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David Coimbra indica o novo livro de Martha Medeiros

O que ler – UM LUGAR NA JANELA

David Coimbra*

Li o novo livro da Martha Medeiros, Um lugar na janela – relatos de viagem, e depois fui conversar com ela. Então, a Martha, modesta como é, disse, com intenção de se menoscabar, que o texto do livro às vezes parece-lhe ter sido escrito por uma menina de 13 anos de idade. Dei um tapa na testa. Mas é isso mesmo! O livro é tão genuíno, tão puro, que dá a impressão de ser obra de uma menina. E é justamente por isso que “Um lugar na janela” é encantador. Esta é, precisamente, a palavra: encantador. Trata-se de um livro sem dissimulações, como todas as pessoas deveriam ser. Martha não esconde o seu deslumbramento com os lugares que visita e, assim, deslumbra o leitor. Mais do que isso: faz com que o leitor se sinta jovem, talvez com 13 anos. Uma bela idade para se ter.

* Esta dica de leitura de David Coimbra foi publicada originalmente em sua coluna dominical “O Código David”, do Jornal Zero Hora,  em 28 de outubro de 2012.

Martha Medeiros autografa Um lugar na janela na Feira do Livro de Porto Alegre no dia 10 de novembro às 16h. Em 29 de novembro, a autora estará lançando seu novo livro no Rio de Janeiro e no dia 01 de dezembro em São Paulo.

Novo livro de David Coimbra na coluna de Juremir Machado da Silva

Quarta-feira, 17 de outubro, publicamos aqui neste blog uma crônica de Martha Medeiros em que ela revela suas impressões sobre Uma história do mundo, novo livro de David Coimbra. No mesmo dia, o jornalista e escritor Juremir Machado da Silva comentou sobre a mesma obra em sua coluna diária do Jornal Correio do Povo de Porto Alegre. Vale a pena ler as impressões de Juremir sobre o livro de David:

David Coimbra, o egípcio

Por Juremir Machado da Silva* 

Na época da faculdade de jornalismo, quando morava no IAPI e pegava o T1 depois da aula, quando não ia se esbaldar no bar do Maza até encher o latão de cerveja, o David Coimbra já adorava história. Creio que já naquele tempo ele lia Will Durant, historiador americano que sabia tudo dos bastidores da vida das grandes personalidades históricas. David sempre teve um fraco pela história da antiguidade. Nunca tirou o olho da Cleópatra. Tenho a impressão de que só a rainha vadia podia concorrer com a Rosane Aubin pelo coração do David naqueles trepidantes dias de 1980 a 1984. Era certo que David acabaria por escrever livros unindo as suas paixões: literatura, história, crônica e jornalismo. É o que se vê em “Uma história do mundo – como se formou a primeira cidade, como nasceu o primeiro deus único, como foi inventada a culpa”(L&PM).

David, o egípcio, é o nosso Will Durant. Como uma vantagem: escreve muito melhor.

A ambição é a mesma. A história do mundo do David terá muitos volumes (a de Will Durant tem 23). Li os originais do primeiro tomo dessa enciclopédia em tom jocoso do David. É sensacional. Agora, relendo o texto publicado, renovei o meu encantamento. Como não se maravilhar com capítulos que começam assim? “Foi no Egito que Napoleão descobriu que era um marido traído?” Napoleão, o corno. Sobre a evolução tecnológica: “Olhe para você. Veja no que você se transformou. Você passa a noite ressonando em cima de uma colchão macio como as canelas da Scarlett Johansson e debaixo de cobertores quentes como o olhar da Megan Fox”. Nessa balada de cronista, David dribla a chatice da história positivista e o cientificismo da história estruturalista e conta a vida dos nossos antepassados ilustres ou não. Tudo tem uma explicação: “O governo centralizado e forte era tão importante no Egito que o faraó foi promovido de rei a deus. Essas coisas não acontecem por acaso.   As instituições só funcionam quando as pessoas precisam”. 

Pode-se aprender na sacanagem. David sempre encontra um jeitinho para empurrar a coisa (opa!) suavemente: “Dilma Rousseff, Margaret Thatcher, Evita Perón e todas as mulheres que um dia assumiram o poder máximo em seus países jamais conseguiram se igualar às façanhas da Primeira Grande Mulher da História. Maatkare Hatshepsut fez mais do que suplantar o poder dos homens quinze séculos antes de Cristo e 3,5 mil anos antes de Angela Merkel. Hatshepsut suplantou o próprio sexo”. Como? Aí é que a porca torce o rabo (certamente David explicará a origem dessa expressão nalgum dos seus volumes).

É ler.

David Coimbra trabalhou muito, durante quatro anos, leu incansavelmente, de Heródoto a Freud. De Heródoto, aliás, pescou relatos impagáveis: “No Egito, as mulheres vão ao mercado e negociam, enquanto os homens, encerrados em casa, trabalham no tear (…) As mulheres urinam em pé; os homens, de cócoras”. Se fosse resumir o livro de David a partir do clássico título de Paul Veyne, eu diria apenas: “Como se (re)escreve a história”.

Com talento!

Aquelas viagens no T1 só poderiam levar a algum lugar.

*Pela L&PM Editores, Juremir Machado da Silva publica História regional da infâmia e lançará, na Feira do Livro de Porto Alegre, o livro A orquídea e o serial killer. O texto acima foi publicado originalmente em sua coluna na pg. 2 do Jornal Correio do Povo de 17 de outubro de 2012.

Em seu livro, David Coimbra conta até a história de como surgiram as sílabas

Na crônica de Martha Medeiros, o novo livro de David Coimbra

Simples

Martha Medeiros*

“Afugento qualquer pretensão filosófica que dificulte o trato com as coisas simples.” Quando li essa frase de Nélida Piñon, tive vontade de ampliá-la, imprimi-la e pendurá-la na parede, só não o fiz porque não seria preciso: trago esse conceito já aderido na pele e na alma.

Talvez por isso tenha gostado tanto do novo livro do David Coimbra, Uma História do Mundo, que poderia ser considerado um projeto ambicioso, não fosse o David um homem consciente do tempo em que vive: quem, hoje, consegue dedicar-se a calhamaços com milhares de páginas? A vida exige dinamismo. David conseguiu apresentar um panorama histórico desde o neandertal até o início da civilização moderna em 260 páginas. E, nessas 260 páginas, além de traduzir informações sérias para uma linguagem divertida, ele conecta passado e presente utilizando trechos de Marcel Proust, Charles Bukowski e Mario Quintana, e ainda faz graça ao explicar de onde veio o nome da banda Jethro Tull. David é pop. A história do mundo também pode ser. Como?

Simples.

A simplicidade é a principal porta de entrada para a sabedoria. Dois, três degraus, e a pessoa está dentro. Uma vez seduzida, ela então irá decidir se deseja se aprofundar no assunto, e aí, lógico, irá buscar novos acessos que a façam imergir no que lhe interessa, e a viagem se tornará ainda mais excitante e talvez ininterrupta, mas o que a faz iniciar esse percurso rumo ao conhecimento é a curiosidade, a atração e a identificação com um linguajar que estabelece uma agradável comunicação.

O professor Cláudio Moreno faz o mesmo com suas crônicas sobre a Grécia Antiga. Alain de Botton elimina ao menos seis cabeças do monstro de sete que sempre foi a filosofia. Paulo Leminsky e demais poetas da geração anos 80 demonstraram que poesia não precisava ser necessariamente chata e incompreensível. A simplicidade sempre foi um dom, apesar de levantar suspeitas. Os impressionistas (Van Gogh, Monet, Cézanne, entre outros) foram inicialmente desprezados pelos críticos da época. As primeiras exposições desses artistas que hoje são considerados gênios se deram no “Salão dos Recusados”. Os impressionistas eram assim denominados porque pintavam a impressão em detrimento do detalhe. E toda impressão pode ser rapidamente confundida com impostura.

A simplicidade concentra a verdade das coisas – não toda a verdade, mas o seu núcleo, um ponto de partida universal, de onde tudo poderá se tornar mais abrangente, grandiloquente e complexo, à escolha do freguês.

Segundo o filósofo e escritor Eduardo Gianetti, muita gente só se impressiona com o que não entende bem. Já a simplicidade é direta, translúcida e estabelece rápida conexão. Para desconsolo dos herméticos.

*Esta crônica foi publicada originalmente na pg. 2 do Jornal Zero Hora em 17 de outubro de 2012.

 

Vem aí mais um livro de Martha Medeiros

Há duas coisas que Martha Medeiros ama fazer: escrever e viajar. Aliás, segundo suas próprias palavras, viajar sempre esteve em seu DNA. E agora essas duas paixões se uniram em um novo livro cujos originais ela acaba de entregar aqui na editora. Hoje, 19 de setembro, Martha veio até a L&PM para conversar com o editor Ivan Pinheiro Machado sobre Um lugar na janela – Relatos de viagem que será lançado em outubro e que traz impressões sobre lugares que a escritora vem visitando desde seus vinte e poucos anos.

Mas não espere um guia de viagens, pois este não é propósito de Um lugar na janela. O livro traz, isso sim, relatos sinceros e muitas vezes emocionados sobre muitos cantos do planeta como Paris, Madri, Londres, Nova York, deserto do Atacama, Istambul, Praga, Punta del Leste, Rio de Janeiro, Fernando de Noronha, Porto de Galinhas, Olinda e mais cidades da Suíça, Havaí, Marrocos, Itália, Grécia, Peru, entre outros países. São crônicas que, como Martha revela na introdução, chamada de “Pré-embarque”, nasceram porque “atravessar fronteiras era um desejo meu desde menina, incluindo as fronteiras mentais, não apenas geográficas. Conhecer, descobrir, avançar, aprender: verbos que de certa forma me definem, todos relacionados com o exercício da liberdade.”

Nos textos do novo livro, muito mais do que dar dicas para turistas, Martha conta sobre quando dividiu a mesa com finlandeses desconhecidos em um restaurante em Budapeste, chorou em um posto de gasolina em Paris por ter sido confundida com uma golpista, entrou no banheiro masculino de um bar de Lisboa e passou por um terremoto em Los Angeles, só para citar algumas histórias. É aguardar para viajar… 

Martha Medeiros com Ivan Pinheiro Machado. A escritora acaba de entregar "Um lugar na janela - Relatos de viagem", seu novo livro

Aguarde: vem aí uma novela inédita de Martha Medeiros

Noite em claro é uma novela de Martha Medeiros que será lançada no mês de junho na Coleção 64 páginas. Cronista de Feliz por nada, um dos maiores bestsellers nacionais dos últimos tempos, poeta do belo Cartas extraviadas, ficcionista consagrada de Divã (sucesso literário, teatral e cinematográfico), Martha mostra neste seu novo trabalho a escritora madura, irreverente e surpreendente que é. Noite em claro é um livro para ser “devorado” de uma só vez. Se passa num clima “noir” – uma noite de tempestade, uma garrafa de champanhe e uma mulher escrevendo sem censura  sobre sua vida. (Ivan Pinheiro Machado)

Alain de Botton no trem de Martha Medeiros

Em 1998, Martha Medeiros escreveu uma crônica sobre Alain de Botton que foi publicada no seu livro Trem-bala. E é porque este texto continua super atual e porque agora publicamos Alain de Botton na Coleção L&PM Pocket (Ensaios de Amor foi lançado em 2011 e este ano chegam Consolações da filosofia e Ansiedade de status) que resolvemos transcrevê-lo aqui no blog. Aliás, por falar em Martha Medeiros e Alain de Botton, em dezembro, a GloboNews fez uma matéria sobre felicidade centrada justamente neles. Depois de ler a crônica de Martha, vale clicar aqui e assistir.

Quem tem medo de Alain de Botton?

Alain de Botton não é um completo desconhecido: é um suiço radicado em Londres que lançou ano passado, no Brasil, o livro Ensaios de amor, e que repete a dose, agora, com o seu O movimento romântico, promessa de um novo sucesso editorial.

A crítica gosta dos livros de Botton, mas com reticências. Muitos acham que o escritor é apenas um produto bem divulgado da Cool Britannia, o movimento renovador da cultura inglesa que endeusa bandas como o Oasis e que tem como expoente o primeiro-ministro Tony Blair. Apenas isso? Acho que é mais do que isso.

Alain de Botton é um extraterrestre: um homem que gosta de discutir a relação. As mulheres curvam-se aos seus pés, os homens olham enviesado. O movimento romântico é quase uma continuação de Ensaios de amor, só mudam os nomes dos personagens. O que importa é o que acontece entre eles. Botton monta e desmonta o quebra-cabeças do amor com habilidade cirúrgica. Está tudo ali: a banalização dos sentimentos, os mal-entendidos e suas entrelinhas, a idealização, a influência que os ícones românticos exercem sobre nós, os questionamentos sobre a própria identidade, o desequilibro de poder (quando um ama mais do que o outro), o ceticismo de quem tem medo de se apaixonar, a nudez emocional feminina e outras armadilhas. Um manual de autoajuda? Nenhum parentesco. Alain de Botton tem duas armas secretas que elevam o status de seus livros.

O primeiro é que ele nunca resume seus pontos de vista baseando-se na experiência de um casal que interage apenas entre si: ele cria triângulos amorosos para melhor defender suas teses, abrindo o leque das especulações. O que é considerado infantilidade pela ótica de um parceiro pode ser considerado maturidade pela ótica de outro, estimulando a busca pela verdade. O recurso não é novo: até as telenovelas fazem isto, mas é aí que entra a segunda arma secreta.

O filósofo preferido de Alain de Botton não é Gilberto Braga. Durante o livro inteiro ele cita Platão, Schopenhauer, Nietzsche e Pavlov como se fossem a sua turma de bar. Tudo com pertinência e, aleluia, simplicidade. Os livros encurtam a distância entre filosofia e vida real e nos oferecem verdadeiros achados, seja uma análise pouco convencional sobre o comportamento de Madame Bovary, seja a função social das telas de Andy Warhol. Tudo ganha uma lógica atraente e inovadora, e nem é preciso doutorado para entender. Não há razão para ter medo de gostar de Alain de Botton. Ele mesmo defende a ideia de que não se deve ler um livro para tirar uma lição. Livros não têm uma finalidade, como os aspiradores de pó. Ensaios de amor e O movimento romântico são entretenimento e dissecação. Redimem nossas piores fraquezas, afagam nossas melhores intenções e, diante do quadro desestabilizante das idas e vindas amorosas, nos dão vontade de continuar a tentar.

Martha Medeiros, do livro Trem-bala 

Dia nacional de declamar poemas

Rebramam os ventos… Da negra tormenta
Nos montes de nuvens galopa o corcel…
Relincha – troveja… galgando no espaço
Mil raios desperta co´as patas revel.

É noite de horrores… nas grunas celestes,
Nas naves etéreas o vento gemeu…
E os astros fugiram, qual bando de garças
Das águas revoltas do lago do céu.

(…)

(Trecho do poema “Pedro Ivo”, do livro “Espumas flutuantes”, de Castro Alves)

Castro Alves nasceu em 14 de março de 1847. E é em homenagem ao “Poeta dos Escravos” que este dia foi escolhido como o Dia Nacional da Poesia. Além do autor de Espumas flutuantesestão entre os poetas brasileiros da casa Olavo Bilac, Mario Quintana, Millôr Fernandes, Martha MedeirosPaula Taitelbaum e Affonso Romano de Sant’Anna.

Já os poetas de longe a gente deixa para homenagear na próxima quarta-feira, 21 de março, quando comemoramos o Dia Internacional da Poesia.

Retrospectiva: os destaques L&PM de 2011

2011 está na porta de saída. E como não poderia deixar de ser, a despedida do ano que termina vem com olhares para trás. A retrospectiva, afinal, faz parte do adeus e uma lista de “melhores do ano” acaba sendo tão tradicional quanto preparar o champanhe, a roupa branca e os fogos de artifício para o réveillon. Ao pensarmos no ano que chega ao fim (e em tudo que lançamos ao longo dele), fica bem difícil escolhermos os 10 livros mais marcantes. Porque foram vários e todos eles especiais. Acabamos levando em conta os títulos que tiveram mais destaque nas redes sociais e na mídia. E aqui estão eles no nosso “Top Ten L&PM 2011”.

A entrevista de Millôr Fernandes – Lançado em fevereiro de 2011, o livro apresentou aos leitores a mais longa e reveladora entrevista do grande Millôr, realizada no início dos anos 80 para a Revista Oitenta, então editada pela L&PM. É um intenso e bem-humorado depoimento que revela todas as faces de um dos maiores intelectuais do Brasil.

Biografia de Marilyn Monroe – Em março, Marilyn Monroe chegou à série Biografias L&PM. Um livro que revelou ser como sua personagem: a partir da primeira linha, impossível tirar os olhos dele. A família, os amores, os filmes, os dramas, tudo está aqui em frases que soam como o sussurro de uma diva.

Mulheres – Depois de anos esgotado no Brasil, Mulheres, um dos livros mais cultuados de Charles Bukowski, chegou à Coleção L&PM Pocket em meados de 2011. Também não dá para deixar de citar Cartas na Rua, o primeiro romance escrito por Bukowski e que, lançado em setembro, fez com que todos os romances do velho Buk agora estejam aqui. 

Os Smurfs – Aqui não vale a pena citar apenas um título dos Smurfs, mas dois: “O Smurf Repórter” e “O bebê Smurf” que, lançados em álbuns coloridos e em versão pocket, smurfaram por todas as livrarias e bancas do país. Lançados na mesma época do filme, fizeram tanto sucesso que ganharam até uma fan page especial no Facebook.  

Caixa Russa – Este não é exatamente um livro, mas uma caixa inteira. Mas é impossível não dar destaque para ela, pois além de ter chamado atenção, virou objeto de desejo de muita gente, com seus sete títulos que juntam duas obras de Gogol, duas de Tolstói, duas de Tchékhov e uma de Dostoiévski.

Feliz por nada – Apesar do título do livro de Martha Medeiros, motivos para ficar feliz não faltaram com as crônicas de Feliz por nada. Lançado em julho de 2011, ele logo foi parar na lista de mais vendidos de Veja, Época e O Globo e fecha o ano como um dos maiores sucessos literários do Brasil em 2011.

Atado de Ervas – O primeiro romance escrito por Ana Mariano foi a revelação do ano. Sucesso de público e crítica, ele levou a autora a concorrer ao Prêmio Fato Literário, promovido durante a Feira do Livro de Porto Alegre em 2011. Em suas 400 páginas, o livro monta um grande mosaico da vida no interior do Rio Grande do Sul.

Enciclopédia dos Quadrinhos – Revisada, atualizada e ampliada, a nova edição da Enciclopédia dos Quadrinhos, organizada e escrita por Goida e André Kleinert, foi lançada em outubro para alegria dos fãs de HQs. Ela traz referências inéditas a pesquisadores, fanzineiros e editores da área.

A vida segundo Peanuts – O destaque aqui poderia ser para o volume 4 de Peanuts completo, lançado em março. Ou para o belo O Natal de Charlie Brown. Mas A vida segundo Peanuts, que chegou em novembro, merece estar aqui por sua simplicidade e por ser um “gift book” muito fofo, livro perfeito para virar presente (até porque custa apenas 15 reais!).

Mangás – Aqui o destaque é para uma série. Quando os mangás chegaram à Coleção L&PM Pocket, em novembro, o alvoroço foi grande, pois os fãs do gênero não deixaram de se manifestar positivamente. Primeiro vieram Solanin 1, de Inio Asano, e Aventuras de Menino, de Mitsuru Adachi. Em dezembro, foi lançado Solanin 2.

Catálogo L&PM e-books chega a 400 títulos

A boa notícia de final de ano é essa: estamos chegando aos 400 títulos em e-book e, no início de janeiro, o catálogo de livros digitais da L&PM já terá ultrapassado esta marca. São opções dos mais variados gêneros e autores para todos os gostos que incluem Jack KerouacBukowski, Balzac, Nietzsche, Moacyr Scliar, Millôr Fernandes, Jane Austen, Agatha Christie, Georges Simenon, Patricia Highsmith, Caio Fernando Abreu, Eduardo GaleanoMartha Medeiros, entre muitos outros. Há romances, contos, poesia, ensaios, quadrinhos. 

A distribuição dos e-books L&PM é feita pela DLD (Distribuidora de Livros Digitais), que é administrada por um grupo que reúne as editoras Record, Objetiva, Sextante, Rocco, Planeta e, claro, L&PM. A DLD possui acordo operacional como as livrarias Saraiva, Cultura, Curitiba e com os portais Positivo, Abril e Copia. Ou seja: basta clicar aqui, escolher entre estas centenas de opções, entrar no site das livrarias e… feliz download 2012!

Coleção L&PM Pocket é uma das 115 razões para amar Porto Alegre

Uma edição especial encartada na Revista Veja desta semana, 14 de novembro, apresenta uma lista com as 115 razões para amar a cidade de Porto Alegre. Há parques, personalidades, recantos, refúgios, restaurantes, centros culturais, museus e até escritores nascidos na capital gaúcha como Moacyr Scliar, Caio Fernando Abreu, Martha Medeiros e Luiz Antonio de Assis Brasil. E, para nossa surpresa, entre os adoráveis motivos, estão também os pockets da L&PM:

Nas páginas da edição especial de Veja: nascida em Porto Alegre, a Coleção L&PM Pocket está no Brasil inteiro