Já contamos esta história aqui no blog, mas ela é tão boa que vale repetir: em 20 de julho de 1969, Neil Armstrong deu o pequeno passo que seria “um gigantesco salto para a humanidade”. O que o astronauta não sabia era que sua chegada à lua também seria responsável pela criação do Dia Internacional do Amigo. Isso porque, a partir de então, o argentino Enrique Ernesto Febbraro passou a divulgar exaustivamente que o feito era uma “grande oportunidade de fazer amigos em outras partes do universo” e lançou a campanha Meu amigo é meu mestre, meu discípulo é meu companheiro. Tanto ele insistiu que, em 1979, através de um decreto, Buenos Aires adotou oficialmente o dia 20 de julho como aquele dedicado a todos os amigos. Da capital argentina, a data espalhou-se pelo mundo e, hoje, em quase todas as partes do planeta (ou será do universo?) é comemorado o Dia Internacional do Amigo.
Se você sabe um pouco sobre Sherlock Holmes, já deve ter ouvido falar no endereço Baker Street, 221b em Londres. Criado por Sir Arhur Conan Doyle, o número da morada do grande detetive e de seu fiel amigo Dr. Watson era, em princípio, fictício. A rua Baker era real, mas o 221b tinha sido inteiramente criado por ele. No entanto, tudo mudou em 27 de março de 1990 quando então o número passou a existir de verdade. Neste dia, o endereço mundialmente conhecido foi inaugurado em uma casa construida em 1815 para abrigar um museu que quer mostrar a casa de Sherlock Holmes exatamente como ela é descrita nos livros de Conan Doyle. Até os 17 degraus que levam ao piso superior estão lá.
Segundo manda a cartilha de Sherlock Holmes, ele e Watson viveram entre 1881 e 1904 no andar de cima da residência vitoriana que pertencia à Sra. Hudson. Hoje, os dois continuam lá em forma de esculturas, bonecos, souvenires e até de um ator que representa Holmes – e que concede a cada visitante uma conversa de cinco minutos. Pena que o ator, no caso, não é o Robert Downey Jr., mas nem tudo é perfeito, meu caro…
Vale dizer ainda que Sherlock Holmes não está apenas na sua casa, mas subindo pelas paredes da estação de metrô Baker Street (os azulejos têm a silhueta dele!), em uma estátua de bronze em frente à estação e também nos corações de seus tantos fãs, é claro. E por falar em fãs, no museu, você recebe um panfleto onde está escrito “antes de entrar na casa, pergunte-se em qual dessas categorias de visitante você se enquadra: a) Você já ouviu falar sobre Sherlock Holmes e já asssitiu um ou dois filmes sobre suas façanhas, mas ainda sabe muito pouco sobre o grande detetive. Você está visitando a casa por curiosidade. b) Você sabe muito sobre Sherlock Holmes! Você leu a maioria das histórias, viu todos os seus filmes na TV e é um admirador do famoso detetive. Você gostaria de visitar os aposentos para ver se eles são como você imaginou. c) Você é um perito – uma autoridade sherlockiana absoluta! Você pode discutir e debater sobre ele, pois leu e releu todas as sessenta histórias originais escritas por Sir Arthur Conan Doyle e aquelas escritas por outras pessoas – você inclusive pode ter escrito uma história de Sherlock.
Em qual destas categoria você se encaixa? Independente dela, o museu avisa que a visita será memorável e que é permitido tirar fotografias. A seguir, portanto, um álbum com as fotos que fizemos por lá. Entre nele e fique à vontade (e o melhor é que você nem precisará pagar os 6 pounds do museu por esta visita).
A L&PM publica quinze livros com a histórias do detetive Sherlock Holmes.