Seu nome de batismo era Dumas Davy de La Pailleterie. Mas ele ficou conhecido com a alcunha que escolheu para assinar seus livros: Alexandre Dumas. Neto de um marquês com uma negra, Dumas morreu em 5 de dezembro de 1870 e foi sepultado no mesmo local onde nasceu: Villers-Cotterêts. E lá ficou até que, em 30 de novembro de 2002, o então presidente francês Jacques Chirac promoveu uma cerimônia em que seu corpo foi exumado e levado para o Panteão de Paris, o mausoléu onde descansam célebres escritores e pensadores franceses como Victor Hugo e Voltaire. Eu seu discurso, o presidente Chirac afirmou que “Contigo, nós fomos D’Artagnan, Monte Cristo ou Balsamo, cavalgando pelas estradas da França, percorrendo campos de batalha, visitando palácios e castelos. Contigo, nós sonhamos.” Numa entrevista após a cerimônia, Chirac disse ainda que um erro havia sido reparado e que a partir de então Alexandre Dumas ganhava o local de descanso que merecia, pois apesar da França ter produzido vários grandes escritores, nenhum deles foi tão lido quanto ele. Seus livros já foram traduzidos para cerca de uma centena de idiomas e inspiraram mais de 200 filmes. Na Coleção L&PM POCKET, você pode ler Dumas em O colar de veludo e Memórias de Garibaldi. Clique aqui e assista vídeo da homenagem.
O dia em que Alexandre Dumas ganhou um lugar no Panteão
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