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Laerte é o homenageado do FIQ 2013

O cartunista Laerte é o artista homenageado do Festival Internacional de Quadrinhos, o maior da América Latina, que acontece de 13 a 17 de novembro, em Belo Horizonte.

Nem precisamos dizer que a homenagem é super merecida! Afinal, Laerte já soma quase três décadas de carreira e ocupa lugar de destaque no “olimpo” dos cartunistas brasileiros. Ele participou, nos anos 80, de publicações importantes e influentes como a revista Balão, que fundou com Luis Gê, além do lendário Pasquim. Também colaborou com a revista Placar, IstoÉ, o jornal O Estado de São Paulo e o jornal Folha de S. Paulo, onde publica até hoje. Entre 1990 e 1992, editou e publicou 14 edições da revista Piratas do Tietê. Sua extensa galeria de personagens também inclui o super-anti-herói Overman, o enigmático Homem-Catraca, o nem-tão-onipotente-assim Deus, o hacker-travesti Hugo/Muriel e os implacáveis Los Três Amigos, uma parceria com Angeli, Glauco e Adão Iturrusgarai.

 laerte

Do Laerte, a L&PM publica as Striptiras em 4 volumes e as histórias dos Piratas do Tietê em 2 volumes na Coleção L&PM Pocket.

Angeli é destaque no Prêmio HQMix 2013

É inegável que o cartunista Angeli é um dos nomes mais queridos e admirados entre os desenhistas e quadrinistas no país. Prova disso é o destaque o criador da Rê Bordosa ganhou na edição deste ano do Troféu HQMix: ele levou o prêmio de “Desenhista de Humor Gráfico” e o de melhor exposição pela mostra “Ocupação Angeli“. Além disso, a estatueta do Troféu HQMix é uma réplica de Los Três Amigos, a cria coletiva dos amigos Laerte, Angeli e Glauco.

 

hqmix2013

A cerimônia de premiação acontece no dia 3 de agosto, em São Paulo.

O que vale mais, o escritor ou o livro?

Por José Roberto Torero* 

O que é mais importante, o criador ou a criatura?

Eu prefiro a criatura. Não me importa muito se um autor tem 18, 68 ou 118 anos, se é um office-boy, um acadêmico ou uma striper, se nasceu na Mooca, em Londres ou em Pokhara, a cidade-lago do Nepal.

O que me importa é o livro. Mas muitos preferem o escritor.

É claro que tem o seu sabor saber quem escreve uma obra. Eu mesmo, quando pego um livro na livraria, dou aquela olhada na orelha para ver a foto do autor e ler sua biografia. Mas isso deve ser apenas a cereja do bolo, não seu recheio; deve ser apenas uma nota de rodapé, não a cabeça da reportagem.

O culto à personalidade tem crescido tanto que em várias resenhas você fica sabendo onde nasceu o escritor, com quem ele é casado e o escândalo que deu em sua adolescência, mas quase nada sobre a obra.

A orelha está sendo mais valorizada do que as páginas do livro.

O cartunista Laerte, por exemplo, é brilhante desde os tempos da editora Oboré, quando fazia ilustrações para sindicatos, mas nunca ganhou tanto destaque quanto depois de praticar o crossdressing.

João Ubaldo é provavelmente nosso melhor romancista vivo, mas nos últimos anos lembro mais de reportagens sobre seu problema com álcool do que críticas a seus livros. Uma imensa injustiça.

Dalton Trevisan e Rubem Fonseca são escritores excelentes, dois dos nossos melhores contistas. Mas sempre são lembrados pelo fato de não darem entrevistas, de serem um tanto reclusos. Ou seja, não quererem ser notícia os transforma em notícia.

É como se a crítica estivesse mais para revista Caras do que para Jornal de Resenhas.

Este culto à personalidade do autor não é exclusividade do Brasil. Lá fora acontece o mesmo. Talvez até mais. Um bom exemplo é JT LeRoy. Ou Jeremiah “Terminator” LeRoy.

A história é a seguinte: Laura Albert, uma ex-punk, já passada dos trinta anos, queria ser escritora. Mas percebeu que sua persona era pouco interessante. Então inventou JT LeRoy para assinar seus livros. Ele seria um jovem de quinze anos, ex-viciado em heroína, que teria sofrido abuso sexual na infância e se prostituído para sobreviver.

Os dois primeiros livros de JT fizeram bastante sucesso. No começo, ele (ou melhor, Laura) só dava entrevistas por telefone. Mas logo ela arranjou uma modelo (sua cunhada Savannah Knoop) para se passar por JT. Assim a personagem passou a aparecer em público, a falar com celebridades e a ir em festas, muitas festas. Até para a Flip JT foi convidado.

Dez anos depois, quando a farsa foi descoberta, um diretor de cinema que tinha comprado os direitos para filmar um de seus livros quis desfazer o negócio. Seu argumento foi de que, mais importante que a história, era a persona de seu autor que traria sucesso à produção. E ele ganhou a causa.

Claro que se trata de um caso extremo. Mas os casos extremos servem para evidenciar o que é um tanto sutil, um tanto subterrâneo.

Creio que muito deste culto ao autor é culpa dos autores românticos, que buscavam o mito de escritor maldito, de serem bafejados pelos deuses (ou pelos demônios). Eles devem ter conquistado muitas senhoritas assim. Mas, de quebra, deram ao escritor uma aura que o deixa diferente dos outros mortais. Uma bobagem.

Não se quer saber a biografia do médico que nos opera, do marceneiro que fez nossa mesa, nem do professor que ensina nossos filhos (o que seria bem mais importante). Mas do escritor, sim. E ela não tem a menor importância. Pelo menos, não literariamente.

De qualquer forma, se você está escrevendo seu primeiro livro, aconselho a gastar menos tempo com o texto e mais com sua autobiografia. Invente algo bem criativo. Diga que tem dois sexos, que é especialista em magia negra, que sua mãe assassinou seu pai e que foi amamentado por lobos.

E, se der uma entrevista, não esqueça de uivar no final.  

*José Roberto Torero é formado em Letras e Jornalismo pela USP, publicou 24 livros, entre eles O Chalaça (Prêmio Jabuti e Livro do ano em 1995), Pequenos Amores (Prêmio Jabuti 2004) e, mais recentemente, O Evangelho de Barrabás. É colunista de futebol na Folha de S.Paulo desde 1998. Escreveu também para o Jornal da Tarde e para a revista Placar. Dirigiu alguns curtas-metragens e o longa Como fazer um filme de amor. É roteirista de cinema e tevê, onde por oito anos escreveu o Retrato Falado

O texto acima foi publicado originalmente em sua coluna da agência Carta Maior em 17 de julho de 2012.

Aleluia!!! Os quadrinhos foram reabilitados!!!

Bons ventos sopram pela chamada “academia”; finalmente foram “descriminalizadas” as histórias em quadrinhos nas escolas. Aqueles que são jovens há mais tempo lembram muito bem que, num passado bem recente, as HQs eram proibidas em sala de aula. Professores de literatura e português faziam sinal da cruz diante de um álbum de quadrinhos, como se estivessem em frente ao demônio.

Mas, como tudo passa, esta onda também passou. Uma geração mais arejada de professores absolveu as HQs dos pecados da superficialidade dos quais era acusada e colocou finalmente nas mãos dos jovens leitores algumas obras-primas de arte e literatura.

Nós aqui da L&PM, que mourejamos nesta área desde os anos 70 – e que tivemos que abandonar temporariamente o barco devido à profunda rejeição – estamos de volta já há algum tempo e com um extraordinário cardápio de lançamentos. Na Coleção L&PM POCKET, os quadrinhos já conquistaram milhares de novos leitores com títulos dos consagrados Garfield, Snoopy, Hagar, Dilbert e o timaço de autores brasileiros composto por Laerte, Angeli, Adão Iturrusgarai, Glauco, Edgar Vasques, Paulo Caruso, Mauricio de Sousa, Santiago entre outros. Todos por R$ 11,00.

Além do quadrinho em livros de bolso, a editora voltou a investir em grandes projetos, como Peanuts Completo, uma série em capa dura e acabamento luxuoso que publicará todo o magnífico trabalho de Charles Schulz. Já foram editados 4 volumes e o quinto sai em março. Publicamos também belas adaptações a cores das histórias de Agatha Christie, o clássico pacifista Valsa com Bashir, cuja versão em animação foi finalista ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 2010 e iniciamos a publicar a festejada série afro-francesa Aya de Margarite Abouet, que trata da vida dos jovens nos países africanos. Recomeçamos também a publicar álbuns para adultos como o clássico Erma Jaguar do craque do desenho erótico Alex Varenne.

Como estamos livres para publicar o que de melhor se faz no mundo e para recomendar às escolas que usem e abusem das histórias em quadrinhos (já que não é mais pecado), um dos grandes destaques da programação de HQ da L&PM Editores é sem dúvida a série de Clássicos da literatura em quadrinhos. Um coleção espetacular feita por roteiristas e desenhistas belgas e franceses, publicada originalmente pela Editora Glénat com o apoio da UNESCO, órgão cultural da ONU que só chancela projetos de alto valor pedagógico. Estes livros possuem, além da história em quadrinhos a cores, um “dossier” que traça um rico painel sobre o livro, o autor, sua vida e seu tempo. Já foram lançados Volta ao mundo em 80 dias de Júlio Verne, A Ilha do Tesouro de Robert Louis Stevenson, Um conto de Natal de Charles Dickens, Dom Quixote de Miguel de Cervantes, Odisseia de Homero e Robinson Crusoé de Daniel Defoe. Deverão sair nos próximos meses Guerra e Paz de Leon Tolstoi e Os miseráveis de Victor Hugo.

Mangás

Mas a grande novidade de 2011 foi a nossa entrada no mundo dos mangás. Iniciamos com os dois volumes de Solanin de Inio Asano e Aventuras de menino de Mitsuru Adashi, os três livros disponíveis nos mais de 2 mil pontos de venda da coleção L&PM Pocket pelo Brasil inteiro. Com a colaboração e a consultoria do tradutor e especialista em mangás Alexandre Boide, a L&PM está preparando novos títulos para 2012.

Enfim, a editora está definitivamente retomando uma de suas vocações que sempre foi a de editar HQs. E a prova disso é que, justamente o primeiro título da L&PM Editores, foi um livro de quadrinhos: Rango 1 de Edgar Vasques. (Ivan Pinheiro Machado)

Os malditos Laerte, Angeli, Adão, Glauco e Nani

Estreou em São Paulo, no último final de semana, o documentário Malditos cartunistas, que traça um panorama sobre a profissão de desenhista de humor no Brasil, desde o inesquecível O Pasquim, nos anos 60, até hoje. Dirigido e produzido de forma independente pelos também “malditos” Daniel Paiva e Daniel Garcia, este é o primeiro longa metragem feito sobre o assunto no Brasil. Foram 40 entrevistados, dos quais 25 entraram na versão final, entre eles Laerte, Angeli, Adão Iturrusgarai, Glauco e Nani.

Os realizadores tiraram do próprio bolso a verba para a produção do longa, mas a falta de recursos não interferiu na qualidade do trabalho. Malditos cartunistas já ganhou o prêmio do júri popular no festival de cinema Íbero Americano CineSul no Rio e participou do Cine Ouro Preto, onde teve excelente aceitação do público e crítica.

O filme já foi exibido em sessões especiais em algumas cidades, como São Paulo e Porto Alegre. Enquanto o longa não entra no circuito comercial (se entrar), dê uma olhada no trailer:

Estão disponíveis no canal oficial no Youtube algumas cenas inéditas que não entraram na versão final do longa. Vale conferir os depoimentos de Laerte, Angeli, Adão Iturrusgarai, Glauco e Nani (clique sobre o nome para abrir o respectivo vídeo). Outros nomes de peso no universo dos quadrinhos no Brasil também participaram do documentário, como Allan Sieber, Chiquinha, Fábio Zimbres, Schiavon, Reinaldo, Leonardo, Ziraldo, Arnaldo Branco, Jaguar, Guazzelli, Ota e André Dahmer.

35. O Humor nos tempos de chumbo: uma historinha da “Antologia Brasileira de Humor”

Por Ivan Pinheiro Machado*

O segundo lançamento da L&PM Editores foi a “Antologia Brasileira de Humor” em dois volumes. Era 1976. Hoje, passadas mais de três décadas, este livro, que reúne os 82 dos mais importantes humoristas brasileiros da época, é um documento único, histórico e precioso. O humor estava – paradoxalmente – em alta. Vivíamos sob dura censura e eram o cartum, a tira, ou mesmo o texto de humor, os únicos veículos onde, por ignorância e descuido dos censores, ainda se podia “vazar” algum “contrabando” contra a ditadura. A “Antologia Brasileira de Humor” retrata de maneira extraordinária este momento da história cultural e política de nosso país. A prova da popularidade dos livros de humor são as listas de bestsellers da época. Entre os livros mais vendidos, a maioria eram livros do gênero. Títulos de Ziraldo, Millôr Fernandes, antologias de piadas e outros livros editados principalmente pela editora Codecri, de propriedade de “O Pasquim”, dominavam as listas. E toda a atividade humorístico/contestadora do país, na época, emanava de uma velha casa no alto da ladeira da rua Saint Roman, no final de Copacabana, no Rio de Janeiro. Lá era a a sede do “templo” da resistência cultural brasileira, “ O Pasquim”.

Os volumes 1 e 2 da "Antologia Brasileira de Humor"

Havíamos estreado como editora em agosto de 1974 com o Rango 1, do Edgar Vasques (leia o post que conta esta história). O Lima, o Edgar Vasques, o Fraga (humorista e colaborador da Folha da Manhã de Porto Alegre) e eu formávamos a equipe que editaria a primeira grande antologia organizada naqueles tempos sombrios.

Para que o nosso projeto se concretizasse precisávamos “vender” a ideia para a turma do Pasquim. Millôr, Ziraldo, Caulos, Ivan Lessa, Jaguar, Fortuna, Henfil e o resto da “patota” (como eles se auto-intitulavam) tinha que endossar a empreitada. Além é claro, da turma de São Paulo, com Laerte, Angeli, Luiz Gê, Chico e Paulo Caruso entre muitos outros. Se o pessoal do “Pasquim” aderisse, certamente todo mundo seguiria.

O Edgar Vasques era um cara conhecido pelo seu original e brilhante personagem Rango (que mais tarde seria publicado também pelo “Pasquim”). Tendo ele como referência, marcamos – via caríssimos telefonemas interurbanos –, encontros com Millôr Fernandes e Ziraldo no Rio de Janeiro. Éramos meninos de pouco mais de 20 anos e Millôr e Ziraldo já eram monstros sagrados da cultura brasileira. O encontro com Millôr foi inesquecível. Ele se mostrou gentilíssimo, recebeu-nos em sua cobertura/estúdio na praça Gen. Osório e, depois do encontro, nos convidou para almoçar na sua casa, na Vieira Souto esquina com Aníbal de Mendonça. Neste prestigiado endereço tivemos a oportunidade de comer um verdadeiro banquete de comida brasileira promovido por Dona Vanda, esposa do Millôr. De lá, fomos até a sede do “Pasquim”, onde Ziraldo nos aguardava precedido por um telefonema do Millôr. Subimos a íngreme ladeira da rua Saint Roman e lá apresentamos ao Ziraldo o projeto da “Antologia” pedindo que ele fizesse um “meio-campo” entre nós e o pessoal que colaborava no “Pasquim”. Ele achou ótimo e se comprometeu a cobrar dos parceiros o material para inclusão na antologia. Henfil, Caulos, grandes figuras, testemunharam o encontro e imediatamente se solidarizaram conosco prometendo também nos ajudar a “cooptar” o resto do pessoal. Até que, no meio da nossa conversa, Ivan Lessa entrou na sala. Eu, que achava o Ivan Lessa e o Millôr os caras mais inteligentes do Brasil, preparei-me para me curvar diante do gênio. Ele estava sério, olhou para nós irritado e perguntou:

– Quem são estes caras? (Bem assim).

O tom era de poucos amigos. Ziraldo ficou meio constrangido, mas falou:

– Eles são gaúchos lá de Porto Alegre, estão organizando uma Antologia Brasileira de Humor e querem a nossa colaboração.

Ivan Lessa passou da irritação à indignação:

– Pôrra Ziraldo! Você adora dar força para a concorrência! Não vê que estes caras são nossos concorrentes, pô! Porque a Codecri não faz esta porra desta antologia? Desta aí eu estou fora!

Ficamos paralisados. O Ziraldo, o Caulos e o Henfil, chateadíssimos, esperaram o Ivan Lessa sair da sala batendo a porta para se desculparem. Nós estávamos chocados. O Ziraldo procurou contemporizar:

– Não levem a mal, porque o Ivan é assim mesmo…deixa comigo, eu convenço ele a participar.

Seis meses depois, ia para as livrarias a “ Antologia Brasileira de Humor” em dois volumes,  com capa do grande cartunista paranaense Miran, 10 mil exemplares de tiragem (cada volume) e com a participação de 82 humoristas, entre eles… Ivan Lessa.

Abaixo, separamos alguns dos cartuns que foram publicados nos dois volumes da antológica antologia. Clique e folheie à vontade:

*Toda terça-feira, o editor Ivan Pinheiro Machado resgata histórias que aconteceram em mais de três décadas de L&PM. Este é o trigésimo cinco post da Série “Era uma vez… uma editora“.

Saudades de Glauco, o pai do Geraldão

Hoje, 10 de março, seria o dia de celebrar o aniversário de um dos maiores cartunistas que o Brasil já conheceu. Glauco Villas Boas nasceu em Jandaia do Sul, no Paraná, há exatos 54 anos. Mas no início de 2010, um trágico incidente tirou a vida do criador dos personagens Geraldão, Dona Marta, Zé do Apocalipse, Zé Malária e Ozetês.

Pela L&PM, Glauco publicou três livros com as tirinhas do Geraldão – sempre pelado e politicamente incorreto – e o célebre “Abobrinhas da Brasilônia“, com prefácio do Angeli – que junto com Laerte e Glauco forma a chamada “santíssima trindade dos quadrinhos brasileiros”.

Glauco era uma figura muito querida entre os artistas, a imprensa e o público em geral.  Há um ano, quando a notícia de sua morte violenta chocou o país, dezenas de cartunistas prestaram a sua homenagem. No que depender da gente, o Geraldão vai continuar por aí, nas bancas e livrarias do país, divertindo e provocando como o Glauco gostava de fazer. Veja algumas:

A festa do Laerte

Hoje é aniversário do Laerte. Nós, educados que somos, não diremos quantos anos ele está completando (mas se alguém ficar muito curioso sugerimos clicar ali no link do nome dele). Então, para comemorar, convidamos você para uma festa da Gatinha e do Gato de Striptiras 1. Divirta-se!

Do cartunista, a L&PM também publicou Fagundes – Um puxa-saco de mão cheia, Piratas do Tietê 1 e 2 e Striptiras 2 e 3.