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Pé-de-moleque junino

O Brasil está em clima de Festa Junina. Como manda a tradição, não há nada melhor do que comemorar a data festiva com as comidinhas típicas. A receita deste sábado é pé-de-moleque, um doce delicioso e tradicional da data. A dica é do livro Receitas de família, de Anonymus Gourmet. Os desenhos que ilustram as páginas do livro são do Iotti.

PÉ-DE-MOLEQUE

Ingredientes:
3 xícaras de amendoim (sem pele, sem sal e torrado), 3 xícaras de açúcar mascavo, 1 pitada de sal, 1 xícara de leite.

Como preparar:
1 – Leve o açúcar mascavo em uma panela grande ao fogo baixo. Misture sempre e adicione também o sal. Mexa até obter uma calda grossa. Leva uns 15 minutos, mais ou menos. Mexendo sempre.

2 – Quando estiver uma calda e escura, acrescente o amendoim. Misture sempre até desgrudar da panela.

3 – Unte uma tábua de madeira com um pouco de manteiga. Com ajuda de uma colher faça os pés-de-moleque. Faça quando desejar. Deixe-o secar, de preferência de um dia para o outro.
Dica do Anonymus: Torre o amendoim em casa. Arrume-os em uma forma, com as cascas, e leve ao forno quente. Cuide para ver quando estiverem torrados, mas não queimados. Coloque-os dentro de um saco plástico ou pano de prato e mexa bem para retirar as cascas.

Sábado tem sempre uma “Receita do dia” vinda diretamente dos livros da Série Gastronomia L&PM.

Romeu e Julieta para o Dia dos Namorados

No Dia dos Namorados, nada mais romântico do que fazer uma sobremesa exaltando o mais famoso casal da literatura universal. Desta vez, Romeu e Julieta encontram um final feliz e delicioso. A receita é do livro 200 receitas inéditas, de Anonymus Gourmet.

ROMEU E JULIETA MODERNO

Ingredientes:

1 lata de leite condensado
1 vidro de requeijão
queijo mozarela bem ralado
goiabada

Como preparar:

Forre o fundo de um prato refratário com a goiabada cortada em fatias bem fininhas… não exagere! Misture bem o leite condensado com o requeijão antes de colocá-los por cima da goiabada. Finalize com o queijo ralado. Coloque no forno já aquecido por cerca de 15 minutos ou até que o queijo derreta. Pode ser servido na temperatura ambiente ou gelado.

Sábado tem sempre uma “Receita do dia” vinda diretamente dos livros da Série Gastronomia L&PM.

Um suflê rápido e gostoso

Quem não adora uma receita simples, fácil e muito saborosa? A dica de hoje é assim! Um suflê de palmito rápido de preparar e que deixará por muito tempo a lembrança de um delicioso gosto.  A receita é do livro 100 receitas com lata, do Anonymus Gourmet.

Suflê de palmito

1 colher de azeite, 1 cebola média ralada, 1 vidro de palmitos, 2 tomates picados sem pele e sem semente, 1/2 colher de salsa picada, 1 colher de farinha de trigo, 1 copo de requeijão, 1 colherinha de sal, 2 ovos, 2 colheres de queijo parmesão ralado

1 – Em uma panela refogue a cebola no azeite. Adicione os palmitos picados e os tomates e deixe cozinhar por mais 5 minutos.

2 – Acrescente a salsa e polvilhe a farinha de trigo. Mexa bem e adicione o requeijão e o sal. Mexa até engrossar e retire.

3 – Bata os ovos na batedeira até sobrarem de volume. Misture delicadamente com  o creme de palmito.

4 – Coloque em um recipiente refratário médio untado e enfarinhado, polvilhe com o queijo ralado e leve ao forno médio, preaquecido, por cerca de 15 minutos. Também fica saboroso se, no lugar de palmito, forem usados aspargos.

Sábado tem sempre uma “Receita do dia” vinda diretamente dos livros da Série Gastronomia L&PM.

O escondidinho dos sonhos

A receita de hoje é de baixas calorias e está no livro Cardápios do Anonymus Gourmet, do José Antonio Pinheiro Machado, o próprio Anonymus Gourmet.

ESCONDIDINHO
Ingredientes:
2kg de aipim, 1kg de carne, 1 tomate, 1 cebola, 3 dentes de alho, 1 copo de suco de laranja, 1 copo de caldo de carne, 2 colheres de farinha de trigo, 3 colheres de massa de tomate, 1 maça, ½ copo de requeijão, 100g de queijo ralado, sal e azeite
Modo de Preparo:

1 – Comece pelo aipim, ou macaxeira, ou mandioca. Coloque-o em uma panela com água e leve ao fogo até  cozinhar bem. Deixe quase se desmanchar.
2 – Depois espere esfriar um pouco e bata no liquidificador pedaços de aipim, um pouco de água do cozimento e o requeijão. Bata todo o aipim e arrume tudo em uma vasilha. Misture bem e acerte o sal.
3 – Agora vamos ao refogado. Corte a carne em pedaços pequenos. Esquente uma panela e acrescente um pouco de óleo. Em seguida entre com os dentes de alho picados. Misture rapidamente.
4 – Acrescente a carne picada. Misture novamente e espere dourar. Em seguida espalhe a farinha de trigo por cima de tudo e misture rapidamente.
5 – Só então adicione a cebola e o tomate picados, a massa de tomate e a maçã também picada. Misture.
6 – Agora entram os líquidos, o caldo e o suco. Mexa bem, tampe a panela e deixe refogar até secar o molho.
7 – Unte um refratário grande. Coloque o refogado de carne e cubra tudo com o purê de aipim.
8 – Para finalizar espalhe o queijo ralado por cima e leve ao forno preaquecido por 30 minutos, ou até dourar o queijo.

Sábado tem sempre uma “Receita do dia” vinda diretamente dos livros da Série Gastronomia L&PM.

Anonymus Gourmet ilustrado por Gonza

Gonzalo Rodriguez, o Gonza, é um ilustrador de mão cheia. Basta ver suas caricaturas e desenhos para concordar. O Anonymus Gourmet, por exemplo, está uma “maravilha” (atenção para o clássico “Voltaremos” na língua pátria do ilustrador – que é argentino). É ou não é igualzinho ao José Antônio Pinheiro Machado? Aliás, 100 segredos de liquidificador, o mais recente livro do Anonymus é um dos mais vendidos da Feira do Livro de Porto Alegre. Para ver mais ilustrações do Gonza, dê uma passada pelo blog do artista. Vale a pena.

Um passeio pelos lançamentos da Feira do Livro de Porto Alegre

Esta semana foi corrida. Escritores da L&PM tiveram suas sessões de autógrafos e eventos relacionados na Feira do Livro de Porto Alegre 2010. Fomos até lá para registrar estes momentos para os leitores do nosso blog.

As fotos são de Carol Marquis e Clara Taitelbaum.

Segredinho de liquidificador

Hora do almoço chegando… Para quem ainda não sabe o cardápio desta sexta-feira temos uma dica: preparar uma das receitas do  novo livro do Anonymus Gourmet. Em  100 segredos de liquidificador, Anonymus mostra como elaborar salgados e doces num apertar de botão. As receitas variam entre lanches rápidos e pratos que podem ser servidas no almoço e no jantar, como pizzas, massas, carnes variadas, quiches e sopas.

Anote a receita a bon appetit!

Frango com brócolis

Ingredientes

800g de carne de galinha, 400g de queijo fatiado, 400g de peito de peru defumado, 1 molho de brócolis, ½ litro de leite, 1 colher (sopa) de farinha de trigo, 50g de manteiga, pimenta, sal.

  1. NO LIQUIDIFICADOR: bata o leite, a farinha e a manteiga. Tempere com sal. Leve para uma panela e mexendo sempre, espere engrossar. Desligue o fogo.
  2. Corte a carne de galinha em pedaços pequenos e tempere-os com sal e pimenta. Arrume-os em um refratário e leve ao forno por 30 minutos.
  3. Retire o excesso de líquido e, por cima da carne, coloque o queijo fatiado e o peito de peru picado.
  4. Entre com o brócolis cortado em pedaços e previamente lavado. Cubra tudo com molho branco.
  5. Leve o refratário de volta ao forno, preaquecido, por 15 minutos ou até derreter o queijo.

Dica do Anonymus: sirva com arroz branco ou integral. Uma refeição leve e saudável.

Diário do Anonymus em Paris – 3º Dia

Por José Antonio Pinheiro Machado

Na segunda-feira de carnaval, não houve desfiles nem bailes em Paris. Foi o dia do encerramento da Paris Cookbook Fair, e a maior festa ficou por conta dos grandes investidores, como o Grupo Food, que através do seu presidente Paulo Dalcó disse que foi uma das melhores feiras que participou: “Aqui, encontramos apenas o melhor. Tudo foi o máximo! As pessoas que vieram aqui tinham um foco bem determinado.”
Nesta primeira Feira Mundial do Livro de Gastronomia, de fato os participantes queriam comprar ou vender direitos de publicação de livros dessa área. E muitos negócios foram encaminhados. Houve a premiação de diversos livros, através de uma comissão julgadora e, para todos, ficou a sensação de que há um caminho aberto. A segunda edição da Paris Cookbook Fair está prevista para o ano que vem, na mesma época.

O local escolhido para a feira, o novíssimo “Cent Quatre”, centro de eventos artísticos e culturais, foi comentado com reservas. O local é amplo e bonito, com 4.000 metros quadrados de área. Mas ainda tem uma infraestrutura deficiente. Além disso, é muito longe da área central, localizado num bairro que não tem boa fama, pelo alto índice de criminalidade. Também houve queixas à divulgação do evento, que mereceu pouca atenção da imprensa local. Os organizadores cuidaram de todos os detalhes para o conforto dos participantes, mas se descuidaram das relações com a imprensa e o público: nos dias abertos ao público, a presença ficou abaixo do esperado.

Entretanto, esses detalhes, de modo geral, foram colocados em segundo plano: “Foi a estreia. Muita coisa tem que melhorar. Mas, no fundamental, os franceses capricharam”, disse Dolores Manzano, a “Dosh”, secretária da Câmara Brasileira do Livro que transformou o estande brasileiro no maior sucesso.
Domingo, a chef Ana Trajano já tinha brilhado com uma apresentação culinária à base de mandioca e charque que encantou os participantes. Ontem foi a vez do estande brasileiro virar o centro das atenções também com gastronomia bem brasileira.  Foram servidos ao público que passava pelo estande salgadinhos espetaculares e muito típicos: coxinhas de galinha, bolinhos de bacalhau, empadinhas de palmito e o clássico pão de queijo. Brasileiros residentes em Paris ficaram surpresos pela qualidade e pela autenticidade dos salgadinhos servidos: “Me sinto num boteco do Rio de Janeiro. Só falta cachaça… Mas o café é de primeira. Aqui na Europa, eles tentam imitar os quitutes brasileiros, mas fica sempre uma porcaria. Quem fez estas maravilhas?”- queria saber uma fotógrafa brasileira que serviu-se de uma dose generosa dos saborosos quitutes. A cozinheira que preparou esse destaque gastronômico do dia é uma brasileira humilde que pouco a pouco ganha muito prestígio com suas especialidades: Rita Félix Pereira, que se recusa a dar qualquer informação sobre as receitas e os ingredientes. Como todo mágico que se preza, ela recolheu os aplausos e não revelou os truques.
Depois de muitos  bolinhos, empadinhas, coxinhas e pãezinhos, Anonymus Gourmet, na despedida da primeira Paris Cookbook, não poderia dizer outra coisa: voltaremos!

N.E.: Na estande brasileira, foi improvisada uma mesinha com os livros do Anonymus e um computador com a página do blog aberta. O diário do Anonymus em Paris fez sucesso até… em Paris!

Diário do Anonymus em Paris – 2º Dia

Por José Antonio Pinheiro Machado

Os brasileiros estão adorando a Paris Cookbook Fair, a feira mundial dos livros de gastronomia que se realiza no recém criado “104”, o “Le Cent Quatre”, novo espaço cultural e artístico da capital francesa.
Representantes de cerca de 100 países movimentam o pavilhão amplo, moderno e confortável, totalmente reciclado e modernizado — que no passado abrigou o órgão municipal das “Pompas Fúnebres de Paris” durante dois séculos. O Cent Quatre fica no XIXème Arrondissiment, valorizando uma região pobre de operários, desempregados e estrangeiros ilegais.
As Câmara Brasileira do Livro, está presente com um estande que tem a participação das editoras Melhoramentos, Senac e Bocatto. A L&PM, a convite da presidente Rosely Boschini, comparece como observadora. “Esta feira veio para ficar”, disse Rosely. “Aqui estão presentes as principais editoras do mundo que editam livros de gastronomia. Até no Brasil, o interesse editorial pela gastronomia é crescente. No ano que vem, vamos comparecer com representação reforçada.”
Embora ainda não seja a realidade brasileira, nos Estados Unidos e na Europa os livros de gastronomia, segundo o presidente da Paris Cookbook Fair, M. Edouard Cointreau, já são “a parcela mais apetitosa e mais rentável do mercado editorial.”
Esse entusiasmo parece contagiar nossos editores e livreiros, e vai se concretizar em duas frentes, num primeiro momento. Desde logo começa a preparação para trazer a Paris uma representação mais numerosa na Cookbook Fair do ano que vem. Além disso, outra novidade imediata: a criação de um espaço exclusivo para livros de gastronomia já na próxima Bienal do Livro, em São Paulo.
Na verdade, esta primeira edição da Paris Cookbook Fair ficou dividida entre duas inclinações: feira de negócios ou feira-festival? Numa feira de negócios, a exemplo da tradicional Feira de Frankfurt, o foco é a comercialização internacional de direitos entre editores de diversos países; na feira-festival, da qual a cinquentenária Feira do Livro de Porto Alegre é amostra, a idéia é um grande evento de público, de divulgação de autores e novos lançamentos.
“Talvez seja interessante cultivar essa dúvida existencial”, diz um dos editores mais chegados a M. Cointreau.  “Essa duplicidade pode fazer bem à saúde financeira e ao marketing das próximas edições”, completa.
Por enquanto os negócios têm mais expressão do que a presença do público.
Mesmo assim, centenas de parisienses e turistas, no primeiro dia aberto ao público, enfrentaram a manhã gelada do fim de semana, com temperaturas em torno de zero grau, para ingressar no Cent Quatre, felizmente bem fechado e aquecido: além da calefação impecável, bailarinas indianas, conhaques e vinhos se encarregaram de fazer subir a temperatura.
Somando-se aos apelos dos estandes e das danças, o público desfrutou de quiosques com bebidas variadas e uma mini-feira livre de produtos bio, onde não faltaram cenas inesquecíveis. Um renomado produtor italiano de caríssimo aceto balsamico oferecia demonstração de seu produtos envelhecidos, com amostras diminutas servidas ao público em parcimoniosas colherinhas. Um japonês, entusiasmado pelo sabor foi polidamente advertido pela esposa, ao tentar a quinta colherada de repetição.
Nas demonstrações culinárias, o destaque (sem patriotismo) foi o Brasil, que apostou na simplicidade: a cozinheira e chef de cozinha Ana Trajano apresentou a uma platéia de dezenas de refinados gourmets o charque e a mandioca. Depois de uma apresentação teórica em que comilões de diversos países foram iniciados nas diferenças entre charque, carne seca e carne de sol, todos adoraram os finalmentes: charque com salada e uma boa farofa.
A mandioca brilhou especialmente: “De norte a sul do Brasil, chamada de mandioca, macaxera ou aipim, servida ao natural, ou na forma de pirão, farofa ou paçoca, é um alimento de primeira. A mandioca une o Brasil!”, disse Ana no evento em que lançou seu livro “Gosto do Brasil”. O editor Breno Lerner lembrou que 60 milhões de pessoas deixaram de morrer de fome na África graças ao crescimento da cultura da mandioca, que tem o Senegal na liderança mundial em matéria de cultivo.
Entre os livros de luxo de cintilantes capas dura,s apresentados na Paris Cookbook Fair por editores europeus em ternos Armani impecáveis, não deixa de ser estimulante constatar que brilhou o grande ingrediente da mesa brasileira. Quem diria. Os estandes refinados se transformaram, por momentos, em balcão da realidade, e a mandioca, normalmente reduzida a insossa curiosidade tropical, foi redimida.

Nos devaneios do conhaque

Por José Antonio Pinheiro Machado

A caminho da Paris Cookbook Fair, Anonymus Gourmet fez o que chama de “escala fundamental” em Lisboa, onde se reencontra “com as raízes essenciais da alma lusitana”. Um dos símbolos vivos dessa estirpe é sem dúvida o Almirante Vasco Marques.
Depois de dominar os oceanos por quatro décadas com sua argúcia de velho lobo do mar, o Almirante Vasco Marques, agora, vive em sossegada reforma, ao lado da sua Rosarinho, num castelo aprazível do Bairro Alto de Lisboa. Quando a noite desce sobre a Península Ibérica, enquanto Rosarinho leva ao forno uma garoupa recém pescada, o “Homem do Norte” (como o Almirante é conhecido na cidade do Porto) desce à adega suntuosa e mergulha na dúvida torturante: “Barca Velha ou Château Margaux? O que beber no jantar?” Mas as navegações do Almirante prosseguem, mesmo em terra firme.
“Navegar é o destino dessa raça!…”  − diz Rosarinho, resignada ante a vocação incontornável do grande marinheiro. O comentário é feito, não por acaso, ao pé da belíssima estátua de Pedro Álvares Cabral que domina o átrio do castelo onde mora o casal. Quando fala em “raça”, Rosarinho se refere de forma ambivalente à raça portuguesa e também à raça dos homens indômitos que arrostam os perigos, os presságios e a tempestade. O Almirante, sem qualquer vaidade, sabe que pertence às duas estirpes.  Ele compreendeu os versos de Fernando Pessoa − navegar é preciso, viver não é preciso − terçando armas com um pirata armênio no tombadilho de uma escuna (antigo navio à vela, de mastreação constituída de gurupés e dois mastros): navegar é uma ciência exata e necessária; viver, além de ofício incerto, só é indispensável com honra.
Na reforma sossegada, − depois da garoupa inexcedível, nos devaneios do conhaque, − o Almirante reflete que tem apenas três características que o diferenciam da “raça” portuguesa: 1) detesta bacalhau; 2) detesta pastéis de Belém; 3) adora piadas de português. Em relação ao item 3,  é dos arquivos do almirantado a história do alentejano que foi a Lisboa consultar um médico. O alentejano, aquele matuto natural do Alentejo, a região mais pobre de Portugal, foi a Lisboa para o exame periódico de saúde.
−Você bebe? − perguntou o médico.
− Dois ou três copos de vinho nas refeições… − respondeu o alentejano.
− Fuma ?
− Dois charutos por dia.
− E … quanto ao sexo ? − quis saber o médico.
− Uma ou duas vezes por mês. − foi a resposta.
O médico ficou perplexo:
− Sóóóóóó !?!?!? Com a sua idade e a sua saúde? Eu que sou muito mais velho, tenho sexo duas a três vezes por semana.
O alentejano ficou meio sem jeito:
− Pois é, doutor… Mas o senhor é médico em Lisboa. E eu sou padre numa pequena vila do Alentejo!
Segundo o Almirante Vasco Marques, essa é uma cena da vida real que ilustra o debate atual sobre castidade e casamento dos padres.