Abraham Lincoln foi mais do que o décimo sexto presidente dos Estados Unidos. Foi um gigante que virou exemplo, mito, ícone, herói, estátua, busto, cédula, moeda, muitos livros. Tanto é assim que contracapa do livro Lincoln, da Série L&PM Encyclopaedia, avisa: “Nenhum outro indivíduo no universo da língua inglesa teve tantas biografias escritas como Abraham Lincoln. Esta será uma biografia de suas ideias.” Não bastasse tudo isso, ele acaba de virar um filme que estreou em novembro nos EUA e logo vai ganhar o mundo.
Tendo Daniel Day-Lewis no papel título e Steven Spielberg na direção, essa superprodução é considerada uma das melhores do ano e está entre as favoritas para levar algumas estatuetas do Oscar, principalmente a de melhor ator, já que, no papel de Lincoln, Day-Lewis foi recentemente premiado pela Associação de Críticos de Nova York.
Mais uma vez, o ator britânico mergulhou na encenação de forma radical. Nas filmagens, ele jamais saía do personagem, falando com sotaque que retirou de suas pesquisas e escrevendo e assinando como o presidente, morto em 1865. “Para minha sorte, não há gravações de Lincoln, então ninguém pode afirmar, categoricamente, que não estou soando como ele. O que fiz foi ouvir gravações de pessoas que viveram nos mesmos condados que ele.” Disse Day-Lewis em entrevista à Folha de S. Paulo.
O resultado poderemos ver a partir do dia 25 de janeiro, quando então Lincoln estreia no Brasil. Falta pouco…