Já contamos aqui que Sir. Arthur Conan Doyle acreditava em fadas. Não é de se espantar, portanto, que ele também achasse que os espíritos poderiam ser fotografados. Conan Doyle foi um dos mais fervorosos defensores da veracidade das fotografias apresentadas por William Hope, em que os mais variados tipos de fantasmas posavam ao lado dos vivos. Hope, que era carpinteiro, ganhou destaque nos círculos paranormais depois de afirmar, em 1905, que era capaz de capturar espíritos, através de sua lente. O esperto fotógrafo fazia uma coisa que hoje não é nenhum mistério: tirava uma foto em cima da outra no mesmo pedaço de filme e criava efeitos fantasmagóricos de pessoas meio apagadas, flutuando sobre as que estão no fundo. Os resultados foram considerados tão impressionantes que, em 1922, mesmo quando alguns céticos conseguiram provar que tudo não passava de uma farsa, Conan Doyle e outros crentes continuaram defendendo que as fotos eram autênticas. O criador de Sherlock Holmes seguiu com esta certeza até o dia de sua morte, em 7 de julho de 1930. Mesmo assim, até hoje, Conan Doyle ainda não apareceu em nenhuma foto post mortem que tenhamos notícia. Chamem William Hope!
A L&PM publica muitas aventuras do detetive mais famoso da literatura, criado por Sir Arthur Conan Doyle: Sherlock Holmes.