22 de abril é o Dia da Terra. Uma data oficialmente criada em 2009 pela ONU para marcar a responsabilidade coletiva para promover a harmonia com a natureza e a Terra e alcançar um balanço entre economia, sociedade e ambiente. Neste dia tão especial, ficam aqui as nossas dicas de leitura:
Manual de Ecologia – Do jardim ao poder, de José Lutzenberger – A civilização industrial ignora as leis da natureza, como se a espécie humana não estivesse sujeita a elas. Mas pode existir progresso em harmonia com a natureza? José Lutzenberger sustenta que deve haver. Ecólogo e ecologista, ele propõe alternativas e revela os resultados de seus trabalhos práticos neste manual que a L&PM relançou em dois volumes pocket.
Só dói quando eu respiro, de Caulos – O trabalho gráfico mais importante sobre ecologia publicado no país nos últimos 25 anos. Foi o primeiro livro de um grande desenhista a tratar sobre ecologia no Brasil. Desde 1976, quando foi lançado, até este começo de século seu conteúdo foi reproduzido de forma esparsa em centenas de livros didáticos de imensa tiragem, ilustrando, aqui e ali, questões sobre linguagem, comunicação e ecologia.
Walden (A vida nos bosques), de Thoreau – Este é o relato de dois anos, dois meses e dois dias em que o autor viveu apartado da sociedade dos homens, suprindo as próprias necessidades, estudando, contemplando a natureza e conhecendo-se a si mesmo à beira do lago Walden. A maneira do Homo americanus de ver o mundo à sua volta e a si próprio nunca mais seria a mesma a partir deste livro.
Um inimigo do povo, de Henrik Ibsen – É uma peça de teatro escrita em 1882 e considerada a primeira grande denúncia, no domínio da literatura e da dramaturgia, de um crime ecológico. Na verdade, numa época em que não existia a “questão do meio-ambiente”, Henrik Ibsen se valeu de um crime ecológico para criar um emocionante tratado contra a corrupção, a hipocrisia da sociedade e poder maléfico da unanimidade.