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Bibliotecário encontra exemplar raro da 1ª edição das obras de Shakespeare

Um exemplar raro da primeira edição (First Folio) contendo peças de William Shakespeare (1564-1616) foi encontrado nos arquivos da biblioteca de uma pequena cidade no norte de França, Saint-Omer, na região de Pas-de-Calais.

A descoberta, anunciada na terça-feira, 25 de novembro, foi feita pelo bibliotecário e historiador de arte Rémy Cordonnier quando ele procurava material para uma exposição sobre literatura inglesa.

O volume encontrado, com o título “Mr. William Shakespeare, Comédies, histoires et tragédies. First Folio: published according to the original copies”, é o segundo exemplar conhecido na França da famosa edição original das obras do dramaturgo inglês, publicada em 1632 – o outro exemplar encontra-se na Biblioteca Nacional, em Paris.

O livro está em razoável estado de conservação, mas estão faltando três dezenas de páginas e a capa. Em declarações ao jornal The Guardian, Rémy Cordonnier admite ser esta a razão para este First Folio ter passado despercebido durante tanto tempo. “Estava identificado de forma errada no nosso catálogo, como sendo um livro de Shakespeare datado provavelmente do século XVIII”, disse. Mas logo ocorreu a Cordonnier, também especialista em literatura medieval, que poderia tratar-se de “um First Folio não identificado, com uma carga histórica e um valor intelectual muito importante”, como referiu à AFP.

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Depois do achado, os responsáveis pela Biblioteca de Saint-Omer consultaram um dos maiores especialistas mundiais na obra de Shakespeare, Eric Rasmussen, professor de literatura inglesa na Universidade de Reno, no Nevada, EUA. Ele confirmou a autenticidade do volume, que reúne 36 peças do autor de Macbeth.

A razão para este exemplar do First Folio shakespeariano ter ido parar à biblioteca de Saint-Omer, ainda segundo Rémy Cordonnier, se deve ao fato desta pequena cidade ter sido um lugar de refúgio para os ingleses católicos perseguidos pelos protestantes.

Atualmente são conhecidos 230 First Folios – o exemplar agora encontrado será o 231º – dos 750 que saíram da tiragem inicial das obras de Shakespeare feita por John Hemings e Henry Condell, seis anos após a morte do dramaturgo, segundo as investigações de Eric Rasmussen.

O seu valor tem oscilado, no mercado das raridades bibliográficas, entre os 2,5 e os 5 milhões de euros, disse à AFP a diretora da Biblioteca de Saint-Omer, Françoise Ducroquet, admitindo que a falta da capa e de algumas páginas na edição agora identificada baixa o seu valor. Mas a responsável acrescenta que a instituição não tem a intenção de se desfazer deste First Folio. Ele irá valorizar um espólio de uma biblioteca que possui já uma coleção invulgar de obras raras, entre as quais está uma Bíblia de Gutenberg e 800 manuscritos.

Conheça a Série Shakespeare L&PM.

Hamlet ao molho picante

E eis que a tragédia se transformará em comédia. Na sexta-feira, 15 de agosto, estreia no Brasil “Hamlet ao molho picante” , peça escrita pelo italiano Aldo Nicolaj que ganhou montagem paulista com direção de Dagoberto Feliz. Como o próprio título sugere, o texto baseia-se em uma das mais conhecidas tragédias de Shakespeare, mas nesta adaptação para os palcos a história do príncipe da Dinamarca vira comédia ao ser contada do ponto de vista dos mexeriqueiros funcionários da cozinha do castelo.

Froggy (Paulo Pontes) é um chef orgulhoso de seus molhos e assados. Para forçar o jovem Hamlet (Pedro Brandi) a comer suas iguarias (que ele despreza porque só gosta de doces), o chef veste a armadura do rei morto e se passa por seu fantasma. Cathy (Rosi Campos), esposa de Froggy, e outros funcionários da cozinha também se envolvem e metem a colher na vida de Hamlet e de sua mãe, uma rainha fã de aguardente.

O elenco de "Hamlet ao molho picante"

O elenco de “Hamlet ao molho picante”

SERVIÇO

O que: “Hamlet ao molho picante”

Quando: De 15/08 a 28/09

Onde: Teatro Raul Cortez – São Paulo – fone (11) 3254-1631

Quanto: de R$ 60 a R$ 80

 

Macbeth para crianças

Você consegue imaginar a tragédia de Macbeth, de Shakespeare, interpretada por palhaços em uma peça infantil repleta de cambalhotas e caretas? Pois é exatamente isso que a premiada Cia Vagalum Tum Tum está apresentando no SESC Pompeia em São Paulo. A preços populares, que variam de R$ 8,00 a R$ 1,60, as crianças e os adultos podem se divertir na montagem “Bruxas da Escócia”, uma história que começa com o general Macbeth sendo homenageado por vencer a guerra e proteger a Escócia.

Como na história original, Macbeth encontra três bruxas que dizem que ele será rei e aguçam seu desejo pelo poder. O general então bola um plano – junto com sua mulher Lady Macbeth – para lançar seu amigo e atual rei Duncan para o espaço através de uma catapulta.

Dirigida por Ângelo Brandini, do Doutores da Alegria, “Bruxas da Escócia” utiliza músicas em clima de pequena ópera, além de truques de mágica. Pelas críticas que andam saindo na imprensa, vale a pena conferir.

Agende-se porque ela só fica em cartaz até o próximo final de semana em horário alternativo: sempre às 12h.

Macbeth e Lady Macbeth

Macbeth e Lady Macbeth

SERVIÇO

O que: Bruxas da Escócia
Quanto: R$ 8 – R$ 4 (meia-entrada) e 1,60 (comerciário)
Onde:  Sesc Pompeia  – Rua Clélia, 93, Água Branca – Oeste – (11) 3871-7700
Quando: até 03/08 – Sábados e Domingos às 12h

Shakespeare no Central Park em Nova York até 17 de agosto

Vingança, raiva, tristeza e  ilusão sobre o teatro Delacorte em Nova York. O premiado ator John Lithgow sobe ao palco como um dos grandes heróis trágicos do teatro, “O rei Lear”. Vencedor do Tony Award, Daniel Sullivan dirige o clássico shakesperiano sobre um rei que perde tudo – inclusive sua sanidade – quando ele renega sua filha favorita, e encontra-se traído.

John Lithgow deixou sua barba crescer para o papel

John Lithgow deixou sua barba crescer para o papel

Free Shakespeare in the Park” celebra sua 52ª temporada no famoso teatro Delacorte, no Central Park. Amor e loucura, riso e tragédia combinam para uma excepcional e excitante temporada de performances sob as estrelas no coração de Manhattan.

O “O rei Lear” será apresentado a partir de hoje – 24 de julho, até 17 de agosto sempre às 20h. Amantes de Shakespeare ficam horas na fila para adquirir seu ingresso gratuito.

O recém lançado “Shakespeare traduzido por Millôr Fernandes” traz a peça “O Rei Lear”, assim como “A megera domada”, “Hamlet” e “As alegres matronas de Windsor”.

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Agora, com vocês: Kevin Spacey como o tirânico Ricardo III

A peça Ricardo III, de Shakespeare, com Kevin Spacey no papel título, ganhou uma roupagem moderna sob a direção de Sam Mendes

A peça Ricardo III, de Shakespeare, com Kevin Spacey no papel título, ganhou uma roupagem moderna sob a direção de Sam Mendes

Durante um ano, o ator Kevin Spacey vestiu 200 vezes a pele do tirânico Ricardo III, de Shakespeare, em uma peça que percorreu doze cidades de três continentes e somou duas centenas de apresentações em diferentes teatros. Dirigida por Sam Mendes (de “Beleza Americana”), o espetáculo de 90 minutos foi apresentado em cidades como Londres, Istambul, Sydney, Nápoles, Pequim e Nova York. E ofereceu a oportunidade para um grande público assistir à magnífica interpretação do ator como o inescrupuloso rei que representa toda a hipocrisia do mundo da política.

 

Durante a turnê, uma equipe de filmagem acompanhou a trupê, filmando os bastidores, as viagens e as muitas culturas de diferentes países. O resultado é o documentário “NOW – In the Wings on a World Stage” (Agora – Nas asas do cenário mundial). O título “Now / Agora” faz referência à primeira palavra da peça original shakespeariana: “Now is the winter of our discontent” / “Agora, o inverno do nosso descontentamento.”

O documentário é um longa-metragem que oferece um olhar mais atento à experiência de ser ator e também a respeito do que é preciso para formar uma empresa teatral – a partir dos ensaios diários e da criação de um papel com o diretor, a equipe e colegas atores para então partir em turnê e passar um ano na estrada. O filme tem direção de Jeremy Whelehan, amigo e colaborador de Kevin Spacey.

“Eu fiz esse filme para os meus fãs e para todas aquelas pessoas que perguntam por que o teatro significa muito para mim. Espero que este filme possa responder a algumas destas perguntas.” declarou Spacey.

 “Agora” ficamos torcendo para que o documentário chegue por aqui. Por enquanto, aqui vai o trailer (que termina com o ator gritando “Um cavalo, um cavalo, meu reino por um cavalo”).

A L&PM publica Ricardo III na Coleção L&PM Pocket.

Shakespeare no cinema

Enquanto a capital paranaense se prepara para o início do Festival de Teatro de Curitiba 2014 (de 25/3 a 13/4), o Museu da Imagem e do Som do Paraná realiza a mostra “Tragédias de Shakespeare no cinema”, com sessões gratuitas sempre às 19h30 no Auditório Basílio Itiberê.

Confira a programação:

19/3 – Hamlet de Laurence Olivier

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20/3 – Otelo de Orson Welles

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21/3 – Macbeth de Roman Polanski

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Dois novos retratos de Shakespeare

Shakespeare era um tipo magrinho e gostava de cães. Sabemos disso graças aos novos retratos do autor de Romeu e Julieta descobertos recentemente na Alemanha. Em coletiva de imprensa realizada na Mainz Cathedral esta semana, estudiosos da Universidade de Mainz confirmaram a autenticidade dos retratos.

Um deles mostra um jovem Shakespeare, com cerca de 30 anos de idade (estima-se que tenha sido pintado em 1564), com um sorriso discreto, porém orgulhoso, exalando auto-confiança. O quadro ornava um dos quartos da “Gothic House” do jardim real de Dessau-Wörlitz, na Alemanha, e teria sido presente de Thomas Hart, um parente distante de Shakespeare, a um príncipe que habitava o aposento. O outro retrato mostra o escritor com mais ou menos 50 anos (pouco antes de sua morte) sentado em uma cadeira segurando um livro e acariciando um cachorro. É o único registro que mostra Shakespeare de corpo inteiro.

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E por falar em Shakespeare, já conhece a Série Shakespeare L&PM? São mais de 20 peças com traduções de Milôr Fernandes e Beatriz Viegas-Faria.

Nos 450 anos de Shakespeare, artistas apontam quem foi influenciado por ele

A Folha de S. Paulo de hoje, 16 de janeiro, propôs a algumas pessoas do meio artístico que identificassem quais criações contemporâneas estão impregnadas pela obra de William Shakespeare, 450 anos depois do nascimento do autor inglês, – a serem  comemorados em 23 de abril deste ano.

Veja o resultado da brincadeira:

No vale a pena ver de novo

Walcyr Carrasco, escritor e autor de novelas, conta que criou os protagonistas da novela “O Cravo e a Rosa” a partir de uma releitura de “A megera domada”, comédia de Shakespeare. Os nomes dos personagens são iguais aos do original: Catarina, uma mulher que não se deixa subjugar pelos homens, e seu par romântico, Petruchio.

Na voz de Neil Young

O diretor Gerald Thomas cita Neil Young como uma possível versão de Hamlet, o príncipe dinamarquês que, reagindo à morte do pai, expõe a podridão por trás do mundo que o cerca. “Young é um grunge antes dos grunges e se mantém fiel aos seus princípios”, diz Thomas. A música Keep on Rockin’ in the Free World, para ele, quer dizer “não se intimidem, lutem por suas convicções”. Thomas lembra ainda que o filme “Ran”, de Akira Kurosawa (1910-98), tem como base a peça “Rei Lear”, sobre um rei dividindo suas terras entre as filhas.

Nos seriados americanos

Claire Underwood (atriz Robin Wright), mulher do protagonista no seriado “House of Cards”, é uma espécie de Lady Macbeth, sempre influenciando o marido inescrupuloso em suas decisões profissionais, considera o dramaturgo Sérgio Roveri. “Ela trama tudo para o marido conquistar o poder”, explica.

Em Guimarães Rosa

Há uma relação entre “Rei Lear” e o conto “Nada e a Nossa Condição”, do escritor mineiro, diz a atriz Giulia Gam. Ambas as histórias têm como centro um personagem velho que, na iminência da morte, começa a pensar na partilha de suas propriedades entre as filhas.

Em Beckett

“Rei Lear” de novo… Muita gente já fez essa mesma relação, entre o protagonista da obra de Shakespeare e Hamm, personagem também sujeito à decrepitude e à crise diante do fim na peça “Fim de Partida”, de Beckett (1906-89), como bem lembra o autor Samir Yazbek.

Em Batman

Para Claudia Shapira, diretora do grupo Bartolomeu de Depoimentos, que investiga intersecções entre teatro e arte de rua, Batman talvez tenha uma relação hamletiana com seu pai fantasma, além de usar uma “máscara da loucura” para desvendar “algo de podre”.

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Na novela das nove

Félix, vilão da novela global “Amor à Vida”, pode muito bem ter encarnado um Iago, de “Otelo”. Ele é invejoso e “faz suas escolhas atropelando qualquer moral”, diz Marici Salomão, dramaturga e diretora da SP Escola de Teatro. Ela também vê Shakespeare nas “aterrorizantes imagens de personalidades históricas borradas de subjetividade pelas mãos de Francis Bacon”.

No movimento punk

O roqueiro Supla conta que assistiu a um show de David Bowie em 1983, na Alemanha, em que o cantor, empunhando um crânio, proferiu a frase mais conhecida do príncipe: “To be or not to be”. Também lhe vem à mente o documentário “O Lixo e a Fúria” sobre a banda Sex Pistols: em uma cena, o músico Johnny Rotten conta que contrariou um professor quando ele disse que todo mundo deveria conhecer a obra de Shakespeare.

Na melancolia russa

A diretora carioca Christiane Jatahy associa Solioni, personagem secundário da peça “As três irmãs”, de Tchékhov, a Lady Macbeth. “Ele passa a peça toda perfumando as mãos, quase como prenúncio do assassinato que vai cometer no final da peça. Assim como Lady Macbeth as lava para tirar o sangue”, compara.

Nos musicais

No teatro musical também há referências ao bardo. Duas das mais famosas: “West Side Story” é uma versão de “Romeu e Julieta”, como lembra Claudia Shapira. E “O Rei Leão”, em cartaz em São Paulo, também tem bastante da peça “Hamlet”. Mesmo sendo uma obra para crianças, não dispensa a cena de um assassinato cruel, em que o rei é vítima de seu próprio irmão, tio do personagem central.

O jogo proposto pela Folha acompanha uma onda de peças comemorativas que já estão em cartaz no Brasil:

SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO
QUANDO: sex., às 21h, sáb., às 17h e às 21h; e dom., às 17h e às 20h
ONDE: Cia. de Teatro Contemporâneo (r. Conde de Irajá, 253, Botafogo; tel.: 0/xx/21/2537-5204)
QUANTO: R$ 40
CLASSIFICAÇÃO: livre

RICARDO 3º
QUANDO: qua. a sáb., às 21h, e dom., às 19h30
ONDE: Espaço Sesc (r. Domingos Ferreira, 160, Copacabana, tel. 0/xx/21/2548-1088)
QUANTO: R$ 20
CLASSIFICAÇÃO: 12 anos

ÚLTIMA SESSÃO
QUANDO: qui., às 16h, sex. e sáb., às 21h, e dom., às 18h
ONDE: Teatro do Shopping Frei Caneca (r. Frei Caneca, 569, tel. 0/xx/11/3472-2229)
QUANTO: R$ 80
CLASSIFICAÇÃO: 12 anos

Veja aqui todas as obras publicadas na Série Shakespeare L&PM.

Cinderela proibida de entrar na prisão

Clive Stafford Smith, diretor da instituição Reprieve – que trabalha para promover justiça e salvar vidas no corredor da morte da prisão da Baía de Guantánamo – publicou um artigo no jornal britânico The Guardian, onde fala sobre a censura a livros nesta penitenciária. Entre as obras proibidas pelos militares censores estão contos de fadas como Cinderela, O Gato de Botas e João e o Pé de Feijão. “Talvez os militares temam que depois de ler João e o Pé de Feijão os presos escapem através do plantio de sementes mágicas” escreveu Smith. Na lista de livros proibidos ainda aparece Crime e Castigo de Dostoievski e O mercador de Veneza de Shakespeare.

Guantánamo é uma prisão militar de propriedade dos EUA e, segundo a Cruz Vermelha Internacional, os presos são vítimas de tortura, em desrespeito aos direitos humanos e à convenção de Genebra. É nessas horas que a gente pensa que poderiam existir fadas madrinhas de verdade.

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Um novo Macbeth nos cinemas

A manipuladora Lady Macbeth é considerada por muitos como a grande personagem feminina de Shakespeare. Ambiciosa, é ela quem estimula e ajuda o marido a matar o rei Duncan para assumir o seu lugar.

Macbeth – E no caso de fracassarmos?

Lady Macbeth – Nós fracassarmos? Estica as cordas no alaúde de tua coragem, e não falharemos. Quando Duncan estiver dormindo (e para a cama sadiamente o terá confinado a dura jornada do dia de hoje), seus dois camareiros encarrego-me eu de dominar com vinho e, de brinde em brinde, não será mais que vapores a memória, essa sentinela do cérebro, e não será mais que alambique esse recipiente da razão. Quando estiverem dormindo como dois porcos, duas naturezas encharcadas, dois corpos numa espécie de morte estirados, o que não podemos, tu e eu, aplicar no indefeso Duncan?… que não se possa impingir a seus dois oficiais-esponja?… que vão carregar a culpa do nosso formidável crime de morte?

Agora imagine essa cena tendo Marion Cotillard como Lady Macbeth. A bela e talentosa atriz francesa, oscarizada por sua interpretação em Piaf, já assinou o contrato para viver a personagem. Cottilard substituiu Natalie Portman que havia sido anunciada no papel durante o último Festival de Cannes. A nova versão da tragédia shakespeariana, que começará a ser rodada em 2014, terá Michael Fassbender como Macbeth. A direção será de Justin Kurzel e a produção de Iain Canning e Emile Sherman, de “O Discurso do Rei” (2010).

A previsão de estreia é para 2015, mas aguardaremos ansiosos.

Bela dupla: Marion Cottilard e Michael Fassbender serão o casal Macbeth na nova versão cinematográfica da obra de Shakespeare

Bela dupla: Marion Cottilard e Michael Fassbender serão o casal Macbeth na nova versão cinematográfica da obra de Shakespeare

A L&PM publica Macbeth em pocket e no volume Shakespeare Série Ouro com tradução de Beatriz Viégas-Faria.