A notícia do fechamento da última fábrica de máquinas de escrever mecânicas do mundo causou certo pesar por aqui. Não por nostalgia, mas pela reverência que qualquer amante das letras tem pelas geringonças barulhentas que ajudaram nossos escritores a dar forma a algumas das maiores obras da literatura mundial.
“Desde que Mark Twain estreou como o primeiro escritor a batucar seus textos em quatro fileiras de teclas, a literatura adotou o invento como companheiro inseparável”, diz o texto da jornalista Dorrit Harazim para a revista Piauí deste mês. Desde então, vários outros autores foram flagrados “barulhando” textos geniais por aí:
Não só a literatura, mas também a música tem muito a agradecer às Olivettis, Remingtons, Hammonds, Olympias e Underwoods da vida…
Bom que eu tenho a minha Olivetti 🙂
Vou ficar sem uma… =(
Puxa, olha o John Fante aí. Grande cara.