Arquivo mensais:maio 2017

Divulgado primeiro cartaz do filme “Assassinato no Expresso do Oriente”

Nesta quarta-feira, 31 de maio, foi divulgado o primeiro cartaz oficial de “Assassinato no Expresso do Oriente”, novo filme baseado na obra de Agatha Christie.

Chamado de “teaser poster”, ele precede a divulgação do trailer que será divulgado na quinta-feira, 01 de junho.

A L&PM publica “Assassinato no Expresso do Oriente” em diferentes formatos.

Assassinato no expresso oriente poster primeiro
Também foi divulgada uma nova foto do poderoso elenco do filme que tem a direção de Kenneth Branagh que também interpreta o detetive Hercule Poirot.

Assassinato no expresso oriente elenco

A metamorfose da cabeça de Kafka

Uma enorme cabeça de Franz Kafka atrai a atenção dos que passam em frente ao centro comercial Quadrio em Praga. E não é uma cabeça qualquer. Espelhada e com 11 metros de altura, ela está sempre em movimento, se desmanchando e se formando novamente. Ou seja, em constante metamorfose.

A  escultura, de autoria do artista David Čierny, é uma cabeça mecânica rotativa composta por 42 partes feitas com chapas de aço inxodável que pesam 24 toneladas.

A L&PM publica Kafka em livros impressos e digitais.

Historiadora afirma que foto de Machado de Assis com a Princesa Isabel é fake

MISSA 2

Há dois anos atrás, em maio de 2015, o jornal Folha de S. Paulo publicou uma matéria intitulada “Onde está Machado” que trazia uma foto feita no dia 17 de maio de 1888, no Rio de Janeiro, quatro dias depois da assinatura da Lei Áurea.

O motivo da matéria era que pesquisadores do portal Brasiliana Fotográfica haviam identificado a presença de Machado de Assis na foto, perto da Princesa Isabel.

Na época, alguns estudiosos da documentação machadiana acreditaram se tratar mesmo do escritor na foto.

Mas agora, passados dois anos, a mesma Folha de S. Paulo traz um texto em que a historiadora Lilia Scharwcz afirma que a presença de Machado é uma montagem feita na época.

Reproduzimos aqui parte do texto da Folha:

Descoberta e anunciada com alarde em 2015, a imagem que mostra Machado de Assis na missa campal pela abolição da escravatura, em 1888, é uma montagem, diz a historiadora Lilia Moritz Schwarcz. Para ela, a cabeça do autor foi colocada ali artificialmente. “Era uma técnica comum na época”, diz, destacando que as cabeças das personalidades presentes estão encaixadas de forma “artificial” nos dorsos, e que há desproporção entre várias figuras. A foto não significa que ele não estivesse lá (o fotógrafo pode tê-la manipulado por achar que não saiu boa), mas ela não serve como prova histórica. Nos jornais da época, por exemplo, a presença do escritor não é mencionada.

A L&PM publica mais de 20 livros com obras de Machado de Assis.

Há 120 anos, Drácula saía do caixão e chegava às livraria

O irlandês Bram Stoker já tinha outros livros publicados quando, em 26 de maio de 1897, lançou o livro que o faria entrar para a ala dos escritores mais populares do planeta: Drácula. Foram sete anos de pesquisa até que a obra ficasse totalmente pronta. A partir de Drácula, os vampiros passaram a ser tema de peças e filmes que parecem nunca se esgotar. Drácula, a história do sedutor conde que vive na Transilvânia e alimenta-se exclusivamente de sangue, é um romance epistolar, contado através de cartas, trechos de diários e registros de bordo. Uma das passagens mais emblemáticas do livro está no diário da heroína, Mina Murray:

draculaA lua cheia resplendia, encoberta por densas nuvens escuras que mergulhavam toda a cena em um diorama fugaz de luz e sombra enquanto atravessavam o céu. Por um ou dois instantes eu não pude ver nada, uma vez que a sombra de uma nuvem obscureceu a Igreja de St. Mary e todo o cenário ao redor. Então, à medida que a nuvem passava eu via as ruínas da abadia revelarem-se, e à medida que um estreito filete de luz afiado como a lâmina de uma espada se deslocava, a igreja e o cemitério tornavam-se cada vez mais visíveis. Qualquer que fosse a minha expectativa, ela não foi frustrada, pois lá, em nosso banco favorito, a luz prateada da lua derramava-se por sobre uma figura reclinada, alva como a neve. A chegada da nuvem foi súbita demais para que eu pudesse ver muita coisa, pois a sombra abateu-se sobre a luz quase que de imediato, mas tive a impressão de que um vulto obscuro estava de pé atrás do assento onde a figura branca reluzia, inclinando-se sobre ela. O que era aquilo, se homem ou fera, eu não saberia dizer.

Com um texto destes, não é difícil entender porque Drácula continua sendo sucesso depois de mais de cem anos de sua primeira publicação.

A primeira edição de “Drácula” e os manuscritos de Bram Stoker estão no “Writers Museum” em Dublin

Apesar de não ter se tornado um best-seller imediato, Drácula foi aplaudido pela crítica da época e até Sir Arthur Conan Doyle, o criador de Sherlock Holmes, escreveu uma carta a Bram Stoker para elogiar seu romance.

Dois cortados e a conta

24 de maio de 2017: Bob Dylan chega aos 76 anos. Bob Dylan declaradamente influenciado por Arthur RimbaudThoreauBaudelaireJack Kerouac. Bob Dylan fã e amigo de Allen Ginsberg e amante confesso da literatura de Joseph ConradFranz KafkaMark TwainJohn SteinbeckLawrence FerlinghettiWilliam Shakespeare e até Sun Tzu. Bob Dylan que é L&PM: Lyric, Poet, Master.

Para comemorar seu aniversário, (re)publicamos aqui um texto em sua homenagem que também tem tudo a ver com o dia de hoje, já que 24 de maio é o Dia Nacional do Café.

Para ler ao som de “One more cup of coffee“, de Bob Dylan

Por Paula Taitelbaum*

A garota moída de véspera aguarda mais um grão de amor expresso. O professor amargo tenta manter-se acordado sobre o jornal pingado na penumbra de um canto. A garçonete passada queima seu dedo na lágrima fervente da máquina estilo locomotiva à vapor. A senhora fraca deixa um pouco do seu batom na xícara branca de louça barata.

A secretária doce percebe o resto de ai que cai de uma boca espumante. O executivo frio sente o líquido escuro escorrendo por suas veias abertas. A vendedora vazia oferece seu corpo de bandeja enquanto derrama um tanto de suas lamentações. O ator aguado sente a fumaça entrar por suas narinas até experimentar a última gota de fala decorada.

O aposentado leitoso faz tremer o pires gasto que um dia foi do gato. A estudante descafeinada levanta a mão num pedido mirrado e distante. O homem aromatizado finge não prestar atenção na mulher que lambe o dedo lambuzado de chantilly. O poeta denso ignora dois dedos de prosa e rabisca versos imaginários num guardanapo estampado de rodelas marrons.

A moça extra-forte adoça o olhar mexendo suas ideias em movimentos circulares. O desempregado duplo deixa escorrer o resto da auto-estima goela abaixo. A amiga pela metade pensa que as relações não passam de uma meia-taça. A viúva pura assopra suas lembranças para sorvê-las em um grande gole.

O garçom torrado abraça a vassoura por trás do balcão descascado. A filha embebida em restrições pede à mãe uma porção de sonhos frescos. A adolescente encorpada aperta as coxas quentes querendo servir um sanduíche de si mesma. O músico solúvel em críticas esconde as olheiras por trás dos óculos de lentes mal dormidas.

O casal morno alimenta-se de silêncio mastigando um pão adormecido. A esposa granulada acaricia a baguette num requentado pedido de perdão. A velha triturada estende a mão suplicando uma migalha de atenção. A virgem amanteigada deixa sua calda escorrer sem que ninguém perceba onde ela vai parar.

O desquitado italiano hesita antes de pedir um bem-casado. O turista orgânico sorve um sabor estranho enquanto tenta entender a língua que o cerca. A amante cremosa procura o bilhete da sorte entre os restos da mesa ao lado. O garoto cigano de cabelos encaracolados e brinco de ouro lê a sorte na borra decantada antes de partir para o vale lá embaixo.

É uma manhã como outra qualquer no Dylan’s Café.

* Paula Taitelbaum é escritora, autora de Ménage à TroisPorno Pop PocketPalavra vai, palavra vem e coordenadora do Núcleo de Comunicação L&PM.

Peanuts no aniversário de Bob Dylan

Em maio de 1971, uma tirinha de Peanuts mostrava Charlie Brown e Linus conversando sobre Bob Dylan.

“Bob Dylan fará trinta anos este mês” diz Linus. Ao que Charlie Brown responde “Essa é a coisa mais deprimente que eu já ouvi”.

Charles Schulz, que provavelmente era fã de Dylan, compartilhou um sentimento que deve ter sido o de muitos na época: o de ver Dylan, “ídolo da juventude”, sair da casa dos 20 anos.

Clique sobre a imagem para ampliá-la

Clique sobre a imagem para ampliá-la

Eis que nesta quarta-feira, 24 de maio, dia do aniversário de 76 anos de Dylan, o site “All Dylan” fez uma versão dessa tirinha. “Bob Dylan fara 76 anos este mês” diz Linus. “Essa é a coisa mais fantástica que já ouvi” responde Charlie Brown sorridente. Feliz aniversário Dylan!

PEANUTS BOB DYLAN 76

A L&PM tem uma série inteira dedicada a Peanuts.

Scliar a quatro vozes (e que vozes!)

Na próxima sexta-feira, 26 de maio, às 19:30, os escritores Luis Fernando Verissimo, Zuenir Ventura, Antônio Torres e Ignácio de Loyola Brandão estarão reunidos no Teatro da Santa Casa em Porto Alegre para debater a obra de Moacyr Scliar e os desafios de escrever nos tempos da ditadura.

Além do bate-papo com os escritores, haverá também a exibição do documentário “Caminhos de Scliar”, de Claudia Dreyer.

Scliar evento 26 maio

Em 2010, a L&PM Editores gravou uma longa entrevista com Scliar que está à disposição na L&PM WebTV. Aqui, um pequeno trecho para você sentir o clima do papo com o saudoso escritor gaúcho:

Gostou e quer assistir ao vídeo completo que tem 41 minutos? Clique aqui.

Willem Dafoe será Van Gogh

Em um primeiro momento, a notícia de que Willem Dafoe interpretará Van Gogh causou um certo estranhamento por aqui. Afinal, o ator norte-americano tem 61 anos, enquanto Van Gogh morreu com apenas 37. Mas analisando as imagens abaixo a escolha não parece tão surreal. Sem contar que Dafoe sabe como ninguém interpretar personagens desequilibrados.

Van Gogh Defoe

O longa-metragem, que terá direção de Julian Schnabel se chamará ‘At eternity’s gate’, título de um dos últimos quadros de Van Gogh. “É um filme sobre um pintor e sua relação até o infinito”, disse diretor premiado por ‘O escafandro e a borboleta’.

“É narrado por um pintor. Contém o que me pareceram momentos essenciais de sua vida. Não é a história oficial, é a minha versão”, completou Schnabel.

O filme se concentra no período que Van Gogh passou em Arles, sul da França, e em Auvers-sur-Oise, perto de Paris, onde morreu. Ainda não há previsão de estreia.

***

Sobre Van Gogh, a L&PM publica, além de sua biografia, o livro Cartas a Théo em pocket, com a correspondência entre o pintor e seu irmão; o grande livro Cartas a Theo e outros documentos sobre a vida de Van Gogh e a HQ Vincent.

Quando os dias eram assim de verdade

Muita gente que está assistindo a minissérie “Os dias era assim” não chegou a viver a ditadura militar na pele. Mas antes de ser ficção, a repressão foi uma dura realidade. Para os que saber mais sobre este período triste da história brasileira ou mesmo sobre as demais ditaduras da América Latina, recomendamos a leitura dos seguintes livros:

capa_memorias_do_esquecimento.inddMemórias do esquecimento – Cheio de lirismo e emoção, Memórias do esquecimento, de Flávio Tavares, é um relato descarnado e cru sobre a prisão e a tortura após o golpe militar de 1964 no Brasil. Formado em Direito e professor da UnB, o jornalista Flávio Tavares participou da resistência à ditadura e foi preso. Libertado com outros catorze presos políticos em troca do embaixador dos Estados Unidos, em 1969, iniciou longo exílio no qual foi vítima (e sobrevivente) da chamada Operação Condor. Este livro é um testemunho sobre os labirintos de uma época sombria e tortuosa. Da repressão à resistência, da dor à esperança, está tudo aqui, para jamais esquecer. Vencedor do Prêmio Jabuti 2000 na categoria Reportagem.

capa_1964_golpe_flavio_tavares.indd1964: o golpe – Neste livro, também de Flávio Tavares, estão as tramas secretas, os conluios e as tramoias com que a esquerda e a direita disputavam o controle do poder político e econômico, à sombra das pressões de Washington sobre o Brasil e a América Latina, em plena Guerra Fria. Como jornalista político em Brasília nos anos 1960, Flávio acompanhou passo a passo os acertos ou desacertos do governo João Goulart. No dia 1º de abril de 1964, no Palácio do Planalto, testemunhou os derradeiros momentos do presidente Jango já em fuga e, agora, revela segredos guardados durante meio século.

liberdade_liberdadeLiberdade, liberdade – 21 de abril de 1965, em plena ditadura militar brasileira, estreava, no Rio de Janeiro, a peça Liberdade, liberdade. Escrita por Millôr Fernandes e Flávio Rangel, a partir de textos históricos, o espetáculo que mesclava protesto, humor e música tinha no elenco Paulo Autran, Nara Leão, Oduvaldo Vianna Filho e Tereza Rachel. Sucesso total de públicol, a peça foi proibida pela censura poucos meses depois de sua estreia. Publicado na Coleção L&PM Pocket, este livro traz, além do texto integral da peça, a crítica publicada pelo The New York Times em 25 de abril de 1965, mais as introduções “A liberdade de Millôr Fernandes”, “A liberdade de Flávio Rangel” e “A liberdade de Paulo Autran”.

operacao_condorOperação Condor – Em 1978, os uruguaios Lílian Celiberti e Universindo Díaz foram sequestrados pela operação Condor, uma organização terrorista de Estado, fundada no Chile de Pinochet, que atropelava fronteiras nacionais e afrontava direitos humanos, forçando o desaparecimento de quem ousasse contestar os regimes de força dos generais. Naquele mesmo ano, alertados por um telefonema anônimo, o repórter Luiz Cláudio Cunha e o fotógrafo J.B. Scalco foram conduzidos até um apartamento, onde surpreenderam militares uruguaios e policiais brasileiros na fase final do sequestro de Lílian e Universindo. A denúncia dos repórteres frustrou o sequestro. A pressão da imprensa e a repercussão na opinião pública constrangeram Montevidéu e Brasília e os sequestrados escaparam vivos para contar a história de uma multinacional do terror que não costumava deixar sobreviventes. Trinta anos depois, o repórter Luiz Cláudio Cunha contou, neste livro, detalhes inéditos desta arriscada e impressionante aventura jornalística.

memorias_a_verdade_de_um_revolMemórias: a verdade de um revolucionário – Olympio Mourão Filho – Livro editado a partir dos arquivos do grande historiador brasileiro Hélio Silva. Uma obra que, literalmente, “desmancha” a elite militar da época (1977). Quando a L&PM publicou o livro, tal foi o nível das críticas e até de ofensas vindas dos chefes militares da ditadura que nenhum editor em Rio e São Paulo ousou publicá-lo. É um brado contra a ditadura e a repressão dado justamente pelo militar que chefiou as tropas em 31 de março. Disponível somente em e-book.
Capa - Golpe ou contragolpe.indd1964: Golpe ou contragolpe? –  O historiador Hélio Silva recupera com isenção e fidelidade as minúcias da preparação, da eclosão e os primeiros movimentos de uma ditadura que mergulharia o país em um longo período de obscurantismo, perseguições, desprezo às liberdades individuais e aos direitos dos cidadãos. Rigoroso na exposição dos fatos, isento no tratamento das personalidades que fizeram a história, o autor se eleva acima dos vencedores e vencidos para descrever os fatos como eles se passaram, sustentado por copiosa documentação. Como destaque deste livro, há também preciosos depoimentos de personagens diretamente envolvidos nos acontecimentos. Somente em e-book.

JangoJango, a vida e a morte no exílio – A partir de uma tese de que o presidente João Goulart teria sido morto no exílio pelos militares, Juremir Machado da Silva reconstrói os últimos momentos da vida do ex-presidente no Uruguai. O autor entrevistou dezenas de pessoas que conviveram com Jango, leu mais de dez mil páginas de documentos, processos, investigações, relatórios de CPIs, sentenças das justiças brasileira, argentina e uruguaia envolvendo o caso Goulart, relatórios do SNI, informes dos serviços de espionagem dos países onde Jango viveu, dossiês secretos e papéis do STF. Teve acesso a cartas inéditas de Jango, foi às prisões de segurança máxima do Rio Grande do Sul conversar com supostos protagonistas dos fatos e pôde vasculhar o livro inédito e os arquivos de Neira Barreiro, figura decisiva da trama em foco.

rango_35_anosRango – O primeiro livro publicado pela L&PM era um libelo contra a ditadura. O personagem criado por Edgar Vasques estava nos quadrinhos, mas também pelas ruas. Este que foi um dos mais célebres anti-heróis das tiras brasileiras, resumia na época da ditadura – e ainda resume – a miséria do nosso povo. Rango surgiu em 1970, quando o desenhista Edgar Vasques se propôs a criar um personagem que tivesse a cara do Brasil: miserável, esfomeado, marginalizado, pobre e desempregado, que vivia dentro de uma lata de lixo. Fez parte do boom de humor da década de 70, simbolizou a resistência à ditadura militar. Foi publicado em 6 volumes.

e_tarde_para_saberÉ tarde para saber – Romance de Josué Guimarães lançado pela primeira vez em 1976 e que, em muito, se parece com o enredo de “Quando os dias eram assim”. No Rio de Janeiro do década de 1970, Mariana e Cássio vivem uma grande paixão. Mas ela é filha de um rico empresário simpatizante da ditadura militar, e ele, um rapaz de origem humilde. No período mais repressivo do regime, quando todas as manifestações intelectuais e artísticas eram duramente censuradas, quando informantes do governo infiltravam-se entre os jovens nas salas de aula do país e a vida política nada mais era do que um jogo de cartas marcadas, a triste realidade faz divergir o caminho dos dois jovens. Mariana prossegue com a sua protegida existência pequeno-burguesa, enquanto Cássio envolve-se cada vez mais numa aura de mistério.

as_veias_abertas_baixaVeias abertas da América Latina – Clássico de Eduardo Galeano. As veias abertas da América Latina vendeu milhões de exemplares em todo o mundo. Com seu texto lírico e amargo a um só tempo, Galeano sabe ser suave e duro, e invariavelmente transmite, com sua consagrada maestria, uma mensagem que transborda humanismo, solidariedade e amor pela liberdade e pelos desvalidos. Esta edição foi relançada pela L&PM em 2010 com nova capa, índice analítico e nova tradução de Sergio Faraco, um dos mais importantes contistas do Brasil.

 
Dias_e_noites_novacapaDias e noites de amor e guerra – Histórias vividas em épocas de  violência e intolerância. Relatos de Eduardo Galeano que resgatam a memória do terror étnico e político pelo mundo, com ênfase nos “anos de chumbo” da América Latina. A rotina daqueles que, por motivos políticos, se viam obrigados a abandonar suas casas, seus países, seus parentes, formando uma enorme diáspora de uruguaios, argentinos, brasileiros, paraguaios, chilenos etc. As pequenas e as grandes tragédias de uma época em que as ditaduras militares, com enorme violência, ocupavam quase a totalidade dos países latino-americanos.

Além destes, a L&PM ainda publicou muitas outras obras a respeito deste período e que agora encontram-se esgotados: “1964, visto e comentado pela casa Branca” de Marcos Sá Correa, “Nunca mais” de Ernesto Sábato, “Opinião x censura” de J. A. Pinheiro Machado, “Antologia brasileira de humor” com 82 humoristas brasileiros protestando contra a ditadura em 1976, “Astronauta sem regime” de Jô Soares, “A pregação da Liberdade” de Teotônio Vilela, “Chega de arbítrio!”, “É hora demudar” e “O Ballet proibido” de Paulo Brossard, “Pedaços de morte no coração” de Flávio Koutzii, “1964: 20 anos de golpe militar”, “O Poder Militar” e “O poder civil” de Hélio Silva, “Jango” de Sílvio Tendler, “Ensaios insólitos” de Darcy Ribeiro, “O amor de Pedro por João” de Tabajara Ruas e “Bons tempos, Hein ?” de Millôr Fernandes.

A história do Brasil que não vai cair no Enem

Você curte história do Brasil? Então não pode deixar de assistir ao primeiro episódio da série Não vai cair no Enem, apresentada pelo escritor Eduardo Bueno (que, além de autor da casa, já foi editor aqui da L&PM e tradutor de várias obras que publicamos, em especial On The Road).

A partir de hoje, toda quarta-feira, um novo vídeo da série irá ao ar pelo canal Buenas Ideias, do YouTube, onde Eduardo contará, de forma descontraída, algo sobre momentos marcantes dos nossos primórdios.

O vídeo de estreia tem como tema o descobrimento do Brasil e se baseia em dois livros que estão na coleção L&PM Pocket: Brasil: terra à vista A carta de Pero Vaz de Caminha.

Vale assistir: