Quando foram criadas, em 1896, as “pulp magazines” eram inspiradas nos folhetins de contos e romances baratos vendidos em bancas de revista, desde o papel “fajuto” até a total ausência de ilustrações. Mas com o tempo os papéis se inverteram: os publishers perceberam que as revistas com capas ilustradas vendiam mais e começaram a produzir primeiro as capas para que a história fosse construída depois, a partir da ilustração.
Já no início do século 20, praticamente todas as pulp magazines eram ilustradas e diversos autores que conhecemos hoje começaram a lançar seus escritos por meio destas publicações. O conto “Aprisionado com os faraós” de H.P. Lovecraft foi publicado originalmente na edição de maio de 1924 da revista Weird Tales e aparece na coletânea A tumba e outras histórias.
Eis que no século 21 o artista Thomas Allen foi um pouco além e deu vida às capas ilustradas das pulp magazines. E não estamos falando aqui das maravilhas da computação gráfica e da animação. Ao contrário do que se imagina, o upgrade foi totalmente analógico: ele recortou as imagens, destacando-as da capa e dando a elas o aspecto tridimensional. E ao fotografar as novas figuras em planos diferentes, ele conseguiu recompor as cenas de forma muito mais real e até misturou capas para formar novas cenas:
via Zupi e blog da Letras&Cia