Paula Taitelbaum
Dorian Gray é Narciso, Dionísio e Drácula.
O ego, o amor cego, o apego à imagem.
Dorian Gray é gótico, plástico, estético.
É o olhar da medusa: irônico, platônico.
Dorian Gray é botox, lifting, laser.
Um eterno retrato do mundo.
Dorian Gray é um espelhado lago profundo.
Dorian Cinza, Dorian Fênix, Dorian Gay.
É, de Oscar Wilde, o que há de mais genial.
Para sempre, imortal.
O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, foi reeditado recentemente pela L&PM.