Afinal, qual a origem do Smiley? Quem teve a ideia de, sobre um círculo amarelo, desenhar dois olhos e um sorriso que, atualmente, é conhecido e reconhecido em todos os cantos do planeta? A versão mais aceita e difundida é a de que a autoria original seja do artista gráfico norte americano Harvey Ball. Em 1963, Harvey foi contratado para criar um símbolo para uma empresa de seguros de Massachusetts. O objetivo era que os funcionários fossem estimulados a sorrirem mais para os clientes. A partir de então, o designer afirmou ter criado a famosa carinha sorridente em menos de dez minutos. Mas nem ele, nem a empresa que o contratou, registraram a marca na época. E, em 2001, Harvey morreu sem ter lucrado nem um centavo com sua mais famosa criação.
Em seguida, os hippies teriam descoberto o Smiley e, apaixonados por ele, o colocaram em pôsters e adesivos. Até que, em 1971, o francês Franklin Loufrani teve a ideia de utilizar o ícone em uma campanha promocional de um jornal para sinalizar as notícias mais alegres do periódico. Foi Loufrani que batizou o Smiley de Smiley e que registrou a marca. Nasceu assim a Smiley Company, uma verdadeira indústria fabricante de… Smileys.
O site da Smiley Company conta que o primeiro Smiley feito pelo homem remonta do período Neolítico (2500 aC) e é uma pedra perfeitamente redonda com dois olhos e uma boca em forma de arco. Na verdade, mesmo parecendo uma batata sorriso queimada, ela tem seu valor histórico e atualmente está em exposição no Museu de Ciências Naturais da cidade francesa de Nimes.
Do tempo das cavernas para o tempo da internet foi um pulinho e, hoje, o Smiley virtual é o mais popular Emoticon da web. 😉
Agora, cá entre nós, você não acha que o Smiley ficou assim famoso e conquistou todo mundo porque ele tem essa cara de quem está “Feliz por nada”? Aliás, por falar nisso, o livro Feliz por nada, de Martha Medeiros, continua no topo dos mais vendidos da Revista Veja desta semana. O pessoal aqui da editora até já abriu um Smiley pra comemorar! 🙂