Em 5 de maio de 1994, aos 87 anos, Mario Quintana voava para outros mundo, feito nuvem, feito passarinho, feito anjo. Deixou muitos versos e histórias para continuarmos lendo, recitando e contando. Para marcar a data, aqui vai um dos poemas do livro Quintana de Bolso:
O AUTORRETRATO
No retrato que me faço
– traço a traço –
às vezes me pinto nuvem,
às vezes me pinto árvore…às vezes me pinto coisas
de que nem há mais lembrança…
ou coisas que não existem
mas que um dia existirão…e, desta lida, em que busco
– pouco a pouco –
minha eterna semelhança,no final, que restará?
Um desenho de criança…
Corrigido por um louco!
A Coleção L&PM Pocket publica também Ora bolas – O humor de Mario Quintana, 130 historinhas compiladas e adaptadas por Juarez Fonseca.