Arquivo mensais:abril 2016

“Dance bem, dance mal, dance sem parar”

Já diziam As Frenéticas em sua música: “Dance bem, dance mal, dance sem parar, dance bem, dance até, sem saber dançar…”. Pois então aproveite que é Dia Internacional da Dança, comemorado em 29 de abril, para invadir as pistas e deixar o ritmo tomar conta do seu corpo. Dança é ritual, dança é arte, dança é celebração, dança é sedução. Pois então… Inspire-se em alguns famosos das fotos abaixo e: dance sem parar!

Agatha Christie em uma aula de dança em Torquay, ela é a bailarina do centro

Agatha Christie em uma aula de dança em Torquay, ela é a bailarina do centro

Allen Ginsberg na sua célebre dança beat

Marilyn Monroe e Arthur Miller dançam no set de filmagem de “The Misfits”

A escritora Anais Nïn adorava dançar flamenco

O Dia Internacional da Dança é celebrado em 29 de abril porque esse dia marca o nascimento de Jean Georges Noverre (* 1727 | + 1810), considerado o  criador do ballet moderno. A data foi escolhida em 1982 pelo Comitê Internacional da Dança da UNESCO com o objetivo de despertar a atenção das pessoas para a importância da dança.

Ilustração original de “O Pequeno Príncipe”, assinada por Saint-Exupéry, irá a leilão

Uma ilustração original, em aquarela, do herói menino criado por Antoine de Saint-Exupéry, poderá render entre 50 e 60 mil Euros. A imagem mostra o Pequeno Príncipe caminhando sobre as dunas do deserto com seu lenço soprando ao vento. É a primeira vez que esse original será exibido em público.

Pequeno Principe Original

A aquarela está assinada e até agora pertencia à família Saint-Exupéry. Ela faz parte da página 87 da edição original do livro e corresponde ao texto em que o narrador diz ao Pequeno Príncipe:

“Durante a noite, não o vi sair andando. Fugira em silêncio. Quando consegui alcançá-lo, ele andava com decisão, com passadas rápidas. Disse-me apenas:
– Ah! Está aí…
E me deu a mão. Mas ainda estava preocupado:
– Fez mal. Você vai sofrer. Vou parecer morto e não será verdade…
Eu me calava.

(“O Pequeno Príncipe“, L&PM Editores, tradução de Ivone C. Benedetti)

A ilustração será exibida em Nova York pela casa de leilões francesa Artcurial entre os dias 3 e 9 de maio. “Esta aquarela mostra uma imagem icônica do jovem herói. Ele escapa para a noite em silêncio e caminha sozinha nas dunas com seu lenço soprando ao vento. Ele irá desaparecer em breve e a atmosfera é tensa.” disse Guillaume Romaneix, que dirige o departamento de livros e manuscritos da Artcurial. O leilão acontecerá em 31 de maio em Paris e a estimativa é que o valor fique entre 50 e 60 mil euros.

Via The Guardian

Livros da Terra

22 de abril é o Dia da Terra. Uma data oficialmente criada em 2009 pela ONU para marcar a responsabilidade coletiva para promover a harmonia com a natureza e a Terra e alcançar um balanço entre economia, sociedade e ambiente. Neste dia tão especial, ficam aqui as nossas dicas de leitura:

capa_manual_ecologia_2.inddManual de Ecologia – Do jardim ao poder, de José Lutzenberger – A civilização industrial ignora as leis da natureza, como se a espécie humana não estivesse sujeita a elas. Mas pode existir progresso em harmonia com a natureza? José Lutzenberger sustenta que deve haver. Ecólogo e ecologista, ele propõe alternativas e revela os resultados de seus trabalhos práticos neste manual que a L&PM relançou em dois volumes pocket.

so_doi_capaSó dói quando eu respiro, de Caulos – O trabalho gráfico mais importante sobre ecologia publicado no país nos últimos 25 anos. Foi o primeiro livro de um grande desenhista a tratar sobre ecologia no Brasil. Desde 1976, quando foi lançado, até este começo de século seu conteúdo foi reproduzido de forma esparsa em centenas de livros didáticos de imensa tiragem, ilustrando, aqui e ali, questões sobre linguagem, comunicação e ecologia.

WaldenWalden (A vida nos bosques), de Thoreau – Este é o relato de dois anos, dois meses e dois dias em que o autor viveu apartado da sociedade dos homens, suprindo as próprias necessidades, estudando, contemplando a natureza e conhecendo-se a si mesmo à beira do lago Walden. A maneira do Homo americanus  de ver o mundo à sua volta e a si próprio nunca mais seria a mesma a partir deste livro.

inimigo do povoUm inimigo do povo, de Henrik Ibsen – É uma peça de teatro escrita em 1882 e considerada a primeira grande denúncia, no domínio da literatura e da dramaturgia, de um crime ecológico. Na verdade, numa época em que não existia a “questão do meio-ambiente”, Henrik Ibsen se valeu de um crime ecológico para criar um emocionante tratado contra a corrupção, a hipocrisia da sociedade e poder maléfico da unanimidade.

Galeano, o eterno caçador de histórias

Eduardo Galeano passou a vida caçando histórias que ele colecionava como preciosidades. Histórias nascidas de sonhos, de percepções, de notícias, de observações. Histórias vindas de outras histórias. Ao partir, em 13 de abril de 2015, deixou algumas delas guardadas, inéditas, virgens de olhares. São textos curtos e poéticos, que orbitam entre o ensaio e a ficção, e que no final de maio chegarão aos leitores brasileiros com tradução de Eric Nepomuceno.

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Editado na Argentina pelo selo Siglo Veintiuno Editores, “O Caçador de Histórias” foi um grande sucesso por lá. No site da editora, encontramos um belo BookTrailer sobre o livro com narração do próprio Galeano. Emocionante!

E para matar a saudades de Galeano, também vale dar uma conferida neste outro vídeo legendado (apesar da imagem distorcida, vale a pena escutá-lo lendo o trecho de um de seus livros).

A L&PM Editores publica toda a obra de Eduardo Galeano no Brasil. 

L&PM na Bienal do Livro de Minas

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Vai até domingo, 24 de abril, a Bienal do Livro de Minas em Belo Horizonte. Além de um mundo de livros, há encontros, debates e bate-papos com a participação de muitos escritores, entre eles duas autoras da L&PM: Martha Medeiros que participa de bate-papo e Graciela Mayrink que fará sessão de autógrafos.

Martha2_baixaMARTHA MEDEIROS no evento
“O amor em tempos apressados”
23 de abril às 16:30 no Pavilhão de Feiras

Martha Medeiros  e Xico Sá
– Mediação João Pombo Barile

Os relacionamentos amorosos são fontes inesgotáveis para a literatura. Sejam em crônicas, romances, poemas. Na literatura brasileira, muitos autores partem dos relacionamentos para tecer painéis bem-humorados e divertidos sobre as dificuldades e alegrias de se viver um grande amor.

Acesso: as senhas para o bate-papo serão distribuídas 1 hora antes de cada sessão, no balcão localizado em frente ao Café Literário. Será distribuída 1 (uma) senha por pessoa.

Arte_Final_Quando_o_Tempo_Sumiu.inddGRACIELA MAYRINK em sessão de autógrafos
23 de abril às 14h no estande da Livraria Leitura

Graciela autografa Quando o vento sumiulivro que publica pela L&PM.

“Mogli – O menino lobo”, já está entre nós

“Mogli – O menino lobo”, o novo filme da Disney baseado em “O livro da selva”, de Rudyard Kipling, já chegou aos cinemas. Além das cópias legendadas (com vozes de gente como Ben Kingsley, Bill Murray e Scarlett Johansson), há a versão dublada que traz atores nacionalmente reconhecidos. Neste vídeo, você confere quem dubla as principais vozes do filme e assiste ao trailer dublado.

Prefere ver o trailer legendado ou quer ver como é a versão original? Então assista aqui:

O novo Mogli vem recebendo ótimas críticas, como as publicadas na Folha de S. Paulo e no site G1:

“Graças aos óculos escuros obrigatórios para a versão 3D –  primorosa, aliás -, muito marmanjo vai poder chorar na frente dos filhos sem ser desmarcarado. (…) Com atores como Ben Kingsley, Bill Murray, Scarlett Johansson e Christopher Walken nas vozes dos animais, o trabalho de fazer os lábios dos bichos gerados digitalmente se movimentarem exatamente como fariam se formassem aquelas sílabas deixa tudo mais verossímel. Sim, verossímel. Durante uma hora e 45 minutos, dá para acreditar completamente que aqueles bichos falam e pensam daquela maneira. (…) Por fim, o garoto. Neel Sethi, nova-iorquino de origem indiana escolhido para ser o único de carne e osso nessa aventura cinematográfica, é uma revelação. Um bom ator, que não deixa a peteca cair, não faz gracinha para a câmera e nem parece atuar. É um menino-lobo, à vontade entre os seus, os outros bichos da selva, e com o lugar e as condições em que passou quase toda a vida. “Mogli” é uma experiência mágica: o longa-metragem animado preferido da infância virar um filme para adulto nenhum botar defeito não é uma coisa qualquer.” (Folha de S. Paulo que avaliou o filme como “ótimo”)

“Serei bem sincero. Quando a Disney anunciou faria um novo “Mogli – O menino lobo”, com atores e computação gráfica, fui um dos primeiros a torcer o nariz. A animação de 1967 é um dos grandes clássicos desenhados à mão do estúdio, e a última produção supervisionada pelo próprio Walt Disney, mas tem uma narrativa que não envelheceu tão bem. Eu tinha medo de que os erros se repetissem e a regravação se tornasse desnecessária. Com a estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (14), posso dizer que felizmente estava enganado. O diretor Jon Favreau, responsável pelos dois primeiros filmes do Homem de Ferro para a Marvel, amadurece com habilidade a estrutura do desenho, enquanto mantém a leveza e a diversão características das animações Disney. O enredo ainda é o mesmo. (…) A estrutura original, que mais parecida uma sequência de esquetes, dá lugar a um roteiro mais completo, preocupado em explicar melhor as motivações de cada personagem. Claro, ainda não dá bem pra entender por que uma pantera ignoraria seus instintos naturais e entregaria um bebê humano para uma alcateia, mas quase tudo se explica. Até o ódio pessoal que o vilão, o tigre de bengala Shere Khan, nutre pelo homem recebe mais atenção. Mérito do roteirista Justin Marks, que se inspirou bastante nos contos originais escritos por Rudyard Kipling no final do século 19 para contar essa clássica história de amadurecimento para um público moderno acostumado a uma linguagem mais completa. (Site G1 – Cesar Soto)

A L&PM publica “O livro da selva“, de Rudyard Kipling, em dois formatos:

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As últimas palavras de Galeano

Vem aí “O caçador de histórias”, livro inédito deixado pelo escritor uruguaio. Leia a seguir a matéria publicada pelo Jornal O Globo no dia 13 de abril, data de um ano da morte de Eduardo Galeano. O jornal publicou ainda trechos do novo livro que tem tradução de Eric Nepomuceno e que será lançado pela L&PM em breve.

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Eric Nepomuceno e Eduardo Galeano

Jornal O Globo – Por Guilherme Freitas

RIO — Morto em 13 de abril de 2015, aos 74 anos, Eduardo Galeano dedicou seus últimos meses ao que mais gostava de fazer: escrever. As palavras finais do autor uruguaio estão reunidas no livro “O caçador de histórias”, que chega este mês às livrarias dos países de língua espanhola. O lançamento no Brasil está previsto para o fim de maio, pela editora L&PM, em tradução de Eric Nepomuceno, amigo do escritor por mais de quatro décadas.

Com textos curtos e poéticos, entre o ensaio e a ficção, “O caçador de histórias” é uma amostra de estilo e temas que marcaram a obra de Galeano. Em um fragmento, o autor de um dos livros de cabeceira da esquerda no continente, “As veias abertas da América Latina” (1971), recorda a ocasião em que ouviu do chileno Salvador Allende, anos antes de sua morte no golpe de Pinochet, uma frase profética: “Vale a pena morrer por tudo isso que, sem existir, não vale a pena viver”. Outros textos evocam mitos e tradições dos povos indígenas da América, matéria-prima de clássicos de Galeano, como a trilogia “Memória do fogo”.

Um tema que atravessa o livro é a celebração da “paixão inútil” pela escrita: “Meus mestres foram os admiráveis mentirosos que nos cafés se reuniam para encontrar o tempo perdido”, diz. Nos últimos textos, escritos quando ele combatia um câncer no pulmão, surgem reflexões pungentes sobre a proximidade do fim: “O sol nos oferece um adeus sempre assombroso, que jamais repete o crepúsculo de ontem nem o de amanhã”.

Tradutor do primeiro texto de Galeano publicado no Brasil, o conto “O monstro meu amigo”, em 1974, Nepomuceno foi responsável desde então por mais de uma dezena de títulos do uruguaio no país. “O caçador de histórias” foi o primeiro em que não revisou cada palavra com o amigo. Nepomuceno selecionou os trechos publicados a seguir como uma homenagem a Galeano no primeiro aniversário de sua morte.

— Se Eduardo era de uma exigência sem tréguas na hora de escrever, mais exigente ainda era na hora de revisar a tradução. Negociávamos cada palavra, cada frase — diz Nepomuceno. — O vazio deixado por ele é imenso. Sou órfão desse meu irmão que a vida me deu. Cada palavra desta tradução foi negociada na sua ausência. Espero ter honrado a nossa parceria de 42 anos.

POR QUE ESCREVO/II

Se não me engano, foi Jean-Paul Sartre quem disse:

Escrever é uma paixão inútil.

A gente escreve sem saber muito bem por que ou para que, mas supõe-se que escrever tem a ver com as coisas nas quais a gente acredita da maneira mais profunda, tem a ver com os temas que nos desvelam.

Escrevemos tendo por base algumas certezas, que tampouco são certezas full-time. Eu, por exemplo, sou otimista segundo a hora do dia.

Normalmente, até o meio-dia sou bastante otimista. Depois, do meio-dia até as quatro, minha alma despenca para o chão. Lá pelo entardecer ela se acomoda de novo no seu devido lugar, e de noite cai e se levanta, várias vezes, até a manhã seguinte, e por aí vamos…

Eu desconfio muito dos otimistas full-time. Acho que eles são um resultado dos erros dos deuses.

Segundo os deuses maias, todos nós fomos feitos de milho, e por isso temos tantas cores diferentes, tantas como tem o milho. No Brasil, talvez nem tantas, mas no resto da América, sim: milho branco, amarelo, avermelhado, marrom, e por aí vamos. Muitas cores. Mas antes houve algumas tentativas muito desleixadas, que deram bem errado. Uma delas teve como resultado o homem e a mulher feitos de madeira.

Os deuses andavam chateados e não tinham com quem conversar, porque aqueles humanos eram iguais a nós mas não tinham o que dizer nem como dizer se tivessem o que dizer, porque não respiravam. Não abriam a boca. E se não respiravam nem abriam a boca, não tinham alento. E eu sempre pensei que se não tinham alento, também não tinham desalento. Portanto, não é tão desastroso que a alma da gente despenque para o chão, porque é só uma prova a mais de que somos humanos, humaninhos e nada mais.

E como humaninho, puxado pelo alento ou pelo desalento, conforme as horas do dia, continuo escrevendo, praticando essa paixão inútil.

***

PEGADAS

O vento apaga as pegadas das gaivotas.

As chuvas apagam as pegadas dos passos humanos.

O sol apaga as pegadas do tempo.

Os contadores de história procuram as pegadas da memória perdida, do amor e da dor, que não são vistas, mas que não se apagam.

***

HOMENAGENS

No morro de Santa Lucía, em pleno centro de Santiago do Chile, foi erguida uma estátua do chefe indígena Caupolicán.

Caupolicán mais parece um índio de Hollywood, e isso tem explicação: a obra foi esculpida, em 1869, para um concurso realizado nos Estados Unidos em homenagem a James Fenimore Cooper, autor do romance “O último dos moicanos”.

A escultura perdeu o concurso, e o moicano não teve outro remédio a não ser mudar de país e mentir que era chileno.

***

ESTRANGEIRO

No jornal do bairro de Raval, em Barcelona, a mão anônima escreveu:

– Teu deus é judeu, tua música é negra, teu carro é japonês, tua pizza é italiana, teu gás é argelino, teu café é brasileiro, tua democracia é grega, teus números são árabes, tuas letras são latinas.

Eu sou teu vizinho. E tu dizes que sou estrangeiro?

***

O VENTO

Espalha as sementes, conduz as nuvens, desafia os navegantes.

Às vezes limpa o ar, e às vezes suja.

Às vezes aproxima o que está distante, e às vezes afasta o que está perto.

É invisível e é intocável.

Acaricia você, golpeia você.

Dizem que ele diz:

— Eu sopro onde quiser.

Sua voz sussurra ou ruge, mas não se entende o que diz.

Anuncia o que virá?

Na China, os que preveem o tempo são chamados de espelhos do vento.

***

ÚLTIMA PORTA

Desde que se deitou pela última vez, Guma Muñoz não quis mais se levantar.

Nem mesmo abria os olhos.

Num de seus raros despertares, Guma reconheceu a filha, que apertava a sua mão para dar serenidade ao seu sono.

Então, falou, ou melhor, murmurou:

— Que esquisito, não é? A morte me dava medo. Não dá mais. Agora, me dá curiosidade. Como será?

E, perguntando como será, se deixou ir, morte adentro.

“O caçador de histórias” está em fase de produção, mas já adiantamos que a capa será igual à capa da editora Siglo Veintiuno.

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Entre livros e beijos

Como beijar é bom demais, o Dia do Beijo é comemorado em duas datas: 13 de abril e 6 de julho.

E, como já dissemos aqui mesmo nesse blog, vale tudo: “beijoca”, “bitoca”, “selinho”, “beijo de esquimó” e “ósculo santo”. Só não vale deixar de beijar. Para você se inspirar, aqui vão alguns autores da casa em momentos beijoqueiros.

Woody Allen beija Romy Schneider:

Andy Warhol beija Salvador Dalí:

Allen Ginsberg beija alguém que não sabemos quem:

Charles Bukowski beija sua companheira de todas as horas:

Quer se inspirar ainda mais? Leia alguns trechos de livros que citam este que pode ser o mais puro ou o mais libidinoso dos atos. E Feliz Dia do Beijo!

Exposição no Rio de Janeiro reúne 500 desenhos originais de Millôr

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Millôr: obra gráfica é a exposição que mostrará Millôr Fernandes com todas suas cores. A mostra que será aberta no próximo sábado, 16 de abril, às 18h no Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro, é a primeira retrospectiva dedicadas aos desenhos do humorista, dramaturgo, tradutor e jornalista. Em 500 originais, os curadores Cássio Loredano, Julia Kovensky e Paulo Roberto Pires mapeiam os principais temas que estiveram presentes ao longo de 70 anos de produção de Millôr. Ao ganhar as galerias, os desenhos, feitos principalmente para serem publicados na imprensa, revelam a força e a complexidade de uma obra fundamental para a arte brasileira.

A mostra divide em cinco grandes conjuntos a obra gráfica de Millôr, dos autorretratos à crítica implacável da vida brasileira, passando pelas relações humanas, o prazer de desenhar e a imensa e importante produção do “Pif-Paf”, seção que manteve na revista O Cruzeiro entre 1945 e 1963. O acervo de Millôr, que reúne mais de seis mil desenhos e seu arquivo pessoal, está sob a guarda do Instituto Moreira Salles desde 2013.

Mais informações no site do Instituto Moreira Salles.

Algumas das imagens que estarão na exposição:

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Veja aqui as obras de Millôr publicadas pela L&PM Editores.

Gravuras da sopa Campbell’s de Andy Warhol são roubadas nos EUA

Via Jornal O Globo – 11/04/2016

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O FBI e a Interpol estão investigando o desaparecimento de um número não revelado de reproduções da série “Campbell’s Soup Can”, de Andy Warhol, do Museu de Arte de Springfield. As obras foram roubadas na semana passada e desde então o museu fechou a mostra “The electric garden of our minds: British/American Pop”, que deveria ficar aberta até o dia 17 de abril. O roubo teria acontecido entre as 17h30 do dia 6 de abril e as 8h45 do dia 7, segundo nota oficial divulgada pelo museu.

“O museu está trabalhando com as autoridades e sendo proativo em seus esforços de segurança para se manter aberto ao público”, disse o diretor Nick Nelson, em nota. “Estamos confiantes que as medidas que tomamos vão proteger os tesouros do museu, enquanto mantemos a arte acessível ao público.”

Warhol criou 32 gravuras com a lata de sopa nos anos 1960. Em 1985, o museu recebeu dez impressões da série, feitas em 1968 no estúdio do artista em Nova York. Segundo o ArteNewspaper, no ano passado a Christie’s de Londres vendeu uma impressão similar do mesmo ano por US$ 30.660.

A L&PM publica a Biografia de Andy Warhol, Diários de Andy Warhol e América, livro de fotos do artista.