Paraty é a soma de casas históricas, pedras irregulares, cores vibrantes, águas calmas. E se isso não bastasse para dar vontade de versejar, há ainda um príncipe (D. João de Orleans e Bragança – descendente de D. Pedro) que ali vive cercado de uma natureza abençoada que cheira a cachaça dourada, coco maduro e peixe fresco. Em época de Flip – a festa literária – quando o movimento deixa as ruas congestionadas de gente, a cidadezinha fica mais internacional e pulsante do que nunca. Para os que vivem do turismo, é um prato cheio. Já para os que só estão por lá em busca de sossego, é uma espécie de pesadelo. O evento não dura muito, somente cinco dias, mas o suficiente para que a literatura penetre por todos os poros das pedras polidas nas ruelas. Este ano, na décima edição da Flip, novamente grandes escritores do mundo, autores de diferentes etnias e sotaques, ali se reuniram como numa grande fraternidade. O colombiano Juan Gabriel Vásquez, autor de Os informantes e História Secreta de Costaguana (editados pela L&PM), foi um dos convidados. E assim como seus colegas de letras, ele apaixonou-se por Paraty. Paraty, que tem um pé em Paradise, Paradies, Paradis, Paradijs e todas as outras formas e idiomas de se chegar ao “paraíso”. (Paula Taitelbaum)
Fotos: Nanni Rios
É muito bom ler sobre Paraty!
minhas memórias de lá são muito agradáveis, os amigos que fiz no Geko Hostel em Pontal não são esquecidos!
Obrigada por compartilhar isso com todos!