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Mundo adentro, vida afora e Bivar na Revista Carta Capital

A Revista Carta Capital de maio, que chega às bancas nessa quarta-feira, dia 6, traz uma matéria de duas páginas sobre Antonio Bivar e seu mais recente livro, Mundo adentro, vida afora – Autobiografia do berço aos trinta, publicado pela L&PM. E se você ainda não leu o livro, não sabe o que está perdendo. Ele não é apenas a saga de um dramaturgo, escritor, beat, ícone da contracultura ou seja lá como se possa definir o grande Bivar. Em suas páginas, o leitor encontra histórias curiosas e divertidas sobre os bastidores do teatro brasileiro nos anos 60 e 70. “Esqueça os Beatles e leia tudo sobre Antonio Bivar. Ele também toma LSD” publicou O Jornal da Tarde em 1970. Outras frase boa – e que dá título à matéria de Alvaro Machado – é “Enquanto estamos lutando pelo arroz e feijão, lá vem o Bivar com a sobremesa”, bordão repetido pelo também dramaturgo Plínio Marcos para definir o colega.

Abaixo, a matéria completa. Para ler, basta clicar sobre as imagens para ampliá-las:

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Peça com a qual Antonio Bivar ganhou Molière tinha Maria Della Costa no papel principal

Uma das damas do teatro brasileiro, a bela e talentosa Maria Della Costa faleceu no sábado, 24 de janeiro, aos 89 anos. A atriz é citada livro Mundo adentro vida afora, de Antonio Bivar, quando ele conta detalhes da peça que lhe rendeu o Molière, “Abre a janela e deixa entrar o ar puro e o sol da manhã”, com direção de Fauzi Arap, e que tinha Maria em um dos papéis principais.

A beleza de Maria Della Costa

A beleza de Maria Della Costa

“Ao ler a peça até onde eu a escrevera, Fauzi se viu, segundo suas próprias palavras, diante de “uma pequena obra-prima”. Na crista da onda como diretor depois de dirigir Tônia em Navalha da carne, de Plínio Marcos, Fauzi fora convidado pelo produtor Sandro Polloni para dirigir em São Paulo o próximo espetáculo de sua mulher, a bela e consagrada Maria Della Costa. Fauzi viu em Heloneida o papel perfeito para Maria.” (Trecho de Mundo adentro vida afora)

Maria Della Costa em primeiro plano e a atriz Thelma Reston em segundo, atuando na peça de Antonio Bivar, "Abre a janela..."

Maria Della Costa em primeiro plano e a atriz Thelma Reston em segundo, atuando na peça de Antonio Bivar, “Abre a janela…”

“Grande intérprete, estrela mor do teatro brasileiro, com sua atuação na minha segunda peça, Abre a janela e deixa entrar o ar puro e o sol da manhã, em 1968, recebi o prêmio Molière de melhor autor do ano, em São Paulo. E assim morre uma verdadeira diva brasileira. Atuou no cinema e na televisão, mas seu lugar verdadeiro era o palco. Grande amiga, querida Maria. Com certeza seu brilho agora será no palco ilimitado do espaço sideral.” Escreveu Bivar em sua perfil no Facebook.