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Contatos imediatos com Hilda Hilst

Um portão antigo, um gravador, microfones e Hilda Hilst. É assim que começa o documentário Hilda Hilst Pede Contato, que estreia nesta quinta-feira, 2 de agosto, nos cinemas nacionais. Com direção e roteiro de Gabriela Greeb, o filme apresenta a sensibilidade de Hilda e sua busca por inspiração no cósmico literário, utilizando um velho gravador. A escritora paulista, que foi homenageada da FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty deste ano, apresentava um misticismo curioso ao realizar suas criações tentando se conectar com os mortos, e é retratada de forma sensível e ao mesmo tempo arrepiante.

Segundo relatos da produção, alguns eventos sobrenaturais aconteceram durante as gravações na Casa do Sol, morada de Hilda em Campinas. Objetos que se mexiam, direcionamentos da luz repentinos e ruídos estranhos compuseram o cenário de gravações que permitiram que a escritora, dessa vez, tivesse uma comunicação inversa: do mundo dos mortos para os vivos.

A Coleção L&PM Pocket está publicando o Teatro Completo de Hilda Hilst. Os dois primeiros volumes já estão nas livrarias e apresentam, cada um deles, duas peças. O volume 1 traz O Verdugo e A Noite do Patriarca e o volume 2 oferece As Aves da Noite e O Visitante. Os volumes 3 e 4 estão previstos para chegarem ainda em 2018.

John Malkovich na pele de Hercule Poirot

Quem diria que John Malkovich seria escalado para viver o famoso detetive Hercule Poirot. Pois o ator norteamericano de 64 anos incorporou o detetive belga criado por Agatha Christie. Ele já está filmando Os Crimes do ABC  (The ABC Murders), série baseada na obra homônima da Rainha do Crime. Rupert Grint, o Rony dos filmes de Harry Potter, também está no elenco. Fruto de uma parceira da BBC com a Amazon, que exibirá a atração nos EUA, a produção ainda não tem data de exibição.

Baseada no clássico romance de 1936, a história será dividida em três partes. Com o Reino Unido dividido e o ódio em ascensão, o drama mostra a busca de Poirot por um serial killer conhecido apenas como ABC. Primeiro, o criminoso ataca em Andover, depois em Bexhill e, por último, em Churston. À medida que a contagem de assassinatos aumenta, a única pista é a cópia de um famoso guia de trens deixada nas cenas dos crimes.

A L&PM publica Os Crimes do ABC na Coleção L&PM Pocket.

Poirot Malkovith com livro

L&PM e sua loja dentro da loja

A Coleção L&PM Pocket lançou um projeto inédito no Brasil. Inspirada nas pocket stores europeias, foram criadas as primeiras Store in Store (loja dentro da loja) feitas por uma editora brasileira. Na Store in Store que a L&PM inaugurou este ano na Livraria Cultura do Conjunto Nacional cabem mais de 2.500 livros de bolso. É praticamente um mundo encantado de pockets! Veja algumas fotos:

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Eles estão prestes a virar pocket

Lançados originalmente em formato convencional pela L&PM, muitos livros ganham vida nova quando são relançados em pocket. Isso porque, neste novo formato, eles ficam disponíveis nos milhares de expositores que a editora mantém em todos os cantos do país; seja nas bancas de jornais do Chuí, na rede de farmácia Big Bem em Belém do Pará, na Livraria Saraiva do Shopping Manauara em Manaus, passando pelas praias de Natal no Rio Grande do Norte e chegando a dezenas de bancas na Avenida Paulista em São Paulo. Muito mais baratas, as edições da coleção L&PM POCKET, a maior coleção de livros de bolso do Brasil, estão literalmente em todos os cantos do país, com um acabamento industrial impecável e com preços que correspondem, no mínimo, a metade do que custariam em uma edição convencional. Veja abaixo o que vem por aí, livros que recentemente foram sucesso de livraria e que, ainda este ano, estarão disponíveis em edições econômicas e bem cuidadas:

Simon’s Cat: as aventuras de um gato travesso e comilão (vol. 1 e 2) – Simon Tofield

Só as mulheres e as baratas sobreviverão Claudia Tajes

Revolução Francesa (vol 1 e vol 2) – Max Gallo

Diários de Jack Kerouac – 1947-1954

As melhores histórias da mitologia egípcia – A. S. Franchini

As melhores lendas medievais – A. S. Franchini e Carmen Seganfredo

Pedaços de um caderno manchado de vinho – Charles Bukowski

A camareira – Markus Orths

Espelhos – Eduardo Galeano

Surdo mundo – David Lodge

Todos os contos de Maigret (vol. 1 e 2) – Georges Simenon

A ferro e fogo 1: Tempo de solidão Josué Guimarães

A ferro e fogo 2: Tempo de guerra Josué Guimarães

A grande coleção brasileira

Há 15 anos, em fevereiro de 1997, a L&PM Editores lançou os primeiros 12 títulos da coleção L&PM POCKET. Já tínhamos, na época, 23 anos de atividades, um belo acervo, mas sofríamos com a crise econômica do país, com juros altos e restrições ao crédito. Percebemos que nosso modelo de editora estava em declínio. Precisávamos nos reinventar. E foi aí que decidimos enfrentar a máxima até então em voga de que “livro de bolso não dá certo no Brasil”. Reunimos toda a nossa energia e a experiência de duas décadas para criar a coleção L&PM Pocket. Percorremos nesta década e meia uma longa estrada. Quebramos vários paradigmas e hoje estamos quase atingindo a maioridade. Afinal, chegamos ao volume número 1.000 (veja lombada ao lado).  Atualmente, temos aquela que é indiscutivelmente “a maior coleção de livros de bolso do Brasil”. Porque a L&PM Pocket é, acima de tudo, uma coleção que tem a cara do Brasil; uma multiplicidade de temas e uma distribuição que atinge os lugares mais longínquos deste imenso e maravilhoso país. São 1.000 títulos de alta qualidade e diversidade que, claro, não param por aqui.  E uma ação efetiva para democratizar o acesso a cultura, pois os livros da Coleção L&PM Pocket são também os mais baratos do país. (Ivan Pinheiro Machado)

Os números 1.000 e 1.001 da Coleção L&PM Pocket, respectivamente os volumes 1 e 2 de “Diários de Andy Warhol“, começam a chegar nas livrarias a partir da semana que vem.

A biografia de Cartier-Bresson em pocket

No inverno de 2009, a L&PM publicou o livro “Cartier-Bresson: o olhar do século” de Pierre Assouline. Uma bela obra que teve uma excelente carreira nas livrarias. Esgotadas duas edições, lançaremos no próximo mês de janeiro a versão “pocket”.

Ou seja. Você, leitor, terá o mesmo conteúdo fascinante que conta a história do maior fotógrafo de todos os tempos em outro belo livro. Em formato menor, é verdade, mas com um preço muuuito menor – e incluindo caderno de fotos.

E sem esquecer: os livros da Coleção L&PM POCKET são costurados e feitos em papel de primeira qualidade. Isso quer dizer que não há perigo dos livros desfolharem nas suas mãos. (IPM)

Coleção L&PM Pocket é uma das 115 razões para amar Porto Alegre

Uma edição especial encartada na Revista Veja desta semana, 14 de novembro, apresenta uma lista com as 115 razões para amar a cidade de Porto Alegre. Há parques, personalidades, recantos, refúgios, restaurantes, centros culturais, museus e até escritores nascidos na capital gaúcha como Moacyr Scliar, Caio Fernando Abreu, Martha Medeiros e Luiz Antonio de Assis Brasil. E, para nossa surpresa, entre os adoráveis motivos, estão também os pockets da L&PM:

Nas páginas da edição especial de Veja: nascida em Porto Alegre, a Coleção L&PM Pocket está no Brasil inteiro

51. Isadora e a dança das palavras

Em outubro, como já anunciado, a Série “Era uma vez… uma editora” ficou um pouco diferente. Este mês, como o editor Ivan Pinheiro Machado* estava na Feira de Frankfurt, ficou decidido que os posts seriam dedicados a livros que deixaram saudades. O livro de hoje é: “Isadora – fragmentos autobiográficos”.

A capa da primeira edição de "Isadora", de 1985

Na semana passada, falamos sobre a Coleção “Olho da Rua” que publicou, entre outros, o livro Isadora, fragmentos autobiográficos de Isadora Duncan. Isadora foi publicado nos EUA, em 1981, pela City Lights, editora de Lawrence Ferlinghetti, e chegou no Brasil pela L&PM Editores no Outono de 1985, com tradução de Lya Luft e em uma edição que reunia pela primeira vez dezenas de ensaios, poemas, discursos, entrevistas, cartas e declarações de Isadora Duncan que estavam inacessíveis, esquecidos em velhos jornais, periódicos obscuros e livros esgotados. O livro trazia ainda várias fotos da bailarina, além de alguns desenhos dedicados a ela. Tão impressionante era seu conteúdo que quando a L&PM lançou a sua Coleção Pocket, ele foi um dos primeiros (o número 5!). Lançado em 1997, a edição em pocket manteve várias das ilustrações originais e, atualmente, encontra-se esgotado.

Uma das fotos que estão no livro da Coleção "Olho da Rua"

“Nasci na América, na cidade de São Francisco, no dia em que por lá rebentou uma revolução. A revolução, naturalmente, era ‘dourada’; era um dia ‘dourado’ quando todos os bancos em São Francisco foram à falência. Multidões enfurecidas vociferavam nas ruas. No dia daquela catástrofe, minha mãe esperava meu nascimento de uma hora para outra. Mais tarde ela me disse que tinha certeza de que a criança que esperava seria alguém extraordinário” (Trecho inicial do livro).

Isadora Duncan foi, além de uma dançarina fantástica, teórica da dança, aventureira, revolucionária, crítica da sociedade moderna e defensora dos direitos das mulheres, da revolução social e da concretização da poesia na vida cotidiana. Nascida em São Francisco em 1877, faleceu em 1927.

* Toda terça-feira, o editor Ivan Pinheiro Machado resgata histórias que aconteceram em mais de três décadas de L&PM. Este é o quinquagésimo primeiro post da Série “Era uma vez… uma editora“.

“On the road, o manuscrito original” será lançado em pocket

No ano em que On the road – o manuscrito original completa 60 anos, a L&PM comemora este aniversário editando a famosa “escritura” de Jack Kerouac em pocket. A L&PM Editores trouxe o manuscrito original para o Brasil em 2008, no formato convencional e com tradução de Eduardo Bueno e Lúcia Brito. Na coleção de bolso, seu texto será integral e suas 464 páginas incluirão a longa introdução de Howard Cunnel. Em seu texto, Cunnel conta, entre outras, a história do famoso rolo de telex em que Jack Kerouac escreveu sua história. Vale a pena ler um trecho desta apresentação para entrar no clima:

“A estrada já foi contada”, disse Jack Kerouac em uma carta de 22 de maio de 1951, enviada de Nova York a seu amigo Neal Cassady, que estava no Oeste, em San Francisco. “Chegou rápido porque a estrada é rápida.” Kerouac disse a Casssady que entre os dias 2 e 22 de abril havia escrito “um romance inteiro de 125.000 [palavras]… A história é sobre você e eu e a estrada”. Ele havia escrito “tudo em um rolo de papel com 36 metros de comprimento… simplesmente inserido na máquina de escrever e sem qualquer divisão de parágrafos… deixando que o papel se desenrolasse sobre o chão e que aspecto do rolo lembrasse o de uma estrada”. (…)

O manuscrito original de Kerouac é itinerante e anda de museu em museu

Quando ocorreu a Kerouac pela primeira vez a imagem do papel em rolo? Um longo rolo de papel que o fazia lembra-se da estrada no qual podia escrever em um fluxo rápido e contínuo. De modo que este papel em rolo se tornasse uma página sem fim. Está claro que o rolo, mais do que uma descoberta, foi algo conscientemente concebido por Kerouac. Ele cortou o papel em oito partes, com diferentes extensões, e o formatou para que coubesse na máquina de escrever. As marcas de lápis e os cortes de tesoura ainda são visíveis. Então ele uniu as partes com fita adesiva. Não se pode precisar se ele colou as folhas enquanto as concluía ou se esperou até que estivesse tudo pronto para então colá-las e uni-las.”

A história de como Jack Kerouac escreveu On the Road, há 60 anos, se transformou em lenda. Entre as curiosidades, está também o fato de que, no manuscrito original, os personagens principais se chamam Jack e Neal (os nomes Sal Paradise e Dean Moriarty surgiram depois, para a edição revisada de On the road, publicada pela primeira vez em 1957).

A previsão de lançamento de On the road – o manuscrito original em pocket é final de outubro. Clique aqui e conheça todos os títulos de Jack Kerouac publicados na L&PM.

Julho “caliente” aqui na editora

Normalmente o mês de julho – e não agosto –, é “o mês de cães danados” para as editoras. Chegam as férias e ninguém quer saber de nada. A retomada lenta e gradual costuma acontecer em agosto. Mas nós resolvemos desafiar os astros e a ressaca da Copa do Mundo e, neste julho friorento no sul e chuvoso no norte, nos dedicamos como nunca a trazer de volta grandes livros para as livrarias.

O resultado é um número expressivo de 50 reedições! Títulos como Misto-quente de Bukowski, Os duelistas e Coração das trevas, de Joseph Conrad, Vagamundo, de Eduardo Galeano, Fragmentos, de Caio Fernando Abreu, Guerra e Paz, de Tolstói, O colar de veludo, de Alexandre Dumas e muitos outros que você encontra aqui.