3 de julho vai ser um dia beat. Nessa data, Claudio Willer autografa seu novo livro em São Paulo.
Leia um trecho de Os rebeldes – Geração beat e anarquismo místico:
A Geração Beat foi associada, com razão, ao jazz bop em sua formação. E ao pós-rock como legado. Mas, assim como na política e na religião, a diversidade e heterodoxia também caracterizaram aquele movimento no campo da expressão musical. Ginsberg começa um de seus diários da década de 1940 informando que aquela noite iria à ópera, ao Metropolitan. Outro concerto no Metropolitan, mas com Duke Ellington: é quando ocorre a separação de Kerouac e Cassady ao final de On the Road. Corso, em Anjos da desolação, declara que não quer mais saber de jazz e que gosta mesmo de Wagner, além de não suportar a pobreza mexicana. A discografia de Ginsberg abrange desde suas apresentações com Orlowsky utilizando o estilo country, folk, para musicar poemas, até a ópera Hydrogen Jukebox, baseada em Uivo, do erudito Philip Glass.
Allen Ginsberg e Philip Glass se encontraram em 1988 na St. Mark’s Bookshop em Nova York. Nesse encontro, Glass perguntou o que eles fariam juntos e, como estavam na sessão de poesia, Ginsberg pegou um de seus livros da estante e apontou para o poema Wichita Vortex Sutra, escrito em 1966. Glass escreveu então uma peça para piano para acompanhar a leitura de Ginsberg deste poema que foi apresentada na Broadway.
Depois veio Hidrogen Jukebox: