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Crônicas das Crônicas

O Segundo Caderno do Jornal Zero Hora de hoje, 20 de julho, traz duas crônicas que falam de livros de crônicas: David Coimbra escreve sobre “Feliz por Nada” de Martha Medeiros e Fabrício Carpinejar sobre “A massagista japonesa” de Moacyr Scliar. A seguir, os textos na íntegra:

MARTHA MEDEIROS: SINCERA E RETA
Por David Coimbra*

Martha Medeiros escreve para as mulheres. Os leitores em geral dizem isso, e é compreensível que digam. Porque o texto da Martha Medeiros é um texto suave, direto, sincero, livre de intenções subjacentes, um texto que pode ser lido sem sobressaltos ao se trinchar uma fatia de pão com manteiga no café da manhã, ou entre um telefonema e outro na mesa do escritório. Não há perigo de você se indignar, ao ler um texto da Martha Medeiros. Você não vai atirar o jornal na lata de lixo, nem ligar para cancelar a assinatura. Também não vai ter de repisar uma frase para compreendê-la. Os sentimentos e ressentimentos da vida urbana, as vicissitudes comezinhas e pequenas glórias da existência moderna, isso tudo está cintilando nos textos da Martha Medeiros, mas cintilando sem agressividade e com objetividade. Como são as mulheres. Pegue o livro que a Martha Medeiros vai lançar sexta-feira na Saraiva do Shopping Moinhos, “Feliz por Nada“, da L&PM. O livro já anuncia suas intenções no título. Desde que foi “descoberta” por Zero Hora, há 18 anos, Martha Medeiros escreve sobre a felicidade corriqueira e suas possibilidades. Pegue agora, aleatoriamente, a abertura de algumas crônicas:

“Onde é que você gostaria de estar agora, nesse exato momento?”
“Tenho amigas de fé. Muitas.”
“Estou lendo ‘O quebra-cabeça da sexualidade’, do professor espanhol José Antônio Marina.”
“Eu estava quieta, só ouvindo. Éramos eu e mais duas amigas numa mesa de restaurante e uma delas se queixando, pela trigésima vez, do seu namoro caótico, dizendo que não sabia por que ainda estava com aquele sequelado etcetera, etcetera.”
“Quando eu era guria, adorava novela, mas aos poucos fui abandonando o vício e hoje assisto apenas uma ou outra, sem fissura.”
“Você gostaria de ter um amor que fosse estável, divertido e fácil.”
“Tem se falado muito na falta de limites das crianças de hoje.”

Basta correr os olhos pelas primeiras frases de um texto da Martha Medeiros para perceber que ela está se colocando inteira entre a capitular e o ponto final. Martha Medeiros não se esconde, abre-se para o leitor. Ela é sincera e reta, não há dissimulações entre vírgulas, não há o que ler nas entrelinhas. E é precisamente, justamente, exatamente essa precisa, justa e exata sinceridade que faz da Martha Medeiros um sucesso. As pessoas bebem dessa exposição de sentimentos comuns e se saciam com sua límpida simplicidade. O resultado disso é a bem-aventurança da carreira literária de Martha Medeiros num país de desventuras literárias. Martha Medeiros já teve obras adaptadas para o cinema, para a TV e para o teatro, e é admirada no Brasil inteiro. Apenas um dado, em números precisos, justos e exatos como o texto da Martha Medeiros: Doidas e Santas, outro livro lançado pela L&PM, está na quinta reimpressão de 20 mil exemplares cada. Ou seja: já vendeu 100 mil exemplares. Uma façanha. O que demonstra que os leitores estão errados. Martha Medeiros não escreve para as mulheres. Martha Medeiros escreve para as pessoas.

* Esta crônica foi publicada originalmente no Segundo Caderno do Jornal Zero Hora em 20 de julho de 2011. David Coimbra é escritor, jornalista e editor de esportes de ZH.

Martha Medeiros autografa sexta-feira em Porto Alegre a coletânea de crônicas “Feliz por Nada”

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MOACYR SCLIAR: CONTOS DISFARÇADOS DE CRÔNICAS
Por Fabrício Carpinejar*

Moacyr Scliar (1937 – 2011) foi um atleta de triatlo da literatura brasileira. Nadava, pedalava, corria. Escreveu mais de 80 livros em praticamente todos os gêneros. Só não publicou em poesia para não humilhar seus colegas. Romancista que renovou o imaginário judaico, autor de clássicos como O Centauro no Jardim, quatro vezes premiado com Jabuti, Scliar mantinha seu condicionamento literário pelas crônicas, publicadas quase que diariamente nos jornais Zero Hora e Folha de S. Paulo. Os relatos afetivos e coloquiais formavam uma espécie de diário de seu conhecimento enciclopédico, em que ele comentava sobre qualquer assunto e nome, desde medicina até sociologia, de Antonio Vieira a J. K. Rowling. O escritor gaúcho, falecido em fevereiro, não era um generalista, mas um sábio à moda antiga, com cultura geral sólida, pronto para qualquer discussão e cafezinho.

Não se intimidava diante da complexidade das questões. Ao contrário de intelectuais que se tornaram referência, tal Paulo Francis na década de 1980, jamais escorregou em perfil conservador, mantendo-se sempre curioso e ávido pelas mudanças tecnológicas e de comportamento e aberto a diferentes pontos de vista.

A coletânea de 1984 A Massagista Japonesa, relançada agora pela L&PM, por vias tortas acena para o lado contista de Scliar, possibilitando o reencontro com sua capacidade de mimetizar dilemas do cotidiano e propor um suspense de pensamento. São 35 textos de natureza híbrida entre a narrativa curta e o ensaio. Poderiam constar facilmente em seus livros de contos as tramas de “Muitos e Muitos Graus Abaixo de Zero”, “A Massagista Japonesa”, “O Ocaso da Delação” e “O Homem que Corria”. O núcleo contístico traduz o ponto alto da obra, pelas histórias visível e invisível, concisão da ação e exagero da caracterização, além do final imprevisível.

Scliar maneja a arte de criar lógica da incoerência. Ele nos convence do absurdo a ponto de parecer normal. Como a trama do advogado que se apaixona pela maratona a ponto de transformar o casamento, o escritório e os filhos em meras linhas de chegada de uma corrida interminável pelo melhor tempo. E não é uma metáfora, o sujeito pretende fazer tudo mesmo correndo por Porto Alegre. Uma das virtudes da trajetória do ficcionista, demonstrada com astúcia em “A Orelha de Van Gogh” e “O Carnaval dos Animais”, é justamente exumar metáforas: converter parábolas em situações literais, objetivar o figurado. Na contramão bíblica, transforma o vinho em água, leva a sério a chuva de rãs, traz à tona os efeitos colaterais dos milagres.

Magistral contador de causos, flaubertiano assumido, não deixa nenhum ponto sem nó, nunca desperdiça migalha jogada ao chão (é caminho de volta), não despreza informação abordada antes. Se uma personagem tricota um pulôver é que a roupa vai fazer a maior diferença no desfecho. Nada é avulso. Sua competência é desviar atenção a um contexto de maior movimentação, para que outra zona exploda secretamente e surpreenda o leitor. Exemplo é a antipatia que ajuda a alimentar pelo delator da escola. Afinal, não existe motivo para admirar o guri que dedura por prazer. Toda hora alerta o professor para colegas colando na prova, trocando bilhetes de amor, conversando no fundo. Nem o professor suporta tamanha alcaguetagem e pede que ele procure se concentrar no conteúdo. Ao cabo, o fofoqueiro é pego fumando no banheiro e sumariamente expulso da instituição. O alívio dá lugar a um mal-estar, já que se descobre que o próprio delator se denunciou por bilhete anônimo e tudo aquilo que o movia era uma absoluta carência.

Scliar é cruel sendo emotivo. Um engano supor que A Massagista Japonesa servirá para matar saudade do seu trabalho. De modo nenhum: apenas aumenta sua falta.

* Esta crônica foi publicada originalmente no Segundo Caderno do Jornal Zero Hora em 20 de julho de 2011. Fabrício Carpinejar é jornalista, escritor, poeta, cronista e colaborador do Jornal Zero Hora.

Caio Fernando Abreu e Millôr Fernandes falam de Martha Medeiros

Martha Medeiros – a poeta – teve dois padrinhos de respeito: Caio Fernando Abreu e Millôr Fernandes. Curiosamente ela foi se consagrar, popularmente, no texto. A crônica e a ficção fizeram de Martha uma “celebridade” literária. Seu livro Doidas e Santas, lançado em 2009, até hoje é um fenômeno de vendas. O Divã rendeu um filme muito elogiado e a peça baseada em Doidas e Santas está em cartaz até hoje e sempre  lotada. A poesia de Martha está disponível nos livros Poesia reunida e Cartas extraviadas. Vale a pena. Poesia é um gênero que não vai para a lista dos bestsellers. Mas ler a boa poesia é uma emoção inesquecível. No caso de Martha, os  fãs que não conhecem sua poesia, não sabem o que estão perdendo. Millôr e Caio que o digam! (IPM)

A poesia de Martha é de câmara. A poesia de Martha é mínima, como é mínimo o eu contemporâneo, confundido em sua identidade com memórias de filmes noir, reflexos luminosos de neon, cores de out-door, velocidade de videocassete – repertório romântico retirado mais da enorme adega do imaginário coletivo do que da própria vida. Nesse sentido, ela consegue dar voz a uma geração inteira – essa que se movimenta, mais do que entre verdadeiras emoções, entre os clichês das emoções de um tempo, que pode tanto refletir os anos 40 quanto um futuro mais parecido com histórias em quadrinhos do que com sua possibilidade real.

Entre Casablanca, Ingrid Bergman ao som de As Times Goes Bye, e Harrison Ford caçando replicantes em Blade Runner, é que acontece essa poesia. Nos tempos de agora, plenos anos 80, onde o jantar à luz de velas foi preparado num forno microondas, a gardênia de Billie Holiday convive em paz com o disco-laser e o vestido longo de seda para dançar cheek to cheek foi comprado num bom free-shop da moda. Com seu dom para recriar lugares-comuns, numa poesia que frequentemente gira em torno de frases feitas reelaboradas, neste Meia-noite e um Quarto, seu segundo livro, Martha Medeiros assume uma identidade inconfundível na poesia brasileira seguindo, à sua maneira, a trilha aberta por Ana Cristina César.

Extremamente sintética (quase nunca seus poemas ultrapassam poucos versos), com delicadeza, ironia e sofisticação, ela passeia pelas carências, relações e fantasias de um momento histórico que, por incluir nele mesmo vários outros tempos passados, não dispõe ainda de uma face própria. Se é verdade que a boa literatura sempre tem a função de ajudar a definir melhor a face do tempo em que foi escrita, não tenho a menor dúvida ao afirmar que a literatura de Martha, portanto, é da melhor qualidade. Mas essa qualidade – a dos dias de hoje, pós-modernos -, longe das sinfonias grandiloqüentes, está mais próxima de um solo de sax, um gemido de guitarra elétrica, dedilhar rápido de piano ou sopro em flauta-doce. Que, talvez por esta singeleza e despretensão tiponew-bossa, imediatamente cria no leitor a magia rara da identificação.

A poesia de Martha acontece o tempo todo, do lado de dentro ou de fora da gente. Por ser poeta, ela consegue captá-la e dar-lhe a mais sensível e conemporânea das formas. Então comove. E segue o baile.

Caio Fernando Abreu
Menino Deus, outubro de 1987

Martha, Ô Martha

Millôr Fernandes

Martha Medeiros vem de novo, um terceiro livro. Gostei do anterior, uma revelação, próxima disso que o pessoal tem por bem chamar minimalista. Neste, Persona Non Grata, Martha repete a dose, nem melhor nem pior, apenas excelente.

É do tipo poesia sincera, a dela. Quero dizer, não inventada, mas feita de impressões existenciais, pessoais, sentimentos que às vezes nem se realizam senão no ato da apreensão, e crescem no ato do registro. Isso mesmo, como num instantâneo fotográfico. O mocroinstante registrado na velocidade química de 1600 ASA (*) nunca existiu na realidade que vivemos, nunca o vimos, mas é o que permanece como (nossa) eternidade, guardada no fundo da gaveta.

Tem mais; brincando, brincando, o que Martha mais faz é poesia de amor. Tem mais ainda – é absolutamente compreensível, sobretudo para quem compreende.

O que tem a dizer no fundo? Acho que é – quem de nós poderá escolher alternativa, já nascido?

Em resumo, antes que te chateie – das duas uma; ou a poesia morreu, ou a poesia e isso.

E, claro, aquilo. João Cabral, Paulo Mendes Campos e Manoel de Barros estão aí mesmo e não me deixam mentir.

* Pros ignorantes de fotografia: índice numérico de exposição de um filme no sistema adotado pela American Standards Association , usado para indicar a sensibilidade à luz  da emulsão do filme. Millôr é cultura!

Acaba de chegar o novo livro de crônicas de Martha Medeiros: Feliz por nada

Martha Medeiros e as coisas simples da vida

O novo livro de crônicas de Martha Medeiros já chegou dizendo a que veio: ser Feliz por nada, segundo a própria autora, “é fazer a opção por uma vida conscientemente vívida, mais leve e nem por isso menos visceral”. Nesta coletânea de mais de 80 crônicas, Martha aborda temas muito diversos e, ao mesmo tempo, extremamente próximos de cada um de nós, relacionando o cotidiano muitas vezes banal e fugidio com temas universais como o amor, a família e a amizade. Em resumo: Feliz por nada é um livro imperdível para aqueles que apreciam as coisas simples da vida.

Quem lê a cronista e colunista Martha Medeiros em alguns dos jornais mais importantes do país talvez não conheça sua outra face: a poeta. Em 1985, Martha publicou seu primeiro livro de poemas chamado Strip-tease e, em 1987, lançou pela L&PM a coletânea Meia-noite e um Quarto, cuja orelha é assinada por Caio Fernando Abreu.

Em sua participação no quadro Palavra de Escritor da L&PM WebTV, Martha relembra o início da carreira de escritora e a honra de ter sido recomendada por Millôr Fernandes, comenta passagens de sua infância e fala sobre a relação com o público, entre outros assuntos. Veja o vídeo completo na WebTV (para os fãs, serão 30 minutos muito bem empregados!) ou assista ao teaser abaixo para ter um gostinho 🙂

Nossa estante de poesia

O dia do aniversário de Castro Alves, 14 de março, é também o Dia Nacional da Poesia no Brasil. O autor de Espumas flutuantes e Os escravos divide não só o aniversário, mas também a nossa estante de poesia com diversos outros autores do gênero como Manuel Bandeira, Cecília Meireles, Olavo Bilac, Mario Quintana, Millôr Fernandes, Martha MedeirosPaula Taitelbaum e Affonso Romano de Sant’Anna.

Junto com os brasileiros, os portugueses Fernando Pessoa e Florbela Espanca e o chileno Pablo Neruda também marcam presença. Mas estes a gente deixa pra homenagear na próxima segunda, 21 de março, quando comemoramos o Dia Internacional da Poesia.

Sucesso no lançamento de “Fora de Mim”, de Martha Medeiros

Nós, aqui da L&PM, ficamos super felizes com o sucesso da sessão de autógrafos do novo romance de Martha Medeiros, Fora de Mim (Editora Objetiva), que aconteceu ontem. A fila, enorme, serpenteava pela Livraria Saraiva do Praia de Belas Shopping em Porto Alegre. Hoje, em seu blog, Martha agradeceu às pessoas que foram prestigiá-la e contou como se sentiu. Abaixo, reproduzimos parte de seu texto. Para ler o post na íntegra é só clicar aqui.

Esse meu agradecimento vai para todo mundo que perseverou na fila de autógrafos na Livraria Saraiva, ontem à noite, em Porto Alegre. Madrecita, nunca vi tanta gente. Logo após o ótimo bate-papo com o jornalista Tulio Milman, onde entretemos a plateia e rimos muito, subi para o segundo piso do shopping e já havia uma fila quilométrica. Alguém lá me perguntou: como é que tu te sentes? Vou dizer. Sinto um misto de sensações. Uma delas: incredulidade. Estou completando 25 anos de carreira literária. Meu primeiro livro, Strip-Tease, saiu em 1985. De lá para cá foram muitos degraus, uma após o outro, sem ser afoita, apenas aproveitando as oportunidades e fazendo o que sei fazer. Já comi muita mosca em noite de lançamento. E digo pra vocês: é muito chato ficar atrás de uma mesa sem que ninguém apareça, apenas uns gatos pingados. Você se sente a última das criaturas, parece que está mendigando atenção. Não há escritor que já não tenha passado por isso. Uns porque ainda não são muito conhecidos, outros porque havia um jogo de futebol decisivo marcado pro mesmo horário, ou então porque a divulgação foi ineficiente, nada saiu nos jornais. O fato é que acontece. Recentemente estive na sessão de autógrafos de um cara que tem um fã clube de respeito, mas quase ninguém apareceu – pudera, não saiu uma linha na imprensa. Então imagina você encontrar 500 pessoas te aguardando numa fila em prol de um simples: “Para Fulana, um beijo carinhoso da Martha”. Sou bastante econômica nas minhas dedicatórias, não sei ir além do básico. Teve gente que esperou até duas horas para chegar até mim. E eu pensava: por quem eu ficaria duas horas em pé para ganhar um rabisco num livro? Sinceramente, por três ou quatro, e olhe lá. Foi então que me dei conta de que faço parte da vida de muitos de vocês, e o quanto isso é sagrado, o quanto isso é especial. Não há palavras para agradecer essa homenagem que me fizeram ontem. Se eu cansei? Nossa, saí moída. Mas feliz à beça. Realizada. Gratificada.”

Pela L&PM, Martha Medeiros publica os livros Trem-bala, Non-stop, Montanha russa, Coisas da vida, Doidas e santas, Topless, Poesia reunida e Cartas extraviadas e outros poemas.

L&PM lançará Agenda Martha Medeiros

Martha Medeiros esteve na editora hoje de manhã para aprovar a agenda temática que a L&PM vai lançar em outubro. Ela se reuniu com o editor, Ivan Pinheiro Machado, e os dois analisaram o protótipo.

Martha e Ivan conversam sobre a agenda / Foto: Paula Taitelbaum

A própria Martha já falou do projeto no blog dela:
“Esse ano não vou lançar coletânea de crônicas, ficará para o ano que vem, mas como estou completando 25 anos de literatura (meu primeiro livro de poemas foi lançado em outubro de 1985), e essa é uma data de respeito, resolvi preparar um presente para os leitores fiéis que me acompanham há tanto tempo. Exatamente em outubro, a L&PM publicará uma Agenda 2011 com 144 frases selecionadas por essa que vos escreve. Sei que há muita gente fazendo isso no twitter, mas não sou eu que estou por trás das escolhas, então achei que seria bacana eu mesma fazer uma seleção particular de versos e frases, e passar o ano todo ao lado de vocês: janeiro, fevereiro, março, abril…  Espero que curtam e não se cansem.” Leia a íntegra do post aqui.

Cássia Kiss lê Doidas e Santas

Na última quarta-feira, a escritora Martha Medeiros se encontrou com a atriz Cássia Kiss no Centro Cultural do Banco do Brasil, em Brasília. Martha falou sobre sua carreira e a relação com o público e Cássia fez uma bela leitura de algumas crônicas de Doidas e Santas (assista no vídeo).

Em seu blog, Martha postou suas impressões do encontro: “Fui chamada ao palco e fiquei uma meia hora contando sobre como comecei minha carreira, os desvios e mudanças de rota desde a infância até chegar aqui, o que gosto de escrever, como costuma ser a reação dos leitores, enfim, um tricô regado a muito bom humor e informalismo. Eu me senti em casa, e acho que a plateia curtiu também.
E então chegou o grande momento: Cássia Kiss subiu ao palco para ler algumas crônicas do meu livro Doidas e Santas. Sempre considerei a Cassia uma atriz intensa, e imaginei que ela talvez desse uma certa dramaticidade ao texto, mas que nada, de cara ela foi tirando os sapatos que apertavam e deixou todo mundo super à vontade. Leu com muita graça e leveza, as pessoas riam demais, foi uma delícia.”
Para ler a íntegra do texto de Martha, clique aqui.

Novo desenho do site e estreia da WebTV movimentam início de março

A partir do dia 1° de março os frequentadores do site da L&PM terão uma surpresa bem agradável: o espaço ganhará nova roupagem, mais moderna e organizada. Para os curiosos, podemos adiantar que o atual layout do blog em muito lembra o futuro design do site…

Martha Medeiros, Moacyr Scliar (durante conversa com Ivan Pinheiro Machado), Duca Leindecker e David Coimbra já gravaram programas na WebTV

Com o novo desenho estreia também a L&PM WebTV, um canal de vídeos com programação estritamente cultural e cujo foco será, claro, a literatura. As gravações de depoimentos de escritores já estão adiantadas e após um pequeno período experimental a TV contará com uma grade de programação fixa e atualizações diárias.  Em breve postaremos mais novidades aqui no blog!