A exposição Modigliani: imagens de uma vida acaba de chegar ao Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, e já é reconhecida como a maior mostra do pintor italiano que o Brasil já viu. A curadoria é assinada por Christian Parisot, autor do volume Modigliani na Série Biografias L&PM e presidente do Modigliani Institut Archives Légalés Paris-Roma, que organiza o Momento Itália-Brasil com cerca de 200 eventos programados até junho de 2012.
Estão à disposição do público no Museu Nacional de Belas Artes cerca de 230 itens, entre eles 12 pinturas e cinco esculturas, que tentam refazer os caminhos do olhar de Modigliani e suas influências a fim de apresentar o perfil do artista que tanto se dedicou aos retratos. Segundo Parisot, foram selecionados para a mostra os documentos mais importantes do arquivo Modigliani, em Roma, a fim de possibilitar três abordagens da carreira: o período em que viveu entre Livorno, onde nasceu, e Sardenha, passando pela estadia entre Florença e Veneza, até chegar à França.
Depois de dois meses em Vitória, no Espírito Santo, a exposição Modigliani – Imagens de Uma Vida fica no Museu Nacional de Belas Artes e até março e segue, em abril, para o Masp, cujo acervo conta com 6 retratos do artista, inclusive o mais valioso de todos: seu único autorretrato, de 1911, propriedade de um colecionador brasileiro.