A Revista do Clube Naval número 391 traz uma matéria sobre o livro O velho marinheiro: a história de vida do Almirante Tamandaré. No livro, Alcy Cheuiche impressiona por sua capacidade em recriar fatos e ambientes, não só em diferentes lugares do Brasil, como também na Inglaterra, França, Uruguai, Argentina, Paraguai, colocando sangue nas veias de tantos personagens, sem nunca desviar-se do curso verdadeiro da História. E, para isso, contou com o apoio irrestrito da Marinha do Brasil, que lhe deu acesso a todos os documentos para consulta e lhe proporcionou o suporte logístico necessário para a recriação dos mínimos detalhes da trajetória do Almirante que é o patrono da Marinha do Brasil.
“Emma”, de Jane Austen, ganha nova adaptação para o cinema
Emma Woodhouse é uma jovem rica e inteligente, que mora com seu pai e não tem pretensões de se casar tão cedo. Ela adora dar uma de cupido, tentando juntar casais que, entre seus conhecidos, ela considera que combinam. Emma é bem imaginativa e teimosa e acaba causando muitas confusões, inclusive na sua própria vida amorosa.
Considerada o história mais cômica escrita por Jane Austen, Emma, de 1816, foi a última obra da escritora inglesa publicada em vida. Apresentando a mais independente das heroínas de Austen, traz as qualidades magistrais que transformariam seus livros em grandes clássicos da literatura universal: a leveza perspicaz da comédia de costumes, a voz narrativa única, a engrenagem primorosa do enredo, a comicidade dos diálogos e a observação arguta sobre o espaço da mulher num mundo masculino.
E a boa notícia é que Emma ganhou uma nova adaptação para o cinema com a jovem estrela Anya Taylor-Joy no papel principal (de Fragmentado e A Bruxa). No Reino Unido, o lançamento está previsto para 14 de fevereiro, mas no Brasil a gente só sabe por enquanto que é em 2020. Mas o trailer legendado já foi divulgado:
Os 200 anos do Museu do Prado
No dia 19 de novembro de 1819, há 200 anos, o Museu do Prado, um dos mais importantes museus do mundo, finalmente abria suas imensas portas para receber o público e renomados artistas. A proposta era a modernização da cidade de Madri e a valorização de obras colecionadas por grandes personalidades da época. As paredes que foram contempladas com obras de Goya, Velázquez e Rembrandt, já haviam sido usadas também para abrigar uma imensa estrebaria da Cavalaria Napoleônica. Naquela época, saques do exército foram realizados após a expulsão dos franceses, porém a imensa obra arquitetônica manteve-se firme.
Após o incentivo da Rainha Maria Isabel de Bragança, o grande quartel finalmente deu lugar para o Museu das Pinturas e Esculturas, que mais tarde receberia seu nome atual.
Pra quem não pode ir voando para Madrid, agora, recomendamos um tour pelo museu aqui mesmo:
E como parte da comemoração dos 200 anos, foi produzido um vídeo por Rino Stefano Tagliafierro e seus colaboradores, em que algumas das mais célebres pinturas que estão no Museu do Prado podem ser vistas em movimento, quase como um mergulho em cada obra. Confira aqui:
E pra finalizar, se você é um amante das artes e gostaria de conhecer mais sobre Goya e outros importantes artistas espanhois (e de outras nacionalidades também), a nossa dica é “Teoria da Arte”, de Cynthia Freeland, publicado na coleção L&PM Pocket.
Neste livro, é possível compreender as inovações e controvérsias no campo artístico, através de uma reflexão profunda sobre expressões artísticas, desde a antiguidade até os dias atuais.
Dr. Fernando Lucchese e sua “Segunda Chance”
Segunda Chance – A vida depois da doença, é o novo livro do Dr. Fernando Lucchese que será autografado na Feira do Livro de Porto Alegre na terça-feira, 5 de novembro, às 18h30.
Nesta nova obra, o renomado cirurgião vascular apresenta textos que falam sobre a importância de mudar o estilo de vida após superar uma doença. Leia abaixo a entrevista concedida à repórter Camila Kosachenco do Caderno Vida do Jornal Zero Hora, publicada em 3 de novembro.
Leonardo da Vinci: para um grande gênio, uma grande exposição
Quinhentos anos depois da morte de Leonardo da Vinci, o Museu do Louvre inaugura na quinta-feira, 24 de outubro, a maior exposição já organizada sobre a obra do gênio renascentista.
São 162 pinturas, desenhos, manuscritos, esculturas e outros objetos, reunidos após um grande trabalho de pesquisa que durou dez anos.
“Ele não publicou nada, pintou pouco e seus quadros ficaram inacabados. Mas as pessoas ficam fascinadas. Sua obra é um reflexo de sua vida”, resumiu Vincent Delieuvin, do departamento de pinturas do Louvre de Paris e um dos curadores da mostra.
Até o momento foram reservados 180.000 ingressos para a exposição. Ao lado da mostra sobre Tutankamon, que recebeu 1,42 milhões de visitantes, a exposição Da Vinci será sem dúvida o grande evento cultural do ano na França.
A Mona Lisa, sua obra mais famosa e símbolo do Louvre, não faz parte da mostra, mas poderá ser observada na Sala dos Estados, a poucos metros do espaço reservado para a exposição.
O visitante, com a ajuda de um capacete, poderá admirar o sorriso enigmático da obra em uma breve montagem de realidade virtual que restaura sua luminosidade inicial, sem o tom amarelado que adquiriu com o passar do tempo.
A retrospectiva foi construída de forma didática e pretende ser uma espécie de viagem à rica personalidade do pintor italiano protegido pelos príncipes.
Graças a uma reflectografia de infravermelho é possível examinar as diferentes etapas da concepção e elaboração dos quadros. Leonardo trabalhava suas obras, às vezes, durante 15 anos e as deixava inacabadas. Cada pintura é uma história, geralmente com vários significados, símbolos, dúvidas e segredos. Cada gesto, cada dedo significa algo. A expressão dos sorrisos tem mil interpretações.
Na obra “São João Batista”, por exemplo, o “sfumato” (técnica que atenua os contornos e os detalhes) faz com que o profeta que anuncia a vinda de Jesus Cristo “saia da escuridão e retorne ao mesmo tempo à sombra” uma vez que sua mensagem foi proclamada, destaca Vincent Delieuvin.
“Um significado poderoso e uma técnica deslumbrante”, elogia.
Muito exigente, Leonardo queria colocar a ciência a serviço da pintura para oferecer a visão mais precisa e mais profunda possível do homem e da natureza.
O Louvre insiste que a exposição deseja mostrar que a pintura era essencial e não secundária para Leonardo da Vinci. Que era a culminância visual de suas pesquisas científicas e não o contrário. Leonardo foi um sábio e um gênio, mas também um utópico, um homem com curiosidade por tudo, que buscava uma explicação para a essência da vida, para expressá-la depois, o mais fielmente possível, em um quadro ou desenho.
Uma batalha diplomática entre Paris e Roma precedeu a inauguração da mostra. O governo da Itália se mostrou relutante a emprestar obras de Leonardo da Vinci à França e alegou que, apesar de ter morado os últimos três anos de sua vida na França, era um artista italiano.
Finalmente, a justiça italiana autorizou o empréstimo do famoso “Homem Vitruviano”, exibido normalmente em Veneza. Outros empréstimos chegaram de outros museus italianos, de coleções inglesas e até do Metropolitan Museum de Nova York.
A L&PM publica o livro Leonardo da Vinci, de Sophie Chauveau, na Série Biografias e também Roubaram a Mona Lisa! O extraordinário relato do maior roubo de arte da história, de R. A. Scotti.
Meio século sem Jack Kerouac
Na data de hoje, cinquenta anos atrás, Jack Kerouac falecia em São Petersburgo, na Flórida. Doze anos antes, seu livro On the road era lançado para se tornar uma das mais significativas e influentes obras da literatura norte-americana. Kerouac estava no epicentro da Geração Beat, mas não gostava de ser chamado de “o rei dos beats”. Ao contrário: a súbita fama que acompanhou a publicação de On the road lançou-o em uma espiral de autodestruição que culminaria em uma morte precoce aos 47 anos.
Embora seu primeiro romance, Cidade pequena, cidade grande (The town and the city), tenha sido escrito de um modo bastante tradicional, foi por ter inventado a “prosa espontânea”, supostamente sem revisão, que Kerouac gravou seu nome para sempre na história da literatura americana e mudou o cenário cultural a partir de On the road.
Toda a obra de Kerouac é uma obra autobiográfica, cujos personagens foram as pessoas que entraram e saíram de sua vida. Não é nenhum segredo que Sal Paradise, de On the road, é o próprio Jack Kerouac, enquanto seu amigo e companheiro de estrada Neal Cassady é o famoso Dean Moriarty.
Depois de uma juventude selvagem e produtiva, Kerouac mergulhou na bebida e recuou para o lado de sua mãe. Ele passou a não sair mais de casa, ficou amargurado com a recepção crítica de muitos de seus livros que vieram depois, rejeitou completamente a contracultura que ele ajudara a criar e terminou como um alcoólatra clássico, morrendo de cirrose hemorrágica.
Mas não precisamos pensar nele assim. Para os fãs de On the Road, a imagem que fica é a de um Kerouac atlético, aventureiro, apaixonado pela poeira da estrada e pelas águas do mar. Um Jack Kerouac eternamente Sal Paradise.
Prêmio Nobel de Literatura 2019? Temos
Você já leu o austríaco Peter Handke, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura 2019? Se ainda não leu, sugerimos começar com o conto “O bufarinheiro”, escrito por ele e que faz parte do livro Escombros e Caprichos – O Melhor do conto alemão no século 20 (L&PM Editores, 2004), organizado por Rolf G. Renner e Marcelo Backes. Handke foi agraciado deste ano pelo trabalho influente, que “com engenhosidade linguística explorou as peripécias e especificidades da experiência humana”.
No final da coletânea de contos, há um glossário com todos os autores e o de Handke conta que ele “nasceu em Griffen, Kärnten, na Áustria, em 6 de dezembro de 1942. Em 1976, recebeu o prêmio Georg Büchner, e em 1979, o prêmio Kafka de Literatura, entre outros. Depois de um princípio crítico e experimental, Handke retrocederia aos aspectos privados e subjetivos da vida humana, manifestando um ideal de arte neorromântico, numa obra deliberadamente desconexa, às vezes. (…) Em ‘O bufarinheiro’, publicado em livro em 1967, Handke se ocupa de um de seus temas prediletos: o poder dos estereótipos linguísticos sobre a realidade. O vigor teatral — quase de opereta — do conto evidencia o caráter encenado da realidade…
O livro traz 54 brilhantes autores de língua alemã, sendo mais quatro vencedores do Nobel, além de Peter Handke: Thomas Mann (1929), Günter Grass (1929), Elfríede Jelinek (2004) e Hertan Müller (2009). Além deles, há nomes bem conhecidos como Franz Kafka, Bertold Brecht, Stefan Zweig e Friedrich Dürrenmatt.
Eventos do livro no Rio e em São Paulo
Outubro começou bem para quem ama livros. No Rio, a Primavera Literária acontece entre 3 e 6 de outubro. Em São Paulo tem o Festival Mário de Andrade – A Virada do Livro de 4 a 6 de outubro. Dois eventos imperdíveis que a L&PM Editores marcará presença. Além dos estandes em que as editoras venderão seus livros, haverá uma intensa programação. Na Primavera Literária, promovida pela LIBRE (Liga Brasileira de Editoras), acontecem bate-papos, conversas, mesas de debates e lançamentos, além de uma programação educativa e infantil com contação de histórias e oficinas de ilustrações. Já no Festival Mário de Andrade acontecem mais de 150 atividades como oficinas, encontros com autores, espetáculos de rua, duelo de cordel, sarau, teatro, dança e música realizadas em onze pontos da cidade.
PRIMAVERA LITERÁRIA
Quando: de 3 a 6 de outubro das 10h às 20h
Onde: Museu da República – Rua do Catete, 153
Quanto: Grátis
FESTIVAL MÁRIO DE ANDRADE
Quando: de 4 a 6 de outubro
Onde: A L&PM estará na Rua Cel. Xavier de Toledo, tendas B17 e B17.1Eixo
Quanto: Grátis
Minissérie Chernobyl é vencedora do Emmy 2019 em três categorias
Chernobyl, minissérie produzida pela HBO que estreou em maio, levou três prêmios Emmy: melhor minissérie, melhor roteiro de minissérie e melhor direção de minissérie. Com apenas cinco episódios, é um retrato impactante do horror em torno do desastre nuclear que aconteceu na Ucrânia em 1986.
“Grande parte do nosso trabalho foi feito na Lituânia, então eu quero agradecer ao país, ao governo e ao povo lituano. Espero que, de alguma forma, mesmo que pequeno, a nossa série tenha ajudado a lembrar as pessoas do valor da verdade e do perigo da mentira. Eu acho que, na televisão, a gente consegue eternizar memórias. É um poder e uma responsabilidade de todos nós. Muito obrigado”, disse no palco o criador da série, Craig Mazin.
Andrew Leatherbarrow, autor do livro Chernobyl 01:23:40, publicado no Brasil pela L&PM Editores, foi um dos consultores da minissérie e, segundo Mazin seu livro é “uma fantástica combinação de relato de viagem e um relato histórico e científico que nos reconta o desastre de Chernobyl.”
Sendo assim, fica a dica: assista à premiada minissérie, mas também leia esse fantástico livro. 😉
Escritor mais vendido da França terá livros publicados pela L&PM
“Com 259.004 cópias vendidas em pouco mais de um mês, no período de 1º de julho a 18 de agosto, Guillaume Musso é o autor mais lido do verão”, disse um porta-voz da editora Calman-Levy em comunicado divulgado recentemente pela agência de notícias francesa AFP. De acordo com o semanário “Livres Hebdo”, Guillaume Musso ocupa o primeiro lugar entre os 20 livros mais vendidos entre todos os gêneros como ficção, não-ficção, exotéricos, auto-ajuda etc com a edição de bolso de “La jeune fille de la nuit”. Seu mais recente romance, A Vida Secreta dos Escritores também está no Top 20 (em 17º lugar) e ocupa o primeiro lugar há 20 semanas no ranking do gênero romance (excluindo bolsos).
Desde o seu lançamento em abril, este romance vendeu mais de 511.000 cópias, de acordo com o seu editor. Só em 2018 Guillaume Musso vendeu mais de 1,6 milhão de exemplares de seus livros. Ficou curioso para ler? Pois já está no forno e será lançado em setembro pela L&PM Editores o livro Um apartamento em Paris. Para completar, no começo de 2020, chegará no Brasil, também pela L&PM, o seu mais recente livro, A Vida Secreta dos Escritores.
Um apartamento em Paris é um thriller de muita ação, que parte de um equívoco, quando duas pessoas totalmente diferentes alugam o mesmo apartamento por um erro da imobiliária. Neste endereço morou um grande pintor, recém falecido. A história se desenvolve num ritmo frenético e envolve assassinatos, romance, obras de arte valiosíssimas e culmina num final totalmente inesperado. Musso é um mestre na arte de narrar e prender seus milhares de leitores da primeira à última página.
Clique aqui para saber mais e ler um trecho de Um apartamento em Paris.