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Vamos a la playa

Tempo de praia, tempo de ler, tempo de descobrir que algumas personalidades que fazem parte da Série Biografias L&PM também adoravam ficar perto do mar, como mostram as fotos abaixo, aqui acompanhadas de pequenos trechos dos livros de cada um dos biografados.

“Os ‘recém casados´ não vivem por muito tempo a nova vida conjugal em La Californie. A urbanização dos altos de Cannes retirou-lhe o encanto. Como não considera instalar-se inteiramente em Vauvenargues e como as finanças não são um problema, Picasso compra uma outra propriedade, sem desfazer-se da precedente, em Mougins, onde passou vários verões com Dora e Éluard.” (Picasso, de Gilles Plazy)

Picasso em pose “ser ou não ser…” na praia de Cannes em 1965

“No começo de 1949, a única luz para a moça é sua convocação para ensaiar uma ponta no próximo filme dos Irmãos Marx. Desprovida de seus rendimentos mensais, ela vive unicamente das fotos que eventualmente lhe propõem, aceita o que der e vier, exibições de maiô ou sobre esquis (ou os dois ao mesmo tempo).” (Marilyn Monroe, de Anne Plantagent)

A jovem Marilyn toma banho de mar em 1949

 “Pela primeira vez na vida, ele tem a impressão de estar rico (o que é relativo), mas continua avarento – adia a devolução a Ginsberg dos duzentos dólares que ele lhe emprestou para que pudesse ir a Tânger e se recusa a emprestar vinte dólares a Hunckle.” (Kerouac, de Yves Buin)

Jack Kerouac, em Tânger, Marrocos, fotografado por Allen Ginsberg

Durante esses dois anos, Einstein dedica-se a conceitualizar as matérias de termodinâmica estatística e de eletrodinâmica dos corpos em movimento, bem como publica diversos artigos e exposições. Esses anos são a antecâmara da inacreditável eclosão, verdadeiro fogo de artifício criativo que está por vir.” (Albert Einstein, de Laurent Seksik)

Estaria Einstein tão tranquilo em 1945?

“Em 1966, os estúdios Warhol realizam The Chelsea Girls, que marcou uma virada, em particular, porque teve algum sucesso. Trata-se de um retrato íntimo das superstars da Factory do momento, que são filmadas em vários quartos de um hotel nova-iorquino, o Chelsea-Hotel, pelo qual muitas superstars haviam passado.” (Andy Warhol, Mériam Korichi).

Andy Warhol na praia. Ok, ela é Cannes e aqui ele está com as garotas de seu filme, “Chelsea Girls”

“Dance bem, dance mal, dance sem parar”

Já diziam As Frenéticas em sua música: “Dance bem, dance mal, dance sem parar, dance bem, dance até, sem saber dançar…”. Pois então aproveite que é Dia Internacional da Dança, comemorado em 29 de abril, para invadir as pistas e deixar o ritmo tomar conta do seu corpo. Dança é ritual, dança é arte, dança é celebração, dança é sedução. Pois então… Inspire-se em alguns famosos das fotos abaixo e: dance sem parar!

Agatha Christie em uma aula de dança em Torquay, ela é a bailarina do centro

Agatha Christie em uma aula de dança em Torquay, ela é a bailarina do centro

Allen Ginsberg na sua célebre dança beat

Marilyn Monroe e Arthur Miller dançam no set de filmagem de “The Misfits”

A escritora Anais Nïn adorava dançar flamenco

O Dia Internacional da Dança é celebrado em 29 de abril porque esse dia marca o nascimento de Jean Georges Noverre (* 1727 | + 1810), considerado o  criador do ballet moderno. A data foi escolhida em 1982 pelo Comitê Internacional da Dança da UNESCO com o objetivo de despertar a atenção das pessoas para a importância da dança.

Carta de amor de Joe DiMaggio para Marilyn Monroe foi vendida por 78.125 dólares

Existem palavras que, literalmente, valem ouro. Como por exemplo: “Eu não sei o que você está pensando, mas eu posso te dizer que, sinceramente, eu te amo do fundo do meu coração e nada mais importa”, que faz parte de uma carta escrita por Joe DiMaggio e enviada a Marilyn Monroe. A carta de três páginas, escrita à mão, foi postada no dia 9 de outubro de 1954, três dias após o anúncio oficial da estrela de que iria se divorciar do jogador de futebol americano. Os dois se casaram em 14 de janeiro de 1954 e ficaram pouquíssimo tempo juntos. Mas como bem mostra a biografia Marilyn, de Anne Plantagenet (Coleção L&PM Pocket), os dois seguiriam em contato até o final da vida da atriz.

DiMaggio e Marilyn logo após o casamento em janeiro de 1954

DiMaggio e Marilyn logo após o casamento em janeiro de 1954

A comovente carta de DiMaggio foi arrematada por 78.125 dólares no leilão que colocou à venda “Os arquivos perdidos de Marilyn Monroe”, organizada pela casa de leilões Julien, no sábado, 6 de dezembro, em Beverly Hills.

Outra carta manuscrita que Marilyn enviou a seu terceiro e último marido, Arthur Miller, foi vendida por 43.750 dólares. Ao todo, o leilão ofereceu 200 lotes de objetos pessoais da atriz, incluindo um casaco de seda que foi levado por 175.000 dólares e um colar de pérolas que saiu por 37.500 dólares. Como se vê, ter algo que pertenceu à Marilyn, não tem preço. Ou melhor, tem…

Faça como…

Charles Bukowski: leia um livro no chão da sala.

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Marilyn Monroe: leia um livro para uma criança.

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Charles Dickens: leia um livro no jardim.

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Conan Doyle: leia um livro na sua cadeira preferida.

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Agatha Christie: leia um livro durante o chá da tarde.

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… Jack Kerouac e Allen Ginsberg: leia um livro com um amigo.

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Charles M. Schulz: leia um livro de quadrinhos para relaxar.

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Marilyn branca, de Andy Warhol, vai a leilão

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A famosa serigrafia “branca” de Marilyn, assinada por Andy Warhol, será leiloada em Nova York, pela Christie, nesta terça-feira, 13 de maio. Estima-se que seja vendida por algo entre 12 e 18 milhões. A pintura faz parte de uma série chamada “Flavor Marilyn” e que soma doze retratos da estrela.

A Christie anunciou que esta peça é considerada “um dos emblemas da pop arte”, pois foi a primeira vez que Warhol imprimiu uma foto em pano de seda. O retrato em branco foi pintado poucos meses depois da morte de Marilyn, em 1962, e neste mesmo ano participou da primeira retrospectiva do artista em Nova York, na Stable Gallery.

Marilyn e Andy Warhol estão juntos na Série Biografias L&PM.

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Marilyn Monroe é a nova garota propaganda do Chanel nº5

Uma gravação inédita, encontrada recentemente, foi o ponto de partida para a Maison Chanel escolher a nova garota propaganda de seu perfume mais célebre, o ‘Chanel nº5’. A musa em questão já era vinculada à marca há décadas, mas a descoberta desse áudio oficializou a declaração e possibilitou a criação de um filme publicitário que antes seria impossível.

O áudio foi gravado em abril de 1960, durante uma entrevista que Marilyn Monroe concedeu a Georges Belmont, então redator chefe da revista Marie Claire. Nela, a loira explica a declaração que fez para a Revista Life em 1952:

“Me fazem todo tipo de pergunta… Por exemplo: ‘O que usa para dormir? Blusa de pijama? Calças de pijama? Camisola?’ Então eu disse: ‘Chanel nº5’. Porque é verdade! Eu não quero dizer ‘nua’. Mas… é verdade”.

A inconfundível voz lânguida de gata manhosa de Marilyn está acompanhada de imagens da estrela, incluindo a imagem feita por Ed Feingersh, em que ela aparece em seu camarim com um vidro de Chanel nº5 junto ao decote.

Esta foto, como não poderia deixar de ser, está nos anúncios da mesma campanha que traz a frase “O mito torna-se realidade”. Segundo a Chanel, a campanha tem como objetivo revelar a veracidade de uma das frases que transformou Marilyn Monroe em uma lenda.

Na eleição de Miss América, pedem-lhe para pousar ao lado das candidatas. Nesse dia, o vestido branco de poá que ela está usando é tão justo, tão provocante que um oficial do exército pede aos jornalistas que censurem as fotografias. Marilyn afia as armas, fustiga a pudicícia hipócrita contra-atacando com este coquetel de falsa ingenuidade e humor que ela sabe tão bem dosar:

– O decote mais do que profundo do seu vestido foi criticado…

– Ah, é por isso que olhavam para mim. E eu que achei que estavam admirando a minha insígnia de sargento…

– Usou alguma coisa para a foto do calendário?

– O rádio ligado.

E o Chanel nº5 à noite. (…)

(Trecho de Marilyn Monroe, de Anne Plantagenet – Série Biografias L&PM)

 

As celebridades de Richard Avedon

Em 15 de maio de 1923, há exatos 90 anos, nascia Richard Avedon, um dos maiores fotógrafos que o mundo já conheceu! São dele alguns dos registros mais célebres de grandes nomes da literatura, da música, do teatro e do cinema, como Marilyn Monroe, Andy Warhol, Allen Ginsberg, William Burroughs, Bob Dylan, Picasso, Tennesse Williams, Truman Capote e vários outros.

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Entre panelas

10 de maio é o Dia da Cozinheira. Para homenagear essa alquimista dos sabores, aqui vão algumas fotos de gente famosa junto às panelas.

O que será que tem dentro da panela de Marilyn Monroe?

O que será que tem dentro da panela de Marilyn Monroe?

Os amigos e cozinheiros Allen Ginsberg e Jack Kerouac. Mais amigos do que cozinheiros...

Os amigos e cozinheiros Allen Ginsberg e Jack Kerouac. Mais amigos do que cozinheiros…

Bukowski fazendo pose junto ao fogão

Bukowski fazendo pose junto ao fogão

 musa do jazz Billie Holiday fritando um bife ao lado de seu cão Mister na cozinha do apartamento onde morou no Harlem, em Nova York. A foto é de Herman Leonard

musa do jazz Billie Holiday fritando um bife ao lado de seu cão Mister na cozinha do apartamento onde morou no Harlem, em Nova York. A foto é de Herman Leonard

Picasso em sua cozinha. Talvez esperando a cozinheira lhe servir

Picasso em sua cozinha. Talvez esperando a cozinheira lhe servir

“Um inimigo do povo” na TV

Em 1966, estreou na extinta National Educational Television (atual PBS), nos Estados Unidos, a primeira adaptação da peça Um inimigo do povo, de Henrik Ibsen, para a TV, feita a partir do roteiro que Arthur Miller publicou nos anos 50. Nesta foto, Marilyn Monroe, esposa de Miller na época, aparece lendo o livro com o roteiro adaptado por ele.

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O sucesso da versão televisiva abriu alas para uma adaptação da peça para o cinema, em 1978, com Steve McQueen no papel do Dr. Stockmann. Em 1980, a BBC fez uma nova versão para a TV com Robert Urquhart no papel principal.

Há oito anos, morria Cartier-Bresson, o olhar do século 20

Um dia, ficamos sabendo: ‘Henri Cartier-Bresson está morto e enterrado’. Na hora, ninguém duvida da notícia, como é costume acontecer quando se trata de grandes personagens; a precaução é supérflua, pois a maneira como desapareceu de nosso campo de visão foi típica sua. (…) Esse homem, chamado com razão de ‘o olhar do século’, pousou pela última vez seu olhar sobre o mundo. Depois, fechou-se a cortina. Mais do que cansado, estava exausto. Ele se apagou suavemente. 

 Dali a poucos dias, ele festejaria 96 anos. Morreu no dia 3 de agosto de 2004, em sua casa no Luberon. Foi sepultado em Montjustin, seu vilarejo de eleição na Haute-Provence, em presença de uma dezena de pessoas. Os moradores de Montjustin plantaram uma oliveira aos pés de sua tumba, e os fotógrafos da Magnum fizeram o mesmo à cabeceira. 

(Trecho do capítulo “O olhar se fecha sobre o século, do livro Cartier-Bresson: O olhar do século )  

Cartier-Bresson jamais andava sem a sua Leica

Cartier-Brasson morreu em 03 de agosto de 2004. Responsável por imagens emblemáticas, que marcaram o século 20, o fotógrafo capturou momentos, olhares, gestos, luzes e sombras. Marilyn Monroe, Jean-Paul Sartre, Coco Chanel, William Faulkner, Samuel Beckett e Albert Camus foram alguns dos famosos clicados por ele. Mas sua câmera, sempre à tiracolo, não fotografava só celebridades. A Guerra Civil Espanhola, a Alemanha em ruínas, a libertação de Paris, os funerais de Churchill e Gandhi. Tudo isso ficou eternizado em belíssimas e marcantes imagens que vieram do talento de Cartier-Bresson.    

No livro Cartier-Bresson: O olhar do século (Coleção L&PM Pocket), Pierre Assouline resgata a trajetória do homem que mudou a fotografia, do início ao fim de sua vida. E faz isso com um texto realmente envolvente.  

Assouline, biógrafo de personalidades como o escritor Georges Simenon, traçou o perfil do grande artista, revelando a parceria histórica de Cartier-Bresson e sua inseparável Leica e mostrando que o olhar do fotógrafo não tinha limites, refletindo o caráter universal da natureza humana. 

Cartier-Bresson fotografou de tudo. De crianças em escombros de guerra...

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