Nos 700 anos de nascimento de Giovanni Boccaccio, a L&PM lançou uma nova tradução de Decameron, feita por Ivone Benedetti. Clique nas imagens e leia as duas páginas da matéria sobre este lançamento que está na Revista Veja desta semana:
A Revista Veja desta semana informa que o Instituto Moreira Salles está negociando a compra do extenso acervo deixado por Millôr Fernandes. Originais, manuscritos e a biblioteca do “filósofo do Méier”, que faleceu no ano passado, estão sendo avaliados.
Pensamento final, de todo mundo: “Mas já? E por que eu? Por que tão cedo? Por que assim? Por que pra sempre? (Millôr Fernandes em Millôr definitivo – A Bíblia do Caos)
As páginas amarelas da edição da Revista Veja de 10 de outubro de 2012 trazem uma entrevista com o Dr. Harold G. Koenig, psiquiatra, professor da Universidade Duke na Carolina do Norte e o maior especialista mundial em estudos relacionados com religião e saúde. Seu mais recente livro Medicina, Religião e Saúde – O Encontro da Ciência e da Espiritualidade, acaba de ser publicado no Brasil pela L&PM Editores. Nesta entrevista, o Dr. Koenig fala com total propriedade sobre a relação significativa entre prática religiosa e longevidade e outros assuntos que são abordados com ainda mais profundidade em seu livro. Para ler a matéria de Veja, basta clicar na imagem abaixo e folhear as páginas:
Uma edição especial encartada na Revista Veja desta semana, 14 de novembro, apresenta uma lista com as 115 razões para amar a cidade de Porto Alegre. Há parques, personalidades, recantos, refúgios, restaurantes, centros culturais, museus e até escritores nascidos na capital gaúcha como Moacyr Scliar, Caio Fernando Abreu, Martha Medeiros e Luiz Antonio de Assis Brasil. E, para nossa surpresa, entre os adoráveis motivos, estão também os pockets da L&PM:
Motivos não faltam para estarmos felizes com o novo livro de Martha Medeiros. Menos de três meses depois de seu lançamento, Feliz por nada já atingiu a marca de 70 mil livros vendidos e está há dez semanas entre os tops da Revista Veja, Revista Época e Jornal O Globo.
Em seu bestseller, Martha começa a crônica que dá nome ao livro dizendo “Geralmente, quando uma pessoa exclama ‘Estou tão feliz!’, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.”
Concordamos com você, Martha. Mas que também é bom estar feliz por tudo isso, lá isso é.
Como diria aquele célebre comercial: chegar ao topo de uma lista de mais vendidos não tem preço. Isso porque, para um escritor, essa conquista significa colher os frutos de um trabalho duro (sim, acredite, escrever não é nada fácil, escrever todo dia então…).
Pois “Feliz por nada“, de Martha Medeiros, já é o livro mais vendido no Brasil e, nesta segunda-feira, está em primeiro lugar nas listas da revista Veja, revista Época e jornal O Globo. “Feliz por Nada” foi lançado dia 15 de junho com uma tiragem inicial de 20 mil exemplares e reeditado uma semana depois, chegando em menos de um mês a uma tiragem total de cerca de 40 mil exemplares. Martha é autora de cerca de 15 livros entre poesia, crônicas e ficção. Algumas de suas obras como Divã, Doidas e Santas e Trem Bala já foram adaptadas para o teatro e o cinema.
Martha um dia foi publicitária, mas deixou as agências de propaganda para se dedicar ao seu ofício de escritora. Valeu a pena!
Por Ivan Pinheiro Machado*
“O Analista de Bagé”, de Luis Fernando Veríssimo, despontou para a fama e a glória na Feira do Livro de Porto Alegre de 1981. Em meio a uma onda de Sidney Sheldon, Morris West e Harold Robbins, o livro de um autor praticamente desconhecido no eixo Rio-São Paulo surgia como o mais vendido na Feira. Numa daquelas tardes animadas na Praça da Alfândega, eu estava na barraca da L&PM conversando sobre amenidades com a repórter do Jornal do Brasil Cláudia Nocchi quando ela me interrompeu.
– Você já notou que, enquanto falamos, três clientes compraram o “Analista de Bagé”?
E era verdade. Estava vendendo muito. Tínhamos feito uma edição de 3 mil exemplares que se esgotara na primeira semana da Feira. Reeditamos rapidamente e “O Analista” já era o mais vendido segundo a lista que a Câmara Riograndense do Livro distribuía todos os dias. E cada vez vendia mais. Cláudia ficou impressionada e resolveu sugerir ao Rio de Janeiro uma matéria sobre o novo fenômeno editorial. O editor do Jornal do Brasil era o gaúcho Raul Riff e, seu filho Sergio Riff, era repórter do Caderno B. No começo dos anos 80, o Caderno B do Jornal do Brasil era a verdadeira bíblia da cultura brasileira. Saía no JB, todo mundo ficava sabendo. E não deu outra. Se houve ou não lobby gaúcho, não sei. Mas, no fim de semana seguinte, o “Analista” deu capa do caderno B, com matéria da Cláudia, resenha do Sergio Riff e até uma enorme caricatura do Luis Fernando ilustrando a página. Um mês depois, o livro já era o mais vendido no país. Aí foi a vez da Veja. Matéria de capa. E olha que poucas vezes um livro deu capa da Veja. Foi a consagração. E durante dois anos “O Analista de Bagé” foi o livro mais vendido em todas as listas de bestsellers dos jornais e revistas brasileiros.
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