Conan Doyle acreditava em fadas (e provavelmente em duendes)

Quem nunca participou (ou pelo menos conhece alguém que tenha participado) de uma “Sessão do copo”, ou consultou uma vidente ou tomou um passe? O que nem todo mundo sabe é que o chamado “espiritismo moderno” teve início em meados do século XIX no oeste do estado de Nova York, impulsionado pelo fanatismo fervoroso daqueles que queriam provas concretas da vida após a morte. Possuídas pela onda que se abateu sobre o chamado “distrito queimado”, três adolescentes, as irmãs Fox, começaram a ouvir estalos à noite e a se comunicar com um suposto fantasma. Viraram celebridades instantâneas. Logo, outras pessoas entraram no espírito da coisa e passaram elas também a receber visitas do além. Entre os que se animaram com o espiritismo, encontrava-se Sir Arthur Conan Doyle. Prova disso foi que, mesmo depois que uma das irmãs Fox, Margaret, confessou que tudo não passava de uma farsa, o criador de Sherlock Holmes continuou crente no mundo paralelo, incluindo aí fadas e provavelmente duendes. “Nada do que ela [Margaret] poderia dizer sobre aquele assunto vai mudar sequer um pouco a minha opinião, nem irá mudar a de qualquer um que tenha sido convencido profundamente de que há uma influência oculta nos conectando com um mundo invisível” afirmou Conan Doyle na época. Amigo do famoso Houdini, o escritor defendia que o mágico realmente tinha poderes psíquicos. E, em 1917, quando duas meninas de Yorkshire mostraram fotografias em que apareciam na companhia de fadas, tiradas em seu jardim, ele acreditou que era tudo verdade. Mais do que isso: Sir Arthur Conan Doyle escreveu dois panfletos e um livro chamado “A vinda das fadas”, atestando a autenticidade das cenas. Sherlock Holmes provavelmente não seria tão crente quanto seu pai.   

Acima, duas das fotos apresentadas pelas meninas e atestadas por Sir Arthur Conan Doyle, autor de 19 livros da Coleção L&PM Pocket.

8 ideias sobre “Conan Doyle acreditava em fadas (e provavelmente em duendes)

  1. Augusto Araujo

    Pouco se fala do perfil “espiritualista” de Conan Doyle. É dele uma “History so Spiritualism” (que no Brasil tem o título: “História do Espiritismo”) e o “The New Revelation”; livros nos quais trata explicitamente do “moderno espiritualismo”, movimento do qual o espiritismo brasileiro (que nos foi importado da França) é uma das mais fortes expressões. Neste último ele conta como foi desenvolvendo sua convicção na existência dos espíritos… vale a leitura! É um outro Conan Doyle que ali aparece…

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  2. Augusto Araujo

    Pouco se fala do perfil “espiritualista” de Conan Doyle. É dele uma “The History of Spiritualism” (que no Brasil tem o título: “História do Espiritismo”) e o “The New Revelation”; livros nos quais trata explicitamente do “moderno espiritualismo”, movimento do qual o espiritismo brasileiro (que nos foi importado da França) é uma das mais fortes expressões. Neste último ele conta como foi desenvolvendo sua convicção na existência dos espíritos… vale a leitura! É um outro Conan Doyle que ali aparece…

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  3. Daniel Aço

    Há tantas fraudes e enganos no campo espiritualista quanto na confiabilidade cega nos sentidos, na ciência, na linguagem e na razão. A quem interessar possa, recomendo que acessem meu livro digital e leiam a resenha sobre Sir Arthur Conan Doyle e o último capítulo de meu livro, que é um ensaio filosófico-espiritualista original.

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