E o assunto é… Malévola. A vilã de “A bela adormecida” da Disney. Sim, porque até onde se sabe, esse nome de bruxa (ótimo, por sinal), não existia nas história “A bela adormecida no bosque”, de Charles Perrault (de 1697), e na “Bela adormecida” dos Irmãos Grimm (publicada em 1812).
Segundo consta, as histórias de Perrault e dos Grimm foram inspiradas em “Sol, Lua e Talia”, de Giambattista Basile, publicado originalmente em 1634 e que não tem a mesma ingenuidade da princesa Aurora e das fadinhas Fauna, Flora e Primavera (parece inclusive que a princesa adormecida é estuprada na versão de Basile).
O conto da Bela Adormecida no Bosque foi adaptado para o balé em 1890, por Tchaikovsky. E, em 1959, virou o desenho animado da Disney.
Para quem quer conhecer as histórias originais antes de assistir à “Malévola”, a L&PM publica as duas versões na Coleção L&PM Pocket em Contos de Mamãe Gansa, de Charles Perrault e A bela adormecida e outras histórias, dos Irmãos Grimm.