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A casa onde Jane Austen ainda vive

No início de 1817, Jane Austen, já bastante doente, deixou a casa em que vivia com a irmã Cassandra na cidade de Hampshire (há 80 quilômetros de Londres) e mudou-se para Winchester com o objetivo de ficar mais próxima de seu médico. A mudança, no entanto, não foi suficiente para salvá-la e, no dia 18 de julho de 1817, aos 41 anos, ela faleceu nos braços de Cassandra. A causa morte foi divulgada como sendo câncer, mas hoje considera-se que a escritora sofria de Doença de Addison.

Mas alguns dizem que ela continua habitando a casa em estilo georgiano de Hampshire – em que viveu entre 1809 e 1817 -, e onde ela trabalhou na revisão dos manuscritos de Orgulho e Preconceito e PersuasãoEm 1949, a residência das irmãs Austen virou museu independente e é administrado pelo “Jane Austen Memorial Trust”. Na casa,  não há nenhuma réplica, tudo é real e pertenceu à Jane Austen. Um documentário já revelou que as pessoas que visitam a casa são envolvidas por uma sensação de paz e que, frequentemente, portas se abrem sozinhas e as pessoas ouvem passos e têm a sensação de que alguém passou. Uma funcionária do museu contou que, certa vez, estava sozinha na casa transcrevendo uma das cartas de Cassandra quando ouviu um barulho estranho no jardim. Ao olhar pela janela, ela não viu nada, mas ao sentar-se novamente para continuar a transcrição, escutou uma voz sussurrando “Cas, Cas…” Isso aconteceu algumas vezes e a moça ficou convencida de que, naquele dia, não foi apenas ela quem leu a carta de Cassandra. Para a funcionária, Jane Austen estava mesmo ao seu lado. Ai, que arrepio!

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Olha lá a Jane Austen na janela!

Jane Austen é um santo remédio

Logo após a I Guerra Mundial, a leitura de Jane Austen foi prescrita para os soldados ingleses em estado de choque. O assunto entrou em pauta quando a médica britânica Paula Byrne, autora do livro The Real Jane Austen: A Life in Small Things, disse em entrevista ao jornal inglês The Telegraph que as palavras de Austen foram capazes de dar uma segurança aos veteranos de guerra, oferecendo a eles um “grande conforto” em um “mundo louco”.

Provavelmente você não é um veterano de guerra, mas se também estiver precisando de conforto para as loucuras da vida, os médicos recomendam: leia Jane Austen.

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De Jane Austen, a L&PM Editores publica Orgulho e preconceito, Persuasão, Mansfield Park, Razão e sentimento e A abadia de Northanger.

Mais um título de Jane Austen a caminho

A capa já está pronta e, até agosto, Mansfield Park, de Jane Austen, chegará para fazer companhia a Razão e sentimento, A abadia de Northanger, Persuasão e Orgulho e preconceito, títulos que fazem parte da Coleção L&PM Pocket.

Assim como os outros títulos de Jane Austen na L&PM, Mansfield Park tem desenho de capa da artista alemã Birgit Amadori, famosa por suas criações em estilo vintage.

E para o desenho de Brigit chamar ainda mais atenção, Mansfield Park será lançado em formato convencional: 14 cm X 21 cm.

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Os selos comemorativos do bicentenário de “Orgulho e preconceito”

Começaram a ser vendidos esta semana, em todo o Reino Unido, os selos comemorativos dos 200 anos de Orgulho e preconceito, de Jane Austen. Já falamos deles aqui no blog, mas agora que o Royal Mail divulgou as imagens ampliadas, podemos ver os detalhes desta homenagem a Jane Austen.

As cartas postadas nas cidades de Chawton, onde a escritora passou seus últimos anos de vida, e Steventon, onde ela nasceu, ganharão, além do selo especial, um carimbo comemorativo com a frase “Do anything rather than marry without affection” (algo como “Faça qualquer coisa, menos se casar sem afeto”).

São 6 estampas, uma para cada romance: Orgulho e preconceito, Razão e sentimento, Persuasão, A abadia de Northanger, Emma e Mansfield Park. Qual deles é o seu preferido? 😉

“Austenland” estreia no Sundance Film Festival, nos Estados Unidos

Estreou no Sundance Film Festival neste fim de semana o longa “Austenland” (dos mesmos produtores da saga “Crepúsculo”), que conta a história de uma fã de Jane Austen que gasta todas as suas economias para ir viver num parque temático britânico que reconstrói o universo dos livros da autora. Desiludida com o amor e com as relações no mundo moderno, ela acredita que lá é o lugar perfeito para encontrar o homem ideal. O resultado, segundo alguns críticos que assistiram à estreia, é uma “comédia romântica bem original e graciosa”.

O filme não tem previsão de estreia no Brasil, mas as interessadas em encontrar o homem perfeito podem procurá-lo nos romances de Jane Austen da Coleção L&PM Pocket: Orgulho e preconceito, Persuasão, A abadia de Northanger e Razão e sentimento.

Selos para comemorar os 200 anos do lançamento de “Orgulho e Preconceito”

Publicado pela primeira vez em 28 de janeiro de 1813, o livro Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, está prestes a completar 200 anos. Para comemorar, o Correio Real Britânico (Royal Mail) vai lançar, no dia 21 de fevereiro de 2013, selos para comemorar este bicentenário. Os outros livros da escritora também entraram na festa e vão estampar os selos, criados pela Webb and Webb com ilustrações de Angela Barrett.

A Coleção L&PM Pocket já publica Orgulho e Preconceito, Razão e Sentimento, A abadia de Northanger e Persuasão. Para completar os títulos de Jane Austen, este ano, chegarão Mansfield Park e Emma.

Mansfield Park mais perto de nós

O tradutor Rodrigo Breunig acaba de entregar a tradução do livro Mansfield Park, da Jane Austen. Ainda há várias etapas pela frente: revisão, diagramação, capa… Mas no primeiro semestre de 2013, Mansfield Park vai se juntar aos outros títulos de Austen que a Coleção L&PM Pocket já oferece: Orgulho e Preconceito, Persuasão, A Abadia de Northanger e Razão e Sentimento. Leia um pequeno trecho da tradução recém chegada:

À educação de suas filhas Lady Bertram não dava a menor atenção. Ela não tinha tempo para tais cuidados. Ela era uma mulher que passava seus dias sentada, lindamente vestida, num sofá, fazendo alguns longos trabalhos de bordado, de pouca utilidade e nenhuma beleza, pensando mais em seu Pug do que em suas meninas, mas muito indulgente com estas últimas quando não houvesse inconveniência para ela, guiada em tudo que fosse importante por Sir Thomas e, em questões menores, por sua irmã. Possuísse ela mais tempo livre em benefício de suas garotas, provavelmente teria julgado qualquer atitude desnecessária, pois elas estavam sob os cuidados de uma preceptora, com mestres apropriados, e não poderiam precisar de mais nada.

A ilustração que será usada na capa de "Mansfield Park", o próximo título de Jane Austen na Coleção L&PM Pocket. A ilustração é de Birgit Amadori

Brincando de Jane Austen

Para atestar de vez a popularidade de Jane Austen em todo o mundo, a BBC lançou um jogo para Facebook que convida os usuários da maior rede social do planeta a passear pelos romances de uma das escritoras inglesas mais importantes de todos os tempos. E tudo começa com seu livro mais célebre, Orgulho e preconceito: os jogadores têm que encontrar o casal Elizabeth Bennet e Fitzwilliam Darcy e “persuadi-los” a voltar para o livro de onde saíram. Para isso, há várias tarefas a serem cumpridas, como encontrar objetos escondidos pelo cenário e identificar os erros em cenas que misturam as histórias de seus seis romances.

Para se dar bem no jogo, o ideal é conhecer bem livros de Jane Austen. Quatro deles estão na Coleção L&PM Pocket: Orgulho e preconceito, Persuasão, A abadia de Northanger e Razão e sentimento. Os outros dois, Emma e Mansfield Park, devem chegar nos próximos meses.

iPad com cara de livro

Os livros digitais já são mais do que realidade e têm adeptos pelo mundo todo. Os e-readers estão se popularizando e chegando ao mercado com preços cada vez mais acessíveis e o número de títulos disponíveis em formato digital cresce rapidamente. Só a L&PM já tem mais de 300 títulos!

Mas se você é do tipo que ainda não consegue se imaginar lendo um livro digital num iPad, por exemplo, os criativos da loja Out of print encontraram uma solução que pode ajudar a enganar os sentidos de quem não quer trair o velho companheiro de papel.  E quem sabe também convencer os mais ortodoxos. São as ” iPad Covers”, estampadas com as capas de grandes clássicos da literatura mundial. Além de cults, elas são lindas!

Capa da edição original de "O grande Gatsby" de 1925

"Walden", de Thoreau, também virou capa para iPad

Já fez as contas de quantos livros de Conan Doyle caberiam neste iPad?

Neste iPad com a capa de "Orgulho e preconceito" você pode guardar também "Persuasão" e "Abadia de Northanger"

As edições de centenas de páginas do livro "O morro dos ventos uivantes" já podem ser substituídas pela leveza de um pocket ou de um iPad

Jane Austen envenenada por arsênico?

A morte prematura da escritora Jane Austen, com apenas 41 anos, já foi atribuída a muitas coisas: doença de Addison, câncer, linfoma de Hodgkin, tuberculose bovina e doença de Brill-Zinsser. Mas agora, quase 200 anos depois de sua morte, ocorrida em 1817, uma nova e inquetante tese surgiu. A escritora britânica de novelas policiais Lindsay Ashford defende que a causa mortis de Austen foi a ingestão prolongada de arsênico. Os passos que levaram Ashford a esta conclusão começaram em 2008, quando seu companheiro arranjou em um emprego em Chawton House, uma bela mansão rural na região de Hampshire que, coincidência ou não, pertenceu a um irmão de Jane Austen, Edward. Em 1809, quando o pai de Jane morreu, a romancista, sua irmã Cassandra e sua mãe foram viver no pequeno solar que Edward possuía no parque de sua propriedade. E foi justamente esta casa, que hoje pertence a um descendente dos Austen, que Ashford alugou.

O projeto inicial da novelista era apenas o de escrever mais uma história policial, eventualmente protagonizada pela sua habitual heroína, a psicóloga Megan Rhys. Mas ninguém  habita impunemente a casa onde morou e trabalhou Jane Austen e certa manhã, quando lia um dos volumes da correspondência de Jane Austen, Ashford deparou-se com uma carta que ela escrevera, poucos meses antes de morrer, à sua sobrinha Fanny Knight, explicando que se sentia melhor e que estava recuperando o seu aspecto habitual. Parecendo referir-se ao seu rosto – já que usa a expressão my looks –, Austen escreve na carta que tivera a pele manchada de “negro, branco e de todas as cores erradas”.

Como Ashford pesquisa modernas técnicas forenses e os efeitos de certos venenos no corpo para escrever seus livros, ela logo percebeu que os sintomas citados na carta de Jane Austen pareciam muito com a pigmentação causada pelo consumo de arsênico, onde aparecem manchas na pele que variam de marrom a preto, passando pelo branco.

Pouco depois, a novelista conheceu o ex-presidente da Jane Austen Society of North America, que lhe disse que havia uma mecha de cabelo de Jane Austen em exibição num museu nas proximidades. A mecha, que fora comprada em 1948 por um casal já falecido, tinha sido testada por eles para arsênico com resultado positivo.  Mas é bom lembrar, no entanto, que o arsênio era um dos ingredientes da solução de Fowler que, na época, usava-se como tratamento para tudo, desde o reumatismo – algo que se queixaram de Austen em suas cartas – até sífilis.

“Depois de todas as minhas pesquisas eu acho que é muito provável que ela recebeu um medicamento que contém arsênico. Quando você olha para sua lista de sintomas e os compara à lista de sintomas de arsênico, há uma correlação surpreendente”, disse Ashford ao jornal britânico The Guardian. “Eu não acho que o assassinato está fora de questão”, disse ela. “Muita coisa não foi revelada e poderia ter havido um motivo para o homicídio.”

Este, aliás, é o tema do novo romance de Lindsay Ashford, “The Mysterious Death of Miss Austen” (A misteriosa morte de Miss Austen), lançado há poucas semanas em Londres.

A professora Janet Todd, de Cambridge, e especialista em Jane Austen, disse que assassinato é pouco provável. “Eu duvido muito que ela tenha sido envenenada intencionalmente. Mas a possibilidade que tenha sido tratada com arsênico para o reumatismo, por exemplo, é bastante provável”, disse a professora.

Embora Ashford esteja interessada em ver ossos da autora de Orgulho e Preconceito, Persuasão e A abadia de Northanger analisados pela medicina forense moderna, ela sabe que isso dificilmente vai acontecer. Talvez certas coisas não precisem ser desenterradas…