Isaac Asimov foi, sem dúvidas, o maior escritor de ficção científica de todos os tempos. Nascido em Petrovichi, uma pequena aldeia russa a 400km de Moscou, em 2 de janeiro de 1920, começou a escrever aos 19 anos. Sua primeira história de robôs se chamava “Strange Play-fellow” (“O estranho companheiro”) e foi negada na primeira tentativa de publicação pelo editor John W. Campbell da revista Astounding, que devolveu o manuscrito ao autor com a justificativa de que não estava à altura da qualidade mantida pela revista.
Para a nossa alegria, Asimov não desistiu. E felizmente não demorou muito para que seu talento fosse reconhecido: Frederick Pohl, responsável pela revista Super Science, gostou da história que recebeu daquele autor até então desconhecido, mudou o título para “Robbie” e publicou-a em 1940, dando início oficialmente à carreira de Isaac Asimov. “Robbie” faz parte do primeiro volume da coletânea Histórias de robôs da Coleção L&PM Pocket.
No prefácio que antecede o texto, um apanhado do que esta história significou para o gênero de ficção científica como o conhecemos hoje:
“Robbie”, a primeira história de robôs de Isaac Asimov, foi escrita quando ele tinha apenas 19 anos e iniciava sua carreira de escritor. Desde então, publicou três dúzias de contos e romances no gênero e, com mais coerência e pertinácia que qualquer outro autor de ficção científica, explorou o que representa para a humanidade o desenvolvimento de máquinas de alto grau de inteligência. Merece, com toda a justiça, o título que lhe foi conferido de pai dos robôs na ficção científica.