No anos 60, Andy Warhol fazia seus famosos screen tests com os amigos (celebridades ou desconhecidos) que visitavam seu estúdio em Nova York. Funcionava assim: ele posicionava a pessoa em frente a uma câmera com 100 metros de filme 16mm, que rendiam mais ou menos 3 minutos de gravação. Durante esse tempo, a pessoa agia naturalmente, de preferência olhando para a câmera. Depois, Warhol projetava as gravações em slow motion, prolongando um pouco sua duração e dando um aspecto onírico para as performances. As exibições eram feitas na própria Silver Factory, o estúdio com paredes prateadas onde as imagens foram gravadas.
Hoje, funciona no mesmo lugar o Andy Warhol Museum e os visitantes têm a oportunidade de fazer seus próprios screen tests da mesma forma que seu criador fazia, só que com algumas adaptações: a câmera é vintage, mas a gravação é digital e acionada por um computador touchscreen, que, além de gravar, converte em tempo real para o formato slow motion e faz o upload do vídeo na internet, deixando o material pronto para ser compartilhado nas redes sociais.