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Dia de lembrar, homenagear e ler Caio Fernando Abreu

Caio Fernando Abreu nasceu em 12 de setembro de 1948. Estaria completando 70 anos hoje. Seus textos, às vezes crus, outras vezes extremamente poéticos, seguem encantando, emocionando, fazendo vibrar. Sua obra é considerada tão marcante que até o Google está prestando sua homenagem:

CAIO DUDDLE

Para marcar a data postamos aqui um trecho do livro O ovo apunhalado que traz 21 contos que como diz Lygia Fagundes Telles no prefácio são “inseparáveis na sua alquimia profunda”.

 antes que tentes aviso que já disse tudo não sou nada além de meu nome meu nome é minha essência mais profunda assim como a tua talvez seja a que vivas no momento talvez sejas além destas paredes descascadas destes móveis poucos esta bacia de louça naquele canto mas não te julgo pelo que vejo em ti externamente não julgo a ninguém nem a mim mesmo vim duma coisa que ainda não conheces vim duma coisa enorme da escuridão e de luz mais absolutas que possas imaginar a um só tempo vim duma coisa sem medo mas não sabes que trago em mim o princípio e o fim de todas as coisas

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Um dia que tem a cor do arco-íris

28 de junho é o Dia Internacional do Orgulho LGBT+. Para marcar o dia, postamos aqui alguns trechos de livros de escritores que tinham muito orgulho de ser o que eram:

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O cheiro abafado e ligeiramente doce de seu perfume atingiu Therese de novo, um cheiro que lembrava seda verde-escura, que era só dela, como o perfume de alguma flor especial. Therese inclinou-se mais em sua direção, olhando para seu copo. Ela queria empurrar a mesa para um lado e pular nos braços dela, enterrar seu nariz no cachecol verde e dourado que estava bem atado em volta do pescoço dela.  (Patricia Highsmith, do livro Carol)

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Estou feliz, Kerouac, seu louco Allen
finalmente conseguiu: achou um cara novo
e minha imagem de um garoto eterno
passeia pelas ruas de San Francisco,
lindo, e me encontra nas cafeterias
e me ama. Ah, não pense que estou maluco.
Você está zangado comigo. Pelos meus amantes?
É duro comer merda, sem ter visões;
quando eles me olham, para mim é o Paraíso.
(Allen Ginsberg, do livro Uivo e outros poemas)

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– Ele gosta de mim. Sei que gosta. É claro que eu o lisonjeio demais, e sinto um prazer estranho em dizer coisas de que estou certo que vou me arrepender. Como norma, ele é delicado comigo, nós nos sentamos no ateliê e conversamos sobre uma porção de coisas. De vez quando, porém, ele é muito descortês, e parece sentir prazer em me causar dor. Nessas horas, Harry, sinto que sou tratado como uma flor de lapela, uma peça de decoração para deleitar-lhe a vaidade, um ornamento de um dia de verão. (Oscar Wilde, do livro O retrato de Dorian Gray)

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Eu queria aquele corpo de homem sambando suado bonito ali na minha frente. Quero você, ele disse. Eu disse quero você também. Mas quero agora já neste ins­tante imediato, ele disse e eu repeti quase ao mesmo tempo também, também eu quero. Sorriu mais largo, uns dentes claros. Passou a mão pela minha barriga. Passei a mão pela barriga dele. Apertou, apertamos. As nossas carnes duras tinham pêlos na superfície e músculos sob as peles morenas de sol. Ai-ai, alguém falou em falsete, olha as loucas, e foi embora. Em volta, olhavam. (Caio Fernando Abreu, do livro Morangos Mofados)

Caio F. no cinema

Estreia no dia 28 de março no Cine Santander, em Porto Alegre, o documentário poético Sobre Sete Ondas Verdes Espumantes, um road movie sobre a vida de Caio Fernando Abreu. Os diretores Bruno Polidoro e Cacá Nazário percorreram com sua equipe as cidades onde Caio morou, como Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo, Paris, Londres, Berlin, Amsterdam e outros locais pelos quais o escritor passou e narrou em suas obras.

O longa traz depoimentos de Adriana Calcanhotto, Airton Abreu Flores, Amanda Costa, Bernard Bretonnière, Bruno Persico, Déa Martins, Gerd Hilger, Gil Veloso, Gilberto Gawronski, Grace Gianoukas, Judith Burko, Luís Artur Nunes, Luciano Alabarse, Marcos Breda, Maria Adelaide Amaral, Reinaldo Moraes, Sandra Laporta, Sappe Grootendorst e Suzana Saldanha.

Depois de ser exibido na abertura da última edição do Close – Festival Internacional de Cinema da Diversidade Sexual (Porto Alegre) e de passar por importantes festivais como o Festival de Gramado, É tudo verdade (no Rio, São Paulo, Brasília e Santos), Festival da Fronteira (Bagé), CurtaSE (Aracaju), MIX Brasil (Rio e São Paulo), a estreia comercial em Porto Alegre no dia 28 de março inaugura uma nova fase, com exibições em diversas salas da capital gaúcha e também do interior do estado no mês de abril.

Assista ao trailer de Sobre Sete Ondas Verdes Espumantes:

Da vasta obra de Caio Fernando Abreu, a L&PM publica O ovo apunhalado, Triângulo das Águas, Ovelhas negras e Fragmentos.

Dia de lembrar Caio Fernando Abreu

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Primeiro você cai num poço. Mas não é ruim cair num poço assim de repente? No começo é. Mas você logo começa a curtir as pedras do poço. O limo do poço. A umidade do poço. A água do poço. A terra do poço. O cheiro do poço. O poço do poço. Mas não é ruim a gente ir entrando nos poços dos poços sem fim? A gente não sente medo? A gente sente um pouco de medo mas não dói. A gente não morre? A gente morre um pouco em cada poço. E não dói? Morrer não dói. Morrer é entrar noutra. E depois: no fundo do poço do poço do poço do poço você vai descobrir quê.

(Página inicial de O ovo apunhalado, de Caio Fernando Abreu)

Caio Fernando Abreu nasceu em 12 de setembro de 1948.

 

Quatro cidades, quatro peças a ver com livros

Em Porto Alegre 

Biografias Colecionáveis
Peça inspirada nas vidas das escritoras e irmãs Charlotte Brontë (Jane Eyre) e Emily Brontë (O Morro dos Ventos Uivantes). A peça costura fragmentos das vidas das Brontë com a vida das atrizes Natália Karam e Gabriela Steinhaus – que encarnam as irmãs – mais fatos inventados. No Teatro de Arena às 20h.

As irmãs Brontë viraram tema de peça em Porto Alegre

As irmãs Brontë viraram tema de peça em Porto Alegre

Em São Paulo

Dama da Noite
Monólogo com texto de Caio Fernando Abreu. O ator Luiz Fernando Almeida encarna a personagem e as angústias de um homem que se sente fora do mundo em que vive. O espetáculo tem entrada Catraca Livre. Até 29 de junho no Espaço Cultural Pinho de Riga, sexta às 21h30 e sábados às 21h.

Texto de Caio Fernando Abreu em cartaz em São Paulo

Texto de Caio Fernando Abreu em cartaz em São Paulo

Em Belo Horizonte

Hamlet
Montagem que tem Thiago Lacerda no papel principal da peça de Shakespeare. São 15 atores para encenar a tragédia sobre o fantasma que clama ao filho por vingança. Em cartaz no Sesc Palladium. Nesta sexta-feira e sábado, às 21h; domingo, às 19h.

Thiago Lacerda encarna Hamlet em Belo Horizonte

Thiago Lacerda encarna Hamlet em Belo Horizonte

Em Brasília

Peter Pan
Uma versão para adultos do clássico menino que não quer crescer e vive na Terra do Nunca.
Com trilha sonora original e ao vivo Peter, Wendy e seus irmãos voam para a ilha onde tudo pode acontecer. Até dia 21 de abril no Teatro Garagem (SESC 913 Sul) às 20h com entrada franca.

Peter Pan para adultos em Brasília

Peter Pan para adultos em Brasília

Nós & Martha Medeiros: Bodas de Prata

Por Ivan Pinheiro Machado

Em 1985, Martha Medeiros foi até a L&PM levada por sua amiga Beth Perrenoud que, na época, era nossa assessora de imprensa. Beth me apresentou à jovem poeta que, recordo bem, estava envergonhadíssima. Ela deixou os seus poemas na editora, eu li, lembro que gostei muito, mas a L&PM na época estava com outros projetos e nós acabamos não publicando o seu livro de estreia. Tanto o livro era bom que foi imediatamente publicado com o título de “Strip-Tease” pelo editor Caio Graco, um dos mais importantes editores brasileiros que comandava a então poderosa Editora Brasiliense. Como os rios correm para o mar (como dizia o Millôr), nós fomos atrás e Martha, – que entre suas incontáveis qualidades está o fato de não ser orgulhosa – concordou em dar para a L&PM seu segundo livro de poemas. “Meia-noite e um quarto” saiu em 1987 com uma belíssima capa do Caulos e um belo texto de apresentação do Caio Fernando Abreu. Quatro anos depois, publicamos “Persona non grata”. Sabendo da admiração do Millôr pelos poemas de Martha – coisa muito rara, pois poeticamente falando, o Millôr era mega exigente –, mandamos os originais para ele pedindo que, caso gostasse, escrevesse a orelha do livro. Millôr não só escreveu a orelha, como postou o texto (como não se dizia naquela ápoca) na sua poderosíssima coluna no mais poderoso jornal do Brasil que era justamente o Jornal do Brasil. No texto ele falava sobre o novo livro, comparando com o primeiro: “Persona non grata repete a dose, nem melhor, nem pior, apenas excelente”. O livro seguinte, também de poesia, foi “De cara lavada”, com outro lindo texto do Caio Fernando Abreu na orelha. Depois veio “Topless” em 1997, o primeiro livro de crônicas publicado pela L&PM. E “Non-Stop”, “Trem-bala”, “Montanha-Russa”, “Coisas da vida”, o livro “Poesia reunida” que, como diz o título, reunia toda a poesia de Martha desde “Striptease”.  Em 2001, foram publicadas as poesias inéditas em “Cartas extraviadas”. 2008 foi a vez do livro de crônicas “Doidas e Santas” com o qual Martha conquistou o Brasil definitivamente e apareceu em todas as listas de bestsellers do país. Mas foi em 2011, com “Feliz por nada”, que ela chegou ao topo, ao número 1 de todas as listas, ultrapassando em menos de um ano o incrível número de 200 mil livros vendidos. Em outubro deste ano, lançamos seu livro de relatos de viagens “Um lugar na janela”, que já é um sucesso. Passaram-se 25 anos desde o belo “Meia noite e um quarto”. Estamos completando as bodas de prata cheios de planos. Um longo e feliz casamento, como não se encontram mais hoje em dia.

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Para ler o que Caio Fernando Abreu e Millôr disseram sobre Martha nas orelhas dos livros, clique aqui.

 

Dia de Caio Fernando Abreu

Sempre é terrível para um escritor revisar seu próprio texto. Escrito às vezes num jorro de emoção, sem interrupções nem autocrítica, muitos anos depois corre-se o risco de rejeitar o filho crescido, independente, talvez feio, deformado. Perdão e amor, então, são os únicos sentimentos capazes de atenuar a crítica que, inevitavelmente impiedosa, não deverá jamais ser estéril ou esterilizante.

Assim Caio Fernando Abreu abre o livro Triângulo das águas que, em 1984, lhe rendeu o prestigiado Prêmio Jabuti.

De todos os meus livros, Triângulo das águas é certamente o mais atípico. Eu simplesmente posso dizer que não o escrevi: fui escrito por ele. Ao contrário de todos os outros, não seguiu nenhum seguro plano prévio. Eu simplesmente não sabia ao certo o que queria dizer ou contar. Para saber, foi preciso aceitar escrevê-lo como pedia, foi preciso abandonar temporariamente São Paulo para viver um ano num quarto de hotel em Santa Teresa, no Rio de Janeiro. Ele exigia liberdade, solidão, desprendimento, descobri depois.

Caio nasceu em Santiago do Boqueirão, cidade do Rio Grande do Sul quase na fronteira com a Argentina. Chegou na manhã de 12 de setembro de 1948, em casa, pelas mãos de uma parteira, filho mais velho de Zaél Menezes de Abreu e Nair Loureiro de Abreu. Cresceu nessa cidadezinha com ruas de chão batido, pomar no quintal, animais soltos. Ele mesmo contava que havia começado a escrever ficção aos 6 anos, estimulado pela avó que era professora de português. Morreu precocemente em 25 de fevereiro aos 1996 aos 47 anos. Deixou muitas histórias e uma imensa saudade. Feliz Aniversário Caio!

Caio Fernando Abreu (à direita) aos sete anos e seu irmão José. Nessa época, ele já escrevia ficção.

Além de Triângulo das águas, a Coleção L&PM Pocket publica O ovo apunhalado, Ovelhas negras e também Fragmentos, uma coletânea de contos que traz um texto inédito, cedido por seu amigo Luciano Alabarse.

John Fante por Caio Fernando Abreu

Os sonhos de todos nós

Se me perguntassem qual foi o livro que mais gostei de ler em 1984 (e nos últimos anos), responderia sem vacilar: Pergunte ao pó, de John Fante. Ele trouxe de volta um tipo de emoção experimentado no final dos anos 1960, com a descoberta de J. D. Salinger, do Holden Caulfield de O apanhador no campo de centeio aos membros da família Glass, à qual pertencia Seymour, o suicida poeta zen. Em comum entre os dois, uma infinita piedade pela condição humana e a inocência de personagens perdidas num mundo de relações incompreensíveis. Sonhos de Bunker Hill traz de volta o alter ego de Fante: o escritor Arturo Bandini, visto alguns anos depois de Pergunte ao pó. O virginal Bandini do livro anterior agora batalha no mundo dos roteiros cinematográficos de Los Angeles – cidade que ele amou e cantou como ninguém –, fascinado por traseiros femininos, em luta contra a falta de grana e, quase sempre, de inspiração para escrever. Publicado originalmente em 1982, um ano antes da morte de Fante, aos 74 anos, o livro tem uma peculiaridade: não foi escrito, mas ditado a Joyce, mulher do autor. Cego, com as duas pernas amputadas devido a problemas com diabetes, essa foi a única maneira que Fante encontrou de não parar de escrever. Não podia parar. E, escrevendo ou ditando, a emoção era sempre a mesma: tripas e coração, como diz seu admirador Bukowski, misturados no mesmo esforço de fundir humor e dor, ternura e ridículo, grandeza e miséria.

Bandini é palhaço, herói, gigolô, artista, vagabundo, romântico: tudo ao mesmo tempo. Daí talvez sua irresistível simpatia, capaz de fazer com que qualquer um de nós se identifique com suas confusões. Em volta de Bandini, uma galeria de personagens – muitas nitidamente calcadas em modelos reais daquela fauna absurda dos anos de ouro de Hollywood, nas décadas de 1930 e 1940 – tão malucas quanto ele. Podem ser a roteirista Velda van der Zee, autora (em coautoria com Bandini) do hilariante faroeste Sin City, ou o também roteirista Frank Edgington, vagamente homossexual, com quem Bandini divide uma história ambígua, regada a vinho e maconha (ele agora está menos moralista do que quando conheceu Camila Lopez, a inesquecível princesa maia de sapatos em farrapos, de Pergunte ao pó), o lutador Duque de Sardenha, ou a amante Helen Brownell, dona do hotel onde ele mora. Em todos, a palavra de Fante não demarca nenhum limite definido entre a dignidade e o grotesco. Nessa delicada faixa de transição do cômico para o trágico, nessa corda bamba entre o que se gostaria de ser e o que realmente se é, equilibram-se as pungentes criaturas de Fante. Que fazem rir um riso nervoso, de olhos molhados. Os sonhos sonhados em Bunker Hill, guardadas circunstâncias e proporções, são os mesmos sonhos de todos nós. É o sonho de um trabalho criativo e gratificante, que a realidade acaba por reduzir a duas palavras no roteiro de Sin City: Ôoo! e Eia! Os sonhos de um grande amor pulverizados pelo cansaço sem sex appeal de uma cinquentona, e a modesta contestação: “Éramos bons um para o outro, Helen Brownell e eu”. O sonho de uma volta triunfante ao lugar de origem – quando Bandini retorna a Boulder, no Colorado, e um porre antiestratégico transforma em tombo as vantagens contadas sobre Johnny Weismuller e Esther Williams e Buster Crabbe. Em todos os tombos de Bandini, o desmentido da fantasia de que a vida, afinal, seja menos mesquinha. Viver – a própria vida vai provando aos pouquinhos – não tem nenhum happy end em technicolor e cinemascope. Para Fante-Bandini, a única forma de conquistar essa ilusão de sentido, grandeza ou beleza da vida talvez tenha sido escrever.

Por isso, no final, com “dezessete dólares na carteira e o medo de escrever”, ele senta-se em frente à máquina e, orando a Deus e a Knut Hamsum, inicia o processo mágico e salvador de transformar em ficção cheia de poesia uma realidade que nem sempre foi tão poética assim. “Ah vida!” – ele clamava em Pergunte ao pó. – “Tua amarga doce tragédia, sua puta deslumbrante que me levaste à destruição”. John Fante não foi exatamente “um gigante da literatura”, nem escreveu sobre grandes tragédias da alma humana: detinha-se sobre o pequeno, com muito cuidado. Com doses generosas de sentimentos raros: perdão e amor. Ele escreveu pouco: além de Pergunte ao pó e Bunker Hill, sua obra compõem- se apenas de Wait Until Spring, Bandini (1938), os contos de Dago Red (1940), Full of Life (1952) e The Brotherhood of Grape (1977) [postumamente foi publicado 1933 foi um ano ruim]. Passou quase toda a vida retirado dos cintilantes circuitos da badalação, às voltas com problemas de saúde. Era um homem muito simples, todos dizem. Sabia que suas histórias não tinham muitas pretensões mais do que resgatar do pó do esquecimento figuras que, se ele não as tivesse lembrado, permaneceriam para sempre anônimas. Sabia também que tudo parece meio idiota quando se pensa na morte. E que as pessoas, de muitas maneiras estranhas, tortuosas, piradas, no final das contas só querem amar e ser felizes. Doloroso é que isso, que parece tão pouco, seja geralmente tão inatingível. Fante-Bandini sabia muito bem de todas essas coisas.

(Texto escrito por Caio Fernando Abreu em 1985 e publicado originalmente na introdução do livro Sonhos de Bunker Hill, de John Fante.)

Coleção L&PM Pocket é uma das 115 razões para amar Porto Alegre

Uma edição especial encartada na Revista Veja desta semana, 14 de novembro, apresenta uma lista com as 115 razões para amar a cidade de Porto Alegre. Há parques, personalidades, recantos, refúgios, restaurantes, centros culturais, museus e até escritores nascidos na capital gaúcha como Moacyr Scliar, Caio Fernando Abreu, Martha Medeiros e Luiz Antonio de Assis Brasil. E, para nossa surpresa, entre os adoráveis motivos, estão também os pockets da L&PM:

Nas páginas da edição especial de Veja: nascida em Porto Alegre, a Coleção L&PM Pocket está no Brasil inteiro