O sonho de consumo do tradutor de “On the road”

Foi ao entrar na famosa e tradicional livraria londrina Foyles que Eduardo Bueno, o tradutor de On the road, viu seu lado consumista ser consumido pelo desejo. Lá estava uma linha inteira de acessórios para quem quer colocar o pé na estrada junto com Jack Kerouac: agenda, capa de passaporte, garrafa térmica, caderno, eco bag, chaveiro, identificador de bagagem e necessaire de On the road.

Kit completo da Penguin para quem quer colocar o pé na estrada.

Obviamente, Eduardo não se conteve e comprou cinco dos itens oferecidos:

Eduardo Bueno e seus objetos de desejo.

Os objetos são um oferecimento da editora Penguin e ocupam um canto inteiro da Foyles, livraria que tem tudo a ver com o livro de Kerouac, já que tem a maior sessão de livros e de literatura de viagem do Reino Unido. A Foyles ocupa cinco andares de um prédio de tijolos à vista na Charing Cross Road, rua que foi eternizada no filme Nunca te vi, sempre te amei (cujo título original é 84 Charing Cross Road).

Mas é bom dizer que a rua e a região inteira sofreram o impacto da chegada dos e-books e as pequenas livrarias estão todas fechando suas portas. Felizmente, a Foyles persiste e resiste no mesmo endereço desde 1903, no número 121 e, em 2010, foi eleita a melhor livraria da Inglaterra. (Paula Taitelbaum, direto da Charing Cross Road)

6 ideias sobre “O sonho de consumo do tradutor de “On the road”

  1. Carlos Souza

    Só faltou uma cópia do consolo de borracha usado pelo Allen Ginsberg, com as cores branco e laranja. Não que eu queira usá-lo, longe disso!!!

    Agora falando sério, a edição original de “On the Road” não era numa capa preta?

    Responder

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