã Nin morre de parada cardíaca.

1966 -Publica Satori em Paris. Casa-se com Stella Sampas.

1968 – Morte de Neal Cassady no México.

1969 – Solidão e decadência. Morre no dia 21 de outubro em consequência de uma hemorragia.

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A família Kerouac: Jack, Nin, Gabrielle e Leo

 

Vídeo em que Charlie Brown compra Snoopy viraliza na rede

Quem resiste a Snoopy filhotinho sendo levado para casa por Charlie Brown? Pelo jeito quase ninguém, já que o vídeo que mostra essa história viralizou nas redes sociais.

O vídeo já tem uns bons anos, mas no início de março, o site Razões Para Acreditar postou a adoção de Snoopy, na fazenda Daisy Hill. A tocante história começou a ser compartilhada e só pelo post da fanpage da Catraca Livre, foram mais de 140 mil compartilhamentos.

E pra quem gosta das histórias de Peanuts na TV, os novos episódios de Snoopy na Discovery Kids devem estrear em abril de 2015. E para 2016/2017, a Peanuts Worldwide deve anunciar e estreia de uma nova série animada, que será exatamente ambientada nesta fazenda onde Charlie Brown encontra com Snoopy. Destinada ao público pré-escolar, a série vai se chamar Daisy Hill Puppies e vai contar a história de Snoopy e seus irmãos, conforme imagem abaixo.

Snoopy_novaSerie

Clique aqui e veja tudo o que a L&PM publica de Charlie Brown e sua turma.