Arquivo da tag: Conan Doyle

Os escritores e seus pais

Louis, pai de Allen Ginsberg:

Allen aponta para Louis em 1969

Allen aponta para Louis em 1969

Frederick, pai de Agatha Christie:

A jovem Agatha joga um jogo de tabuleiro com seu pai no jardim de casa

Agatha joga um jogo de tabuleiro com seu pai no jardim da casa

Heinrich, pai de Charles Bukowski:

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O jovem Charles posa ao lado da mãe e do pai

Carl, pai de Charles Schulz (com o neto no colo):

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Três gerações: Charles Schulz, criador de Peanuts, com seu filho e seu pai

Leo, pai de Jack Kerouac:

O pequeno Jack Kerouac com seu pai Léo e sua mãe Gabrielle

O pequeno Jack Kerouac com seu pai Léo e sua mãe Gabrielle

Charles, pai de Arthur Conan Doyle:

O garotinho é Arthur Conan Doyle, o criador de Sherlock Holmes, aos seis anos de idade

O garotinho é Arthur Conan Doyle, o criador de Sherlock Holmes, aos seis anos de idade

 

Pedalando com todas as letras

“Quando eu vejo um adulto em uma bicicleta, eu sinto esperança na raça humana.” A frase é do escritor inglês H. G. Wells, célebre autor de livros de ficção científica e um dos maiores entusiastas das “magrelas”, “bikes”, “bicis” ou seja lá como você prefere chamar a sua bicicleta. Wells, por exemplo, se referia à sua como “picshua” e costumava pedalar com a esposa e participar de passeios em grupo.

H. G. Wells entre um amigo e sua esposa

H. G. Wells entre um amigo e sua esposa

Wells não foi o único amante das bicicletas. Veja outros famosos sobre duas (ou três) rodas:

Leon Tolstói em 1895

Leon Tolstói em 1895

Sir Arthur Conan Doyle e a esposa em 1892.

Sir Arthur Conan Doyle e a esposa em 1892

Tennessee Wiiliams, autor de "Um bonde chamado desejo", anda de bicicleta em 1970.

Tennessee Wiliams, autor de “Um bonde chamado desejo”, anda de bicicleta em 1970

Albert Einstein parece bem feliz

Albert Einstein parece bem feliz

O grande Júlio Cortázar fazendo pose na sua bicicleta

O grande Júlio Cortázar fazendo pose na sua bicicleta

Série Sherlock viaja no tempo em episódio especial de Natal

Mesmo faltando tempo para a estreia da quarta temporada de “Sherlock” , os fãs da série que tem Benedict Cumberbatch como o famoso detetive e Martin Freeman como Dr. Watson vão ganhar um presente de Natal: um episódio especial em dezembro deste ano.

E vai ser especial mesmo, já que a dupla vai voltar no tempo, direto para o século 19 (para quem não conhece a série, basta dizer que ela se passa nos dias atuais). O primeiro clipe desse episódio especial foi exibido na quinta-feira, dia 9 de julho, durante o evento Comic-Con 2015 em San Diego. Assista aqui:

Escrito por Mark Gatiss e Steven Moffat, criadores da série, o episódio leva os personagens para a época original dos livros de Sir Arthur Conan Doyle.Ainda sem data definida para ir ao ar, o episódio especial ainda guarda uma surpresa: ele será exibido em algumas salas de cinema escolhidas no mundo todo.

O velho Sherlock Holmes em um novo filme

Sherlock Holmes com 93 anos, tendo lapsos de memória, caminhando com dificuldade e atormentado por um caso não resolvido. Consegue imaginar isso? Pois é exatamente esse o enredo de Mr. Holmes, filme que foi apresentado à imprensa no domingo, 8 de fevereiro, durante o Festival de Cinema de Berlim 2015.

O filme sobre o final da vida de Sherlock Holmes era um dos títulos mais aguardados do festival, apesar de não fazer parte da mostra competitiva. No papel do detetive mais famoso do planeta está o ator Ian McKellen (célebre pelos personagens Magneto e Gandalf) e a direção é de Bill Condon.

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O ator Ian McKellen como Mr. Holmes

Segundo o site “Adoro Cinema”, o filme tem um ritmo agradável, com diversas tiradas irônicas típicas do humor britânico, além de diversas brincadeiras sobre a imagem famosa de Sherlock Holmes, com seu chapéu e cachimbo – segundo o próprio detetive, ele jamais usou nenhum desses acessórios. A cena em que o personagem assiste a um filme retratando suas investigações é hilária.

Na coletiva de imprensa, Ian McKellen esbanjou simpatia e disse que aceitou o papel antes mesmo de saber do que se tratava, só pela oportunidade de trabalhar novamente com Bill Condon que o dirigiu em Deuses e Monstros. Na trama, Mr. Holmes lembra apenas de fragmentos de um caso do passado que o perturba: o confronto com um marido nervoso e uma ligação secreta com sua bela e instável esposa. Com sua capacidade intelectual em declínio e sem o apoio de Watson, Holmes enfrenta o caso mais difícil da sua vida. Laura Linney assume o papel da governanta Munro e o ator mirim Milo Parker vive um garoto que vai ajudar o velho detetive.

Aliás, o menino justificou o prazer de trabalhar com Sir Ian McKellen: “Ele é incrível. E ele é o Gandalf!”.

Veja algumas cenas:

Clique aqui para ver os títulos de Sherlock Holmes, de Sir Arthur Conan Doyle, publicados pela L&PM.

Conan Doyle e sua lista de histórias preferidas

conan doyle e sherlock

Minhas aventuras favoritas de Sherlock Holmes

Por Arthur Conan Doyle (Texto publicado no posfácio de Aventuras inéditas de Sherlock Holmes – Coleção L&PM Pocket)

Quando essa competição foi discutida pela primeira vez entrei nela displiscentemente, achando que seria a coisa mais fácil do mundo escolher as doze melhores histórias de Holmes. Na prática descobri que havia assumido uma tarefa complicada. Em primeiro lugar tinha de ler as histórias com alguma atenção. “Eta canseira desalmada”, como diria uma senhoria que conheci.

Comecei por eliminar de todo as últimas doze histórias que se encontram dispersas na Strand dos últimos cinco ou seis anos. Estão em via de serem publicadas em livro sob o título O Último Adeus de Sherlock Holmes, mas o público não teria acesso fácil a elas. Se pudessem ser lidas eu teria escolhido duas delas: “A Juba do Leão” e “O Cliente Ilustre”. A primeira dessas é prejudicada por ser contada pelo próprio Sherlock, um método que empreguei apenas duas vezes, e que definitivamente tolhe a narrativa. Por outro lado, a trama em si está entre as melhores da série e mereceria o destaque. Já “O Cliente Ilustre” não se distingue pela trama, mas possui uma certa teatralidade e se desenvolve de maneira interessante, em círculos, de modo que também mereceria um lugar entre as doze.

No entanto, excluídas essa duas, deparo-me agora com umas quarenta e tantas candidatas que devem ser comparadas umas às outras. Há, sem dúvida, algumas cujo eco chegou-me de todas as partes do mundo e creio que isso é prova final de certo merecimento. Há a assustadora história da serpente, “A Faixa Malhada”. Essa, tenho certeza, estará em todas as listas. A seguir, tanto na minha estima quanto na do público, eu colocaria “A Liga dos ‘Cabeça Vermelha’” e “Os Dançarinos”, ambos os casos pela originalidade da trama. Assim, não poderíamos deixar de fora a história sobre o único inimigo que realmente engrandeceu Holmes e que enganou o público (e Watson) fazendo-os inferir erroneamente a sua morte. Creio que a primeira história da série também deveria entrar, pois abriu caminho para as outras e tem mais interesse para as mulheres do que normalmente. E, por último, acho que a história que explica a difícil tarefa de justificar a pretensa morte de Holmes, ao mesmo tempo que apresenta um vilão da categoria do coronel Sebastian Moran, deveria merecer um lugar. Isso coloca “O Problema Final”, “Um Escândalo na Boêmia” e “A Casa Vazia” na nossa lista e teremos completado a primeira meia dúzia.

Mas agora surge o problema crucial. Há um certo número de histórias que são, na realidade, difíceis de separar. De um modo geral creio que encontraria lugar para “As Cinco Sementes de Laranja”, que embora curta possui uma certa teatralidade própria. Portanto, restam apenas cinco lugares a preencher. Há duas histórias que envolvem a alta diplomacia e a intriga. Estão entre as melhores da série. Uma é “O Tratado Naval” e a outra, “A Segunda Mancha”. Não há lugar para as duas na lista e no todo considero a última melhor. Portanto, vamos escolhê-la para o oitavo lugar.

E agora? “O Pé do Diabo” tem mérito. É sinistra e nova. Vamos dar-lhe o nono lugar. Creio que também “A Escola do Priorado” merece um lugar, ainda que apenas pelo momento dramático em que Holmes aponta o dedo para o duque. Só tenho mais dois lugares. Hesito entre “Silver Blaze”, “Os Planos do Submarino Bruce-Partington”, “O Corcunda”, “O Homem do Lábio Torcido”, “A Tragédia do ‘Gloria Scott’”, “O Intérprete Grego”, “Os Magnatas de Reigate”, “O Ritual Musgrave” e “O Residente Internado”. Em que devo me basear para escolher duas entre todas essas? O detalhe das corridas em “Silver Blaze” deixa muito a desejar, de modo que devemos desqualificá-la. Mas há pouco que escolher entre as demais. Um pequeno detalhe pode pesar. “O Ritual Musgrave” tem um toque histórico que lhe acrescenta distinção. É também uma lembrança da vida de Holmes. E assim chegamos à última. Seria preferível tirar o nome de um saco, pois não vejo razão para preferir uma a outra. Quaisquer que sejam seus méritos – e não digo que tenham -, todas são tão boas quanto me seria possível fazê-las. No total talvez Holmes demonstre mais inventividade em “Os Magnatas de Reigate”, portanto essa será a décima segunda da lista.

É proverbialmente errado que um juiz justifique seu julgamento, mas analisei o meu, ainda que apenas para mostrar aos meus concorrentes que realmente me debrucei sobre a questão.

A lista, portanto, é a seguinte:

  1. A Faixa Malhada
  2. A Liga dos “Cabeça Vermelha”
  3. Os Dançarinos
  4. O Problema Final
  5. Um Escândalo na Boêmia
  6. A Casa Vazia
  7. As Cinco Sementes de Laranja
  8. A Segunda Mancha
  9. O Pé do Diabo
  10. A Escola Do Priorado
  11. O Ritual Musgrave
  12. Os Magnatas de Reigate

SÉRIE OURO da L&PM Editores: uma grande coleção para todos os leitores

A “Série Ouro” é uma grande coleção de livros em formato 23 x 16 cm, papel pólen e acabamento especial de luxo, cujos volumes têm entre 600 e 1.000 páginas. O objetivo desta série é reunir várias obras de grandes autores com amplo material de referência, como texto biográfico, bibliografia do autor e comentários críticos e históricos dos textos publicados.

Com esta coleção, a L&PM Editores disponibiliza para o público leitor as principais obras de grandes autores clássicos, modernos e também grandes autores de quadrinhos, através de edições cuidadosamente planejadas, totalmente referenciadas e com traduções de reconhecida excelência, no caso de autores estrangeiros.

Já foram lançados os seguintes livros:

WILLIAM SHAKESPEARE – OBRAS ESCOLHIDAS – “Hamlet”, “Macbeth”, “Romeu e Julieta”, “Otelo”, “A megera domada” e outros textos num total de 12 comédias, tragédias e dramas históricos. As traduções são de Millôr Fernandes e Beatriz Viégas-Faria.

LIVRO DOS POEMAS – Mais de 400 poemas de autores brasileiros e portugueses do século XIV ao século XX, organizados de forma temática pelo escritor Sergio Faraco.

MACHADO DE ASSIS – “Memórias póstumas de Brás Cubas”, Quincas Borba” e “Dom Casmurro”. Os três principais romances de Machado em edição inteiramente revista e anotada, partindo dos textos estabelecidos pela edição crítica do Instituto do Livro, estabelecida pela comissão Machado de Assis. Inclui resumo biográfico, cronologia, ensaios críticos, mapas e panorama cultural do Rio de Janeiro na época do autor.

CLÁSSICOS DO HORROR – Os mais célebres romances do gênero: “Drácula”, de Bram Stoker, “Frankenstein”, de Mary Shelley, “O médico e monstro”, de Robert Louis Stevenson.

GARFIELD – de Jim Davis. “2.582 tiras”. 624 páginas de pura diversão com um texto crítico de Hiron Goidanich (Goida), especialista em quadrinhos e fã de gatos.

PRÓXIMOS LANÇAMENTOS:

FREUD – “A interpretação dos sonhos”. Edição integral e anotada. Pela primeira vez no Brasil em tradução direta do alemão, traz notas e comentários que Freud adicionou ao longo de sua vida. A edição é coordenada por renomados psicanalistas e professores.

FREUD – “Textos sociais” – “Totem e tabu”, “Psicologia das massa e análise do eu”, “O futuro de um ilusão”, “ O mal-estar na cultura” e “O homem Moisés e a religião monoteísta”.

BALZAC – “O Pai Goriot”, “Ilusões perdidas” e “Esplendores e misérias das cortesãs”. Excelentes e modernas traduções. Edição inédita que apresenta em sequência os três romances que Balzac considerava um livro só.

MOACYR SCLIAR“O Exército de um homem só”, “A guerra no Bom Fim”, “Os deuses de Raquel”, “O ciclo das águas”, “A festa no castelo”, “Max e os felinos” e “Os Voluntários”.  Todos os romances são precedidos de ensaio crítico de Regina Zilbermann e de introdução biobibliográfica.

FERNANDO PESSOA“Cancioneiro”, “Mensagem”, Odes de Ricardo Reis”, “Poemas de Alberto Caieiro”, “Poemas de Álvaro de Campos”, “Quadras ao gosto popular”, “Poemas dramáticos”. Introduções, organização e notas de Jane Tutikian.

SHERLOCK HOLMES (CONAN DOYLE) “O vale do terror”, “O cão dos Baskerville”, “Um estudo em vermelho”, “O signo dos quatro”, “Memórias de Sherlock Holmes” e “O último adeus”. Todos os romances e os principais contos protagonizados pelo célebre Sherlock Holmes.

A volta de Arsène Lupin, o charmoso rival de Sherlock Holmes

Arsène Lupin é um dos personagens mais populares da literatura francesa. Criado por Maurice Leblanc no começo do século 20 com enorme sucesso, suas aventuras transcenderam a literatura para se tornarem filmes, séries de TV e peças de teatro. Foram 20 livros protagonizados por Arsène Lupin. Irônico, cético e bem-humorado, o grande escritor decidiu criar um personagem para fazer uma brincadeira com o Sherlock Holmes de Conan Doyle, cuja precisão e “boas maneiras” o incomodavam profundamente. Hoje, Sherlock seria um personagem “politicamente correto”, enquanto Arsène Lupin seria o “bad boy”, o homem que assumia vários papéis, e o mais célebre foi o de super-ladrão, capaz dos roubos mais impressionantes sem jamais se beneficiar pessoalmente deles. Assim, tornou-se uma espécie de Robin Hood do “grand monde”. Ladrão e detetive ao mesmo tempo, Arsène Lupin é o misterioso personagem que faz justiça a qualquer preço.

Sagaz como Sherlock, brilhante, inteligente e culto, Leblanc acrescentou a este personagem fascinante o charme e a elegância que fazia com que as mulheres mais cobiçadas da Riviera francesa e de Paris se apaixonassem por ele.

Arsène Lupin está de volta!

Ausente por mais de 30 anos das livrarias brasileiras, a Coleção L&PM Pocket traz de volta este charmoso personagem e suas aventuras mirabolantes com o lançamento de Arsène Lupin – Ladrão de casaca, um verdadeiro presente para quem gosta de ler. (IPM)

iPad com cara de livro

Os livros digitais já são mais do que realidade e têm adeptos pelo mundo todo. Os e-readers estão se popularizando e chegando ao mercado com preços cada vez mais acessíveis e o número de títulos disponíveis em formato digital cresce rapidamente. Só a L&PM já tem mais de 300 títulos!

Mas se você é do tipo que ainda não consegue se imaginar lendo um livro digital num iPad, por exemplo, os criativos da loja Out of print encontraram uma solução que pode ajudar a enganar os sentidos de quem não quer trair o velho companheiro de papel.  E quem sabe também convencer os mais ortodoxos. São as ” iPad Covers”, estampadas com as capas de grandes clássicos da literatura mundial. Além de cults, elas são lindas!

Capa da edição original de "O grande Gatsby" de 1925

"Walden", de Thoreau, também virou capa para iPad

Já fez as contas de quantos livros de Conan Doyle caberiam neste iPad?

Neste iPad com a capa de "Orgulho e preconceito" você pode guardar também "Persuasão" e "Abadia de Northanger"

As edições de centenas de páginas do livro "O morro dos ventos uivantes" já podem ser substituídas pela leveza de um pocket ou de um iPad

Novo filme de Sherlock Holmes já tem cartaz

Aí vai uma ótima novidade para os fãs de Sherlock Holmes, o personagem mais célebre das histórias de Sir Arthur Conan Doyle: o novo filme sobre o detetive mais famoso da literatura, Sherlock Holmes – A game of shadows, já tem cartaz oficial! Ou melhor, DOIS cartazes oficiais:

Há rumores de que o trailer oficial do filme, que tem estreia prevista para dezembro, deve sair esta semana. Estamos aguardando ansiosos!

Via Omelete.

Uma obra inédita de Conan Doyle

A novela inédita The narrative of John Smith escrita por Sir Arthur Conan Doyle entre 1883 e 1884 será finalmente publicada pela British Library. A responsável pelo setor de manuscritos da British Library, Rachel Floss, contou ao jornal The Guardian que Conan Doyle, na época com apenas 23 anos, chegou a enviar os originais a uma editora, mas o pacote se perdeu no correio e ele tentou reescrever o livro com base naquilo que lembrava. É esta história reconstituída, explica Rachel, que será lançada em novembro deste ano e já tem até capa:

Em The narrative of John Smith, um homem de 50 anos vive confinado em seu quarto devido a uma doença e desenvolve suas opiniões sobre diversos assuntos, de religião à guerra. Quem teve a oportunidade de ler afirma que já há nele alguns indícios do personagem Sherlock Holmes, cuja primeira história foi publicada pouco tempo depois.

Conheça os títulos de Conan Doyle na Coleção L&PM Pocket.