“Mogli – O menino lobo”, o novo filme da Disney baseado em “O livro da selva”, de Rudyard Kipling, já chegou aos cinemas. Além das cópias legendadas (com vozes de gente como Ben Kingsley, Bill Murray e Scarlett Johansson), há a versão dublada que traz atores nacionalmente reconhecidos. Neste vídeo, você confere quem dubla as principais vozes do filme e assiste ao trailer dublado.
Prefere ver o trailer legendado ou quer ver como é a versão original? Então assista aqui:
O novo Mogli vem recebendo ótimas críticas, como as publicadas na Folha de S. Paulo e no site G1:
“Graças aos óculos escuros obrigatórios para a versão 3D – primorosa, aliás -, muito marmanjo vai poder chorar na frente dos filhos sem ser desmarcarado. (…) Com atores como Ben Kingsley, Bill Murray, Scarlett Johansson e Christopher Walken nas vozes dos animais, o trabalho de fazer os lábios dos bichos gerados digitalmente se movimentarem exatamente como fariam se formassem aquelas sílabas deixa tudo mais verossímel. Sim, verossímel. Durante uma hora e 45 minutos, dá para acreditar completamente que aqueles bichos falam e pensam daquela maneira. (…) Por fim, o garoto. Neel Sethi, nova-iorquino de origem indiana escolhido para ser o único de carne e osso nessa aventura cinematográfica, é uma revelação. Um bom ator, que não deixa a peteca cair, não faz gracinha para a câmera e nem parece atuar. É um menino-lobo, à vontade entre os seus, os outros bichos da selva, e com o lugar e as condições em que passou quase toda a vida. “Mogli” é uma experiência mágica: o longa-metragem animado preferido da infância virar um filme para adulto nenhum botar defeito não é uma coisa qualquer.” (Folha de S. Paulo que avaliou o filme como “ótimo”)
“Serei bem sincero. Quando a Disney anunciou faria um novo “Mogli – O menino lobo”, com atores e computação gráfica, fui um dos primeiros a torcer o nariz. A animação de 1967 é um dos grandes clássicos desenhados à mão do estúdio, e a última produção supervisionada pelo próprio Walt Disney, mas tem uma narrativa que não envelheceu tão bem. Eu tinha medo de que os erros se repetissem e a regravação se tornasse desnecessária. Com a estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (14), posso dizer que felizmente estava enganado. O diretor Jon Favreau, responsável pelos dois primeiros filmes do Homem de Ferro para a Marvel, amadurece com habilidade a estrutura do desenho, enquanto mantém a leveza e a diversão características das animações Disney. O enredo ainda é o mesmo. (…) A estrutura original, que mais parecida uma sequência de esquetes, dá lugar a um roteiro mais completo, preocupado em explicar melhor as motivações de cada personagem. Claro, ainda não dá bem pra entender por que uma pantera ignoraria seus instintos naturais e entregaria um bebê humano para uma alcateia, mas quase tudo se explica. Até o ódio pessoal que o vilão, o tigre de bengala Shere Khan, nutre pelo homem recebe mais atenção. Mérito do roteirista Justin Marks, que se inspirou bastante nos contos originais escritos por Rudyard Kipling no final do século 19 para contar essa clássica história de amadurecimento para um público moderno acostumado a uma linguagem mais completa. (Site G1 – Cesar Soto)
A L&PM publica “O livro da selva“, de Rudyard Kipling, em dois formatos: