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Eles chegaram antes em e-book

Cinco títulos da Série 64 Páginas e mais dois da Coleção L&PM Pocket (Agatha Christie e Simenon) que breve estarão nas livrarias, já podem ser lidos em e-book. Isso porque a L&PM lançou antes a versão digital. Confira aqui estes lançamentos. Lembrando que a Série 64 Páginas em e-book custa apenas R$ 3,00:

Lançamentos Coleção 64 páginas e-book:

O curioso caso de Benjamin Button, F. S. Fitzgerald
Sonetos de amor e desamor, Camões, Olavo Bilac, Castro Alves, Augusto dos Anjos, Florbela Espanca
Piadas para sempre, Visconde da Casa Verde
O método de interpretação dos sonhos, Sigmund Freud
124 Fábulas de Esopo

"O curioso caso de Benjamin Button", de Fitzgerald, que inspirou o filme com Brad Pitt, já pode ser lido em e-book em nova tradução

“O curioso caso de Benjamin Button”, de Fitzgerald, que inspirou o filme com Brad Pitt, já pode ser lido em e-book em nova tradução

Lançamentos Coleção L&PM Pocket e-book:

Morte nas nuvens, Agatha Christie
Uma confidência de Maigret, Georges Simenon

Um novo título de Agatha Christie que já chegou em e-book

Um novo título de Agatha Christie que já chegou em e-book

Lembrando ainda que a L&PM está lançando, em e-book, todas as tirinhas de Rango, de Edgar Vasques.

Clique aqui e conheça todo o catálogo e-book L&PM que já passa dos 500 títulos.

Quem é essa menina com seu cãozinho?

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Parece a Dorothy do Mágico de Oz, mas na verdade é Agatha Christie. Na foto, ela segura seu cachorrinho, presente dado pelo pai e batizado por ele de George Washington. Em sua autobiografia, Agatha conta que ficou tão feliz ao ganhá-lo que não conseguiu pronunciar nenhuma palavra – o que fez com que o pai pensasse que a menina não tinha gostado do presente:

“Minha mãe contou-me mais tarde que meu pai ficara muito desapontado com a recepção que fiz a seu presente. (…) Mas minha mãe, sempre compreensiva, disse-lhe que eu precisava de tempo. Esse cachorrinho Yorkshire-terrier, de quatro meses de idade, vagueava desconsoladamente pelo jardim, onde se afeiçoara ao nosso jardineiro, um homem mal-humorado chamado Davey. O cão fora criado por um jardineiro e a visão de uma enxada entrando na terra fê-lo sentir-se em casa. Sentou-se no atalho do jardim e ficou contemplando com ar muito atento o homem que cavava. Foi aí que o encontrei e travamos conhecimento. Éramos ambos tímidos e só fizemos algumas tentativas de aproximação. Mas no final da semana Tony e eu já éramos inseparáveis. Seu nome oficial, dado por meu pai, era George Washington – Tony era o apelido, contribuição minha. Tony era um cão admirável para uma criança: bem-humorado, afetuoso, acompanhava de bom grado todas as minhas fantasias. (…) Laços, fitas e outros adornos passaram a ser aplicados em Tony, que os aceitava de boa vontade, como se se tratasse de sinais de apreço, e , ocasionalmente, comia pedaços deles, além de sua ração de chinelos.”

“A maldição do espelho” reflete um mistério da vida real

A trama de A maldição do espelho, de Agatha Christie, tem como figura central uma atriz de cinema americana chamada Marina Gregg. Quando Marina vai morar no pacato vilarejo de St. Mary Mead, Miss Marple assiste tudo de sua janela e fica curiosa em saber porque uma estrela de Hollywood foi parar ali. A curiosidade aumenta quando, em uma festa na mansão da atriz, uma das convidadas morre envenenada. Marina tem certeza de que ela era o alvo – mas quem poderia querer matá-la? Um mistério que só Miss Marple, ao embrenhar-se no passado dos envolvidos, poderá desvendar.

A maldição do espelho foi lançado originalmente em 12 de dezembro de 1962. E logo depois de sua chegada às livrarias, a editora Collins recebeu uma carta indignada de um leitor americano reclamando que Agatha Christie teria se baseado na tragédia pessoal da famosa atriz Gene Tierney para criar esta novela. Os editores responderam que Agatha só soube da tragédia pessoal de Tierney muito depois de ter escrito seu livro. Mas ainda hoje há gente que defende o contrário.

E realmente as coincidências entre realidade e ficção são grandes. O drama pessoal que ocorreu com Gene Tierney e que está descrito em sua autobiografia (Auto-Retrato, New York: Wyden, 1979) aconteceu em junho de 1943. Ela estava grávida de sua primeira filha quando contraiu rubéola durante uma única aparição em um nightclub chamado “A Cantina Hollywood”. Por conta disso, sua bebê, que recebeu o nome de Daria, nasceu prematura, surda, parcialmente cega e com uma deficiência mental séria, o que levou a atriz à depressão. Algum tempo depois, em uma festa, Tierney foi abordada por uma fã que pediu-lhe um autógrafo e revelou que, em 1943, havia escapado de sua quarentena de rubéola só para ir à “Cantina Hollywood” ver Tierney de perto. Ou seja… Estava ali a culpada de tudo.

Agora cabe a você ler A maldição do espelho, que acaba de chegar à Coleção L&PM Pocket, investigar e tirar suas próprias conclusões sobre se Agatha Christie teria ou não usado este fato real para compor sua trama – que, aliás, é considerado um dos mistérios mais psicologicamente intensos da Rainha do Crime.

Gene Tierney era considerada uma das mais lindas atrizes de Holywood

O primeiro mistério de 2013

Tem mais Agatha Christie em 2013! O primeiro lançamento da série na Coleção L&PM Pocket este ano será A maldição do espelho, um mistério que só Miss Marple é capaz de resolver.

Durante uma festa na casa de uma atriz famosa, uma das convidadas morre após tomar um drinque envenenado. A atriz tem certeza de que a bebida havia sido preparada para ela – mas quem poderia querer matá-la? E por quê? Buscando responder estas perguntas, Miss Marple embrenha-se no passado dos envolvidos, fazendo de “A maldição do espelho” um dos mistérios mais psicologicamente intensos de Rainha do Crime.

Com a chegada de A maldição do espelho, prevista para o fim de janeiro, a série Agatha Christie terá 60 títulos! E as novidades de 2013 não param por aí: tem Simenon, Virginia Woolf, Tolstói e muito mais.

É Dia Nacional do Leitor

7 de janeiro é o Dia do Leitor em território nacional. Um dia dedicado a todos os que amam os livros. E que, claro, são a nossa razão de ser. Em homenagem todos os amantes das letras, publicamos aqui algumas fotos de escritores debruçados sobre um bom livro. Porque todo mundo sabe que ler é o primeiro passo para escrever.

F. S. Fitzgerald

Jack London ainda criança

Mark Twain

Agatha Christie

William Burroughs

J. D. Salinger

Patricia Highsmith

Começou a Festa do Livro da USP: tudo com 50% de desconto

Começa hoje, na cabalística data de 12/12/12, a 14ª Festa do Livro da USP em São Paulo. É uma grande e imperdível feira onde todos os livros são oferecidos com, no mínimo, 50% de desconto.

Segundo o site do evento, são 135 as editoras participantes. Entre elas está a L&PM que, em seu espaço no prédio da Mecânica, oferece todas as obras pela metade do preço. Os destaques são os títulos da Série Beats, entre eles o recém lançado Amor nos tempos de fúria de Lawrence Ferlinghetti, toda a Série Quadrinhos, títulos de Agatha Christie e muito mais.

Essa grande festa acontece nos dias 12, 13 e 14 de dezembro na Escola Politécnica da USP que fica nos Prédios da Mecânica, da Civil e do Biênio. Se você está em São Paulo, não pode perder.

O Natal de Agatha Christie

O Natal está quase batendo às nossas portas. E já entrando no clima, publicamos aqui o prefácio de A aventura do pudim de Natal, um dos títulos da Série Agatha Christie. No texto, a Rainha do Crime fala um pouco do livro e relembra os natais de sua infância. Vale a leitura (do livro inteiro, aliás):

Este livro de delícias natalinas pode ser descrito como “A escolha do chef”. E eu sou o chef! Há dois pratos principais, “A aventura do pudim de Natal” e “O mistério da arca espanhola”, uma seleção de entradas, “A extravagância de Greenshaw”, “O sonho” e “Poirot sempre espera”, e uma sobremesa, “Vinte e quatro melros”.

“O mistério da arca espanhola” é uma especialidade de Hercule Poirot. É um caso no qual ele considera ter dado o melhor de si! Miss Marple, por sua vez, sempre orgulhosa de sua perspicácia em “A extravagância de Greenshaw”.

“A aventura do pudim de Natal” é uma extravagância minha, já que ele me lembra, de modo muito prazeroso, os natais da minha juventude. Após o falecimento de meu pai, minha mãe e eu sempre passamos o Natal com a família de meu cunhado no Norte da Inglaterra – e que natais fascinantes eram aqueles para uma criança! Abney Hall tinha de tudo! O jardim exibia uma cachoeira, um riacho e um túnel por baixo do caminho de entrada!

As refeições tinham proporções gigantescas. Apesar de magrela e com a aparência delicada, eu era muito sadia e tinha uma fome de leão! Os meninos e eu costumávamos competir para saber quem comia mais na ceia de Natal. Não festejávamos muito a sopa de ostras e o peixe, mas então vinham o peru assado, o peru cozido e um enorme rosbife. Comíamos duas porções de cada! Depois havia o pudim de ameixa, as tortas de frutas, os pavês e todo tipo de sobremesa. Nunca ficávamos enjoados! Como era bom ter onze anos de idade e ser faminta!

Era um dia mágico, desde as meias penduradas na cama pela manhã, a igreja e as canções de Natal, a ceia, os presentes até, finalmente, o acender da árvore de Natal! Tenho profunda gratidão pelos gentis e hospitaleiros anfitriões que devem ter tido muito trabalho para fazer dos dias de Natal uma memória maravilhosa em minha velhice.

Portanto, dedico este livro à memória de Abney Hall – a sua gentileza e hospitalidade.

E feliz Natal para todos que lerem este livro.

Agatha Christie

A pequena Agatha Christie na época dos Natais aqui descritos por ela

Morte de Max foi inspirada em livro de Agatha Christie

Que a trama de Avenida Brasil está cheia de elementos literários, todo mundo já percebeu. Mas além das obras clássicas que Tufão (Murilo Benício) leu ao longo da trama, livros policiais também serviram de inspiração para o autor.

João Emanuel Carneiro revelou ao blog da Patrícia Kogut que se inspirou no livro Assassinato no Expresso do Oriente“, de Agatha Christie, para escrever a morte de Max (Marcello Novaes). Na obra, várias pessoas esfaqueiam a vítima, mas apenas uma dá o golpe mortal.

Segundo o autor, a resolução do crime de Avenida Brasil será bem semelhante:

– Todos os suspeitos terão um motivo para cometer o crime. Mas só um terá dado o golpe fatal.

Via blog Noveleiros, publicado no site do jornal Diário Gaúcho.

O detetive do coração

Um belo dia, almoçando no Corner House, fiquei encantada com uma conversa sobre estatísticas que ouvi de uma mesa logo atrás da minha. Virei o pescoço e consegui enxergar de relance uma cabeça calva, um par de óculos e um sorriso bem aberto; ou seja, avistei o sr. Parker Pyne. Nunca antes havia dado atenção a estatísticas (e, de fato, ainda hoje raramente lhes dou importância!), mas o entusiasmo com que elas estavam sendo discutidas aguçou meu interesse. Estava recém começando a desenvolver a ideia de uma nova série de histórias curtas e decidi, naquele instante, qual seria a linha geral e a abrangência dos contos e, mais tarde, me diverti ao escrevê-los. Meus favoritos são O caso do marido descontente e O caso da mulher rica; a temática deste último me foi sugerida dez anos antes, quando uma desconhecida me abordou enquanto eu admirava a vitrine de uma loja. Ela falou com extrema virulência: “Gostaria de saber o que fazer com todo o meu dinheiro. Enjoo demais para ter um iate, já possuo alguns automóveis e três casacos de pele e comida pesada demais me revira o estômago”. Pega de surpresa, sugeri: “Que tal os hospitais?” Ela bufou: “Hospitais? Não estava falando em fazer caridade. Quero fazer o meu dinheiro valer a pena”, e partiu enfurecida. Isso, é claro, aconteceu há 25 anos. Hoje, qualquer problema dessa ordem seria resolvido pelo agente fiscal do imposto de renda, e ela provavelmente ficaria ainda mais enraivecida! ( Agatha Christie no prefácio de O detetive Parker Pyne, livro que acaba de chegar à Coleção L&PM Pocket)

Depois de 35 anos compilando estatísticas em uma repartição pública, o detetive Parker Pyne decidiu empregar seu conhecimento de forma inovadora: salvando casamentos, acrescentando aventura ou dando sentido à vida de seus clientes. No lugar de crimes insolúveis, ele se dedica a investigar os recônditos do coração humano. Mas engana-se quem pensa que ele só de conselhos sentimentais vive este personagem de Agatha Christie. O consultor sentimental também enfrenta ladrões e até mesmo desvenda assassinatos.

A primeira edição com as histórias do detetive Parker Pyne, publicada em 1934

A capa do livro que a Coleção L&PM Pocket acaba de lançar

Pavilhão da Bienal do Livro de SP começa a borbulhar

Por Amanda Zulke*

O cinza que toma conta do céu de São Paulo nessa quinta-feira se contrapõe ao colorido dos livros que preenche os pavilhões do Anhembi, onde acontece a Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que começa hoje e segue até o dia 19 de agosto. Aberta oficialmente às 11 horas, com a presença da Ministra de Estado da Cultura, Ana Buarque de Hollanda, do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e de outras autoridades, editores, livreiros e leitores, a 22ª edição da Bienal promete grandes momentos. E já começou bem, diga-se de passagem: foi emocionante a apresentação do Hino do Brasil feita pelo maestro João Carlos Martins com a Orquestra Bachiana do Sesi – SP.

Pouco a pouco, o público vai tomando conta dos corredores e estandes da Bienal.  O lema desse ano, “Livros transformam o mundo”, a curadoria de peso, que inclui nomes como os jornalistas e apresentadores Paulo Markun e Zeca Camargo, os eventos e atrações programados e, obviamente, a quantidade colossal de livros são chamarizes para essa que é a maior feira de literatura do país.

Uma variedade inacreditável de formatos, cores e gêneros de livros estão expostos em quase 500 estandes. Um desses espaços é o da L&PM, que atrai leitores e livreiros com seu catálogo multifacetado. Agatha Christie, Jack Kerouac, Shakespeare, Eduardo Galeano e Martha Medeiros convivem harmoniosamente nas prateleiras, junto de HQs, mangás, livros eróticos e muitos mais. Não há quem não se sinta contemplado nesse espaço. 

* Amanda Zulke é assessora de imprensa da L&PM e está na Bienal do Livro de São Paulo.

O estande da L&PM na Bienal do Livro de São Paulo

Uma parede só de quadrinhos da Coleção L&PM Pocket!

Claudio Willer, autor de "Geração Beat" e tradutor de "Uivo" visitou o estande da L&PM