O Metropolitan Museum of Art é um prédio enorme, de uma arquitetura sobriamente neoclássica, que lhe confere um aspecto sisudo e solene. Afinal, ele é praticamente único, solidamente instalado no lado Leste do Central Park, no coração de Nova York, na Quinta Avenida, número 1.000. É considerado o segundo maior museu do mundo, sendo o Louvre, em Paris, o primeiro. O Louvre exibe a monumental coleção de arte clássica, tendo no seu acervo – como todos sabem – a Monalisa. A chamada “arte moderna” está representada no Museu d’Orsay, há poucas quadras, do outro lado do Sena. Já o Metropolitan abriga a arte clássica e preciosidades da arte moderna sob o mesmo teto. O melhor da arte de todos os tempos está lá, de Johannes Van Vermeer a Picassos em profusão – inclusive o célebre retrato de Gertrude Stein – além de Monets, Pissaros, Manets, Cezannes e Modiglianis inesquecíveis entre centenas de outros grandes pintores.
Agora, o grande museu decidiu celebrar Andy Warhol, o rei do pop. Até o dia 31 de dezembro, está aberta ao público a grande exposição “Regarding Warhol: Sixty artists, fifty years”. São 45 obras de AW ao lado de 100 obras produzidas por 60 artistas que tiveram e assumiram influências decisivas de Warhol – entre eles, alguns dos maiores pintores americanos de todos os tempos.
Morto por um erro médico em 22 de fevereiro de 1987, nem no mais delirante dos sonhos, o frágil emigrante tcheco deslumbrado com a cultura das celebridades, imaginairia que, um dia, o velho Metropolitan se curvaria para sua obra.
Veja aqui a excelente matéria de autoria de Audrey Furlaneto e Catharina Wrede, veiculada pelo jornal O Globo de 23/09/2012, sobre a exposição e sobre a imensa valorização dos quadros de Andy Warhol. (Ivan Pinheiro Machado)