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Luz, câmera e ainda mais ação em “O Papai é Pop”

O livro O Papai é Pop de Marcos Piangers é um super sucesso. Isso porque ele conta a história de um homem comum, casado e pai de duas filhas, que descobre a aventura da paternidade. O mérito da obra é justamente esse: a forma como Piangers consegue divertir e comover, enquanto revela as percepções de um pai sobre o desenvolvimento das filhas, suas dificuldades, vitórias e vivências do cotidiano.

Foto Tiago Ghizoni

Foto Tiago Ghizoni

Pois eis que agora as histórias de O Papai é Pop vão ganhar a tela grande. Foi confirmado que a obra de Piangers vai virar filme com produção da Prodigo Films e roteiro de Ricardo Tiezzi (Qualquer Gato Vira Lata e O Outro Lado do Paraíso). As filmagens devem começar em 2019 e ainda não há previsão de estreia, mas estamos loucos para assistir!

O Papai é Pop e O Papai é Pop 2 são publicados na Coleção L&PM Pocket.

Lou Andreas-Salomé em livro e filme

Já está em cartaz em todo Brasil o filme “Lou”, cinebiografia de Lou Andreas-Salomé (1861-1937), romancista, e ensaísta que foi, acima de tudo, um espírito livre. Aos vinte anos, ela começa uma amizade filosófica com Nietzsche e brinca com o fogo de seu amor. Aos trinta, companheira do poeta Rainer Maria Rilke, guia-o no caminho da criação e foge de sua paixão. Aos quarenta, é acolhida por Freud como sua discípula mais brilhante. Mulher entre homens, ela sonha com um “mundo de irmãos”, de casamento sem sexualidade, de maternidade sem procriação, de inconsciente sem instintos destrutivos. Filosofia, poesia e psicanálise são os instrumentos da única afirmação que interessa a essa provocante mulher: o laço indissolúvel do indivíduo com a vida como um todo.

O filme “Lou” tem direção da alemã Cordula Kablitz-Post e traz as atrizes Katharina Lorenz e Nicole Heesters nos papéis principais (em duas fases da vida da personagem). Veja o trailer:

A Coleção L&PM Pocket publica a biografia de Lou Andreas-Salomé. Vale a pena conhecer melhor essa mulher.

Lou Salome

“Sonho de uma noite de verão”

No embalo da chegada da estação mais festiva do ano, lembramos a divertida comédia Sonho de uma noite de verão, escrita por William Shakespeare no final do século 16, quando o autor de Romeu e Julieta, o maior dos clássicos do teatro elisabetano, ainda era um iniciante na carreira literária.

Os desencontros amorosos de Teseu, Hipólita, Hermia, Lisandro, Demétrio e Helena (que parecem ter saído da Quadrilha de Drummond) ganham um tempero cômico com as armações de Oberon e Puck para cima da bela Titânia – como a poção mágica que faz a moça nobre se apaixonar por um tecelão com orelhas de burro.

Vários séculos se passaram e Sonho de uma noite de verão continua em alta. O texto já foi explorado de diversas formas por diferentes “tribos” das artes cênicas, desde adaptações para o teatro infantil até “traduções” para os movimentos delicados da dança clássica.

No cinema, os diretores Max Reinhardt e William Dieterle fizeram a versão premiada com o Oscar de melhor fotografia e melhor montagem em 1936. Abaixo, você assiste à última cena desse filme.

No Brasil, o Bando de Teatro Olodum da Bahia realizou uma montagem da peça com elenco inteiramente negro e texto carregado de influências da cultura afro. A adaptação não podia ser mais adequada, já que verão de verdade só mesmo do lado de cá do Equador.

A L&PM Editores publica Sonho de uma noite de verão em pocket.

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“Memórias de Salinger” estreia em São Paulo

O filme Memórias de Salinger, que explora a intimidade do autor de Carpinteiros, levantem bem alto a cumeeira e O apanhador no campo de centeio, estreou em São Paulo na última sexta, dia 7 de fevereiro. Dirigido por Shane Salerno, o longa remonta a trajetória do autor a partir  de suas conturbadas relações amorosas e de suas publicações. Há declarações de ex-amantes, de especialistas em sua obra e de atores como Edward Norton e Philip Seymour Hoffman.

Além das entrevistas, o filme exibe fotos e imagens inéditas de Salinger, que fugia dos holofotes e viveu por décadas isolado numa casa no meio das montanhas. Outro assunto bastante explorado é a obsessão do escritor em publicar seus contos na revista The New Yorker, onde foi rejeitado muitas vezes durante anos até conseguir. Nos depoimentos, amigos e colegas de Salinger comentam a obra do autor dando detalhes sobre o contexto em que foram escritas.

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Salinger durante a 2ª Guerra Mundial

O filme está em exibição no Espaço Itaú de Cinema do Shopping Frei Caneca com sessões às 14h30, 17h, 19h20 e 21h40.

Nova York é a Terra de Oz. Alguém duvida?

Sabe a Dorothy? Ela mesma, aquela menininha do Kansas com cara de Judy Garland que, junto com seu cãozinho Totó embarca de carona em um tornado e vai parar na Terra de Oz. Pois ela cresceu, mudou-se para Nova York e virou uma famosa escritora de livros infantis. Até que um dia, como num passe de mágicas, descobre que suas obras de sucesso não são frutos da sua fantasia, mas baseadas em memórias reprimidas da infância. Oz é muito mais real do que ela pensa. E isso fica ainda mais claro quando a Bruxa Malvada do Oeste aparece na Times Square. The Witches of Oz (As bruxas de Oz) tem estreia prevista para 2011 e é um filme de cifras nada modestas. Dirigido e produzido por Leight Scott, traz Christopher Lloyd no papel do Mágico de Oz. “Filmes fantasia são o meu gênero favorito e eu queria fazer algo similar a Harry Potter, mas mais americano do que inglês” afirmou Scott. O filme, que tem até blog oficial, pretende brilhar feito Estrada das Esmeraldas. Mas… enquanto a estreia não chega, que tal aproveitar o verão para ler o verdadeiro “O Mágico de Oz” (Coleção L&PM POCKET) embaixo do seu guarda-sol?

Assista cenas do filme e veja Leight Scott falando sobre sua produção:

As viagens de Gulliver em 3D

Jack Black vai viver o jovem Gulliver na adaptação feita pelo diretor Rob Letterman para o cinema. Com estreia marcada para 25 de dezembro nos Estados Unidos, o filme já mexe com o imaginário dos apaixonados pelas peripécias do personagem mais famoso de Jonathan Swift.

Publicado pela primeira vez em 1726, As viagens de Gulliver nunca perdeu a majestade. Em 1904, inspirou um curta mudo francês dirigido por Georges Méliès e, desde então, surgiram várias versões e adaptações da obra para TV e rádio.

A nova versão em 3D retrata um Gulliver contemporâneo, que veste bermuda, camiseta e tênis e se lança ao mar numa lancha super equipada, mas mesmo assim não resiste à primeira tempestade e naufraga. Daí pra frente, a história segue a criação original de Swift. A caracterização moderna do personagem faz Lilliput parecer uma viagem no tempo.

Veja você mesmo:

Marilyn, quem diria, virou escritora!

Na quinta-feira passada, as livrarias parisienses amanheceram com enormes pilhas nas vitrines, exibindo a grande novidade do dia e, quem sabe, da “reentrée” (os meses de outono onde se concentram os grandes lançamentos do ano): “Fragments”, uma antologia de fotos, textos manuscritos, bilhetes e poemas de ninguém menos do que Marilyn Monroe, o maior ícone do cinema mundial. Segundo Jean Marc Parisis, crítico do jornal Le Fígaro, que leu com exclusividade o livro, “Marilyn não é uma bela e deslumbrante idiota! Muito pelo contrário. Os poemas, notas e cartas deixados por Marilyn mostram que a atriz também sabia escrever (…)”. A obra, quase toda “facsimilizada”, tem como objetivo, segundo o editor, “passar para o leitor a dramaticidade do material”. Curiosamente, o editor que recebeu a incumbência de selecionar e publicar o conteúdo é um francês, Bernard Comment, que capitaneia o projeto de edição mundial do livro. A edição francesa, que saiu pela “maison” Seuil, tem 269 páginas e traz o prefácio de Antonio Tabucchi. Antes dos resultados das vendas dos direitos em Frankfurt, quando provocou encarniçados leilões, 11 países já haviam fechado contratos de edição. Os direitos pertencem à sucessão de Marilyn, cuja principal representante é Anna Strasberg, viúva de Lee Strasberg, agente de Marilyn.

Facebook em quadrinhos

Estréia essa semana o filme sobre a vida de Mark Zuckerberg, cocriador do Facebook.

The Social Network foi transformado em filme por David Finch, um cineasta respeitado de Hollywood, e pelo roteirista Aaron Sorkin.

Chegará a ser um zeitgeist? Não sabemos, mas o filme certamente vai representar muito bem a chamada “geração digital”.

Acha que é pouco? Pois tem mais. A vida do jovem magnata de 26 anos será contada em formato de história em quadrinhos. O lançamento está previsto para dezembro de 2010, nos Estados Unidos. Saiba mais aqui.

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Até Marge Simpson já embarcou em Um bonde chamado desejo

Um bonde chamado desejo é o que se pode chamar de um livro de sucesso. A peça, escrita em 1947 pelo americano Tennessee Williams foi desde sempre aclamada pela crítica. Imortalizada na literatura, no teatro e no cinema, teve Marlon Brando no papel de Stanley Kowalski, o rude cunhado de Blanche DuBois, casado com sua irmã Stella. E há várias curiosidades a respeito de Streetcard named Desire, título original do livro que a L&PM publica em pocket com tradução de Beatriz Viégas-Faria:

– Na peça, o marido de Blanche se suicidava por ter tido um caso homossexual, mas essa cena foi abortada no filme e só recentemente incluída nas “cenas deletadas”.
– Vivien Leigh, que viveu Blanche nas telas, chegou a interpretar a peça em Londres, ao lado de seu marido Laurence Olivier.
– Marlon Brando recebeu o papel do próprio Tennessee depois de fazer o teste na casa do dramaturgo.
– Em 1999, Pedro Almodóvar fez uma versão da peça no filme Tudo sobre minha mãe, mantendo alguns dos diálogos da versão filmada em 1951.
– Os Simpsons tiveram a sua própria versão de Um bonde chamado desejo sob o título de A Streetcar named Marge. Nela, Marge ganha o papel de Blanche DuBois e começa a comparar Homer com Stanley Kowalski. Segundo o criador, Matt Groening, esse é um de seus episódios favoritos.

Tentamos encontrar um trecho, mas só o que conseguimos foi um pequeno pedaço de cena. Melhor do que nada…

Jornalismo é tema de mesa em dia agitado na Bienal

Foi difícil para o público decidir o que fazer na tarde desse sábado na Bienal de São Paulo. Uma das mesas mais esperadas de toda a programação reuniu no Território Livre os jornalistas Caco Barcellos, Alberto Dines, Lílian Romão e Armando Antenor para debater a profissão.

Profissionais discutiram a profissão com plateia repleta de estudantes / Foto: Tássia Kastner

Profissionais discutiram a profissão com plateia cheia de estudantes / Foto: Tássia Kastner

E no final ainda sobrou espaço até para, vejam só, literatura. Caco citou Nietzsche e Schopenhauer como dois de seus autores preferidos, e Dines relembrou uma adaptação de Hamlet para o cinema feita em 1948 por Laurence Olivier. E é com um trecho dessa adaptação que encerramos o post: