Com o lançamento da nova “Enciclopédia dos Quadrinhos“, de Goida e André Kleinert, o Blog L&PM publicará, nos domingos um verbete do livro. O verbete de hoje é JIM DAVIS:
Depois de trabalhar por algum tempo como assistente de Tom K. Ryan (o criador da tira Tumbleweeds − Kid Farofa, no Brasil), Davis estava pronto para lançar sua série própria. Surgiu, em 1978, através da United Feature Syndicate, Garfield, uma animal strip sem grandes novidades ou aparentes possibilidades de sucesso. Afinal, os felinos já haviam frequentado demais os quadrinhos, desde O gato Felix, de Pat Sullivan (década de 30), A gatinha Princesa, de Ruth Carrol (década de 40) até o Fritz, the Cat (década de 60), de Robert Crumb, isso para citarmos apenas os mais famosos. Garfield (imagem), porém, surpreendeu. Gordo, preguiçoso, hipócrita com o seu dono e o cachorro desse, esse novo gato dos quadrinhos em pouco tempo se tornou o “best seller” da UFS. Veiculado em mais de 2.500 jornais do mundo inteiro, Garfield transformou-se num grande e duradouro sucesso. Seus álbuns vendem como água, assim como as mercadorias diversas com imagens desse gato gorducho. Até no cinema Garfield foi parar (dois longas-metragens, onde se misturam atores reais e o gato feito por animação computadorizada). No Brasil, além dos pockets feitos pela L&PM – já em dez volumes, publicados entre 2005 e 2010 – há uma edição especial, com mais de 600 páginas e 2.582 tiras, na coleção “L&PM Série Ouro” (2009).