Você se considera um bambambãn dos quadrinhos no Brasil? Um ilustrador nato? Um desenhista talentosíssimo que ainda não foi reconhecido? Então trate de tentar encontrar C. B. Cebulski, o vice-presidente e caça-talentos da Marvel mundial que está em terra brasilis pela primeira vez.
Em entrevista ao caderno Ilustrada da Folha de S. Paulo de 15 de novembro, ele disse que “Entrar no mercado de quadrinhos é como sair da cadeia. Uma vez que você descobre como, o caminho está livre”. Na semana passada, Cebulski participou da 7ª edição do FIQ (Festival Internacional de Quadrinhos), em Belo Horizonte. Mas antes passou por São Paulo e avaliou portfólios na escola Impacto Quadrinhos.
O Brasil, ele avalia, está enfim no ponto certo. Nos anos 90, era comum encontrar “mulheres hiperssexualizadas e homens másculos”, dois grandes clichês da HQ nacional. Hoje, no entanto, a pluralidade é bem maior e prova disso é a diversidade encontrada nos traços de Fábio Moon e Gabriel Bá, Rafael Grampá e Luke Ross.
Mas Cebulski avisa: não adianta achar que vai ser contratado de cara para desenhar a prata da casa, como Homem-Aranha e Wolverine. “É como os grandes times de futebol. Sendo realista, tem de começar nos times de base.”
E por falar nisso, você já deu uma olhada na nova Enciclopédia dos Quadrinhos?