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“O grande Gatsby” vai abrir o Festival de Cannes 2013

É oficial: o filme “O grande Gatsby”, do diretor Baz Luhrmann, baseado na obra homônima de F. Scott Fitzgerald, é o escolhido para a abrir o Festival de Cannes 2013. Ele será exibido fora da mostra competitiva, no dia 15 de maio, no Teatro Lumière.

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O longa tem no elenco Leonardo Di Caprio no papel do magnata Jay Gatsby e Carey Mulligan como Daisy. Outros nomes compõem o time de estrelas, como Tobey Maguire, Joel Edgerton, Amitabh Bachchan e o rapper americano Jay-Z.

Assista ao trailer:

Mais Drácula: agora em versão trash 3D

O 65º Festival de Cannes que terminou ontem, 27 de maio, prestou uma homenagem ao diretor italiano Dario Argento, o rei do filme de terror de baixo orçamento, exibindo seu mais recente filme, Drácula 3D, no dia 20 em uma sessão à meia-noite. Argento se manteve fiel à trama de Bram Stoker, mas optou por levar o conde e suas vítimas para uma vila no interior da Itália. “Ele é uma das criaturas mais intrigantes da história da literatura de terror. Há algo de muito dramático, e romântico também, na figura de Drácula. Minha versão foi inspirada no personagem original criado por Stoker mas, claro, com um toque de Dario Argento”, disse ele. O “toque Dario Argento”, no caso, é aquele estilo trash que às vezes arranca mais risos do que sustos. Como mostra o trailer abaixo, até um louvadeus gigante entrou na história. Melhor nem pensar o que Bram Stoker acharia disso…

Para os que preferem continuar mais próximos da história original de Bram Stoker, a L&PM publica Drácula na Coleção L&PM Pocket.

On the road é exibido em Cannes

Exibido hoje cedo em Cannes, Na Estrada (On the Road), deu um banho de “sensualidade e sensorialidade”. Pelo menos é o que conta a matéria publicada no Blog do Bonequinho, do Jornal O Globo que reproduzimos aqui:

Enviado por Rodrigo Fonseca / 23.5.2012 – 6h24m

CANNES: UMA JORNADA DE MATURIDADE E SENSUALIDADE

Walter Salles deu à Cannes algo que o festival de cinema mais disputado do mundo ainda não havia experimentado em sua 65ª edição: sensualidade, sensorialidade, ou em bom português, tesão. “Na estrada” (“On the road”) é disparado o filme mais maduro de Salles como realizador, preciso em sua composição de planos, exigente na direção de atores e ousado no retrato da juventude. Com base no romance beat de Jack Kerouac, que o cinema sonhou ver na tela durante anos, o novo longa-metragem do cineasta carioca de 56 anos é uma espécie de súmula da questões buscadas pelo cineasta ao longo de 21 anos de carreira. Seu tema central, a construção de uma relação amorosa (seja ela fraternal, maternal ou ideológica), no decorrer de uma jornada, encontra na prosa de Kerouac matéria-prima para construir uma radiografia geracional.

De olhos voltados para a América do fim dos anos 40 e do início dos anos 50, Salles narra a construção da amizade entre o aspirante a escritor Sal Paradise (Sam Rilley) e o ex-presidiário chave de cadeia Dean, representado por um Garrett Hedlund devastador. Embora as opiniões acerca do filme não sejam consensuais, divididas entre paixões e recepções frias, existe um ponto em comum. A Croisette em peso agora acha que Garrett pode dar uma rasteira em Jean-Louis Trintignant (o favorito por “Amour”) na briga pelo prêmio de melhor ator. Outra surpresa é Kristen Stewart, a mocinha da série “Crepúsculo”. Descabelada, suada, safada e pelada, ela disparou uma bomba hormonal na sessão do filme esta manhã para a imprensa. Na sessão estavam membros do júri, como o diretor americano Alexander Payne e o estilista Jean Paul Gaultier. Kristen ajuda o filme a quebrar a caretice habitual com que o cinema americano – esta é uma co-produção entre França e EUA – trata o sexo. Francis Ford Coppola, que sonhou durante quase 30 anos levar o livro de Kerouac às telas, deve estar bem feliz. Embora o favoritismo na briga pela Palma, ficar com o romeno “Beyond the hills” e o austríaco “Amour”, “Na estrada” deve sair daqui com troféus na mala. Merece. O bonequinho aplaude Salles de pé.

Walter Salles e o elenco esta manhã em Cannes

 A L&PM acaba de lançar uma edição de On the Road comemorativa ao filme, com a capa do poster.

Woody Allen está no 63º Festival de Cannes e na Coleção L&PM POCKET


O site oficial de Cannes é uma descoberta e tanto. Todas as notícias, trailers, trechos de filmes, entrevistas, fotos, arquivos, tudo, tudo mesmo, está lá. E sabe o que é melhor? Entre as opções de línguas disponíveis está o português (de Portugal, obviamente), o que facilita muito a navegação e as tantas descobertas. Pois é lá no site também que você pode assistir a trechos do próximo filme de Woody Allen: You Will meet a tall dark stranger. Ele está na seleção oficial, mas fora da competição e a sinopse disponível diz: “Amor, sexo, risos e traições. As vidas de vários personagens cujas paixões, ambições e angústias os conduzirão a todos os tipos de contrariedades, desde a mais maluca até a mais perigosa”. Ou seja: um Woody Allen legítimo. Entre os atores, Antonio Banderas, Anthony Hopkins e Naomi Watts. E o interessante é que, no site do festival, além dos créditos, estão disponíveis contatos e links úteis sobre o filme, como assessoria de imprensa e vendas para o estrangeiro. Quer comprar o filme? Clique aqui e vá direto para a página.

Mas enquanto You Will meet a tall dark stranger não chega por aqui (e provavelmente só chegará em 2011), divirta-se com os títulos de Woody Allen que a Coleção L&PM POCKET tem disponíveis. Entre as reedições que acabam de chegar está Adultérios, que traz três deliciosas histórias que se passam em Nova York e arredores com aqueles personagens que só Woody Allen poderia imaginar.

Só aqui você assiste trechos legendados de Uivo, o filme

Cannes é mais do que um festival, é uma festa. Ou melhor, muitas festas. E também a oportunidade de ver antes o que em breve vai estar nas melhores salas de cinema do mundo. E é durante o 63º Festival de Cannes, que acontece até 23 de maio, que está sendo exibido Howl (Uivo), o filme que reconta as origens do mais famoso poema de Allen Ginsberg. O longa, dirigido por Rob Epstein e Jeffrey Friedman, traz a história do intenso e inflamado poema que chocou os EUA e foi acusado de “obsceno” e “pornográfico”. E mais do que isso: foi levado a júri por conter palavrões e referências explícitas a drogas e sexo hetero e homo. No papel de Ginsberg, James Franco, conhecido por ser o melhor amigo (e ao mesmo tempo inimigo) de Peter Parker na série de filmes Homem Aranha e também por ter atuado ao lado de Sean Penn em Milk. Franco vive o jovem Ginsberg que, em 1957, antes de tornar-se um dos maiores ícones da geração beat, era conhecido apenas nos pequenos círculos literários de San Francisco. “Éramos só um bando de escritores que queriam ser publicados”, diria ele mais tarde. Segundo nota publicada na imprensa, Howl está em Cannes à procura de compradores. Ou seja, apesar de atores de peso – e de uma primorosa produção que mistura linguagem de documentário e animação para recriar trechos do poema -, por enquanto o filme é quase como o poema que o inspirou: praticamente underground. A L&PM publica Uivo na Coleção POCKET e, em junho, está prevista a reedição do livro em formato convencional. A tradução da L&PM, feita por Claudio Willer, pode ser vista nos trechos legendados do filme que você assiste com exclusividade na nossa Web TV. E já que o longa ainda não tem data definida para estrear, comece pelo livro e entenda porque Uivo foi, e continua sendo, tão impactante.