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E-book: a história da colônia alemã criada pela irmã de Nietzsche na selva paraguaia

Em tempos de isolamento social, a L&PM está privilegiando o lançamento de e-books para que as novidades cheguem mais rapidamente (e facilmente) aos leitores. Assim, acaba de ser lançado um livro digital imperdível: Nietzsche no Paraguai, de Nathalie e Christophe Prince .

Este livro conta a história da Nova Germânia, colônia fundada em plena selva paraguaia em 1886 pelo fanático antissemita dr. Bernhard Förster, casado com Elisabeth Förster-Nietzsche, irmã do filósofo alemão Friedrich Nietzsche. O objetivo desta colônia seria criar uma comunidade modelo e pura de interferências étnicas no Novo Mundo para demonstrar a “superioridade da raça ariana alemã”.

Baseada nos fatos verdadeiros que levaram à criação e à destruição da desvairada utopia de Förster e Elisabeth Nietzsche, o casal Prince escreveu a quatro mãos – combinando ficção e realidade – uma história de tirar o fôlego. Na obra, desfilam aventureiros, fanáticos, nativos, colonos ingênuos, todos envolvidos na tentativa louca e inútil de vencer a selva, as doenças, os insetos, as feras e os desafetos. Tudo isso, com o objetivo único de criar na vastidão da selva tropical uma ilha de “pureza racial”, lançando as sementes da ideologia nazista que meio século depois causaria tanta destruição.

Leia um trecho na matéria publicada no Caderno DOC do Jornal Zero Hora:

 

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O triste fim de Friedrich Nietzsche

Melancólico e solitário, Nietzsche foi atormentado pelo fantasma da doença mental de seu pai e acabou acometido do mesmo mal.

Durante o verão de 1900, seu estado de saúde se agravou por causa de uma bronquite que evoluiu para doença pulmonar. Vítima de apoplexia, Friedrich Nietzsche morreu às onze e meia da manhã de um sábado, 25 de agosto, aos 54 anos.

Ainda que suas dores físicas tenham sido a origem e a causa de seu isolamento exterior, é no sofrimento psíquico que se deve buscar as raízes de seu individualismo exaltado: foi  ele que levou Nietzsche a ressaltar o caráter único de uma solidão como a sua. A história desse homem “único” é, do começo ao fim, uma biografia da dor e não tem nenhum ponto comum com qualquer individualismo geral, uma vez que seu conteúdo não provém do “contentamento de si mesmo”, mas da força com que Nietzsche consegue “suportar a si mesmo”. Acompanhar as alternâncias dolorosas de ascensão e declínio que demarcam seu desenvolvimento intelectual é reler toda a história dos ferimentos que ele se inflingiu. “Esse pensador não precisa de ninguém que o refute: para tanto ele se basta”. Essas palavras audaciosas que Nietzsche emprega acerca de sua própria filosofia escondem uma luta heroica, longa e dolorosa consigo mesmo. (Lou Andreas-Salomé sobre Nietzsche – Em Nietzsche, Dorian Astor, Série Biografias L&PM)

Este impressionante vídeo traz cenas de Nietzsche, captadas em 1900:

A L&PM tem uma série inteira dedicada a Nietzsche. Clique aqui para ver.

Ciclo de palestras sobre Nietzsche no Rio

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A Caixa Cultural Rio de Janeiro apresenta, de 20 a 23 de maio, o ciclo de palestras Nietzsche 170 anos: filósofo, educador, escritor.  

Friedrich Nietzsche (1844-1900) exerceu determinante impacto no pensamento ocidental. Entre elogios e críticas, é impossível falar dos diversos âmbitos da cultura contemporânea sem remissão à sua obra. E o interesse não para de crescer justamente por se reconhecer na obra nietzscheana a abertura que ela proporcionou aos diversos aspectos do pensar.

Discutir a atualidade desse pensamento e suas possíveis interpretações e interfaces é o objetivo do ciclo deste palestras.

Organização e Coordenação Geral:
André Masseno e Tiago Barros

Mais informações:
nietzschecaixa@gmail.com

80 vagas. Sujeito à lotação.
Senhas distribuídas a partir das 17h30.

CAIXA CULTURAL:
Av. Almirante Barroso, 25 – Centro
(próximo ao metrô Carioca)
Telefone: (21) 3980-3815

Conheça os títulos e Nietzsche publicados na L&PM.

A metamorfose dos clássicos

O Jornal Zero Hora desta quinta-feira, 24 de abril, traz na capa do Segundo Caderno uma matéria especial sobre a Coleção Clássicos em Mangá da L&PM Editores. Assinado por Alexandre Lucchese, o texto mostra o que os leitores têm a ganhar com estas adaptações que já somam sete títulos.

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Filósofos Futebol Clube

O célebre “Futebol Filosófico”, esquete humorística criada pelo grupo de humor inglês Monty Python nos anos 70, continua inspirando iniciativas criativas pelo mundo. Uma delas é a  linha “Pão e Circo” da marca de roupas Humanus, de Porto Alegre, que vai estampar camisetas com desenhos estilizados de Nietzsche, Sartre, Freud, Schopenhauer, entre outros. Os produtos são assinados pela designer e ilustradora Raquel Sordi, que criou um visual retrô para retratar toda a equipe do “FFC – Filósofos Futebol Clube”:

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Para conhecer o pensamento e a vida de cada um deles, leia Uma breve história da filosofia, de Nigel Warburton, que dedica um capítulo inteiro para as ideias de cada filósofo. E se você não conhece o Futebol Filosófico, assista agora mesmo! A esquete descreve um jogo durante as Olimpíadas de Munique de 1972 entre os filósofos que representam a Grécia e a Alemanha – no qual os jogadores-pensadores passeiam pelo campo, imersos em reflexões e alheios à bola e ao gol:

via Roger Lerina/Zero Hora

Grandes clássicos agora em formato maior

Tem gente que adora ler os grandes títulos da literatura universal em pocket. Mas tem aqueles que preferem um formato maior. Foi pensando nisso que a L&PM já começou a publicar os clássicos também em tamanho 14 x 21cm e com um preço super acessível.

O projeto da L&PM de publicar clássicos vem acontecendo nos últimos 20 anos. Alguns dos maiores tradutores brasileiros foram mobilizados para este trabalho e o resultado são mais de 500 novas traduções de alta qualidade técnica.

Os títulos da nova Série L&PM Clássicos que já chegaram são A metamorfose, seguido de O veredicto de Kafka; A arte da guerra de Sun Tzu e Ecce Homo de Nietzsche.

Os três primeiros clássicos que já chegaram

Os três primeiros clássicos que já chegaram

 Os lançamentos previstos para setembro e outubro são A arte de escrever de Schopenhauer; Discurso do método de Descartes; Romeu e Julieta e Otelo de Shakespeare; Édipo Rei de Sófocles; Elogio da Loucura de Erasmo e Da tranquilidade da alma de Sêneca.

Cauã Reymond e “O anticristo” de Nietzsche

Cauã Reymond chegou bem-humorado a uma gravação da novela “Avenida Brasil”, na tarde desta sexta-feira, 27, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O ator, o Jorginho da  trama, levava em punho um livro da Coleção L&PM Pocket,   “O anticristo“, do filósofo alemão Nietzsche. Qual será o papel do livro na trama, só vendo a novela pra descobrir.

“O anticristo” é uma das mais afiadas análises de que o cristianismo já foi objeto. Nele,  Nietzsche mostra como o cristianismo – ao qual chama de maldição – é a vitória dos fracos, doentes e rancorosos sobre os fortes, orgulhosos e saudáveis, persuadindo e induzindo a massa por meio de ideias pré-fabricadas.

Por que Nietzsche dá tanto Ibope?

O que tanto fascina em Friedrich Nietzsche? Não é exagero dizer que ele é o filósofo da moda. “Quando Nietzsche chorou”, “Nietzsche para estressados” são apenas alguns livros que usam o nome do filósofo para chegar ao topo das listas de bestsellers. Há muitas teorias para esta popularização de Nietzsche entre letrados e iletrados. A dominante, é que sua filosofia é radical quando ele enfatiza que as emoções e as forças irracionais exercem um papel importante na construção dos valores humanos. E isto inclui seu combate ao cristianismo, não aceitando o preceito básico da moral cristã de que todos os homens têm o mesmo valor. Para Nietzsche isso era uma balela. Shakespeare e Beethoven, entre tantos gênios, provaram sua tese de que existem pessoas melhores do que as outras. Em “Assim falou Zaratustra”, seu livro mais popular, ele inventou o Übermensch ou o “super-homem”. Uma teoria complexa que acabou sendo exaltada por Hitler meio século depois. Numa temível simplificação, ele via nela uma comprovação para o seu anseio de, a partir da “raça” ariana, criar um homem superior.  

Afora esta odiosa utilização pelos nazistas (Nietzsche estava morto há 30 anos quando Hitler surgiu como líder na Alemanha) – esta espécie de possível “sustentação filosófica” para teorias racistas -, Nietzsche encanta pela sua permanente transgressão ao pensamento filosófico estabelecido. Por outro lado, é quase certo que tenha influenciado Sigmund Freud, cuja obra explorou a natureza e o poder dos desejos inconscientes. No belíssimo livro Uma breve história da filosofia, de Nigel Warburton, há um capítulo extremamente esclarecedor sobre esta questão da popularidade do filósofo. Veja o trecho em que Warburton inicia seu capítulo sobre Nietzsche:

“Deus está morto.” Essa é a citação mais famosa do filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900). Mas como Deus poderia morrer? Supostamente, Deus é imortal. E seres imortais não morrem, mas vivem para sempre. De certa forma, porém, a questão é essa. É por isso que a morte de Deus soa tão estranha: não há como ser diferente. Nietzsche estava deliberadamente brincando com a ideia de que Deus não poderia morrer. Ele não estava dizendo literalmente que Deus estivera vivo em algum momento e que agora não estava mais, e sim que a crença em Deus havia deixado de ser razoável. Em seu livro, A gaia ciência (1882), Nietzsche colocou a frase “Deus está morto” na boca de um personagem que segura um lampião e procura por Deus em todos os lugares, mas não consegue encontrá-lo. Os habitantes do vilarejo pensam que ele é louco.

Nietzsche foi um homem memorável. Nomeado professor da Universidade de Basel aos 24 anos, ele parecia decidido a seguir uma distinta carreira acadêmica. Contudo, esse pensador excêntrico e autêntico não se adaptou e parecia gostar de di­fi­cul­­tar a própria vida. Ele acabou deixando a universidade em 1879, em parte devido à sua saúde debilitada, e viajou para a Itália, a França e a Suíça, escrevendo livros que quase ninguém lia na época, mas que hoje são famosos como obras tanto literárias quanto filosóficas. Sua saúde mental piorou, e ele passou grande parte do fim da vida em um manicômio.

Catálogo L&PM e-books chega a 400 títulos

A boa notícia de final de ano é essa: estamos chegando aos 400 títulos em e-book e, no início de janeiro, o catálogo de livros digitais da L&PM já terá ultrapassado esta marca. São opções dos mais variados gêneros e autores para todos os gostos que incluem Jack KerouacBukowski, Balzac, Nietzsche, Moacyr Scliar, Millôr Fernandes, Jane Austen, Agatha Christie, Georges Simenon, Patricia Highsmith, Caio Fernando Abreu, Eduardo GaleanoMartha Medeiros, entre muitos outros. Há romances, contos, poesia, ensaios, quadrinhos. 

A distribuição dos e-books L&PM é feita pela DLD (Distribuidora de Livros Digitais), que é administrada por um grupo que reúne as editoras Record, Objetiva, Sextante, Rocco, Planeta e, claro, L&PM. A DLD possui acordo operacional como as livrarias Saraiva, Cultura, Curitiba e com os portais Positivo, Abril e Copia. Ou seja: basta clicar aqui, escolher entre estas centenas de opções, entrar no site das livrarias e… feliz download 2012!

Mais um Nietzsche na Coleção L&PM POCKET

Com  a chegada de A filosofia na era trágica dos gregos já são cinco os livros de Nietzsche na Coleção L&PM POCKET. Os outros títulos são Além do bem e do mal, O anticristo, Crepúsculo dos ídolos e Ecce homo, todos eles traduzidos direto do alemão. Nietzsche é também tema de um dos volumes da Série Encyclopaedia.  

Em A filosofia na era trágica dos gregos, escrito por volta de 1874, Nietzsche indaga-se sobre “Por que os relatos acadêmicos se tornaram tão enfadonhos” ou “Pode existir algo num sistema da História, que não se deixe apagar com o passar das eras?” e ainda “Existe algo que seja verdadeiramente irrefutável em um sistema filosófico?”

A tradução e a apresentação de A filosofia na era trágica dos gregos são do bacharel em filosofia pela Unicamp Gabriel Valladão Silva. Profundo conhecedor da obra de Nietzsche, Gabriel concedeu uma entrevista à L&PM sobre este que ele considera “um livro sobre originalidade, sobre a essência do espírito filosófico e que, embora trate de um tema muito específico e difícil, é de alcance universal”. Clique aqui para ler a entrevista.